terça-feira, 25 de setembro de 2012

Lançado com sucesso o VS-30/ORION V07

 Hoje (13/09/2012) o DLR lançou, com sucesso, a carga útil HIFIRE 3 com o VS-30/ORION V07  do 
Centro de Lançamento de Andoya (ARR - Noruega), com apogeu de 345 km e a dispersão do ponto de impacto de 0,6 sigma. O motor brasileiro S30 voou perfeitamente.
O experimento HIFIRE faz parte de um programa chamado “Hypersonic International Flight Research Experimentation Program”, programa esse liderado pela NASA, AFRL e o Australia's Defence Science and Technology Organisation (DSTO).
O IAE vai participar de mais 02 lançamentos o HIFIRE 4 e 7, com os foguetes VSB-30 V12 e V13, programados para junho e dezembro de 2013, respectivamente.SEGURANÇA NACIONAL BLOG



Forças Armadas mobilizam 5 mil militares na “Operação Amazônia 2012”

Durante as próximas duas semanas 5 mil homens das Forças Armadas estarão participando de exercício militar na região Norte do país. Trata-se da “Operação Amazônia 2012” cujo objetivo é o adestramento das tropas de forma conjunta para eventual emprego na defesa do Brasil. Coordenada pelo Ministério da Defesa e sob o comando do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), a operação conta com a participação da Marinha, do Exército e da AeronáuticaPara o subchefe de Operações do EMCFA, vice-almirante Luiz Henrique Caroli, a “Operação Amazônia”, embora seja um treinamento, é importante para a interoperabilidade das três Forças. O almirante Caroli afirma que os exercícios permitem aos militares estarem preparados para o caso de enfrentar uma situação real.

“Essa é a nossa principal missão. E o exercício permite que as tropas estejam em condições diante da necessidade de entrar em ação”, disse. A operação tem início na manhã de segunda-feira (17), na foz do rio Amazonas, abrangendo os estados do Amazonas, Pará, Rondônia e Acre, além de exigir o desdobramento de meios e tropas de outras regiões do país. Até o dia 28 de setembro, os militares das três Forças estarão participando do treinamento com os objetivos de “difundir o sentimento de patriotismo e a mentalidade de defesa junto à população”, conforme informa o comunicado divulgado pelo comando da operação.

No período, além dos exercícios militares, ocorrerão ações cívico-sociais (Acisos) que têm por objetivo levar às regiões mais carentes apoio médico e odontológico. A expectativa é de que pelo menos 3 mil pessoas sejam atendidas nestas ações de modo a contribuir para a intensificação da presença do Estado e das Forças Armadas na região.

As Acisos levarão atendimentos a populações de localidades isoladas ao longo da calha dos rios Solimões, Purus e Juruá. Para tanto, serão empregados navios hospitais da Marinha, além de militares dos corpos de saúde do Exército e da Força Aérea Brasileira, que atuarão utilizando a estrutura de saúde dos municípios envolvidos.

Trata-se do 10º exercício desse porte realizado na região Amazônica desde 2002, com o objetivo de aprimorar o adestramento das três Forças para atuar, de forma coordenada e eficaz, em conflitos convencionais no ambiente ribeirinho e de selva.

De acordo com o chefe do EMCFA, general José Carlos De Nardi, manobras dessa natureza ajudam a desenvolver os processos da logística e comunicações militares, bem como sedimentar doutrinas operacionais vitais para o emprego das Forças Armadas. Segundo o general De Nardi, as atividades relacionadas à “Operação Amazônia 2012” começaram oito meses antes do início do deslocamento das tropas. Esse planejamento envolve o desenho de cenários de guerra e conflitos na região Amazônica, bem como o emprego eficaz das Forças em forma integrada com outros órgãos federais e estaduais atuantes na região.

Além da operação na Amazônia, o EMCFA planeja exercícios conjuntos em outras regiões do país. Estão programadas para acontecer, até dezembro de 2012, operações conjuntas no Centro-Oeste e de intensificação da área de fronteira nas regiões Norte, Sul e Centro-Oeste, além de uma grande operação nas águas jurisdicionais das regiões Sudeste e Sul.

