quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Astrônomos amadores descobrem planeta com quatro sóis


Astrônomos amadores encontraram um planeta cujos céus são iluminados por quatro sóis. É o primeiro sistema solar desse tipo já identificado.
Ilustração feita do planeta PH1 - Haven Giguere/Yale
Haven Giguere/Yale
Ilustração feita do planeta PH1
No mundo, situado a pouco menos de 5 mil anos luz da Terra, orbita um par de estrelas que contam com um outro par de estrelas em sua volta.
A descoberta foi feita por astrônomos amadores utilizando o site Planethunters.org, projeto mantido pela Universidade de Yale de ''ciência cidadã'', por meio do qual voluntários procuram encontrar exoplanetas - mundos localizados fora do nosso sistema solar - com a informação obtida com o telescópio espacial norte-americano Kepler.
As chamadas estrelas binárias - um sistema estelar que consiste de duas estrelas orbitando um centro comum - não são incomuns, mas só foram encontrados alguns poucos planetas que orbitam em torno de duas estrelas. E nenhum dos já descobertos conta com outro par de estrelas.
O planeta foi batizado de PH1, em homenagem ao site Planethunters.
Seis vezes maior 
Acredita-se que o novo mundo seja um ''gigante gasoso'', maior do que Netuno e seis vezes maior do que a Terra.
''O ambiente do planeta é muito complicado, devido à pressão exercida pelas quatro estrelas. Mas, ainda assim, ele aparenta ter uma órbita estável. É algo realmente confuso e que torna essa descoberta tão divertida. Absolutamente, não é o que estávamos esperando'', afirma o cientista Chris Lintott, da Universidade de Oxford.
''Existem outros seis planetas bem estabelecidos gravitando em torno de estrelas binárias e eles estão muito próximos a essas estrelas. Então, creio que o que isso nos diz é que planetas podem ser formados nas partes internas de discos protoplanetários (a massa de gás denso a partir da qual se originam sistemas planetários) '', comenta.
A descoberta, opina Lintott, pode oferecer indícios sobre a formação de planetas em outras partes da galáxia.
Os dois voluntários que descobriram o PH1 fazendo uso do Planethunters.org foram os americanos Kian Jek, de San Francisco, e Robert Gagliano.
Descoberta
Os astrônomos amadores perceberam breves oscilações de luz causadas pela passagem do planeta em frente aos astros de seu sistema solar. Uma equipe de astrônomos profissionais em seguida confirmou a descoberta usando os telescópios do Observatório de Keck, em Mauna Kea, no Estado americano do Havaí.
Criado em 2010, o Planethunters.org se vale de informações tornadas públicas pelo telescópio espacial Kepler da Nasa e da leitura destes dados feitas por astrônomos amadores.
O Kepler foi inaugurado em março de 2009, com o intuito de buscar por planetas semelhantes à Terra orbitando em torno de outras estrelas.
Usuários do Planethunters.org têm acesso a informações aleatórias oferecidas pelo Kepler, ligadas aos astros observados pelo telescópio espacial.
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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Rota Comando O Filme Nacional - Completo

RAFALE - Omnirole Incorpora novas Capacidades Ar-Ar


Nota da empresa Dassault Aviation

O caça omnirole RAFALE, alcançou dois eventos marcantes em outubro 2012,  a entrega do primeiro caça de produção equipado com o radar RBE2 AESA (Active Electronically-Scanned Array), e o teste inicial completado com sucesso da nova geração de mísseis de longo alcance ar-ar  MBDA METEOR.

Avançando nas novas capacidades ar-ar o caça Rafale B301, operando desde  o Centro de Testes da DGA Cazaux , localizado ao sudoeste da França, completou com sucesso no dia 04 de Outubro  e posteriormente também  no dia 10, dois testes exitosos do  “BeyondVvisual-Range air-to-air Missile (BVRAAM) MBDA Meteor (Míssil Além do Alcance Visual  Ar-Ar)

Em  22 de  Dezembro de 2010, a Agência Francesa de Armamentos  (DGA: Direction Générale de l’Armement), encomendou  200 mísseis Meteor. Uma semana após o contrato de integração do Míssil Meteor ao caça Rafale foi assinado com a indústria.

O míssil avançado propelido por um sistema  ramjet desenvolvido pela  MBDA, é projetado para missões de defesa aérea.O míssil interceptará o salvos a uma longa distância, e é um perfeito complemento para o míssil MICA, o qual é empregado para curta e média distâncias   em missões  de interceptação , dogfight e auto-defesa.

