terça-feira, 27 de novembro de 2012

The Royal Navy: Submarine Service

Rússia pode produzir e lançar satélite para o Brasil


O diretor da Agência Espacial da Rússia (Roskosmos), Vladimir Popovkin, afirmou que seu país está mantendo entendimentos com a Agência Espacial Brasileira (AEB) para a produção e lançamento de um satélite de comunicações. O equipamento poderá ser utilizado para a sondagem da Terra à distância.
Popovkin também informou que as conversações estão em fase inicial e que as duas agências, russa e brasileira, precisam definir as competências financeiras de cada uma na concretização deste projeto.
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Marinha estadunidense testa, pela primeira vez, drone em porta-aviões


Os EUA realizarão, pela primeira vez, testes do drone pesado de combate  X-47B, lançando-o de um porta-aviões.

Para os testes, o drone foi transportado para o porta-aviões Harry Truman, estacionado na base de Norfolk (Estado de Virginia).
A envergadura das asas do drone é superior a 19 metros, maior que a do caça Super Hornet, da Armada estadunidense.
O drone será comandado em vôo por um operador, mediante um painel portátil.
Os testes do drone a bordo do Harry Truman durarão três semanas
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VANT chileno realiza seu primeiro voo


No Chile o veículo aéreo não tripulado de inteligência Lascar, desenvolvido a pedido das Forças Armadas, realizou seu primeiro voo.

Além das tarefas militares, o VANT pode monitorar recursos aquáticos e vulcões do país, participar de operações de busca e resgate e observar as áreas em caso de calamidades e incêndio florestais.
Segundo a Strategic Defence Intelligence, o Lascar tem dois motores elétricos, pesa 14 quilos e pode atingir uma altura de até 3,5 quilômetros. O alcance do VANT é de 30 quilômetros. A estação de controle do drone pode ser montada num carro.
Voz Da Russia. Segurança Nacional Blog 

Projeto F-X2: Suecos movimentam-se


Enxergando o atual momento econômico do Brasil como favorável em relação à conjuntura pela qual atravessa alguns países desenvolvidos, os suecos vêm nas últimas semanas movimentando-se na esperança de negociar e estabelecer acordos de cooperação entre os dois países, notadamente no que diz respeito ao setor militar, e mais especificamente, em aumentar suas chances de conquistar um contrato de venda de aviões de combate para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB).
Karin Enström, ministra da Defesa da Suécia, esteve reunida em Brasília na semana passada com seu colega brasileiro, Celso Amorim, ocasião na qual foram discutidos diversos possibilidades de incremento no desenvolvimento compartilhado de projetos na área de Defesa e implementação de ações conjuntas nesse setor. Entre os assuntos objeto de conversações figuraram a segurança cibernética, área na qual a Suécia já vem trabalhando com outras nações, bem como o programa de formação de cidadãos, com ênfase no “Programa Ciência sem Fronteiras, iniciativa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. No que tange ao F-X2, Amorim reiterou que a decisão será tomada no momento oportuno sem deixar uma pista exata de quando será o desenlace da concorrência. O ministro já havia justificado anteriormente que o cenário econômico mundial não é favorável para assumir compromissos desse porte, contudo, a compra de novos caças para a FAB é necessária e será concretizada.
Ao abrir a reunião com Enström o ministro Amorim destacou a importância de a Suécia ser um país neutro e, a exemplo do Brasil, não fazer parte de alianças militares de defesa coletiva, além de defender internacionalmente princípios como democracia, desenvolvimento e promoção da paz.Reforçando a movimentação sueca em torno do F-X2, Marcus Wallenberg, presidente do conselho de duas das principais companhias suecas com interesses no país, Electrolux e Saab AB, e diretor (ex-presidente) da holding Investor, grande acionista de algumas das maiores companhias da Suécia, também esteve recentemente no Brasil encontrando-se com empresários e autoridades brasileiras. Wallenburg manifestou otimismo com vistas a continuidade do bom desempenho da economia brasileira, e por tabela, vislumbra perspectivas de bons negócios para a Suécia no País. O alto-executivo esta certo de que a proposta do Gripen NG da Saab é a única que oferece ao Brasil a participação integral no desenvolvimento de um supersônico, haja visto que esta versão oferecida para a FAB está em fase de definição.
Da mesma forma como os demais concorrentes do F-X2, ou seja, Dassault com seu Rafale e Boeing Defense, Space e Security promovendo o F/A-18E/F Super Hornet, a Saab e o governo sueco aproveitam o interesse do governo brasileiro em projetos que renderão transferência e tecnologias e inovação para o País com o propósito de defender as vantagens oferecidas pela Suécia. A Saab já se associou à brasileira Akaer, empresa estabelecida na cidade paulista de São José dos Campos e escolhida para desenvolver partes da fuselagem do Gripen NG mediante transferência de tecnologias por parte da empresa sueca. Se o Gripen NG for selecionado pela FAB, os suecos prometem instalar no Brasil uma fábrica para produzir esses componentes.
Segurança Nacional Blog