O ministro da Defesa, Celso Amorim, na companhia dos comandantes militares, visitará a região onde acontece a operação. Durante os dias 25 e 26 de setembro, o ministro acompanhará ações conjuntas nas localidades de Aiapuá e Paricatuba, no estado do Amazonas, e irá a Iranduba (AM), onde acontece uma Aciso.
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Submarino ‘Arpão’ integra maior exercício aeronaval Mediterrâneo da OTAN no


O submarino “Arpão” inicia na quarta-feira a participação no maior exercício aeronaval da  OTAN na zona do Mediterrâneo, que junta mais de quarenta navios e aeronaves e se prolonga até novembro, anunciou hoje a Marinha Portuguesa.
O navio português está na cidade francesa de Toulon desde sábado, após ter estado 26 dias ao serviço da segunda força naval permanente da Aliança Atlântica.
“A missão atribuída a esta força naval permanente, e ao submarino Arpão em particular, consistiu em efetuar a patrulha discreta de áreas sensíveis do Mediterrâneo e marcar a presença da Aliança Atlântica no combate ao terrorismo e a todas as atividades que, neste vasto espaço marítimo, podem de qualquer forma contribuir para o seu desenvolvimento”, refere o comunicado da Armada.
O “Arpão” partirá de Toulon na quarta-feira, dia 26 de setembro, data  em que se inicia o maior exercício aeronaval da OTAN na região para certificação  das “NATO Response Forces” (NRF) e que conta com mais de quarenta navios  e aeronaves de diversos países da Europa, Estados Unidos e Canadá.
FONTE: SIC Notícias (Portugal
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China anuncia entrega formal de primeiro porta-aviões do país


Reuters
O primeiro porta-aviões da China iniciou oficialmente o serviço nesta terça-feira e o Ministério da Defesa disse que o aparelho ajudará o país a projetar seu poderio marítimo e a defender o território chinês.
A entrega da embarcação ocorre no mesmo momento em que China e Japão travam uma disputa por ilhas que ambos reclamam posse, e em meio à preocupações da China sobre renovados interesses militares dos EUA na Ásia.
O porta-aviões, chamado de Liaoning, foi originalmente comprado da Ucrânia e passou por profundas reformas no porto chinês de Dalian.
"A entrada deste porta-aviões nas fileiras militares irá elevar o nível de modernização das forças operacionais navais da China de forma geral", disse o Ministério em seu site.
O Liaoning irá ajudar "efetivamente a proteger a soberania nacional, a segurança e os interesses de desenvolvimento", acrescentou o ministério.
Entretanto, especialistas militares acreditam que o porta-aviões, que recebe o nome da província do nordeste do país da qual Dalian é a capital, terá um papel operacional limitado e será usado principalmente para treinamento.
"Uma vez que todas as grandes potências, e até mesmo alguns países de proporção pequena ou média, possuem um porta-aviões, é natural que a China tenha o seu próprio", afirmou o contra-almirante Yang Yi, em um comentário escrito no jornal China Daily, nesta terça-feira.
"A China tem uma vasta área de mares e enormes direitos e interesses marítimos que precisa proteger, e os crescentes interesses internacionais da China exigem uma Marinha forte para fornecer garantias de segurança", disse Yang, ex-diretor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade da Defesa Nacional do Exército de Libertação do Povo Chinês.
O Liaoning irá envolver-se principalmente em pesquisas científicas e treinamento, afirmou o contra-almirante, ao mesmo tempo em que ajudaria a China a afirmar seu poderio militar, acrescentou.
"A China é obstinada e irá absolutamente salvaguardar sua soberania e dignidade nacional", disse Yang. "Nós estamos pela paz, mas não temos medo de qualquer ameaça ou intimidação".
A disputa pelas ilhas no Mar da China Meridional, chamadas de Senkaku no Japão e Diaoyu na China, desgastou as relações entre as duas potências econômicas vizinhas e provocou protestos contra o Japão por toda a China.
(Reportagem de Terril Yue Jones e Chris Buckley
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Irã vê ataques cibernéticos ameaça pior do que guerra física


