domingo, 27 de janeiro de 2013

França encurrala combatentes ligados à Al Qaeda no Mali


A guerra do Mali entrou na terceira semana com os franceses encurralando combatentes ligados à Al Qaeda em Gao (1.200 km de Bamaco), um dos principias bastiões dos rebeldes que ocupam o norte do país.
Do ponto de vista militar, começa a fase crítica do combate porque a luta por terra deverá se intensificar.
Desde 11 de janeiro, os franceses retomaram duas cidades do centro do país --Konna e Diabali-- seguindo a mesma fórmula: primeiro, ataques aéreos contra alvos da Al Qaeda antes de ocupar as zonas urbanas com blindados e forças especiais para, depois, entregar as áreas para o Exército malinês.A Al Qaeda do Magreb Islâmico e Ansar Dine, os principais grupos de radicais islâmicos, são capazes de se deslocar rapidamente em caminhonetes quatro por quatro e tiveram mais de sete meses para esconder suprimentos e armas pelo deserto.
Muitos dos rebeldes são veteranos da guerra civil da Argélia nos anos 1990 e dos combates na Líbia que antecederam à queda do ditador Muammar Gaddafi, segundo o Exército francês.
Na semana passada, o ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, admitiu que os radicais islâmicos são bem treinados e têm grande conhecimento do terreno. Segundo ele, os rebeldes costumam se misturar à população civil para se proteger de ataques aéreos.
No campo político, as autoridades do Mali começaram a adotar um discurso otimista, prevendo uma vitória completa sobre os grupos que ocuparam o norte do país expulsando, praticamente sem resistência, o Exército local.
Embora tenha apoio logístico e material de uma dúzia de nações, a França é o único país europeu a ter enviado soldados para lutar no solo. O isolamento só não é maior porque Paris conseguiu convencer países vizinhos ao Mali a reforçar o efetivo.
Este isolamento é o foco das críticas que o presidente socialista François Hollande passou a receber da sua oposição de direita.
Quanto mais a guerra durar, mais tende a se agravar a situação humanitária no norte de Mali, um dos países mais pobres do mundo.
Até agora, segundo o Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), 380 mil pessoas já abandonaram suas casas desde o controle dos radicais islâmicos. O número, segundo a agência, poderá chegar a 700 mil nos próximos meses.
No norte desértico, onde vivem cerca de 1,8 milhão de habitantes, a ofensiva militar interrompeu a chegada de alimentos e medicamentos por causa da linha de cerco imposto pelos franceses.
FOLHA SNB