Nova tecnologia Thales

Sensores, radares e equipamentos de comunicações, partes vitais de um navio militar, estão usualmente montados em mastros complexos, de difícil integração e que demandam extensos e custosos testes visando eliminar interferências e validar desempenhos. A Thales Netherlands desenvolveu e está colocando em serviço um novo conceito de mastro, totalmente integrado, de concepção modular e que pode ser construído juntamente com o navio, o Integrated Mast, ou I-Mast. Oferecido a Marinha do Brasil formalmente durante a Euronaval 2012 como parte das soluções para o Programa PROSUPER de obtenção de novos meios de superfície, especificamente no caso dos cinco novos Ocean Patrol Vessels (OPV), a tecnologia I-Mast oferece um amplo leque de vantagens. Para conhecê-las de perto, a revista Tecnologia & Defesa esteve na Base Naval Den Helder, da Real Marinha Holandesa, a convite, onde embarcou a bordo do OPV P840 Holland, primeiro navio de sua classe a receber esta revolucionária tecnologia, para acompanhar parte dos testes finais de aceitação para o serviço durante uma saída para alto mar por um dia.Criado para fornecer uma solução única em termos de integração de sensores navais, o I-Mast consiste de uma estrutura modular, compacta e resistente, projetada para receber antenas de comunicações, radares, sensores eletro-ópticos e demais equipamentos associados, maximizando seu funcionamento, reduzindo a necessidade de manutenção e tornando a silhueta do navio que o utiliza mais furtiva (stealth). Adicionalmente, o I-Mast libera espaço no convés e pode ser construído ao mesmo tempo em que o navio que irá recebê-lo vai tomando forma, o que significa menos tempo na carreira do estaleiro, menores prazos de entrega, testes e certificação, e redução de custos.A Holanda, uma nação marítima de longa tradição, optou por manter uma frota de superfície no estado da arte como uma das principais estratégias para a sua defesa. O navio patrulha oceânico da Classe Holland (Holland, Zeeland, Friesland, Groningen) tem por missão manter seguras as águas territoriais holandesas contra ameaças assimétricas (piratas, contrabandistas e traficantes de drogas e armas) além de atuarem como vetores de presença ou como belonaves de resgate em situações de desastres naturais ou questões humanitárias. Em 20 de dezembro de 2007, a Organização de Material de Defesa da Holanda (DMO) e a Thales Nederland assinaram um contrato de 125 milhões de euros para o desenvolvimento e fornecimento de quatro Integrated Mast para esses navios. O Holland (P840), primeiro OPV da Classe, recebeu o I-Mast no final de 2011 e desde então vem procedendo aos trabalhos de integração e verificação final de todos os sistemas, visando a sua volta ao setor operativo da Real Marinha Holandesa.Construídos pelo estaleiro DAMEN em duas localidades (Vlissingen e Galați), os OPV Classe Holland são navios flexíveis, de desenho de casco moderno e capazes de permanecerem por longo tempo em patrulha (mais de 60 dias), apresentando um alto desempenho graças aos 2 motores MAN 12V28/33D diesel de 5460KW. Com 108 metros de comprimento, calado de 4,5 metros e velocidade máxima de 21 nós, os OPV Classe Holland ainda possuem uma apreciável autonomia de 5.000 milhas náuticas a 15 nós. 50 marinheiros formam a sua reduzida tripulação, graças ao intenso automatismo dos sistemas de bordo.O I-Mast integrado ao Holland, e que será instalado nas outras três unidades da classe, formam o Thales Integrated Sensor and Communication Systems (ISCS), que contém os sensores SMILE (radar SEAMASTER 400), SEASTAR (radar SEAWATCHER 100 – vigilância de superfície) e GATEKEEPER (sensor electro-óptico de 360 ​​° de vigilância e alerta baseado em tecnologia IR/TV projetado para combater novas ameaças assimétricas de curto alcance como pequenos barcos e mesmo jet-skis, aumentando a consciência situacional em ambientes costeiros). Os radares de antenas fixas planas multifacetadas SMILE e SEASTAR foram concebidos para detectar alvos litorâneos, difíceis de serem traqueados por um radar de rotação típica. Estes sensores apoiam missões em águas costeiras, graças ao seu baixo tempo de resposta frente a alvos esquivos, possuem a capacidade para operar em condições atmosféricas complicadas e podem lidar com objetos (alvos) pequenos como nadadores na superfície ou periscópios. Adicionalmente, o SEASTAR pode ser usado para guiar o helicóptero orgânico de bordo, usualmente do tipo NFH NH-90. O projeto ainda utiliza um sonar para a detecção de minas.Os OPV Classe Holland estão armados com um canhão naval de fogo rápido Oto Melara de 76 mm montado na proa, um canhão Oto Melara Marlin WS de 30 mm, duas estações para armas de 12.7 mm Oto Melara Hitrole NT's e duas estações para metralhadoras pesadas .50 do tipo M2HB. Todo o armamento pode ser operado de forma automática. Existem mais seis posições para metralhadoras leves FN MAG 7,62 mm operadas manualmente. O navio também está equipado com duas embarcações Fast Raiding Interception and Special Forces Craft (FRISC), utilizadas para abordagens transportando um pelotão de forças especiais. Até 50 soldados podem ser transportados pelo navio em operações militares, e em caso de necessidade, estes OPV podem alojar 40 pessoas em condições satisfatórias de acomodações e higiene (desastres naturais, questões humanitárias ou resgate/salvamento)
.tecnodefesa Segurança Nacional Blog