Reuters
O Irã está preparado para se defender no caso de uma "guerra cibernética" que poderia causar mais danos do que um confronto físico, disse um comandante da Guarda Revolucionária do país nesta terça-feira.
A República Islâmica reforçou a segurança cibernética desde que suas centrífugas de enriquecimento de urânio foram atingidas em 2010 pelo vírus de computador Stuxnet, que acredita ter vindo de Israel ou dos Estados Unidos.
"Nós nos armamos com novas ferramentas, porque uma guerra cibernética é mais perigosa que uma guerra física", afirmou Abdollah Araqi, vice-comandante das forças terrestres na Guarda Revolucionária Islâmica, de acordo com a Agência de Notícias dos Estudantes Iranianos (Isna).
Israel ameaçou bombardear instalações nucleares iranianas se os esforços diplomáticos não pararem o trabalho nuclear que acredita ter como objetivo a obtenção da capacidade de fabricar armas, uma acusação que Teerã nega.
Muitos analistas estão céticos de que ataques aéreos poderiam destruir completamente os projetos nucleares do Irã e que os ataques cibernéticos como o Stuxnet podem ser mais eficazes.
O Irã detectou um vírus de computador em abril dentro dos sistemas de controle da Ilha de Kharg --que lida com a grande maioria de suas exportações de petróleo-- mas o terminal permaneceu operacional.
Teerã está trabalhando no desenvolvimento de uma Internet nacional, dizendo que isso iria melhorar a segurança cibernética. Mas muitos iranianos acreditam que o plano é a mais recente forma de controlar o acesso à web, já altamente censurado.
O Irã negou no domingo que seus hackers atacaram bancos norte-americanos, depois de uma reportagem da Reuters afirmando que três dos maiores credores norte-americanos foram repetidamente atacados ao longo do último ano.
(Reportagem de Yeganeh Torbati)
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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Entre maiores vendedores de armas, Brasil é o que mais esconde dados de exportações


O Brasil é hoje o quarto maior exportador de armas leves do mundo e o maior da América do Sul, com vendas que superam meio bilhão de reais por ano. Apesar de ser uma potência mundial nesse comércio, o País é duramente criticado por especialistas nacionais e internacionais por esconder os dados das exportações.
Segundo estudos e fontes ouvidas peloR7, pouco se conhece sobre os países que compram nossas armas e não é possível saber se critérios relacionados aos direitos humanos, tão caros ao Brasil, são respeitados.
Com quase 314 milhões de dólares (cerca de R$ 636 milhões) em exportações em 2010, segundo levantamento da Iniciativa Norueguesa em Transferência de Armas Leves (NISAT, na sigla em inglês), o Brasil ficou atrás apenas de Estados Unidos, Itália e Alemanha. Outro relatório, elaborado pelo Small Arms Survey, coloca o Brasil na 5ª posição.
Mas entre esses grandes exportadores de armas leves, o Brasil é o menos transparente. De acordo com relatório publicado em 2010 pelo Small Arms Survey, o nível brasileiro de transparência é de apenas 9. Bem abaixo do nível máximo (25) e da média mundial, de 11,47.A classificação do Brasil fica abaixo de México, Israel e Índia e é muito próxima daquela do Paquistão (8,5) — estes três últimos países são os únicos a nunca terem assinado o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP).
Ainda segundo o estudo, o Brasil perde muitos pontos na avaliação porque não publica nenhum relatório de exportação de armas leves e não informa dados sobre licenças concedidas.
Para o coordenador da área de controle de armas do Instituto Sou da Paz, Bruno Langeani, é necessário questionar para onde estão indo as armas brasileiras.
— Para quem a gente está exportando? Para quais órgãos? Para que essas armas vão servir?
Na opinião de Júlio Cesar Purcena, um dos pesquisadores do livro Brasil: as Armas e as Vítimas, o Brasil não é transparente, sobretudo em relação às exportações de revólveres, pistolas e munições. Ele destaca, no entanto, que esse não é um problema exclusivamente brasileiro.
— Em geral, os países são pouco transparentes nesse assunto. Exemplo disso é a Áustria, que não declara suas exportações de munições. O México e a Bélgica também não. Os países, de uma maneira geral, tendem a subnotificar essas exportações.Segundo o instituto independente NISAT, nos últimos dez anos, o Brasil vendeu armas para países no topo da lista de violadores de direitos humanos, como Argélia, Iêmen, Indonésia, Paquistão e República Democrática do Congo (veja mais no infográfico abaixo).
Langeani lembra que, em episódios recentes, como durante a queda do ditador Muammar Gadaffi, na Líbia, foram encontradas armas brasileiras.
— A gente não sabe se o Brasil vendeu diretamente para Líbia, se vendeu para outro país e esse outro país passou para a Líbia... Quando tem esse tipo de denúncia de armas brasileiras na mão de ditadores, o Brasil fica numa posição bastante difícil de explicar.