Drones: controvertidos franco-atiradores


Enquanto Barack Obama se preparava para subir ao palco do Centro de Convenções de Washington e celebrar, dançando, sua segunda posse, apenas um pequeno grupo de manifestantes enfrentava a baixa temperatura e a polícia para protestar.
O alvo único? Aquilo que se tornou a marca --ou mácula-- registrada do primeiro governo do democrata e prêmio Nobel da Paz em 2009: os drones.
A palavra em inglês, roubada da zoologia (significa "zangões"), define aeronaves robóticas, não tripuladas, que conduzem tanto operações de vigilância como de ataque, e se tornou o código para uma controversa política de assassinatos seletivos que Obama ampliou em lugares como o Paquistão, a Somália e o Iêmen.
Números a esse respeito são estimativas com base em registros da imprensa. Mas um surto de mortes ocasionadas por ataques de drones em 2010 --quando elas somaram 818 só no Paquistão segundo a independente New America Foundation-- causou reveses de opinião pública e vozes dissidentes no governo e na academia.
De 20 países analisados pelo Centro Pew de pesquisas em 2012, só nos Estados Unidos uma maioria apoiava seu uso. E um em cada três americanos se opunha a ele.
CAMPANHA
Críticas e pedidos por transparência ganharam eco nos últimos meses, com a campanha que reelegeu Obama --um presidente que diz ter acabado com a tortura em suas fileiras e prometera, sem sucesso, fechar a prisão de Guantánamo para suspeitos de terrorismo, heranças do governo George W. Bush com as quais os drones competem em impopularidade.
"Há exagero do governo [americano] em dizer a toda hora que os drones são a melhor coisa que existe", reclamou em teleconferência nesta semana o almirante Dennis Blair, que de janeiro de 2009 a maio de 2010 foi Diretor Nacional de Inteligência.
"Isso é uma visão de curto prazo para algo que será um problema de longo prazo", afirmou.
Blair, como outros críticos militares e civis, não vê erro no uso de drones, que descreve como "evolução dos franco-atiradores usados por Estados contra inimigos de peso em situações de guerra".
Tampouco teme que ele se reverta a favor dos inimigos --a tecnologia dos robôs armados ainda é privilégio dos Estados Unidos e só agora começa a ser desenvolvida por Israel; além disso, para que ela tenha serventia é preciso contar com uma ampla rede de inteligência da qual outros governos e atores não estatais carecem.
O problema, ressalta o militar, é que falta ao governo transparência para explicitar sua política e a inexistência de balizas ao conduzi-la.
Micah Zenko, um especialista em segurança do influente centro de estudos Council on Foreign Relations, concorda e lista as consequências do silêncio público.
Autor de um estudo abrangente e sóbrio sobre o tema apresentado nesta semana, ele aponta para uma corrosão do "soft power" americano e para a alienação da opinião pública doméstica --ambos, a seu ver, fundamentais para amparar as operações.
"Nas áreas tribais do Paquistão e nas zonas rurais do Iêmen, os drones são a cara da política externa dos Estados Unidos. E, porque nós não articulamos nem descrevemos nossa política, permitimos que outros o façam", ponderou Zenko em entrevista à imprensa. "É um erro estratégico de comunicação."
Seu relatório, "Reformando as Políticas de Ataque com Drones dos Estados Unidos", traz recomendações à Casa Branca, ao Congresso dos Estados Unidos e às instituições internacionais, quase todas voltadas à melhor divulgação de informações, no primeiro caso, e à supervisão e à revisão das ações militares americanas, nos demais.
Uma de suas propostas é a criação de uma associação internacional de fabricantes de drones, que poderia coletar informações e produzir dados hoje inexistentes.
CIVIS
Por ora, o pesquisador usa uma média de estimativas de ONGs para contabilizar em 3.430 os assassinatos por drones nos últimos 12 anos. Ao menos 401 deles, calcula, são de civis. Mas muito poucos, frisa, são de líderes terroristas de alto escalão.
"O governo Obama afirma, por questões legais, que todos os indivíduos visados são líderes sêniores da Al Qaeda e que representam uma ameaça significativa e iminente à segurança dos Estados Unidos", afirma. "Na verdade, não são essas pessoas que os Estados Unidos visam, e isso traz à tona a questão dos 'signature strikes'."
Os "signature strikes" de que Micah Zenko fala são ações que visam militantes não identificados com base em seu perfil, seus padrões de comportamento e redes de contatos --uma aplicação, com pena capital, da máxima "diga-me com quem andas que te direi quem és".
"Os Estados Unidos deveriam explicar melhor sua política e rever esse aspecto, limitando os assassinatos a líderes de organizações terroristas internacionais e indivíduos com envolvimento passado ou corrente em tramas contras os Estados Unidos e seus aliados", argumenta Zenko.
No último domingo, o jornal "Washington Post", citando fontes no governo e militares, revelou que uma cartilha de contraterrorismo que vem sendo preparada pelo governo Obama com objetivo de fixar regras claras sobre potenciais alvos de operações de assassinato seletivo nada diz sobre drones.
folha SNB

sábado, 26 de janeiro de 2013

Reino Unido envia ao Mali um avião-espião


A Força Aérea do Reino Unido enviou ao Mali um avião-espião Sentinel R1 para apoiar a operação militar da França contra os islâmicos armados, informa o Ministério da Defesa britânico.

O ministro da Defesa Philip Hammond declarou que o avião “já provou sua importância na Líbia e em operações contra os rebeldes no Afeganistão”.
A Força Aérea do Reino Unido tem em serviço cinco aviões-espiões Sentinel, mas enviou ao oeste da África apenas um deles.
VOZ DA RUSSIA.. SNB