BNDES libera empréstimo recorde de R$ 22,5 bi para Belo Monte


Vinicius Neder, da Agência Estado
Texto atualizado às 20h00
RIO DE JANEIRO - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta segunda-feira que aprovou financiamento de R$ 22,5 bilhões para a construção da usina hidrelétrica Belo Monte (PA).
Trata-se do maior valor de empréstimo para um projeto da história do banco de fomento. O investimento total na hidrelétrica é estimado em R$ 28,9 bilhões.
Investimentos gerais
Neste ano, o BNDES deverá liberar cerca de R$ 23,5 bilhões para infraestrutura de logística e energia neste ano, entre 20% e 25% a mais do que em 2011, na comparação nominal. O cálculo é do superintendente da Área de Infraestrutura do banco, Nelson Sieffert.
A infraestrutura total, englobando os setores de telecomunicações, saneamento básico, apoio a transportes públicos e ao financiamento de máquinas e equipamentos, deverá chegar a R$ 60 bilhões. Desse total, 40% será desembolsado pelo banco, estimou Roberto Zurli, diretor de Infraestrutura e Insumos Básicos. Os executivos participaram há pouco de coletiva para detalhar a aprovação do financiamento de longo prazo para a usina hidrelétrica de Belo Monte. O empréstimo somará R$ 22,5 bilhões com prazo de 30 anos.Com Reuters
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Ministro da Defesa chinês diz que avanço militar não ameaça o mundo


Reuters
PEQUIM - O desenvolvimento do Exército da China não representa nenhuma ameaça para o mundo, afirmou nesta terça-feira, 27, o ministro da Defesa chinês, Liang Guanglie, em um esforço para acalmar os temores entre os vizinhos asiáticos em meio a prolongadas disputas marítimas.Estados Unidos, Japão e muitos Estados do Sudeste Asiático têm expressado com frequência preocupações com o aumento nos gastos da China com defesa e com a expansão de alcance naval, alegando que os planos de Pequim não são transparentes. "Não há absolutamente nenhuma necessidade disso", disse Liang à Reuters, quando questionado sobre as preocupações dos países vizinhos.
"O Exército chinês precisa desenvolver-se, mas não há nenhuma 'preocupação' ou 'medo' como dizem os estrangeiros", afirmou, antes de uma reunião com o Secretário da Marinha norte-americana, Ray Mabus, que visita o país. "A China não se trata disso".
Cooperação
A crescente influência militar da China coincidiu com um tom diplomático mais assertivo, evidente em disputas com o Japão e o Sudeste Asiático, com relação a ilhas disputadas. A China também disse aos Estados Unidos, que voltaram o foco de sua política externa para a Ásia, para não se envolverem.
Falando no Ministério da Defesa chinês, Liang ressaltou a necessidade de cooperação entre os governos chinês e norte-americano, que pediu à China para que compartilhasse mais sobre suas ambições militares.
"Nós devemos desenvolver laços entre nós, entre nossos dois Exércitos, tocar em algumas de nossas diferenças, resolver pontos de vista conflitantes", disse Liang antes de se encontrar com Mabus.
O Exército chinês realizou testes de voos com seus primeiros caças furtivos e inaugurou seu primeiro porta-aviões, que foi comprado da Ucrânia e reformado. Este mês, revelou um novo helicóptero de combate.
A China também tem aumentado sua evidência nos mares do Sul e do Leste da China este ano, reafirmando sua soberania sobre ilhas ou águas que também são contestadas pelas Filipinas, Vietnã, Malásia, Japão e outros.
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Petrobras vende bloco em Santos para OGX por US$270 mi