Fabricantes de armas triplicaram receita no Brasil em apenas cinco anos
Países violadores de direitos humanos compram armas do Brasil
O País fica numa posição ainda mais delicada porque divulga informações erradas sobre suas exportações, como explica o livro Brasil: as Armas e as Vítimas.
Segundo o estudo, embora exporte uma grande quantidade de armas curtas para os EUA, por exemplo, o Brasil constantemente não registra essas vendas. Enquanto isso, os dados norte-americanos mostram claramente a importação de revólveres e pistolas brasileiros.
A reportagem confirmou a falta de transparência com relação aos países que compram as armas daqui. Embora tenha a responsabilidade de autorizar as exportações, o Itamaraty não forneceu a lista dos importadores, apesar dos pedidos do R7.
O Ministério da Defesa, por sua vez, indicou que “não efetua esse controle, e sim a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, do Comando do Exército”.
Questionado pelo R7, o Exército forneceu o número de armas exportadas, mas não a lista de compradores. Foram 4,5 milhões de armas brasileiras vendidas para outros países nos últimos dez anos.
Brasil não faz questão de mudar estratégia
Tornar o mercado mundial de armas mais claro não parece fazer parte dos planos brasileiros. Em carta assinada pelo embaixador Antônio Guerreiro, representante do Brasil na Conferência do Tratado de Comércio de Armas (ATT, na sigla em inglês), em 2 de julho de 2012, o governo afirma que “obrigações relacionadas a comunicação e transparência devem ser tratadas com a necessária cautela e bom senso. Muitos Estados dependem de armas convencionais para a sua defesa nacional. [...] Ao mesmo tempo, não seria justo colocar Estados importadores sob escrutínio permanente, enquanto Estados produtores não precisam informar sobre armas adquiridas no mercado interno”.
O pesquisador Júlio Cesar Purcena não vê razão nos argumentos de defesa nacional e proteção à indústria brasileira.
—Em relação à defesa, eu acho lamentável que seja esse o argumento, porque o Brasil não vai construir uma defesa capaz de impedir qualquer ataque com base em revólveres e pistolas. [...] Eu não consigo ver nisso uma questão de defesa, nem tampouco uma estratégia empresarial. É uma perda de tempo.
De acordo com nota divulgada pelo Sou da Paz no dia 30 de agosto, que avalia a posição do Brasil nas negociações do Tratado de Comércio de Armas, o Brasil “não parecia fazer a mínima questão de incluir critérios relacionados aos direitos humanos no tratado, de forma a impedir a transferência de armas àqueles que os violam sistematicamente”.
— Os representantes do Brasil não deixaram dúvidas sobre suas preocupações relacionadas à defesa nacional (absolutamente legítimas, mas não únicas) e à exportação de armas (e ao segredo dessas informações), áreas nas quais o Brasil por vezes se animou a participar do debate.


SEGURANÇA NACIONAL BLOG..R7

Exército recebe treinamento do Gate para realizar "Missão de Paz" no Haiti


A tropa de elite da PM cearense ministrou para os soldados técnicas de patrulhamento urbano e ações táticas antiterror