Em  02 de Outubro 2012, o primeiro caça Rafale F3 de produção  (o monoplace C137), equipado com o primeiro radar de produção do Thales RBE2 AESA 1, foi entregue à DGA, pavimentando o caminho  para a introdução no serviço operacional  do primeiro caça de combate europeu a explorar plenamente as avançadas tecnologias propiciadas pelo radar AESA.

A grande distância de detecção oferecida ao caça Rafale pelo radar  RBE2 AESA (entre outras capacidades operacionais relevantes)permitirá oo pleno emprego do míssil de última geração de grande capacidade e alcance como o ar-ar  Meteor.

O caça Rafale já é uma eficiente geração provada em combate (Afeganistão e Líbia),caça tático  omnirole (todas as funções),com o desenvolvimento ocorrendo para explorar a cada vez mais as suas tremendas capacidades, e incorporar novas. Assim como reultado  Rafale  tende a se tornar cada vez mais capaz e melhor no futuro.

O Caça Omnirole RAFALE

1. Os requisitos operacionais franceses foram estabelecidos para  286 Rafales. A Força Aérea receberá  228 aeronaves (em duas versões , monoplace Rafale C e a biplace Rafale B),enquanto a Marine Nationale receberá  58 Rafales M (monoplace).

2. Até o momento, 180 aeronaves de produção foram encomendadas para ambas as Forças. Conforme os atuais planos a produção deverá se estender até 2025.

3. Até 15  Outobro, 2012, 111 aeroaves d eprodução foram entregues às unidades (36 Rafale M para a Marine Nationale; 37 Rafale C e 38 Rafale B para a Força Aérea).

4. Uma década antes do ainda  a ser introduzido  (A decade before the still-to-come) o Lockheed Martin F-35 Joint Strike Fighter, o Rafale é a primeira aeronave a ser projetada desde o início para operar em bases em terra e em porta-aviões. O Rafale substituirá todas as aeronaves de caça  atualmente em uso pela Força Aérea francesa e Marine Nationale.

5. Missões do caça omnirole Rafale:

- Defesa aérea e superioridade aéare (air defence and air superiority);
- Apoio aproximado (close air support- CAS);
- Ataque a alvos de supefície (engagement of surface targets - with laser-guided bombs, all-weather stand-off precision weapons, or cruise missiles); SEAD/DEAD capabilities;
- Anti Navio (anti-ship attack);
- Ataque Nuclear (nuclear strike);
- Reconhecimento em tempo real  e reconhecimento estratégico (real time tactical and strategic reconnaissance (ground and naval targets));
- Reabastecimento em Voo (REVO ) (-flight refueling -“buddy-buddy” tanker capability para o Rafale M da Marine Nationale).

METEOR MISSILE

1.O míssil  Meteor está em desenvolvimento pela empresa  MBDA atendendo os requisites operacionais de seis nações europeias  (França, Alemanha, Itália, Espanha, Suécia e Reino Unido).

2. O aumento da proliferação de ameaças ar-ar  "state-of-the-art' é um desafio crítico para as forças aéreas modernas respondido pelo Meteor.

3. O BVRAAM Meteor e seus benefícios • Um rápido e ágil altamente manobrável,além do alcance visual ( beyond visual-range) ,armamento  ar-ar.

• A maior  (No-Escape Zone -NEZ) de qualquer armamento  ar-ar,  resultado de seu grande alcance, (high kill probability) para garantir superioridade aérea e sobrevivência da tripulação.
• um sistema de guia que é propiciado por um radar ativo  (active radar seeker) beneficiando-se das tecnologias desenvolvidas pela  MBDA para os Programas de Mísseis  ASTER e MICA.
• A capacidade de engajar alvos aéreo autonomamente, de dia e à noite, com todo o tempo  e em ambiente com alta interferência eletromagnética.
• Míssil equipado com espoleta de proximidade e impacto para destruir o alvo em todas as circunstâncias
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Estaleiro Carioca DGS Defence Produzido embarcação blindada com sistema antirradar produzida no país.