Reuters
RIO DE JANEIRO, 26 NOV - A Petrobras vendeu participação de 40 por cento na concessão BS-4, na bacia da Santos, para a OGX, anunciaram as companhias nesta segunda-feira.
O valor da venda para a empresa de petróleo do empresário Eike Batista foi de 270 milhões de dólares, e inclui os campos de Atlanta e Oliva.
"Essa é a primeira alienação de um ativo da Companhia no âmbito do programa de desinvestimento...", disse a Petrobras em comunicado.
A empresa prevê desinvestimentos totais, dentro do Plano de Negócios e Gestão 2012-2016, de 14,8 bilhões de dólares.
A Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A. permanece como operadora da concessão, com participação de 30 por cento. A Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás também mantém sua participação de 30 por cento na área.
Já a OGX celebrou o acordo.
"Estamos muito satisfeitos com essa aquisição, que demonstra que a OGX está atenta às oportunidades de negócio, no Brasil, que possam contribuir para o crescimento do seu portfólio", comentou Luiz Carneiro, diretor-presidente da OGX em nota.
Os campos de Atlanta e Oliva possuem óleo do tipo pesado, com 14º a 16º API, e estão localizados a 185 quilômetros da costa brasileira, em lâmina d'água de aproximadamente 1.500 metros.
A transação precisa ainda de aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
(Reportagem de Leila Coimbra) 
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A Embraer parte para o ataque