ImagemVinte e nove militares, integrantes da tropa do Exército Brasileiro (EB), que assumirá a Missão de Paz no Haiti, em novembro próximo, foram treinados na última semana pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) cearense.
Os militares passaram dois dias recebendo instruções no quartel da tropa de elite da Polícia Militar (PM) cearense. A instrução foi ministrada pelo subcomandante do Gate, capitão PM Gerlúcio Vieira.
Efetivo
De acordo com o tenente do EB Wellington Moura Oliveira, comandante do pelotão que irá para o Haiti, além dos 29 militares que viajarão para o país caribenho, nove integrantes do efetivo reserva, também participaram do curso. Segundo Moura, eles farão parte de um efetivo de 800 militares de dois batalhões do Exército Brasileiro que servirá por seis meses no Haiti.
Eles fizeram o que subcomandante do Gate denomina de "Curso Rápido de Força Policial". Ontem, embarcaram para João Pessoa (PB), onde participarão de outros treinamentos.
Até novembro, eles voltarão para Fortaleza, depois viajarão novamente para Natal, retornando no fim do mês para a capital cearense, onde ficarão aquartelados aguardando o embarque final para a Missão de Paz na América Central. O Haiti, desde os anos 1980, está mergulhado em crise política, com seguidos de golpes de estado. Em 2004, o presidente da Suprema Corte, Bonifácio Alexandre, assumiu a presidência, interinamente. Ele requisitou a assistência da Organização das Nações Unidas (ONU) para apoiar uma transição pacífica e manter a segurança interna. O Conselho de Segurança (CS) aprovou o envio da Força Multinacional Interina (MIF). Por acreditar que a situação no Haiti ainda constituía ameaça para a paz internacional e a segurança na região, o Conselho decidiu estabelecer a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), que assumiu a autoridade exercida pela MIF em junho de 2004.
O Exército Brasileiro assumiu o comando dos trabalhos, que conta com um efetivo militar oriundo de outros países. Desde então, a cada seis meses, o contingente é substituído.
Técnicas
Como os militares do Exército são preparados para atuar em situação de guerra, mas não têm treinamento para patrulhamento urbano, os integrantes do curso conheceram as técnicas de policiamento em áreas de risco. A Reportagem acompanhou a instrução dos militares brasileiros na manhã de terça-feira (18).
Entre as lições do curso intensivo estava a ´progressão ponto a ponto´, técnica de aproximação de locais perigosos utilizada pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Rio de Janeiro.
O oficial explicou que os militares também receberam noções de abordagem a pessoas, veículos, além de simulações de entradas táticas em áreas de riscos, como favelas.
Segundo o capitão Gerlúcio Vieira, apesar do pouco tempo, os ensinamentos repassados serão importantes na missão que os soldados realizarão no Haiti.
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Inicia hoje a operação multinacional ATLASUR-IX

A Operação Naval multinacional “ATLASUR-IX”, será realizada, no período de 24 de setembro a 09 de outubro, ao longo da costa sul-africana e contará com a participação dos seguintes meios navais: Fragata SAS “Amatola” e o Submarino SAS “Queen Modjajdi I” (SSK 209), Marinha da África do Sul; Corveta ARA “Espora” (MEKO 140), da Marinha da Argentina; Corveta “Barroso” (V-34), da Marinha do Brasil; e a Fragata AROU “Uruguay”, da Marinha do Uruguai.

O Comandante do 1º Esquadrão de Escolta, Capitão-de-Mar-e-Guerra Marco Lucio Malschitzky, exercerá a função de Comandante do Grupo-Tarefa Brasileiro na operação, CTG 19.1.

A Corveta “Barroso” terá embarcada uma aeronave Super “Lynx” e um destacamento de Mergulhadores de Combate. Seu atual comandante é o Capitão-de-Fragata Iunis Távora Said.
 
A Corveta “Barroso” desatracou da Base Naval do Rio de Janeiro em 10 de setembro e, em conjunto com a Corveta “Espora” e a Fragata “Uruguay”, foram a África do Sul, onde participarão da Comissão “ATLASUR-IX”. Em seguida, a Corveta “Barroso” participará da Comissão “IBSAMAR III”, na mesma área marítima, com término previsto em 26 de outubro. O navio iniciará seu retorno em 30 de outubro, com previsão de atracação, no Rio de Janeiro, em 10 de novembro, perfazendo dois meses de comissão.

Dentre os exercícios que serão realizados, destacam-se: manobras táticas, tiro antiaéreo noturno, trânsito com ameaça aérea, operações antissubmarino, operações aéreas, transferência de carga leve e exercício de confronto de forças, onde, em um cenário fictício, ocorrerão simulações de ameaças assimétricas e de inserção de forças especiais.

Os navios atracarão nos portos de Simon’s Town e Cape Town, onde estão previstos diversos eventos, dos quais pode-se ressaltar briefings de operações e logística, congraçamento entre as tripulações, visitação pública e conferência de imprensa, dentre outros.
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Visita do Chefe do Estado-Maior Geral da Armada do México ao Comando da Marinha do Brasil

No período entre 18 e 24 de setembro, o Chefe do Estado-Maior Geral da Armada do México, Almirante José Santiago Valdés Álvarez, e comitiva, estiveram em visita oficial ao Brasil.