 Os motores Evinrude darão a agilidade necessária a um pioneiro projeto de três lanchas desenvolvido pelo estaleiro carioca DGS Defence para a Polícia Federal. Produzido com 100% de materiais recicláveis, o DGS 888 Interceptor é a primeira embarcação blindada com sistema antirradar produzida no país.
As lanchas serão utilizadas para interceptação e patrulha em locais de fronteira no Paraná, visando reprimir o contrabando e o tráfico de drogas. A primeira delas será entregue à Polícia Federal em um evento marcado para a noite desta quinta-feira, no cais do Iate Clube do Rio de Janeiro (RJ). Para garantir velocidade e precisão, a propulsão do DGS 888 Interceptor é feitas por três motores Evinrude que juntos geram 900 HP, permitindo velocidades superiores a 45 nós.
“Esta embarcação é única e reúne o que há de mais moderno em tecnologia náutica. O nível de blindagem é 3, que garante um alto grau de proteção, e a lancha tem tecnologia antirradar stealth, de baixa assinatura nos radares das outras embarcações, o que dificulta a sua visualização. O motor é algo estratégico em um projeto assim, ainda mais pelo fato de cada lancha pesar cinco toneladas”, explicou Abilio Di Gerardi, fundador e presidente do estaleiro DGS Defence.
A DGS 888 Interceptor possui cabine de alumínio e casco de co-polímero de etileno (plástico de engenharia de alto peso molecular, também usado em coletes a prova de bala, capacetes e na blindagem de aeronaves militares e viaturas de combate), materiais extremamente resistente e recicláveis.
A embarcação mede 8,88 metros de comprimento e três metros de largura, além de ser insubmergível e não pegar fogo. O casco mais do que resistente foi desenvolvido para ser um grande aliado dos agentes federais, que podem coloca-lo em contato com qualquer superfície, como pedra, areia e até  embarcações.
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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

bombas eletromagnéticas de israel


Sem barulho, sem fumaça, sem cheiro. A bomba é invisível: não levanta poeira, não abre nenhuma cratera. Sem mortes, sem macas tampouco… Entretanto, esta arma, improvável, existe. Seu nome: e-bomb, a bomba eletromagnética.
O efeito dos impulsos microondas sobre os sistemas eletrônicos foi descoberto um pouco por acaso, quando os exércitos constataram que, próximos de seus radares mais poderosos, os aparelhos eletrônicos entravam em pane. O campo eletromagnético criado depois de uma explosão atômica em alta atmosfera tinha as mesmas conseqüências.
Faltava estudar diversas soluções tecnológicas para a criação de uma gama variada dee-bombas a serem integradas em obuses, mísseis, aviões, caminhões, satélites, valises etc. Seus alvos? Os cabos e as redes de eletricidade, servidores, comunicações eletrônicas, computadores, e o coração dos bunkers – estes, difíceis de serem atingidos por outros meios. Conseqüências diretas? A interrupção momentânea ou definitiva das comunicações, das trocas de dados, dos sistemas de comando, dos aparelhos de detecção, de medida e de controle. Sua utilização visaria, no quadro de uma ofensiva aérea ou terrestre, a isolar o inimigo, a colocá-lo na incapacidade de controlar seus meios e suas forças ou de se informar sobre a situação da batalha em curso.

“IMPACTO NULO” SOBRE SERES VIVOS

As bombas eletromagnéticas pertencem à categoria das chamadas armas de energia direta – mais exatamente, à família das “microondas de forte potência” (MPF ou, em inglês, HPM, high power microwaves weapon). Não pertencem mais ao domínio da ficção científica. “Tais armas se inserem na evolução lógica das tecnologias de ataque e defesa”, comenta François Debout, subdiretor das estratégias técnicas da Diretoria Geral para Armamentos (STTC-DGA) francesa. Neste caso específico, trata-se de aparelhos de diferentes tamanhos (da valise ao caminhão), compostos de uma fonte de alimentação, de um gerador de impulso, de um tubo hiperfreqüência e de uma antena capazes de produzir impulsos eletromagnéticos muito breves e muito poderosos, com freqüência, alcance e direcionamento variáveis.
Seu impacto direto sobre os seres humanos é considerado nulo, na falta de prova em contrário. “Devido à brevidade dos impulsos microondas”, explica Debout, “não se produz agitação das moléculas de água suscetível de gerar uma elevação da temperatura corporal.” Em outros termos, essas microondas, teoricamente, não têm tempo de “cozinhar” os seres vivos que se encontram em seu raio de ação – salvo em casos de alguma falha que provoque uma exposição prolongada. Em contrapartida, todos os equipamentos elétricos e eletrônicos são vulneráveis a esses impulsos. Tanto mais que a miniaturização dos componentes aumenta sua sensibilidade ao meio eletromagnético.