Melina Costa e Roberto Godoy, de O Estado de S. Paulo
"Se fazemos avião, por que não navio?", é assim que Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança, introduz a estratégia da companhia de entrar em uma nova área: a dos navios de guerra. Os planos foram revelados ao Estado ao mesmo tempo em que a companhia se prepara para começar um de seus mais ambiciosos projetos na área de defesa. Ainda hoje, a empresa anuncia que fechou um contrato com o Exército para implementar a primeira fase do Sisfron, o sistema de monitoramento das fronteiras brasileiras, um projeto que deve consumir, ao todo, R$ 12 bilhões. A fração inicial, porém, a cargo da Savis Tecnologia e Sistemas e da OrbiSat (ambas controladas pela Embraer Defesa e Segurança) é de R$ 839 milhões.Mas o que explica essa profusão de projetos inéditos na história da companhia conhecida por seus aviões? Parte da explicação está no renascimento do setor militar do Brasil, que se deu em 2008, quando o governo criou a Estratégia Nacional de Defesa. Só em 2011, o governo investiu R$ 74 bilhões na área de defesa, 23% mais que o valor de 2010. A outra razão está na lógica da própria Embraer: segundo a empresa, fazer navios não é muito diferente de fabricar aviões. E o mesmo, por incrível que pareça, vale para o sistema de monitoramento de fronteiras.
Explica-se: ao construir suas aeronaves, a Embraer basicamente integra fornecedores de 60 mil itens de modo a atingir prazo e custo esperados
Quando a empresa moderniza equipamentos de outros fabricantes, o processo é semelhante. Esse é o caso dos caças F5 da americana Northrop, usados pela Força Aérea Brasileira (FAB). A estrutura dos aviões é pouco alterada, mas o miolo é completamente transformado, com a troca dos componentes eletrônicos.
É exatamente essa expertise - de integrar fornecedores ao redor de um projeto vultuoso - que a companhia espera adotar na construção de embarcações. Para que o plano saia o papel, porém, a empresa precisa de um parceiro responsável pelo casco e já começou a negociar com estaleiros nacionais e estrangeiros. O alvo das ambições da Embraer é o Programa de Reaparelhamento da Marinha, que, entre outros objetivos, anunciou a aquisição de 27 navios-patrulha de 500 toneladas no valor estimado de R$ 65 milhões cada. Até agora, apenas sete dessas embarcações foram encomendadas.
No Sisfron, a lógica da integração de diferentes sistemas também se aplica. Nesse caso, não se trata de reunir as partes de um produto único, como um navio ou um avião, mas um conjunto de produtos e serviços que vão desde o sensoriamento de uma extensão de 650 quilômetros até o desenvolvimento de software e treinamento de equipes. "A integração do todo é o grande diferencial da Embraer. Aviões, muitos fazem, mas nós agregamos valor ao integrar sistemas complexos", diz Marcus Tollendal, presidente da Savis, controlada da Embraer.
Guinada
Diante das oportunidades na área de defesa, a Embraer criou, há dois anos, uma unidade autônoma dedicada a esse mercado. Hoje, a divisão já é responsável por 18% da receita da companhia e deve atingir um faturamento de US$ 1 bilhão até o fim do ano. No terceiro trimestre, o negócio foi o que mais cresceu na comparação com o mesmo período de 2011, contribuindo fortemente para o aumento da margem bruta, que atingiu seu maior nível nos últimos quatro anos. Esse resultado é especialmente bem-vindo no momento em que a carteira de pedidos firmes de aeronaves comerciais da Embraer está em queda. Só no último ano, foram 70 aviões a menos, segundo os analistas do banco JP Morgan.
Uma breve retrospectiva dá uma ideia do tamanho da aposta da Embraer em defesa. Em dois anos, a companhia adquiriu o controle de duas empresas, 50% de participação em uma terceira e criou outras duas. A Embraer trabalha hoje na construção de um satélite e está em fase avançada no desenvolvimento do cargueiro KC-390, uma aeronave que deve levar sua unidade de defesa para um novo patamar.
Até agora, o avião militar mais vendido da Embraer atua em um mercado de US$ 3 bilhões. Para o KC-390, o potencial apenas na reposição de aeronaves antigas, é de US$ 50 bilhões. "Em até dez anos, o KC-390 deve representar um terço da receita da divisão", diz José Antônio Filippo, diretor financeiro da Embraer.
A nova Embraer
Na opinião de especialistas, os investimentos em defesa são, a princípio, benéficos para a empresa. "A companhia diversifica seus produtos e cria um núcleo propulsor de tecnologia, que pode ser usada para tornar a aviação comercial mais competitiva", diz Augusto Assunção, sócio da consultoria PwC no Brasil e especialista no setor aeroespacial. "Ainda mais, os projetos de defesa, por serem longos e ligados a governos, tendem a ser uma fonte de recursos mais sustentável."
Mas nem todos compartilham do otimismo. "O movimento em direção à defesa é bom - o que me preocupa é que essa pode ser uma reação aos resultados fracos da área comercial", diz Stephen Trent, analista de aviação do Citi. Os aviões comerciais são responsáveis por 67% da receita da Embraer - e continuarão sendo o carro-chefe da companhia. O problema é que, ao passo em que as demais fabricantes registram recorde de pedidos, a Embraer amarga uma queda de 40% em sua carteira firme desde o pico, alcançado em 2008.
Por trás desse resultado está uma mudança recente no mercado de aviação, que tem demandado aeronaves maiores que os modelos Embraer. A companhia acredita na recuperação de sua carteira diante de novos pedidos das aéreas americanas - até lá, porém, analistas e investidores estrangeiros mantém cautela em relação aos resultados da empresa, independentemente dos avanços da defesa. Um dado ajuda a entender o porquê. Segundo Trent, as empresas de defesa são negociadas na bolsa por um valor 12% inferior às empresas de aviação comercial. Do ponto de vista dos investidores, muita proximidade com o governo pode trazer reveses. 
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Trem-bala poderá ligar São Paulo a Curitiba, Brasília e BH


