sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Brasil prepara criação de centro de defesa cibernética


Preocupações com a segurança assim o determinam
O Governo brasileiro prepara uma política de defesa especial para o mundo cibernético, informa uma normativa publicada ontem no Diário Oficial.
A previsão é de que seja criado um novo órgão, subordinado ao Ministério da Defesa, para gerir as políticas de fiscalização e controle contra potenciais ataques virtuais ao país.
A equipa será coordenada pelas Forças Armadas e também contará com colaboração de profissionais civis e do meio académico.
Entre as acções previstas constam ainda exercícios de simulação feitos pelas Forças Armadas com base em situações hipotéticas de ataques via internet.
Uma das maiores preocupações do Governo brasileiro é a segurança durante os grandes eventos como o mundial de futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, que o país irá sediar.
Em paralelo, o Congresso também discute a adopção de uma espécie de código civil para a internet que pretende incluir no ordenamento jurídico brasileiro uma série de normas relativas ao uso da rede, incluindo direitos e deveres para os servidores e usuários.
Também este ano, os parlamentares aprovaram a criação de duas novas leis na mesma área, que criminaliza crimes praticados pela internet, como invasão de computadores, roubo de senhas e arquivos, entre outros.
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Jovens não atribuem importância à segurança na internet


A maioria dos jovens não dá a devida importância à segurança na Internet. Metade dos inquiridos, no entanto, já teve problemas online por causa disso.

Um estudo da empresa de software e segurança online Check Point, no relatório "A Separação Geracional na Segurança da Internet", garante que apenas 31% dos jovens da chamada "Geração Y" (dos 18 aos 25 anos) que responderam ao estudo atribuem "importância capital" à segurança quando "se trata de tomar decisões a respeito dos seus dispositivos ou equipamentos informáticos". Como prioridade estão, desta feita, o entretenimento e a utilização de comunidades, em detrimento da "própria segurança na Internet", resultante da confiança que os jovens têm relativamente aos seus conhecimentos sobre segurança online.
Os ataques a jovens, no entanto, são uma realidade, com metade dos inquiridos a admitir já ter sofrido "algum tipo de incidente relacionado com a segurança nos últimos dois anos".
Com o "crescimento do cibercrime" e a crescente tendência para estarmos sempre conectados, "os riscos para a segurança multiplicam-se", lembra a empresa, que sublinha o papel das redes sociais, do "download habitual de ficheiros" e da "exposição contínua derivada da navegação na Internet" nesse processo.
Para se precaver de ciberataques, esta empresa recomenda que o sistema operativo seja actualizado com regularidade, que se ajustem (sempre que necessário) as opções de privacidade utilizadas nas redes sociais e se tenha cuidado com os ataques de engenharia social e com a inclusão de "amigos" nas redes.
Mudar as passwords utilizadas online com regularidade e ter cuidado na utilização de hotspots de wi-fi, bem como não clicar aleatoriamente em sites (pois todos os dias são detectados novos casos de páginas maliciosas), muito menos desactivar o software de segurança do dispositivo em qualquer momento, também são conselhos a ter em conta.
VOZ DA RUSSIA..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Irã inicia exercício naval no estreito de Hormuz, diz agência


Reuters
O Irã iniciou nesta sexta-feira um exercício naval com seis dias de duração no estreito de Hormuz, numa exibição de sua capacidade militar em uma rota fundamental para o transporte mundial de petróleo e gás, informou a agência de notícias oficial Irna.
O comandante da Marinha, Habibollah Sayyari, disse que o exercício "Velayat 91" vai durar pelo menos até quarta-feira sobre uma área de 1 milhão de quilômetros quadrados no estreito de Hormuz, o Golfo de Omã e em partes do oceano Índico, segundo a Irna.
Sayyari disse que o objetivo das manobras é mostrar "as capacidades militares das Forças Armadas" para defender as fronteiras do Irã, além de enviar uma mensagem de paz e amizade aos países vizinhos.
Autoridades iranianas já disseram algumas vezes que o Irã pode bloquear o estreito --por onde passa 40 por cento da exportação marítima de petróleo do mundo-- se for atacado militarmente devido à disputa sobre seu programa nuclear.
O Irã realizou um exercício similar de 10 dias em dezembro de 2011, e quatro meses atrás enviou um submarino e um destróier ao Golfo Pérsico, num momento em que os EUA e marinhas aliadas realizavam exercícios nas mesmas águas.
Sayyari disse esta semana que o novo exercício vai testar os sistemas de mísseis dos navios iranianos, os navios de combate, submarinos e métodos de patrulha e reconhecimento.
O Ocidente mantém uma presença firme no Golfo Pérsico com o objetivo de impedir qualquer tentativa de fechamento do estreito de Hormuz.
(Reportagem de Zahra Hosseinian)
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Pesquisa revela planetas estranhos além do Sistema Solar da Terra