CRESCE “CLUBE DA BOMBA ELETRÔNICA”

Muito provavelmente, os Estados Unidos possuem armas MPF montadas em mísseis e prevêem a instalação de outras em aviões com ou sem pilotos. Em compensação, estão nitidamente menos avançados nos programas de defesa contra esse tipo de aparelhos.
A França, por sua vez, realiza pesquisas sobre diferentes aspectos com a ajuda de laboratórios universitários (Limoges, Lille) e de escolas de Engenharia (Supélec e Polytechnique, no planalto de Saclay), “mas nenhum programa de desenvolvimento foi decidido”, afirma Debout, em nome da DGA. Como incluir armas MPF em equipamentos diversos? Como garantir a adequação alvo/meios, como evitar criar danos fratricidas ou colocar essa tecnologia em mãos inimigas na seqüência, por exemplo, da perda de um míssil equipado? Estas são algumas das questões que se colocam.
Além dos Estados Unidos, que parecem ter resolvido parcialmente ou esvaziado esses problemas, os mais avançados seriam – desde que se dê crédito aos relatórios do Departamento de Defesa norte-americano – os britânicos, os chineses, os alemães e principalmente os russos.

“UMA ARMA DE PRODUZIR ACIDENTES”

Em 1998, segundo o jornal sueco Svenska Dagbladet, a Austrália e a Suécia haviam comprado da Rússia, para a realização de testes, uma pequena arma MPF por uns 150 mil dólares. E, desde outubro de 2001, a empresa russa Rosoboronexport oferece equipamentos que entram nessa categoria – entre eles, o Ranets-e, um sistema móvel de defesa que age num raio de 10 quilômetros com impulsos de 10 a 20 nanossegundos e uma potência de 500 megawatts.
Em agosto de 2002, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, deu a entender que tais armas – consideradas em seu país como “não-letais” 5 – poderiam igualmente fazer parte do arsenal norte-americano em caso de guerra contra o Iraque: “You never know...” (“Sabe-se lá…”), contentou-se em responder. Para Debout, com ou sem e-bomb, a “guerra limpa” continua sendo um conceito insano: “De qualquer forma, eu me recuso a chamar essa arma de não-letal. Imaginem um avião ou trem de alta velocidade sendo atingido por um sistema desses…”
“Uma arma de produzir acidentes”, conclui, filosoficamente, Paul Virilio.

COMO FUNCIONAM AS BOMBAS ELETROMAGNÉTICAS (E-BOMBS)