Para Davos, Brasil perde o brilho e Brics se reduzem ao 'C', de China


O encontro anual 2013 do Fórum Econômico Mundial termina neste sábado (26), com a constatação, no que se refere aos mercados emergentes, de que a sigla Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) perdeu brilho e, a rigor, acaba reduzida ao C, de China.
"A China joga em um campeonato próprio", comentou, por exemplo, John Defterios, editor de Mercados Emergentes da CNN, em debate ontem sobre tais mercados.
O programa irá ao ar amanhã e dirá que "a narrativa sobre a ascensão inevitável e impressionante dos Brics" que marcou Davos nos últimos anos agora está sendo substituída por uma avaliação "mais nuançada".
O que é explicável: o crescimento desses países deixou de ser luminoso. Mesmo o da China, na imponente altura dos 7,8%, é o menor desde 1999 --ou seja, desde antes de o Goldman Sachs inventar a sigla, em 2001.
O Brasil é um caso particular de desapontamento: pelas contas do FMI (Fundo Monetário Internacional), cresceu no ano passado apenas 1%, menos da metade do desempenho da África do Sul (2,3%), o segundo pior resultado do grupo.
Como se fosse pouco, a fila anda: já estão na pista os chamados "Próximos 11", países emergentes candidatos a tomar o lugar do que Defterios chamou de "velha guarda". Entre eles, México, Nigéria, Paquistão, Filipinas e Turquia.
De certa forma, o México já atropelou o Brasil como o novo queridinho dos mercados, pelo menos no âmbito latino-americano, até porque cresceu quase quatro vezes mais que o Brasil.
A Nigéria, segundo o presidente de seu banco central, Sanusi Lamido Sanusi, prepara-se para dar um salto para um crescimento de dois dígitos. Para isso, precisa "reexaminar sua relação com a China", de forma a produzir valor agregado na própria África para vender para o país asiático, em vez de simplesmente exportar commodities.
DESAFIO À LÓGICA
É significativo que Carlos Ghosn, o marroquino-brasileiro que preside a Renault-Nissan, tenha cobrado "o desafio à lógica" que representa o fato de o Brasil exportar minério de ferro para a Coreia do Sul, por exemplo, e importar produtos acabados. Ou seja, não produz o valor agregado que a "nova guarda" coloca na agenda.
Já o Brasil não tem ambições tão grandes, ao menos a julgar pelo que disse o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no debate de ontem. Limitou-se a relatar as medidas já anunciadas pelo governo para aumentar a produtividade, via redução do custo da energia e dos impostos sobre a folha de pagamento.
De todo modo, Tombini reafirmou para a plateia global da CNN, de que Davos é um ótimo condensado, que o Brasil retomará um nível mais robusto de crescimento (3% neste ano).
É justo dizer, de todo modo, que Tombini tem um ponto: o magro crescimento de 2012 não impediu o país de criar 1 milhão de empregos e de viver uma situação de virtual pleno emprego.
São esses diferentes números (baixo crescimento/alto emprego) que criam um cenário em que a popularidade da presidente é elevadíssima internamente, mas a imagem do país, externamente, já não tem o brilho de dois anos atrás
  FOLHA.. SNB

Secretária americana alerta para o risco de um '11-S cibernético'


WASHINGTON - O Estado de S.Paulo
A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Janet Napolitano, defendeu na quinta-feira em conferência no Woodrow Wilson Center uma lei proposta pelo governo do presidente Barack Obama para ampliar o controle sobre a internet. Segundo ela, os Estados Unidos estão sujeitos a um ciberataque em sua infraestrutura, com uma destruição comparável à da ação terrorista da Al-Qaeda em 11 de setembro de 2001 e aos efeitos da passagem do furacão Sandy,
"Não podemos esperar até que haja um '11 de Setembro' no mundo cibernético. Há coisas que podemos fazer e deveriam estar sendo feitas agora. Se não prevenirem (um ataque), pelo menos mitigariam a extensão de seus danos", afirmou Janet, "Um ciberataque de Estados nacionais ou de grupos extremistas violentos pode ser tão destrutivo quanto o ataque terrorista do 11 de Setembro."
Desde o ano passado, a Casa Branca impulsiona a aprovação da Lei de Proteção e Compartilhamento de Informações Cibernéticas (Cispa, na sigla em inglês). A lei permitiria às autoridades americanas acesso a conteúdos protegidos da internet e a informações confidenciais sobre segurança cibernética de companhias privadas. E-mails e conversas pessoais pela internet poderiam ser monitorados.
Submetido ao plenário do Senado, em agosto, o projeto foi rejeitado, apesar de a maioria dos membros ser do partido democrata. A Casa Branca não desistiu desse caminho e, enquanto pressiona por uma nova votação, prepara um decreto de menor amplitude.
Napolitano não está sozinha nessa pressão. Em sua sabatina na Comissão de Relações Exteriores, na quarta-feira, o senador John Kerry, futuro secretário de Estado, afirmou que a ameaça de ciberataque será, neste século, equivalente à do ataque nuclear, no século 20. O secretário da Defesa, Leon Panetta, por sua vez, teme um "Pearl Harbour cibernético". / D.C.M.
SNB

