segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Entre maiores vendedores de armas, Brasil é o que mais esconde dados de exportações


O Brasil é hoje o quarto maior exportador de armas leves do mundo e o maior da América do Sul, com vendas que superam meio bilhão de reais por ano. Apesar de ser uma potência mundial nesse comércio, o País é duramente criticado por especialistas nacionais e internacionais por esconder os dados das exportações.
Segundo estudos e fontes ouvidas peloR7, pouco se conhece sobre os países que compram nossas armas e não é possível saber se critérios relacionados aos direitos humanos, tão caros ao Brasil, são respeitados.
Com quase 314 milhões de dólares (cerca de R$ 636 milhões) em exportações em 2010, segundo levantamento da Iniciativa Norueguesa em Transferência de Armas Leves (NISAT, na sigla em inglês), o Brasil ficou atrás apenas de Estados Unidos, Itália e Alemanha. Outro relatório, elaborado pelo Small Arms Survey, coloca o Brasil na 5ª posição.
Mas entre esses grandes exportadores de armas leves, o Brasil é o menos transparente. De acordo com relatório publicado em 2010 pelo Small Arms Survey, o nível brasileiro de transparência é de apenas 9. Bem abaixo do nível máximo (25) e da média mundial, de 11,47.A classificação do Brasil fica abaixo de México, Israel e Índia e é muito próxima daquela do Paquistão (8,5) — estes três últimos países são os únicos a nunca terem assinado o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP).
Ainda segundo o estudo, o Brasil perde muitos pontos na avaliação porque não publica nenhum relatório de exportação de armas leves e não informa dados sobre licenças concedidas.
Para o coordenador da área de controle de armas do Instituto Sou da Paz, Bruno Langeani, é necessário questionar para onde estão indo as armas brasileiras.
— Para quem a gente está exportando? Para quais órgãos? Para que essas armas vão servir?
Na opinião de Júlio Cesar Purcena, um dos pesquisadores do livro Brasil: as Armas e as Vítimas, o Brasil não é transparente, sobretudo em relação às exportações de revólveres, pistolas e munições. Ele destaca, no entanto, que esse não é um problema exclusivamente brasileiro.
— Em geral, os países são pouco transparentes nesse assunto. Exemplo disso é a Áustria, que não declara suas exportações de munições. O México e a Bélgica também não. Os países, de uma maneira geral, tendem a subnotificar essas exportações.Segundo o instituto independente NISAT, nos últimos dez anos, o Brasil vendeu armas para países no topo da lista de violadores de direitos humanos, como Argélia, Iêmen, Indonésia, Paquistão e República Democrática do Congo (veja mais no infográfico abaixo).
Langeani lembra que, em episódios recentes, como durante a queda do ditador Muammar Gadaffi, na Líbia, foram encontradas armas brasileiras.
— A gente não sabe se o Brasil vendeu diretamente para Líbia, se vendeu para outro país e esse outro país passou para a Líbia... Quando tem esse tipo de denúncia de armas brasileiras na mão de ditadores, o Brasil fica numa posição bastante difícil de explicar.

Fabricantes de armas triplicaram receita no Brasil em apenas cinco anos
Países violadores de direitos humanos compram armas do Brasil
O País fica numa posição ainda mais delicada porque divulga informações erradas sobre suas exportações, como explica o livro Brasil: as Armas e as Vítimas.
Segundo o estudo, embora exporte uma grande quantidade de armas curtas para os EUA, por exemplo, o Brasil constantemente não registra essas vendas. Enquanto isso, os dados norte-americanos mostram claramente a importação de revólveres e pistolas brasileiros.
A reportagem confirmou a falta de transparência com relação aos países que compram as armas daqui. Embora tenha a responsabilidade de autorizar as exportações, o Itamaraty não forneceu a lista dos importadores, apesar dos pedidos do R7.
O Ministério da Defesa, por sua vez, indicou que “não efetua esse controle, e sim a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, do Comando do Exército”.
Questionado pelo R7, o Exército forneceu o número de armas exportadas, mas não a lista de compradores. Foram 4,5 milhões de armas brasileiras vendidas para outros países nos últimos dez anos.
Brasil não faz questão de mudar estratégia
Tornar o mercado mundial de armas mais claro não parece fazer parte dos planos brasileiros. Em carta assinada pelo embaixador Antônio Guerreiro, representante do Brasil na Conferência do Tratado de Comércio de Armas (ATT, na sigla em inglês), em 2 de julho de 2012, o governo afirma que “obrigações relacionadas a comunicação e transparência devem ser tratadas com a necessária cautela e bom senso. Muitos Estados dependem de armas convencionais para a sua defesa nacional. [...] Ao mesmo tempo, não seria justo colocar Estados importadores sob escrutínio permanente, enquanto Estados produtores não precisam informar sobre armas adquiridas no mercado interno”.
O pesquisador Júlio Cesar Purcena não vê razão nos argumentos de defesa nacional e proteção à indústria brasileira.
—Em relação à defesa, eu acho lamentável que seja esse o argumento, porque o Brasil não vai construir uma defesa capaz de impedir qualquer ataque com base em revólveres e pistolas. [...] Eu não consigo ver nisso uma questão de defesa, nem tampouco uma estratégia empresarial. É uma perda de tempo.
De acordo com nota divulgada pelo Sou da Paz no dia 30 de agosto, que avalia a posição do Brasil nas negociações do Tratado de Comércio de Armas, o Brasil “não parecia fazer a mínima questão de incluir critérios relacionados aos direitos humanos no tratado, de forma a impedir a transferência de armas àqueles que os violam sistematicamente”.
— Os representantes do Brasil não deixaram dúvidas sobre suas preocupações relacionadas à defesa nacional (absolutamente legítimas, mas não únicas) e à exportação de armas (e ao segredo dessas informações), áreas nas quais o Brasil por vezes se animou a participar do debate.