 Qualquer um que já tenha enfrentado um apagão sabe que a experiência é extremamente desagradável. Depois da primeira hora sem energia, você passa a reconhecer o valor de todos os aparelhos elétricos que usa no seu dia-a-dia.
Mas isso não é nada comparado ao cenário geral. Se o apagão atingir uma cidade ou nação inteira e não houver recursos de emergência suficientes, as pessoas podem morrer expostas ao tempo, as empresas sofrerão perda de produtividade e toneladas de alimentos poderão se estragar. Em maior escala, a falta de energia poderia interromper as redes de computadores que mantêm o governo e corporações em funcionamento. Somos totalmente dependentes de energia; quando ela acaba, as coisas ficam complicadas rapidamente.
Uma bomba eletromagnética ou e-bomb, é uma arma projetada justamente para tirar vantagem dessa dependência. Esse tipo de bomba na verdade iria destruir a maior parte das máquinas que funcionam à eletricidade, ao invés de simplesmente cortar a energia de uma região. Geradores se tornariam inúteis, carros deixariam de dar partida, trens deixariam de funcionar e não haveria a menor possibilidade de se fazer uma ligação telefônica. Em questão de segundos uma bomba eletromagnética com potência suficiente poderia jogar toda uma cidade 200 anos de volta no passado ou deixar uma unidade militar totalmente inoperante.
Há décadas as Forças Armadas dos EUA, UE, Rússia, China investem na idéia de uma bomba eletromagnética e muitos acreditam que agora elas possuem esta arma no seu arsenal. Por outro lado, grupos terroristas podem estar construindo bombas eletromagnéticas com tecnologia menos avançada, movidos pela intenção de causar sérios estragos aos Estados Unidos e outros.
A idéia básica
A idéia básica de uma bomba eletromagnética ou de uma arma de pulso eletromagnético (PEM) é bastante simples. Esse tipo de arma é projetada para aniquilar circuitos elétricos com um intenso campo eletromagnético.
Se você já andou lendo como funciona o rádio ou como funcionam os eletroimãs, então você sabe que um campo eletromagnético mesmo não tem nada de especial. Os sinais de rádio que transportam AM, FM, a televisão e as chamadas de telefones celulares, todos são energia eletromagnética, assim como a luz  comum, o microondas e os raios X.
Uma transmissão de rádio de baixa intensidade induz uma corrente elétrica suficiente apenas para transportar um sinal até um receptor. No entanto, se a intensidade do sinal (o campo magnético) aumentasse consideravelmente, isso induziria uma corrente elétrica muito maior. Uma corrente grande o bastante seria capaz de fritar os componentes semicondutores de um rádio, desintegrando-os completamente.
Fica claro que comprar um rádio ou aparelhos elétricos novos seria a menor de suas preocupações. A intensa oscilação do campo magnético poderia induzir uma enorme corrente em praticamente qualquer outro objeto condutor de eletricidade, por exemplo, em cabos telefônicos, de eletricidade e até em canos de metal. Essas antenas involuntárias transmitiriam o pico de corrente a qualquer outro componente elétrico que estivesse no fim do trajeto, digamos, para uma rede de computadores conectada aos cabos telefônicos. Um surto de corrente grande o bastante poderia queimar dispositivos semicondutores, derreter a fiação, fritar baterias e até explodir transformadores.
Há várias maneiras possíveis de se criar um campo magnético dessa intensidade.
A ameaça do PEM nuclear
As bombas eletromagnéticas começaram a estourar nas manchetes há pouco tempo, mas o conceito de armamento baseado em PEM já existe há muito tempo.
A idéia remonta às pesquisas com armas nucleares na década de 50. Em 1958, testes norte-americanos com bombas de hidrogênio produziram alguns resultados surpreendentes. Uma explosão de teste sobre o Oceano Pacífico acabou estourando lâmpadas de postes no Havaí, a centenas de quilômetros de distância do local da detonação. A explosão chegou  a interferir em equipamentos de rádio em pontos tão remotos quanto a Austrália.
Os pesquisadores concluíram que a perturbação elétrica deveu-se ao efeito Compton, cuja teoria fora desenvolvida pelo físico Artur Compton, em 1925. Segundo Compton, fótons carregados de energia eletromagnética poderiam golpear elétrons e expulsá-los de átomos com números atômicos baixos. Os pesquisadores concluíram que, no teste de 1958, os fótons de intensa radiação gama produzida pela explosão arrancaram uma grande quantidade de elétrons dos átomos de oxigênio e nitrogênio existentes na atmosfera. Este fluxo de elétrons interagiu com o campo magnético da Terra, criando uma corrente elétrica alternada, que por sua vez induziu um potente campo magnético. Finalmente, o pulso eletromagnético resultante induziu intensas correntes elétricas em materiais condutores espalhados por uma extensa área.
Durante a Guerra Fria, o Serviço Secreto dos EUA temia que a União Soviética lançasse um míssil nuclear e o detonasse a cerca de 50 km de altitude sob Estados Unidos, com o objetivo de alcançar o mesmo efeito em maior escala. O temor era de que o surto eletromagnético resultante neutralizasse equipamentos elétricos por todo os Estados Unidos.
Este tipo de ataque ainda é uma possibilidade muito real, mas já deixou de ser a maior preocupação americana. Hoje o serviço secreto dos EUA presta muito mais atenção nos dispositivos PEM não nucleares, como as bombas eletromagnéticas. Essas armas não são capazes de afetar uma área tão extensa, pois não detonariam fótons a uma altura tão elevada sobre a Terra,  mas poderiam ser usadas para causar apagões em um nível mais regional.
 Armas PEM não-nucleares
Possivelmente os Estados Unidos tenham armas PEM no seu arsenal, embora não se saiba de que tipo elas são. Boa parte das pesquisas sobre PEM nos EUA vêm sendo feitas no campo dasmicroondas de alta potência (MAP).  Há muita especulação entre os jornalistas sobre se elas existem de verdade e se tais armas poderiam ter sido usadas em guerra do Iraque.
É bastante provável que as bombas eletromagnéticas de MAP dos EUA não sejam bombas propriamente ditas. Provavelmente elas se pareçam mais com fornos microondas  superpotentes, capazes de gerar feixes concentrados de energia de microondas. Uma possível aplicação consistiria num dispositivo MAP instalado em um míssil de cruzeiro, o qual teria, assim, poder para danificar alvos terrestres do alto.
Essa é uma tecnologia cara e avançada, portanto, fora do alcance de forças terroristas que não dispõem de uma quantidade considerável de recursos. Mas este não é o fim da história das bombas eletromagnéticas. Utilizando suprimentos baratos e conhecimentos rudimentares de engenharia, organizações terroristas poderiam facilmente construir um perigoso dispositivo de bomba eletromagnética.
No final de setembro de 2001, a revista Popular Mechanics publicou um artigo descrevendo esta possibilidade. O artigo tratava especificamente das bombas de gerador de compressão de fluxo (FCGs), as quais datam da década de 50. A concepção deste tipo de bomba eletromagnética, ilustrada abaixo, é razoavelmente simples e potencialmente barata; o desenho conceitual dessa bomba provém de relatório escrito por Carlo Kopp, um analista militar e, já faz algum tempo que está amplamente disponível ao público, mas ninguém seria capaz de construir uma bomba eletromagnética valendo-se apenas desta descrição.
Efeitos da bomba eletromagnética
Uma ofensiva com uma dessas bombas deixaria prédios em pé e pouparia vidas, mas ainda poderia destruir um exército de bom tamanho.
Há uma variedade de situações de ataque possíveis. Pulsos eletromagnéticos de baixa intensidade poderiam causar interferências temporárias em sistemas eletrônicos, pulsos mais intensos poderiam corromper importantes dados digitais e ondas de grande potência iriam fritar equipamentos elétricos e eletrônicos completamente.
Na guerra moderna, as várias modalidades de ataque poderiam completar uma série de importantes missões de combate. Por exemplo, uma bomba eletromagnética poderia efetivamente neutralizar:
·sistemas de veículos e transportes;
·sistemas, em terra, de mísseis e bombas;
·sistemas de comunicação;
·sistemas de navegação;
·sistemas de rastreamento de curto e longo alcances.
As armas PEM seriam particularmente úteis numa invasão, visto que os pulsos poderiam efetivamente neutralizar os abrigos subterrâneos. A maior parte dos abrigos subterrâneos são difíceis de atingir com bombas e mísseis convencionais. Uma explosão nuclear poderia efetivamente arrasar muitos destes abrigos, contudo o número de vítimas nas áreas vizinhas seria devastador. Um pulso eletromagnético poderia atravessar o solo e atingir o abrigo desligando luzes, sistemas de ventilação e de comunicações, até mesmo as portas elétricas. O abrigo ficaria completamente inabitável.
Por outro lado, os EUA também são altamente vulneráveis a ataques com armas PEM. Um ataque em larga escala com arma PEM em qualquer país poderia comprometer a capacidade de organização de suas forças armadas. As tropas em terra poderiam perfeitamente operar armamento não elétrico (como metralhadoras), mas não teriam como utilizar equipamentos para planejar um ataque ou localizar o inimigo. Um ataque com uma arma PEM poderia efetivamente rebaixar qualquer unidade militar ao nível de um exército guerrilheiro.
Embora sejam geralmente consideradas não-letais, as armas PEM poderiam facilmente matar pessoas se fossem direcionadas contra alvos específicos. Se um PEM desligasse a eletricidade de um hospital, por exemplo, qualquer paciente ligado a aparelhos de suporte vital morreria imediatamente. Uma arma PEM poderia ainda neutralizar veículos e trens, inclusive aeronaves em pleno voo, causando acidentes catastróficos.
Em última análise, o efeito de maior alcance de uma bomba eletromagnética poderia ser psicológico. Um ataque maciço com armas PEM desferido contra um país faria com que a vida moderna sofresse uma parada brusca, imediata. Haveria muitos sobreviventes, mas eles teriam que viver num mundo totalmente desolado, diferente do mundo em que vivemos.
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Irã copia EUA e já usa drones e armas cibernéticas