Armas e mulheres


GAIL COLLINS - THE NEW YORK TIMES - O Estado de S.Paulo
As mulheres nas Forças Armadas dos EUA terão de servir em combate. E não era sem tempo. "Acredito que as pessoas chegaram à conclusão sensata de que não se pode dizer que a vida de uma mulher é mais valiosa do que a vida de um homem", disse-me certa vez a general da reserva da Força Aérea Wilma Vaught.
Desde quando a recomendação tornou-se pública, na quarta-feira, exceto por críticas da Concerned Women for America ("nossas forças militares não podem continuar preferindo a experimentação social e correção política, em lugar de preparar-se para o combate"), a recepção parece em geral positiva.
É difícil lembrar - tantas partes da história recente parecem difíceis de lembrar hoje em dia -, mas foi o espectro de mulheres sob fogo que, mais do que qualquer outra coisa, ajudou a esmagar o movimento por uma Emenda de Direitos Iguais à Constituição dos EUA nos anos 70. "Nós dizíamos que esperávamos que ninguém entrasse em combate, mas, se entrasse, as mulheres deveriam estar lá também", recordou a feminista Gloria Steinem.
O medo de pôr mulheres nas trincheiras dispersou-se em dois fronts. Um, é claro, foi a mudança do modo como o público americano pensa sobre as mulheres. O outro foi a escassez de trincheiras na guerra moderna, quando um oficial nas linhas de frente não está necessariamente numa posição mais perigosa que um trabalhador de apoio.
Shoshana Johnson, uma cozinheira, foi baleada nos dois tornozelos, capturada e mantida em cativeiro por 22 dias após sua unidade ser separada de um comboio que cruzava o deserto iraquiano. Lori Piestewa, como Johnson uma mãe solteira, estava guiando no mesmo comboio repleto de funcionários e trabalhadores de manutenção. Ela estava conduzindo habilidosamente seu Humvee em meio ao fogo de morteiros quando um caminhão imediatamente à sua frente deu uma guinada e a roda dianteira do seu veículo foi atingida por um foguete. Ela morreu no acidente que ocorreu logo em seguida.
A maior preocupação de segurança para mulheres nas forças militares não é realmente tanto o fogo inimigo, mas sim abusos sexuais de colegas. Como o crime é bem pouco denunciado, é impossível dizer quantas mulheres sofrem ataques sexuais quando estão de uniforme, mas 3.192 casos foram registrados em 2011. Permitir que mulheres recebam os benefícios de servir em postos de combate não agravará essa ameaça. Aliás, poderá melhorar as coisas, pois significará mais mulheres nos altos escalões das Forças Armadas e isso, inevitavelmente, levará mais atenção às questões femininas.
A ideia dos militares sobre o que constitui um posto de combate tem mais a ver com burocracia do que com balas. Hoje, as mulheres estão em patrulhas armadas e aviões de caça. Mas não podem ocupar aproximadamente 200 mil postos oficialmente denominados "de combate", que com frequência trazem melhor remuneração e são o trampolim para promoções. O sistema é complicado. Mas os cínicos poderiam especular se algumas altas patentes militares não temem mais a mobilidade hierárquica das mulheres do que o perigo no front.
"Só temos uma mulher que é general quatro estrelas", disse a senadora Kirsten Gillibrand, de Nova York, membro da Comissão das Forças Armadas do Senado, que elogiou a nova recomendação do Estado-Maior. Foi "um grande passo adiante para nossos militares", disse ela, e um passo que não era de fato esperado. Só recentemente, recordou Gillibrand, ela e seus aliados declararam vitória quando meramente conseguiram uma fraseologia na lei de autorização de defesa requerendo que o Departamento de Defesa estudasse a questão de mulheres em combate.
As mulheres constituem hoje quase 15% dos militares americanos e sua disposição de servir tornou possível a mudança para um Exército só de voluntários. Elas assumiram seus postos com tanta tranquilidade que o país mal tomou conhecimento. O espectro que adversários julgavam impensável - nossas irmãs e mães morrendo sob fogo em terras estrangeiras - já aconteceu muitas vezes. Mais de 130 mulheres morreram e mais de 800 foram feridas no Iraque e no Afeganistão. A Câmara dos Deputados tem uma mulher duplamente amputada, a recém-eleita Tammy Duckworth, de Illinois, uma ex-piloto militar que perdeu as duas pernas quando seu helicóptero foi abatido no Iraque.
Percorremos um longo, por vezes trágico, e heroico caminho. / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK
* É COLUNISTA E ESCRITORA 
SNB

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Viatura Blindada Emprego Dual CTEx VBPED

O Centro Tecnológico do Exército (CTEx), órgão do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), cuja missão a pesquisa e desenvolvimento de materiais de emprego militar de interesse do Exército Brasileiro (EB), é o herdeiro de uma antiga tradição da Força Terrestre em apresentar soluções para suas necessidades em material de uso militar.
Em 2008, em um convenio com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, o órgão projetou o protótipo da Viatura Especial de Patrulhamento (VEsPa), utilizando os requisitos apresentados pela Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro (SESEG) e os recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). Após os testes efetuadas pelas polícias civis e militares do Estado, diversas melhorias foram sugeridas e, novamente com recursos da FAPERJ, um novo veículo blindado multiuso e com muito mais capacidade foi desenvolvido, o VEsPa 2, que também objetivava a aplicação por parte das forças policiais.Nascido da experiência adquirida anteriormente com o programa VEsPa e com o objetivo de atender à crescente demanda de utilização de blindados em ambientes urbanos, seja em operações de Manutenção da Paz sob a égide da ONU ou em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), surge o terceiro protótipo de blindado policial do CTEX, a Viatura Blindada de Patrulhamento de Emprego Dual (VBPED), cujo os Requisitos Operacionais Básicos (ROB) priorizavam a proteção balística, mobilidade e logística.