Mariana Durão, da Agência Estado
RIO - O governo voltou a estudar a construção de trechos ligando São Paulo a Curitiba, Brasília e Belo Horizonte pelo Trem de Alta Velocidade (TAV), informou o presidente da Empresa de Planejamento Logístico (EPL), Bernardo Figueiredo. "Com a EPL vamos retomar e fazer o estudo de viabilidade das outras ligações", disse Figueiredo, que participou de uma palestra na Câmara de Comércio Americana (Amcham), no Rio.Esses trechos já estavam previstos no lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas acabaram não tendo andamento. De acordo com o executivo, ainda não há uma estimativa dos custos desse projeto. Figueiredo estimou que o valor da tarifa média para viagens no trem-bala fique entre R$ 150 e R$ 200, abaixo da tarifa máxima prevista a preços de hoje pelo governo, de R$ 250.
Prazos
Figueiredo afirmou que a publicação do edital de licitação do TAV deverá sair até o dia 30. Segundo ele não houve atraso e o Tribunal de Contas da União (TCU) já se pronunciou, mas precisa levar o edital ao plenário de ministros. "É preciso respeitar os ritos do TCU", disse, afirmando que o lançamento foi apenas adiado para o dia 29 ou 30.
O edital de concessão do trará como prazo máximo para a entrega de infraestrutura da via do trem ao operador o ano de 2019. Mas a meta do governo é antecipar isso para que o TAV entre em atividade já em 2018, afirmou o presidente da Empresa de Planejamento Logístico (EPL), Bernardo Figueiredo.
A partir da entrega da infraestrutura, o operador selecionado em leilão pelo governo terá seis meses para dar início à operação do trem-bala entre Rio e São Paulo, prevê o edital. "Estou com uma meta minha de entregar (a infraestrutura) até 2018. Quero ganhar dois anos", afirmou Figueiredo, que participou de um evento hoje no Rio.
O projeto de infraestrutura é considerado crítico para o cumprimento do cronograma do TAV e a estimativa do governo é de que leve cinco anos para ser implantado. De acordo com Figueiredo, a previsão hoje é que a parte de infraestrutura responda por R$ 27 bilhões do total de investimento do trem-bala, enquanto a operação demande R$ 8 bilhões (somando R$ 35 bilhões).
Ao longo de 2013, a EPL definirá se a parte estrutural do projeto será realizada por Parceria Público-Privada (PPP), concessão ou mesmo obra pública, o que na avaliação de Figueiredo pode acelerar as obras. A ideia é que a EPL divida a parte de infraestrutura por segmentos e contrate mais de uma empresa para agilizar o processo, adiantou.
A EPL vai elaborar no ano que vem um projeto de engenharia detalhado - que poderá ser contratado no mercado - para dirimir dúvidas sobre custo e risco dessa parte do projeto do TAV. O edital para as obras de infraestrutura deve sair no início de 2014 e a previsão é contratar a obra ainda no primeiro semestre.
A expectativa de Figueiredo é que o edital de concessão da operação e prestação de serviços aos usuários passe pelo plenário de ministros do TCU até quarta-feira. Se isso se confirmar, ele acredita que o edital pode ser lançado até sexta-feira, dia 30. A previsão era que o documento estivesse na rua hoje. "A informação que temos é que a área técnica (do TCU) já se pronunciou", disse. O leilão deverá ocorrer oito meses após a publicação do edital, conforme solicitado pelas empresas candidatas.
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Na terça-feira, os representantes da OTAN e do exército turco começarão a examinar lugares da implantação planejada de sistemas de defesa aérea Patriot na fronteira da Turquia com a Síria. O anúncio foi feito hoje pelo Estado-Maior General das Forças Armadas da Turquia Os sistemas que Ancara tinha pedido à OTAN serão usados contra possíveis ataques de mísseis da Síria, e não para criar uma zona de exclusão aérea ou para usar em operações ofensivas, declarou o Estado-Maior General.



Voz da Russia SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Vírus que "sequestram" computadores aumentam 43% em três meses, diz estudo