Existem cinco rodadas de resoluções contra o Irã no Conselho de Segurança das Nações Unidas para frear o programa nuclear iraniano. Os EUA e países aliados, incluindo a União Européia hoje, adotam sanções unilaterais ainda mais duras para impedir o regime de Teerã de possuir armas atômicas.
O argumento é de que o Irã, signatária do Tratado de Não Proliferação Nuclear, estaria desrespeitando convenções internacionais e ameaça a segurança regional.
Agora, o que a comunidade internacional pode fazer com o já existente arsenal cibernético e os drones iranianos? Primeiro, não existem convenções. Segundo, ao contrários das armas nucleares, estas já existem. O Hezbollah admitiu ter enviado um drone do Irã para sobrevoar Israel (acabou abatido) e o regime de Teerã já teria usado meios eletrônicos para atacar empresas de países árabes no Golfo Pérsico.
Estes armamentos, ao contrário dos nucleares, não costumam ser usados apenas para dissuadir adversários. O Irã já usa e usará ainda mais. Pior, não existe como criticar o  regime de Teerã quando o próprio telhado é de vidro. Os EUA, com Israel, já realizarem ataques cibernéticos contra os iranianos. E os americanos levaram adiante centenas, ou até mesmo milhares, de bombardeios com drones no Iêmen, resultando na morte de muitos militantes, mas também no de civis inocentes, incluindo mulheres e crianças.
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domingo, 14 de outubro de 2012

A Dama de Ferro - Completo e Dublado

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OLHOS FAMINTOS FILME COMPLETO DUBLADO

MARÉ DE SANGUE completo terror 2011

Forças Especiais (Dublado) Filme Completo.