Com capacidade e de transporte de sete militares (motorista, chefe de viatura/comandante e cinco fuzileiros) e sempre privilegiando o uso de componentes comerciais nacionais, ele foi montado sobre o chassi Agrale MA 9.2 e foi equipado com um motor MWM Acteon 4.12 TCE com 150hp a 2200 rpm, com caixa automática Allison LTC 2000. Possui Blindagem Nível III PA2, da Norma NBR 15000, resistente a disparos de calibres 7,62x51mm e 5,56x45 mm, escotilhas e seteiras para disparos. É equipado com uma torreta mecânica para metralhadora leve, mas está sendo idealizado para utilizar um sistema de armas remotamente controlado, como o reparo REMAX."Jornalista Roberto Caiafa

BRASILEIRO NÃO DA VALOR PARA O MATERIAL BELÍCO NACIONAL DA PARA O LEITOR  ENTENDER  ÍSSO..

tecnodefesa  SNB

 


Grupo Inbrafiltro - Gladiador - Blindado Multiuso de Alta Performance

China invade o espaço


A China está se tornando uma potência espacial. Em 2013, tenciona colocar em órbita um grupo de 20 sondas e satélites. Se os lançamentos programados tiverem sucesso, Pequim ultrapassará Moscou e Washington nessa área importante.

Na segunda metade do ano corrente, a China planeja enviar uma sonda de reconhecimento para a Lua. O pouso na superfície lunar será o primeiro na história de programas espaciais chineses, constituindo um novo passo na conquista do espaço. A nova sonda chinesa deverá sobrevoar a Lua, efetuar o respetivo pouso e, depois de transmitir informações sobre a superfície, regressar à Terra. Se tudo correr bem, este será o primeiro desembarque nos últimos 40 anos a seguir ao malogrado pouso de uma sonda soviética nos anos 70 do século passado.
O número de engenhos espaciais colocados em órbita pela China já é igual à quantidade de aparelhos análogos russos. No que se refere aos prazos de serviço técnico dos satélites, a China está à frente da Rússia e, pelo número total de lançamentos, atingiu, em 2010, o nível da Rússia. Naquele ano, os dois países efetuaram 15 lançamentos efetivos. Os foguetes chineses puseram em órbita 20 satélites e os norte-americanos – 35.
Atualmente, a China conta com 200 aparelhos espaciais em órbita, o que constitui 20% do seu número total existente no mundo inteiro. Dos 20 engenhos que pretende colocar em órbita ainda este ano, três quartos serão, direta ou indiretamente, empregues para fins militares, revelou à emissora Voz da Rússia Vladimir Evseev, diretor do Centro Analítico de Pesquisas Político-Sociais.
"A China tem vindo a desenvolver uma sua esquadra submarina, integrando uma série de submersíveis com mísseis balísticos a bordo. Desse ponto de vista, importa muito a questão da navegação, que prevê o uso de sistemas espaciais específicos e de satélites de comunicação. A par disso, a China está aumentando potencialidades relativas ao emprego de complexos de mísseis móveis, que precisam de informações procedentes de satélites."
Pequim continua concretizando seus programas espaciais sob o pano de fundo da criação pelos EUA de uma faixa de defesa antimíssil que se estende do Alasca até à Austrália, passando pelo Japão, Coreia do Sul e Filipinas. A DAM norte-americana tem por objetivo conter o crescimento do arsenal de mísseis chineses, considera Vladimir Evseev. Para tal, poderá reagir a partir do espaço cósmico.
"A China está testando suas possibilidades quanto à contenção dos EUA na esfera espacial, dedicando atenção espacial aos limites geográficos da DAM por possuir um potencial limitado no domínio de mísseis balísticos intercontinentais. Uma das tarefas do atual programa espacial passa pela obtenção de dados completos sobre a existência de bases militares dos EUA. Também se pretende acompanhar lançamentos de mísseis ao abrigo da DAM norte-americana na região asiática e seguir com muita atenção as ações dos Aliados dos EUA – Japão, Coreia do Sul e Taiwan."
Nos primeiros dez anos do século XXI, a China investiu na realização do seu programa espacial cerca de 11 bilhões de dólares, ou seja, uma soma 15 vezes inferior aos meios canalizados para o efeito pelos EUA. Todavia, no que tange aos ritmos de crescimento do financiamento de programas espaciais, a China mantém a liderança mundial incontestável, tendo ultrapassado a Rússia e os EUA.
VOZ DA RUSSIA ..SNB

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O ágil 4X4 da Avibras Guará

BRASILEIRO NÃO DA VALOR PARA O PRODUTO NACIONAL O BOPE DO RIO DE JANEIRO
GOSTARIA DE UM BLINDADO COMO O GUARÁ OU GLADIADOR
SNB