Nos últimos 20 anos, astrônomos de todo mundo catalogaram cerca de 850 planetas fora do nosso Sistema Solar.
A busca por mundos que orbitem outras estrelas tem levado à descoberta de alguns planetas estranhos, desde um gigante de gás quente, mais escuro que carvão, até um planeta com quatro sóis.
Abaixo, alguns dos exemplos mais estranhos.
Quatro sóis
Em uma cena do filme da saga Star Wars, quando o personagem Luke Skywalker olha para o horizonte, vê dois sóis se pondo no planeta Tatooine.
Os astrônomos já descobriram vários sistemas parecidos com o da ficção, nos quais os planetas orbitam estrelas duplas. Mas, em 2012, uma equipe de voluntários e astrônomos profissionais encontrou um planeta iluminado por quatro astros, o primeiro desse tipo.
O mundo distante fica na constelação de Cygnus, orbita um par de astros e um segundo par gira em volta deles. Ele fica a 5.000 anos-luz da Terra e seu raio é seis vezes maior do que o do nosso planeta (do tamanho de Netuno).
E, apesar de ser puxado por quatro forças gravitacionais diferentes, o planeta PH1 consegue manter uma órbita estável.
A descoberta foi feita por voluntários que usavam o site Planet Hunters, junto com uma equipe de institutos científicos da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos. O nome PH1 veio do site.
Na época da descoberta, Chris Lintott, da Universidade de Oxford, disse à BBC que a descoberta "não era, em absoluto, algo que estávamos esperando".
Escuridão
Em 2011, um grupo de astrônomos americanos anunciou que um exoplaneta - mundo localizado fora do nosso Sistema Solar - do tamanho de Júpiter e conhecido como TrES-2b era o mais escuro já descoberto, refletindo apenas 1% da luz que o atingia.
O TrES-2b é ainda mais escuro do que tinta acrílica preta e mais preto do que qualquer planeta ou lua do nosso Sistema Solar. Ele fica a 718 anos-luz da Terra e sua massa e raio são quase os mesmos que os do planeta Júpiter.
A distância entre o TrES-2b e sua estrela pode ser um dos fatores responsáveis por essa escuridão.
Em nosso Sistema Solar, Júpiter é coberto por nuvens brilhantes de amônia que refletem mais de um terço da luz do Sol que o alcança.
Mas o TrES-2b orbita a uma distância de apenas 4,83 milhões de quilômetros de seu astro. A energia intensa do Sol esquenta o planeta a mais de 1.000ºC, o que o torna muito quente para a formação de nuvens de amônia. A atmosfera do TrES-2b também tem elementos químicos que absorvem ao invés de refletir a luz.
Mas esses fatores não conseguem explicar totalmente a extrema falta de luz no planeta.
Um dos autores do estudo sobre o TrES-2b, David Spiegel, da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, afirma que o planeta é tão quente que "emite um brilho vermelho fraco, muito parecido a uma brasa ou à espiral de um forno elétrico".
Diamante
Um planeta próximo na constelação de Câncer pode ter uma composição peculiar. O corpo celeste, conhecido como 55 Cancri E, "provavelmente é coberto de grafite e diamante em vez de água e granito", segundo o astrônomo Nikky Madhusudhan, da Universidade de Yale.
O 55 Cancri e pertence à classe de mundos conhecida como planetas-diamante e acredita-se que seja rico no elemento carbono, que pode existir em várias formas estruturais, como grafite ou o diamante. Planetas ricos em carbono contrastam muito com a Terra, cujo interior tem, relativamente, pouco deste elemento, mas é rico em oxigênio.
Ele fica a 40 anos-luz da Terra e o raio do planeta é duas vezes o tamanho do raio da Terra.
Em 2012, Madhusudhan e seus colegas publicaram as primeiras medidas do raio do exoplaneta. Estes novos dados, combinados com as estimativas mais recentes da massa 55 Cancri E, permitiram que os cientistas deduzissem a composição química.
Para fazer isto, eles usaram modelos em computadores do interior do planeta e calcularam as possíveis combinações de elementos e compostos que poderiam ter as características observadas.
Os resultados sugerem que o 55 Cancri E é, em sua maior parte, composto de carbono (na forma de grafite e diamante), ferro, carboneto de silício e, potencialmente, silicato.
Os cientistas estimam que pelo menos um terço da massa do planeta seja de diamante, o equivalente a três vezes a massa da Terra.
Engolido
Localizado na constelação de Auriga (também conhecida como Cocheiro), a 600 anos-luz da Terra, o planeta Wasp-12b está sendo devorado lentamente pela sua estrela, a Wasp-12.
O planeta gigante orbita tão próximo à estrela semelhante ao Sol que sua temperatura chega a 1.500ºC. Ele está sendo distorcido, chegando à forma de uma bola de rúgbi, devido à gravidade da estrela.
A grande proximidade entre o Wasp-12b e a estrela levou a atmosfera do planeta a se expandir a um raio três vezes maior que a de Júpiter. Material proveniente dela está "vazando" para a estrela.
"Vemos uma grande nuvem de materiais em volta do planeta, que está escapando e será capturado pela estrela", disse a astrônoma Carole Haswell, da Open University britânica.
Haswell e sua equipe usaram o telescópio Hubble para confirmar estimativas anteriores a respeito do planeta e divulgaram a descoberta na publicação científica The Astrophysical Journal Letters.
Os pesquisadores dizem que o planeta pode ainda existir por mais 10 milhões de anos antes de se apaga
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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O orçamento do Ministério da Defesa da Guatemala vai aumentar em 23% em 2013