No dia 19 de setembro, foram recebidos, na Capital Federal, pelo Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto e, em seguida, foi realizada reunião com o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Fernando Eduardo Studart Wiemer, para tratar de assuntos de cunho estratégico, bem como analisar perspectivas futuras de cooperação, oportunidades e interesses específicos entre as duas Forças Navais. Na ocasião, também foi realizada uma apresentação abrangente sobre a Marinha do Brasil.

Para o Chefe do Estado-Maior Geral da Armada do México, é importante o estreitamento dos laços entre as duas Forças Navais, pois haverá o “intercâmbio de procedimentos de segurança das zonas de petróleo existentes, tanto no Brasil como no México, para que ambas as Marinhas logrem melhor eficiência, cada uma em sua área de atuação”.  

Segundo o Almirante-de-Esquadra Wiemer, “a intenção do Brasil é a mesma do México, ou seja, estreitar os laços para aumentar o intercâmbio e desenvolver projetos conjuntos”.

Os visitantes conheceram, ainda nesse dia, o Tribunal Superior Militar e o Clube Naval de Brasília. Durante sua estadia no Brasil, o Chefe do Estado-Maior do México e comitiva visitarão diversas Organizações Militares com o propósito de conhecer a estrutura, capacidades e as principais atividades desenvolvidas pela Marinha do Brasil. Na cidade do Rio de Janeiro (RJ), no dia 20 de setembro, será visitada a Escola Naval, e, no dia 21, o Comando-em-Chefe da Esquadra, incluindo a visita a  meios navais; o Comando da Força de Submarinos; o Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché; o Submarino “Tikuna” e um Navio-Patrulha Classe “Macaé”
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domingo, 23 de setembro de 2012

ARMADA ESPAÑOLA 2012

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Submarine Experience S80 parecido com scorpene brasileiro

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Armas e Táticas Submarinos

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Em busca de dados secretos sobre ETs


A curiosidade em torno de discos voadores e de seres extraterrestres como o ET de Varginha leva muita gente a solicitar dados oficiais sobre o assunto. ONGs acreditam que governo oculta documentos

RENATA MARIZ

As instituições militares, consideradas parte dos setores mais fechados do governo, vêm sendo bombardeadas de pedidos desde que a Lei de Acesso à Informação entrou em vigor, em maio. Vinte por cento das demandas recebidas pela Aeronáutica até agora, entretanto, são solicitações sobre objetos voadores não identificados, os óvnis. São 59 pedidos dessa natureza, em um universo de 293, firmando-se em segundo lugar no ranking dos temas mais questionados naquele órgão, perdendo apenas para dados pessoais requisitados. O Exército, embora indagado com menos intensidade, apenas 14 dos 410 pedidos perguntam sobre seres de outros planetas, tem sido pressionado a revelar supostos relatórios sobre o caso Varginha.
Os dados mostram o quanto o tema da existência de vida em outros planetas faz parte do imaginário popular. Entre as perguntas encaminhadas pelo Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão, desenvolvido por causa da lei, há referências a diversos episódios. "Gostaria de receber relatórios e foto sobre caso de avistamento de óvni, ocorrido em 30 de janeiro de 1985, entre 22h e 6h, a bordo de um avião da FAB, em Minas Gerais. Um caça foi enviado para perseguir o óvni.", diz um dos pedidos. Outro exemplo, endereçado ao Exército, pede "cópia dos relatórios de casos de avistamentos de óvni na cidade de Lins/SP em 1968". A Aeronáutica é mais requisitada por abrigar o órgão responsável pelo recebimento e catalogação de documentos com relatos de óvnis por usuários do sistema de controle de tráfego aéreo: o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra).
A proporção elevada de pedidos de informações sobre o assunto, segundo Ademar José Gevaerd, presidente do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores, entidade civil sem fins lucrativos, vem de dois movimentos. "São os estudiosos e também os curiosos. Nós, que lidamos com o assunto, fazemos uma mobilização para mais e mais pessoas solicitarem os dados, no sentido de que o governo brasileiro abra os arquivos", afirma Gevaerd. Para ele, há muito material além das "cerca de 4.500 páginas já divulgadas, das quais 2 mil são lixo, não trazem qualquer informação relevante". Ele classifica o caso Varginha como o "segredo mais bem guardado do Brasil" pelo Exército.
O órgão informou que o episódio foi, por parte do Exército, "devidamente esclarecido à época pelo Comando da Escola de Sargentos das Armas, situada em Três Corações (MG), com a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM), que após sua conclusão foi encaminhado à 4ª Circunscrição Judiciária Militar". Já a Aeronáutica explicou, também em nota, que "após a devida catalogação no Comdabra, tais registros devem ser enviados ao Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (Cendoc) que, por sua vez, encaminha os originais ao acervo do Arquivo Nacional, oferecendo à sociedade pleno acesso a esta documentação." O órgão ressalta que se restringe a registrar ocorrências, mas não a estudá-las.
Mistério em Varginha
Em janeiro de 1996, uma sequência de notícias levaram o país a supor que, finalmente, ETs haviam feito contato com humanos. Uma movimentação estranha no céu foi relatada e, dias depois, três garotas disseram ter encontrado uma criatura estranha. Outras testemunhas surgiram. E o caso correu o mundo. Militares do Exército e do Corpo de Bombeiros teriam chegado a capturar um ser de outro planeta e o levado para fazer exames em um hospital. Houve uma auditoria militar e o governo negou que tenha havido qualquer movimentação nesse sentido. Um conjunto de boatos levou à versão da história. A explicação é rebatida por ufólogos, que lotaram Varginha na época para estudos. Outro caso considerado emblemático no país é conhecido como noite oficial dos UFOs no Brasil, ocorrido supostamente em 19 de maio de 1986, quando 21 objetos não identificados teriam sobrevoado o Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
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Seul aumenta alcance de seus mísseis balísticos