Um novo tipo de ataque virtual tem surpreendido internautas em diversos países, inclusive no Brasil. Momentos depois de iniciar o sistema operacional do computador, uma mensagem de alerta, geralmente assinada pelo governo, avisa o usuário que todas as funções do computador, bem como os arquivos armazenados nele, estão bloqueados. A mensagem orienta o usuário a pagar uma "taxa" para que seu computador seja desbloqueado. Na hora do susto, muitos pagam, mas nem todos recuperam o acesso ao computador.O chamado "ransomware" entra em ação depois que o usuário instala um vírus no computador, sem saber, quando clica em um link malicioso recebido por e-mail ou ao acessar uma página de web infectada.
De acordo com a fabricante de antivírus McAfee, o número de amostras de ransomware cresceu 43% no último trimestre. No total, mais de 200 mil amostras deste tipo de malware foram coletadas pela empresa no período. Isso representa quase o triplo de amostras coletadas no mesmo período do ano passado.
"O alto crescimento no número de amostras no último trimestre fez do ransomware uma das áreas de crescimento mais rápido no cibercrime", dizem os analistas da McAfee, no relatório de ameaças do terceiro trimestre.
O crescimento de ataques de ransomware também foi notado pela Symantec em seu relatório de ameaças de outubro. "Neste ano estamos vendo um crescimento na presença de ransomware, não só em se tratando de números, mas também em termos da incorporação de novas técnicas", escreveu Hon Lau, analista de resposta de segurança da Symantec, no relatório.
Como o ransomware funciona?
De acordo com a Symantec, fabricante do antivírus Norton, é comum encontrar amostras de ransomware em banners falsos de publicidade localizados em sites de pornografia. Ao clicar no anúncio, o internauta baixa o vírus para seu computador sem saber. Depois de recebido, o programa é iniciado em segundo plano, trava as funções do computador e exibe a imagem com o aviso, para intimidar o usuário.
Este tipo de ameaça começou a surgir na web ainda em 2009, principalmente na Rússia e países que adotam o idioma. Somente na metade de 2011, os ataques começaram a se espalhar pela Europa e, logo depois, pelos Estados Unidos. Com rapidez, este tipo de ataque ganhou mais relevância entre os cibercriminosos. Confira na galeria abaixo alguns tipos de ransomware encontrados pelos pesquisadores:Na Europa, os cibercriminosos costumam exigir entre 50 euros e 100 euros durante os ataques de ransomware. Nos EUA, as quantias chegam a US$ 200. Em geral, o cibercriminoso define um prazo para o pagamento que, em geral, ocorre pela internet. Contudo, é comum que, mesmo após o pagamento, o usuário não consiga desbloquear o computador - somente após retirar o malware da máquina.
Estimativa da Symantec mostra que os cibercriminosos alcançam taxa de sucesso de cerca de 3% com cada ataque. Após analisar o servidor de uma única amostra de ransomware nos EUA, a empresa estima que o cibercriminoso conseguiu infectar cerca de 68 mil computadores em apenas um mês, o que pode ter lhe rendido cerca de US$ 394 mil.
Novos tipos de sequestro
Segundo Lau, nas primeiras mensagens de ransomware, os cibercriminosos usavam mensagens simples, que exigiam dinheiro em troca do desbloqueio do computador. Em muitos casos, segundo a Symantec, era comum que os ataques usassem uma tela de bloqueio com imagens pornográficas, por exemplo, para obrigar o usuário a fazer o pagamento rapidamente.
Atualmente, no entanto, os cibercriminosos passaram a criar ransomwares específicos para cada país e também com conteúdo que ameaça o usuário com base em possíveis crimes cometidos por ele. Um dos casos nos EUA, por exemplo, é o uso de mensagens com o logotipo do Federal Buereau of Investigation (FBI) com acusações de que o usuário baixou músicas ou vídeos piratas e, por isso, seu computador foi bloqueado para uma investigação do governo.
"Se as estatísticas estão certas sobre a realidade, você pode ter certeza de que essa engenharia social inspirada na aplicação da Lei tem grandes chances de funcionar, principalmente quando combinada com outras técnicas, como bloqueio da tela", explica Lau, no relatório da Symantec.
Em alguns novos "sequestros" de computadores nos EUA, diz a Symantec, há ransomwares que inclusive usam áudio para aumentar o impacto do ataque. Ao exibir a mensagem falsa na tela do computador, o programa malicioso também reproduz uma mensagem (em inglês): "Alerta do FBI: Seu computador está bloqueado por conta de violação de uma Lei federal".
Português e Espanhol
Segundo Fábio Assolini, analista sênior de malware da fabricante de antivírus Kaspersky, os ataques de ransomware ainda são mais comuns nos EUA e Europa. Contudo, a empresa já detectou ransomware nos idiomas espanhol e português, o que pode indicar um avanço deste tipo de ataque à América Latina em breve. "Os ataques ainda são simples, não explorar o bloqueio de arquivos, como os ransomwares disseminados nos EUA e Europa", disse Assolini,
Até agora, a Kaspersky só encontrou um vírus do tipo ransomware no Brasil, menos complexo do que os encontrados nos EUA e Europa. Segundo Fábio, após instalado, o vírus mostra uma tela que acusa a pessoa de usar uma cópia pirata do sistema operacional Windows, da Microsoft. O ataque bloqueia o uso do navegador e sugere que o internauta compre uma suposta cópia original do Windows por apenas R$ 19,90 - o preço da licença original (Windows 7) é de R$ 329.
Para fazer o pagamento, o usuário é levado para uma outra página onde precisa informar o cartão de crédito. No final do processo, em vez de fazer download da versão original do Windows, o usuário tem seu cartão de crédito clonado, mas nem fica sabendo disso. "Os ataques que usam a ideia de pirataria de software não funcionam muito no Brasil, porque o brasileiro não está disposto a pagar por este tipo de produto", diz Assolini.ao iG .
No relatório da Symantec, a empresa aponta que, no primeiro trimestre de 2012, entre 2% e 5% dos ataques de ransomware ocorreram no Brasil. Entre julho e setembro deste ano, a participação do Brasil entre os ataques diminuiu para até 2%, principalmente por conta de pequenos números de ataques que ocorreram em mais países. "O terceiro trimestre mostra o avanço do vírus, com mais ataques na Europa, mas também mais ataques nos EUA", dizem Gavin O'Gorman e Geoff McDonald, analistas da Symantec, no relatório.
Como evitar o sequestro do seu PC
Apesar de o Brasil ainda não estar na mira dos cibercriminosos que sequestram computadores em busca de lucro rápido, os internautas podem tomar algumas precauções para evitar que este tipo de vírus (e muitos outros) infectem o computador. Confira abaixo algumas dicas:
- Evite clicar em anúncios em sites que não são confiáveis;
- Mantenha o seu computador atualizado com as versões mais recentes de Java, Adobe Flash, Acrobat Reader, Windows e do navegador;
- Instale somente programas e aplicativos desenvolvidos por empresas confiáveis;
- Adote um antivírus e mantenha-o atualizado.
segurança nacional blog  IG