Pentágono retira proibição para mulheres dos EUA em combate


Reuters
WASHINGTON - O Pentágono retirou nesta quinta-feira, 24, sua proibição a mulheres na linha de frente de combate, num passo histórico em direção à igualdade dos sexos nas Forças Armadas dos Estados Unidos, depois de 11 anos de guerra ininterrupta.Há ressalvas importantes, e a mudança não vai acontecer da noite para o dia para as mulheres que já vinham servindo e morrendo na última década em guerras no Iraque e Afeganistão, onde quase 300 mil delas foram enviadas.
Mas a decisão do secretário da Defesa Leon Panetta, com o apoio do presidente Barack Obama, põe em movimento um processo que vai abrir milhares de empregos para mulheres nas Forças Armadas norte-americanas e expandir as oportunidades de progresso na carreira.
"O objetivo do departamento ao rescindir a regra é garantir que a missão seja cumprida com as pessoas melhor qualificadas e mais capazes, sem levar em consideração o gênero", disse Panetta em um comunicado. Panetta tomou a decisão depois que o Estado-Maior conjunto concluiu que já era tempo de seguir adiante com os esforços para integrar as mulheres "o máximo possível", segundo um comunicado.
Não ficou imediatamente claro que papéis dentro do Exército poderiam permanecer inacessíveis. Um comunicado do Pentágono aludiu à necessidade de validar padrões de desempenho para posições especiais. A força física, por exemplo, poderia ser um desses padrões.
Os serviços militares terão até 15 de maio para apresentar um plano sobre como vão obedecer até 2016. Esse plano vai guiar a rapidez com que os novos postos de combate serão abertos e se os serviços buscarão isenções para manter alguns fechados a mulheres.
A medida derruba outra barreira social nas Forças Armadas dos EUA, depois que o Pentágono inutilizou em 2011 a proibição "Não Pergunte, Não Conte" sobre gays e lésbicas servirem abertamente no Exército.
Para muitas mulheres militares, a medida é um reconhecimento atrasado das realidades da década passada de guerra, na qual frequentemente não havia linhas de frente claramente definidas.
Mulheres servem em papéis de combate nas Forças Armadas de algumas poucas nações desenvolvidas, como Canadá e Israel, mas as autoridades dizem que a demanda de mulheres para esses postos em países da Otan é muito baixa. Em 2010, a Grã-Bretanha decidiu, depois de uma revisão, que não iria mudar as regras que excluíam as mulheres da infantaria ou de equipes de combate.
"Acho que já está mais do que na hora", disse a sargento Tiffany Evans, estacionada em Fort Hood, Texas. 
SNB

Dilma afirma que o pior da crise já ‘ficou para trás’

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, 24, que há uma "percepção generalizada" de que a pior parte da crise na União Europeia "ficou para trás" e que 2013 apresenta uma "situação melhor no que se refere ao cenário internacional" como um tudo.
A declaração foi feita após reunião da Cúpula Brasil-União Europeia, no Palácio do Planalto. A presidente recebeu o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy. 
Durante a cúpula, foram assinados atos institucionais que criam grupo de trabalho para discutir o bem-estar de animais de produção e implementam cooperação entre o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e o Joint Research Centre (JRC) da Comissão Europeia.Dilma destacou que o Brasil defende uma política de desenvolvimento que "contemple a distribuição de renda, sobretudo uma política que enfatize a competitividade, seja através da redução do custo de capital, do custo do trabalho, através da desoneração da folha de pagamento".
"Explicamos (na reunião da cúpula) as consequências das desonerações dessa folha de pagamento, redução do custo da energia, focamos todas as questões consideradas relevantes para o aumento da competitividade", afirmou a presidente.
Dilma disse também que o País terá "oportunidade de definir nos próximos dias um acordo de associação entre Mercosul e União Europeia". Ela ressaltou ainda que a relação Brasil - União Europeia é estratégica. 
Rafael Moraes Moura, da Agência Estado - Agencia Estado.. SNB