Washington e Seul chegaram ao acordo de aumentar o alcance de mísseis balísticos sul-coreanos de 300 para 800 quilómetros, o que permitirá alcançar praticamente qualquer alvo no território da Coreia do Norte.

No entanto, o peso máximo de ogivas manterá inalterado, de 500 quilos.
Por sua vez, os mísseis da Coreia do Norte podem atingir qualquer alvo no território da Coreia do Sul
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Guarda Revolucionária do Irã diz acreditar que Israel começará guerra


YEGANEH TORBATI - Reuters
Israel irá além das ameaças e vai atacar o Irã, disse o comandante da Guarda Revolucionária do Irã, neste sábado, segundo a agência de notícias dos estudantes iranianos (Isna).
À medida que aumenta a especulação de que Israel poderia lançar ataques aéreos contra o Irã antes das eleições norte-americanas em novembro, Mohammad Ali Jafari disse durante uma entrevista coletiva que o Estado judeu seria destruído se tomasse tal atitude.
"Suas ameaças só provam que a sua inimizade com o Islã e a revolução é séria, e, eventualmente, essa inimizade vai levar ao conflito físico", disse Jafari quando perguntado sobre as ameaças israelenses de atacar as instalações nucleares do Irã, reportou a Isna.
"Estamos fazendo todos os nossos esforços para aumentar a nossa capacidade defensiva, de modo que se houver um ataque... poderíamos nos defender e defender outros países que precisem da nossa ajuda, com alta capacidade defensiva."
Os comentários de Jafari, feitos durante uma exposição militar da Guarda Revolucionária Iraniana, acontecem num momento em que os líderes israelenses aumentaram a sua retórica contra o Irã.
"A guerra vai acontecer, mas não está claro quando ou onde será", declarou Jafari, no sábado. "Neste momento, eles veem a guerra como o único método de confronto."
Israel, que bombardeou um reator nuclear iraquiano em 1981 e lançou um ataque semelhante contra a Síria em 2007, ameaçou fazer a mesma coisa no Irã se os esforços diplomáticos não conseguirem parar a atividade nuclear que eles acreditam que visa obter capacidade de armas.
O Irã, que alega que seu programa nuclear é para fins pacíficos, já disse que poderia atacar bases militares dos EUA na região, assim como Israel, se for atacado.
"Se eles (Israel) começarem algo, serão destruídos e será o fim deles", disse Jafari, de acordo com a Isna.
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