SISFRON - Assinado contrato informe EMBRAER

São Paulo, 26 de novembro de 2012 – O Exército Brasileiro assinou contrato com o consórcio TEPRO, formado por SAVIS Tecnologia e Sistemas S/A e OrbiSat Indústria e Aerolevantamento S/A, empresas controladas pela Embraer Defesa e Segurança, para implementação da primeira fase do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON). O valor do negócio é de R$ 839 milhões.

Esta fase inicial do SISFRON contemplará o monitoramento de aproximadamente 650 quilômetros de fronteira terrestre na faixa que acompanha a divisa do Mato Grosso do Sul com o Paraguai e com a Bolívia, área que está sob a responsabilidade do Comando Militar do Oeste. Serão instalados subsistemas do Sisfron que estarão ligados à 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, em Dourados (MS), ao quartel-general do Comando Militar do Oeste, em Campo Grande (MS), e ao Comando Central do Exército, em Brasília (DF). Na sua totalidade, o Sisfron compreende a vigilância e proteção das fronteiras terrestres do País em uma faixa de 16.886 quilômetros que separa o Brasil de 11 países vizinhos e se estende por dez estados e 27% do território nacional.

“Estamos capacitados a fornecer soluções integradas eficientes e de conteúdo nacional”, disse Marcus Tollendal, Presidente da Savis. “A nossa visão é entregar o SISFRON ao Exército Brasileiro para, posteriormente, exportar este modelo gerando empregos de alto valor agregado no País”.

A SAVIS, empresa da Embraer Defesa e Segurança, foi criada para atuar na gestão integrada de projetos de monitoramento e controle de fronteiras, estruturas estratégicas e recursos naturais, de acordo com as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa. Seu objetivo é fazer frente às necessidades brasileiras no setor de defesa e segurança estimulando o desenvolvimento tecnológico nacional, inclusive para posterior exportação, fortalecendo assim a indústria nacional e a balança comercial brasileira. A OrbiSat Indústria e Aerolevantamento S/A é uma empresa brasileira de base tecnológica, especializada em sensoriamento remoto e radares de vigilância aérea e terrestre, com centros tecnológicos e comerciais em Campinas (SP) e São José dos Campos (SP).

Sobre a Embraer Defesa e Segurança

Com mais de 40 anos de experiência no fornecimento de plataformas e sistemas superiores para Forças Armadas de todo o mundo, a Embraer Defesa e Segurança tem presença crescente no mercado global e cumpre papel estratégico no sistema de defesa do Brasil. O portfólio da Embraer Defesa e Segurança inclui aviões militares, tecnologias de radar de última geração, veículos aéreos não tripulados (VANT) e sistemas avançados de informação e comunicação, como as aplicações de Comando, Controle, Comunicações, Computação e Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (C4ISR). Os aviões e as soluções militares da Embraer estão presentes em mais de 50 forças armadas de 48 países.
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