As tropas do Mali acusados ​​de execuções sumárias

A Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) na quarta-feira acusado de soldados maliense sumariamente executado pelo menos 11 pessoas na cidade central de Sevare.Segundo a FIDH, há relatos de que as tropas adicionais maliense executados mais de 20 pessoas em Sevare e jogaram os corpos em poços. FIDH é uma organização global de direitos humanos com sede em Paris.
As vítimas teriam sido acusado de colaborar com os militantes islâmicos que controlam grande parte do norte do Mali. Em abril passado, os grupos islâmicos Ansar Dine, a Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) e MUJWA arrancados norte do Mali, do governo central e impôs a lei sharia em várias cidades.
FIDH também expressou preocupação de que as execuções podem ter uma dimensão étnica, com pele mais clara tuaregues e árabes, possivelmente, sendo apontada como militantes islâmicos pelo exército em grande parte negra do Mali.
"As represálias, ligados a extrema tensão que já existe entre as comunidades, é um cocktail explosivo que faz uma temer o pior, especialmente no contexto da reconquista do norte", disse Souhayr Belhassen, presidente da FIDH.
Ministro da Defesa francês Jean-Yves Le Drian instou o maliense corpo de oficiais para manter os seus soldados responsáveis.
"Devemos ser extremamente vigilantes". Le Drian disse. "Estamos contando com sentido oficiais do Mali" de responsabilidade para garantir os abusos sejam evitados. É a sua honra que está em jogo. "
Accordingto a agência de notícias Reuters, o exército maliano fechou Sevare aos jornalistas.                                                                                                      
Tropas africanas para o norte
Enquanto isso, as primeiras tropas de uma coalizão de países Africano começaram a abanar fora da capital do Mali, Bamako, e implantar em direção ao centro do país. A ONU havia autorizado a CEDEAO bloco ocidental Africano para implantar cerca de 3.300 soldados para o Mali. A central Africano nação Chade concordou em contribuir com mais 2.000 soldados.
O chanceler francês Laurent Fabius, disse na quarta-feira que cerca de 1.000 tropas africanas já havia chegado no Mali.
"A força Africano está a implantação muito mais rápida do que o esperado", disse Fábio. "Obviamente que coloca uma série de dificuldades logísticas, mas eu tenho que dizer que eu tenho visto um esforço muito grande por parte de nossos amigos africanos".
A força Africano foi originalmente programado para implantar em Mali muito mais tarde, mas foi forçado a acelerar os seus planos operacionais quando militantes islâmicos feito um esforço rápido do norte em direção à capital, Bamako.
O avanço islâmico precipitou uma intervenção militar francês em 11 de janeiro, ataques aéreos e compreendendo a implantação de tropas terrestres. Paris tem atualmente cerca de 2.300 soldados mobilizados no Mali, uma ex-colônia francesa. 
AFP, , Reuters) SNB

Será que a China testar seus "Transportador-Killer?"


China pode ter testado seu míssil anti-navio novo balístico (ASBM), a DF-21D.
A DF-21D, por vezes referido como um "transportador-killer ", é disparado de um lançador móvel caminhão-montado para a atmosfera, com a ajuda de over-the-horizon radar, rastreamento por satélite e, possivelmente, veículos aéreos não tripulados, onde uma ogiva é entregue ao seu alvo, a uma velocidade maior do que o som.
Quer China Times explica:
"O Exército Popular de Libertação, com sucesso, afundado um porta-aviões dos EUA, de acordo com uma foto de satélite fornecidas pelo Google Earth, relata o nosso papel irmã Quer Diário - embora a greve foi um jogo de guerra, a transportadora uma plataforma de mock-up eo" afundamento " ocorreu em terra seca em uma parte remota do oeste da China.
Imagens de satélite revelaram duas grandes crateras em uma plataforma de 200 metros de comprimento branco no deserto de Gobi, usado para simular o convés de vôo de um porta-aviões. A foto foi postada no SAORBATS, um fórum na Internet sediada na Argentina. Analistas militares acreditavam que as crateras teria sido criado por China DF-21D anti-navio de mísseis, apelidado de "assassino portador."
Se tais relatórios são precisos, este seria mais um passo para o desenvolvimento de um sistema de armas que poderiam inclinar a balança de poder na Ásia-Pacífico, em favor da China.
A próxima etapa lógica seria para China para testar a arma contra um navio em movimento no mar, em oposição a um alvo imobilizado na terra.
Novo míssil da China também precisa ser testado contra um alvo não cooperativos. Tal arma teria de enfrentar vários desafios para bater um navio no mar aberto. Como analista de defesa Roger Cliff explicou em uma entrevista com o The Diplomat :
"A única coisa a ter em mente é que, para a China para atacar com sucesso um navio da Marinha EUA com um míssil balístico, ele deve primeiro detectar o navio, identificá-lo como um navio de guerra dos EUA de um tipo que deseja atacar (por exemplo, um porta-aviões), adquirir uma medição precisa bastante de sua localização que um míssil pode ser lançado para ele (ou seja, a uma hora de fotografia de satélite de idade é provavelmente inútil, como o navio poderia ser de 25 quilômetros de distância de onde estava quando a imagem foi tirada), e em seguida, fornecer no meio do percurso atualizações para o míssil. Finalmente, a ogiva deve mirar e em casa sobre o navio. "
Em termos de medidas preventivas e formas de derrotar o míssil, Cliff também explicou os EUA tinham uma série de opções , apesar de algumas medidas podem ser difíceis de contratar:
"... Ao longo do horizonte radares usados ​​para detectar navios pode ser preso, falsificado, ou destruídos; fumaça e obscurantistas outros pode ser implantado quando uma imagem por satélite, que segue uma órbita previsível, está passando por uma formação de navios, o meio- actualizações, pode ser preso, e quando o míssil trava no alvo seu candidato pode ser preso ou falsificado verdade interceptar o míssil é provavelmente a coisa mais difícil de fazer o SM-3 tem um veículo exoatmosféricos matar, o que significa que ele pode.. apenas interceptar o míssil durante o meio do caminho, quando se está viajando pelo espaço, por isso navio Aegis escoltando o alvo teria que acionar o SM-3, quase imediatamente, a fim de interceptar o míssil antes que reentrou na atmosfera, ou então teria de ser um navio Aegis posicionado logo sob a trajectória de voo do míssil. A DF-21D pode ser equipado com iscas que são implantados no meio do caminho, fazendo com que o trabalho do SM-3 é mais difícil. navios americanos Aegis também são equipados com o SM-2 Bloco 4 míssil, que é capaz de interceptar mísseis dentro da atmosfera, mas a ogiva DF-21D irá executar algumas manobras de alto G, as quais podem tornar impossível para o Bloco SM-2 4 para que intercepta com sucesso ".
ASBM da China também estava na notícia esta semana por outros motivos.
Dentro relatórios Defesa , a Direcção do Pentágono testes parou publicamente levantando preocupações sobre a falta de um míssil substituto necessário para testar as defesas contra o DF-21D.
No ano passado, o chefe do Pentágono, testes operacionais, J. Michael Gilmore se queixou de que o Departamento de Defesa (DOD) não tinha sido dada financiamento para desenvolver uma ameaça representante anti-navio de mísseis balísticos alvo (ASBM) para ensaios ao ar livre, o que caracteriza Gilmore como uma "necessidade de recurso de teste-imediata."
Pentágono porta-voz Jennifer Elzea confirmou que DOD não será mais a discutir o déficit alvo ASBM em público devido a preocupações de segurança.A discussão adicional de anti-navio alvo de míssil balístico no nível unclassified não é possível neste momento", disse Elzea, Dentro Defesa informou.
thediplomat.com..SNB