Turquia reforça agrupamento naval no Mediterrâneo


A Turquia elevou a disposição de combate e reforçou seu agrupamento da Força Naval no Mediterrâneo, comunica hoje a mídia local.

Fragatas com sistemas de mísseis e lanchas de mísseis são enviadas a bases navais de Aksaz, İskenderun, Mersin e Antalya. Anteriormente, as medidas análogas foram aplicadas nas Tropas Terrestres e na Força Aérea do país.
As relações entre a Turquia e Síria agravaram-se após projéteis de artilharia sírios terem caído no início de outubro sobre território turco, levando à morte de cinco pessoas, e uma nave de passageiros síria ser forçada a aterrar no aeroporto de Ancara.
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Tecnologias da informação russas no Brasil


No Rio de Janeiro terminaram os Dias das TecnologiasRussas de Informação. Um total de dez companhias russas ofereceu aos parceiros brasileiros suas propostas e desenvolvimentos.

Esta foi a primeira missão de negócios em semelhante formato. Os participantes demonstraram seus desenvolvimentos nas exposiçõesBrasscom, em São Paulo, e Futurecom, no Rio de Janeiro. A estadia de companhias russas no Brasil resultou na assinatura de vários contratos e na consecução de entendimentos de princípios sobre a colaboração. Em particular, a companhia Web-Saver, cuja especialidade é o desenvolvimento de programas para o setor bancário, já firmou contrato com a firma-dealer Gênesis Internet. O valor da transação é 10-12 milhões de dólares.
A Rússia já tem alguma experiência no mercado tecnológico do Brasil. Dmitri Burikh, representante comercial da Rússia no Brasil, apontou a este propósito o trabalho ativo do Kaspersky Lab e os programas antivírus que ele oferece. A empresa ABBYY, que oferece dicionários eletrônicos e software para identificação de documentos, também tem tido êxito. Revelou, em particular, que o volume de vendas da ABBYYno Brasil vem crescendo graças ao seu produto Fine Reader. Mais do que isso: os órgãos judiciários e fiscais e o Ministério das Finanças do Brasil estão interessados na cooperação com esta companhia.
Em que grau o Brasil tem necessidade dos desenvolvimentos russos nas esferas de tecnologias da informação e de programas de rotinas? Fala Serguei Sukhov, representante da companhia ABBYY.
"Quanto a minhas impressões, posso dizer que no Brasil existe uma grande lacuna na esfera de segurança informativa. Tudo se desenvolve, a economia cresce rapidamente, mas, na minha opinião, a proteção de infra-estruturas críticas e do setor bancário é insuficiente. Em vista disso, os desenvolvimentos da nossa empresa podem prevenir aquilo que por enquanto não se deu. De um modo geral, a companhia ABBYY permite avaliar a segurança de tudo que está relacionado com a Internet: desde um telefone celular até uma usina nuclear."
É igualmente importante que os participantes russos tenham tido a oportunidade de tomar conhecimento no decurso de uma conferência especial dos métodos de promoção da iniciativa privada no Brasil à luz da respectiva legislação tributária e laboral. Foi ressaltado, em particular, que as companhias russas devem seguir certas regras-chaves. Por exemplo, o modo mais simples de entrar no mercado brasileiro é atuar por intermédio de uma companhia brasileira. A já mencionada companhia ABBYY funciona precisamente na base deste esquema.
As companhias russas ASCONSforTecnologias de Navegação Russas também apresentaram seus produtos. A firma Prognoz (Prognóstico) apresentou sistemas de monitoração, análise e prognosticação de processos nas esferas de economia, finanças e produção. Os brasileiros revelaram também interesse em relação aos produtos da companhia Group IB, especializada na investigação de cibercrimes. O instituto Geosystem apresentou materiais que mostram a experiência do seu trabalho no Brasil: a pedido da companhia estatal Petrobras foi feito o prognóstico das perspectivas da bacia do rio Paranaíba quanto à existência de jazidas de petróleo e gás.
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Irã nega papel em ataques cibernéticos no Golfo