O orçamento do Ministério da Defesa da Guatemala para o próximo ano vai aumentar em cerca de 23%, devido à compra de equipamento aéreo, o aumento de bases militares e outras áreas de equipamento militar.
O Congresso da Guatemala aprovou um montante de cerca de 260.000.000 $ para as forças armadas, quase 50 milhões a mais do que o orçamento para o ano findo, de acordo com publicado BBC no início de novembro.
De acordo com o jornal , o presidente da Guatemala, general aposentado Otto Pérez disse que o orçamento para as forças armadas , devido à necessidade de aquisição de equipamentos de comando e controle de informações de inteligência, eo espanhol radar Indra e ataque leve aeronáutica brasileira Embraer EMB314/A-29 Super Tucano (foto), que veio ao país a partir do Brasil para ano e meio. Apenas a aquisição de meios aéreos, um empréstimo foi aprovado em outubro do ano passado, na ordem de US $ 169 milhões.
O presidente também anunciou que vai instalar uma rede estratégica de novas bases militares em San Marcos, Puerto Barrios e Petén, com a presença do Exército , Polícia Nacional Civil (PNC) ea equipe de Imigração, para combater o tráfico de drogas, contrabando e tráfico pessoas nas fronteiras. "Temos muitos pedidos para instalar destacamentos para ajudar na questão de segurança. Em Puerto Barrios, por exemplo, pediu mais presença para restaurar a ordem no lugar ", disse ele.
Puerto Barrios está localizado na Brigada da Marinha , nas instalações ocupadas pela Kaibil Forças Especiais Unidade , este será movido para Poptún, Petén, para aumentar o controle na parte sul do departamento e Alta Verapaz norte .
Nas instalações da antiga Zona Militar n º 18 em San Marcos, a casa Brigada Mountain High , que incidirá sobre as operações na linha de fronteira com o México e na área de vulcões e Tacaná Tajumulco.
Por sua parte, o ministro da Defesa, major-general Ulises Anzueto , confirmou que os custos para operar as novas bases militares, totalizando mais de meio milhão de dólares, porque isso vai ser necessário para gerar energia solar e sistemas de satélite comunicação. "Você tem que conhecer pessoas (pessoal) de muitas instituições, cerca de 150", disse ele.
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