França amplia ofensiva aérea no Mali e rebeldes recuam


LOURIVAL SANTANNA, ENVIADO ESPECIAL / BAMAKO - O Estado de S.Paulo
A aviação francesa prosseguiu ontem nos bombardeios a posições de insurgentes islâmicos no território controlado por eles no norte do Mali, abrindo caminho para o avanço do Exército malinês. Um morador de Ansongo, perto da fronteira com o Níger, disse à agência alemã DPA que os militantes deixaram a cidade, em razão dos bombardeios.
Na cidade de Timbuctu, uma das mais importantes sob controle rebelde, posições dos insurgentes também foram bombardeadas ontem.
De acordo com um morador ouvido pela DPA, um palácio construído em Timbuctu pelo ex-ditador líbio Muamar Kadafi, onde os rebeldes instalaram seu quartel-general, foi atingido. Mas eles ainda não haviam desocupado a cidade ontem. Os bombardeios já permitiram a retomada de três cidades: Konna e Douentza, no território rebelde, e Diabaly, situada ao sul da linha de demarcação do conflito. A ocupação é feita pelo Exército malinês. As tropas francesas ficam na retaguarda, em Sévaré, na linha de demarcação.
Aviões americanos C-17 começaram a participar do transporte de tropas e de cargas do sul da França para o Mali. De segunda-feira até ontem, os aviões já haviam trazido 80 militares franceses - que somam 2.250 no Mali - e grande quantidade de suprimentos, desembarcados em Bamako.
O Parlamento da Itália aprovou o envio de 15 a 24 militares italianos para ajudar no treinamento dos soldados dos países da África Ocidental que vão participar da missão. Mais de mil soldados africanos já chegaram, de um contingente que deve alcançar 3.300. O plano é treiná-los por três semanas antes de eles entrarem em ação.
A Federação Internacional de Direitos Humanos divulgou ontem um relatório no qual acusa o Exército malinês pela execução, desde o dia 10, de 33 pessoas suspeitas de serem militantes islâmicos e também tuaregues.
Em Siribala, cerca de 300 km ao norte de Bamako, o Estado ouviu no domingo relatos de moradores sobre a execução do tuaregue Abu Krim Marabou e de seu empregado. A família enterrou o corpo de Marabou em uma vala rasa no pátio de terra da casa, antes de fugir. Marryn Daa, um vizinho, mostrou fotos de Marabou e do pastor mortos. Ele contou que essas fotos foram transmitidas para seu celular por vizinhos. Daa e os outros moradores não souberam dizer se Marabou militava em algum grupo insurgente.
Uma testemunha ouvida pela Associated Press afirmou que militares malineses capturaram no dia 10 em um ponto de ônibus em Sévaré pessoas sem carteiras de identidade ou suspeitas de serem militantes islâmicos, executaram-nas e jogaram seus corpos em dois poços. Os militares malineses negam as acusações.
SNB