AE - Agência Estado
Autoridades iranianas negaram qualquer envolvimento nos recentes ataques cibernéticos a companhias de petróleo e gás no Golfo Pérsico e afirmaram que consideram bem-vindas quaisquer investigações sobre o caso, informou a agência de notícias semioficial ISNA neste domingo.
O secretário do Centro Nacional de Ciberespaço, Mahdi Akhavan Bahabadi, avaliou que são "politicamente motivadas" as acusações norte-americanas de que haveria uma ligação do Irã com o vírus Shamoon, um "malware" - termo usado no meio tecnológico para produtos nocivos a computadores. O vírus atingiu a companhia petrolífera saudita Aramco e a produtora de gás natural RasGas, do Qatar, de acordo com a agência de notícias.
"Nós interpretamos a questão politicamente e à luz dos temas domésticos norte-americanos, assim como da eleição presidencial", afirmou o secretário iraniano. O vírus pode se espalhar por meio de computadores conectados a redes e não só rouba dados como também apaga informações do disco.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, afirmou que mais de 30 mil computadores foram devastados pelo vírus, classificando o episódio como um dos mais destrutivos ataques cibernéticos ao setor privado já feitos até o momento.
Nas semanas anteriores, autoridades do governo norte-americano afirmaram que acreditavam que hackers iranianos, provavelmente com o apoio do governo, seriam os responsáveis pelos ataques. Agências norte-americanos têm dado apoio às investigações no Golfo e concluíram que o nível de recursos necessários para se conduzir um ataque mostra que haveria algum grau de envolvimento de estado, e acordo com uma ex-autoridade que só concedeu entrevista em condições de anonimato. As informações são da Associated Press.
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Policiais ocupam as comunidades de Manguinhos e Jacarezinho no Rio

 Marcelo Gomes - O Estado de S.Paulo - atualizado as 10h09 para acréscimo de informação
RIO - Dez minutos após o início da operação realizada no fim da madrugada deste domingo, 14, as forças de segurança já haviam ocupado completamente as cinco favelas do complexo de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro. Neste momento, os agentes estão vasculhando as favelas à procura de traficantes, drogas e armas. Não há registros de confrontos até o momento.

Os veículos blindados da Marinha abriam caminho derrubando barreiras de concreto colocadas por traficantes nas principais vias de acesso às favelas de Manguinhos, do Jacarezinho, Mandela 1 e 2 e Varginha. Em seguida, os policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) ocuparam essas comunidades.
A Polícia Civil ocupou a favela do Jacarezinho. Por volta das 5h, traficantes do Jacarezinho atearam fogo a sofás, pedaços de pau e pneus na entrada da favela para tentar impedir a entrada da polícia. Eles também soltaram um lança rojão, que explodiu e assustou policiais e repórteres que acompanhavam a ocupação.
Enquanto cerca de 160 policiais civis davam início à ocupação na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio, agentes da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura começaram a recolher dezenas de usuários de crack que se aglomeravam nas imediações da comunidade, que abriga uma das maiores cracolândias da cidade. Os assistentes sociais tiveram apoio de policiais civis da Delegacia de Combate às Drogas e de policiais militares do 3º Batalhão (Méier). Até às 9h deste domingo, foram recolhidos 79 adultos e 15 menores usuários de crack. Todos foram encaminhados a unidades de triagem da Prefeitura.
Na rua Gil Gafrée, um dos acessos à favela de Manguinhos, policiais militares do Bope explodiram uma barricada de concreto fincada na rua pelos traficantes. Após a explosão, uma retroescavadeira recolheu os destroços que foram colocados em um caminhão com caçamba da Polícia Militar.
Cerimônia. Está prevista para 10h a cerimônia de hasteamento da bandeira do Brasil em uma praça localizada no interior da favela de Manguinhos. O hasteamento simboliza a retomada do controle dos territórios dessas comunidades para as forças do Estado.
As principais vias da região, como as avenidas dos Democráticos, Dom Hélder Câmara e Leopoldo Bulhões permanecem interditadas ao tráfego de veículos por motivos de segurança. Apenas viaturas policiais e veículos de imprensa são autorizados a circular por essas vias.
A previsão da Secretaria da Segurança do Estado do Rio é de que a UPP seja implantada até o fim deste ano. O governo promete inaugurar 40 UPPs no Rio e na Região Metropolitana até 2014. 
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