X-47B (AV-1) UCAS-D Stealth Catapult Testing HD

A corporação Rostehnologuii e a companhia brasileira Odebrecht Defesa e Tecnologia assinaram um memorando de parceria


A corporação Rostehnologuii e a companhia brasileira Odebrecht Defesa e Tecnologia assinaram um memorando de parceria tecnológica, que prevê constituir uma joint venture de produção de helicópteros, equipamentos navais e sistemas de DAA.

A Rússia continua a reforçar suas posições no mercado de armamentos da América Latina, que anteriormente fora praticamente incessível para empresas de armamento russas.
Helicópteros
Alguns dias antes, ocorreu mais um acontecimento emblemático. A companhia Helicópteros da Rússia assinou o primeiro contrato de fornecimento de helicópteros Ka-62 à transportadora aérea brasileiraAtlas Taxi Aéreo. A companhia brasileira, que hoje utiliza helicópteros G-76 norte-americanos e Mi-171 russos, deve receber sete máquinas Ka-62 russas entre 2014 e 2016. O contrato inclui uma opção de fornecer mais sete helicópteros análogos. Enquanto o fornecimento de Mi-171 e de outras modificações de Mi-8 já não surpreende ninguém, a entrada de helicópteros ligeiros Ka-62 no mercado ocupado por fornecedores americanos e europeus de máquinas desta classe merece um destaque. Ao mesmo tempo, o Brasil continuará a receber helicópteros Mi-171. Recentemente, esta máquina venceu o concurso da companhia petrolífera brasileira Petrobras.
Perspectivas confusas para outros países da região
A Argentina, outro grande país da região, mostrou-se interessada em adquirir sistemas de DAA e helicópteros russos. Hoje em dia, a maior parte de armamentos argentinos é antiquada. Mas por razões econômicas, Buenos Aires não pretende comprar grandes volumes de armas. Os fornecimentos de equipamentos militares russos àquele país são por enquanto limitados a um número pequeno de helicópteros Mi-171E, utilizados, em particular, para voos da Argentina para a Antártida.
Atualmente, não se pode esperar qua a maioria dos países latino-americanos faça grandes encomendas de armamentos russos tanto por falta de ameaças externas, como devido à situação econômica que por enquanto deixa a desejar. Nos próximos 10 a 20 anos, a América Latina atrasará consideravelmente o volume de compras de armamentos russos em relação a países asiáticos. Na condição de manter o nível atual de cooperação com a Venezuela, é pouco provável que o volume de exportações militares russas aos países da região ultrapasse o indicador anual de 1-1,5 biliões de dólares. O estado de saúde de Hugo Chávez também faz duvidar de perspectivas da cooperação com aquele país. Além disso, a concorrência por parte da China irá crescer e, evidentemente, será mantida a influência dos Estados Unidos e países da Europa Ocidental.
Periodicamente, a Rússia poderá receber contratos de fornecimento de um número limitado de sistemas de armamento e material bélico não caros a países da região. Mas a assinatura de contratos de fornecimento de longo prazo de tipos caros de equipamentos militares é possível por enquanto apenas com a Venezuela e o Brasil. O Brasil está interessado em obter acesso a últimas tecnologias russas na esfera aeroespacial, em particular, ao projeto de caça de quinta geração. Além disso, os planos do Brasil de desenvolver um submarino atómico também exigem informações sobre últimas tecnologias estrangeiras nesta esfera. A Rússia, como mostra a cooperação com a Índia, é capaz de conceder tais informações.
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