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Exército recebe treinamento do Gate para realizar "Missão de Paz" no Haiti


A tropa de elite da PM cearense ministrou para os soldados técnicas de patrulhamento urbano e ações táticas antiterror

ImagemVinte e nove militares, integrantes da tropa do Exército Brasileiro (EB), que assumirá a Missão de Paz no Haiti, em novembro próximo, foram treinados na última semana pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) cearense.
Os militares passaram dois dias recebendo instruções no quartel da tropa de elite da Polícia Militar (PM) cearense. A instrução foi ministrada pelo subcomandante do Gate, capitão PM Gerlúcio Vieira.
Efetivo
De acordo com o tenente do EB Wellington Moura Oliveira, comandante do pelotão que irá para o Haiti, além dos 29 militares que viajarão para o país caribenho, nove integrantes do efetivo reserva, também participaram do curso. Segundo Moura, eles farão parte de um efetivo de 800 militares de dois batalhões do Exército Brasileiro que servirá por seis meses no Haiti.
Eles fizeram o que subcomandante do Gate denomina de "Curso Rápido de Força Policial". Ontem, embarcaram para João Pessoa (PB), onde participarão de outros treinamentos.
Até novembro, eles voltarão para Fortaleza, depois viajarão novamente para Natal, retornando no fim do mês para a capital cearense, onde ficarão aquartelados aguardando o embarque final para a Missão de Paz na América Central. O Haiti, desde os anos 1980, está mergulhado em crise política, com seguidos de golpes de estado. Em 2004, o presidente da Suprema Corte, Bonifácio Alexandre, assumiu a presidência, interinamente. Ele requisitou a assistência da Organização das Nações Unidas (ONU) para apoiar uma transição pacífica e manter a segurança interna. O Conselho de Segurança (CS) aprovou o envio da Força Multinacional Interina (MIF). Por acreditar que a situação no Haiti ainda constituía ameaça para a paz internacional e a segurança na região, o Conselho decidiu estabelecer a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), que assumiu a autoridade exercida pela MIF em junho de 2004.
O Exército Brasileiro assumiu o comando dos trabalhos, que conta com um efetivo militar oriundo de outros países. Desde então, a cada seis meses, o contingente é substituído.
Técnicas
Como os militares do Exército são preparados para atuar em situação de guerra, mas não têm treinamento para patrulhamento urbano, os integrantes do curso conheceram as técnicas de policiamento em áreas de risco. A Reportagem acompanhou a instrução dos militares brasileiros na manhã de terça-feira (18).
Entre as lições do curso intensivo estava a ´progressão ponto a ponto´, técnica de aproximação de locais perigosos utilizada pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Rio de Janeiro.
O oficial explicou que os militares também receberam noções de abordagem a pessoas, veículos, além de simulações de entradas táticas em áreas de riscos, como favelas.
Segundo o capitão Gerlúcio Vieira, apesar do pouco tempo, os ensinamentos repassados serão importantes na missão que os soldados realizarão no Haiti.
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Inicia hoje a operação multinacional ATLASUR-IX

A Operação Naval multinacional “ATLASUR-IX”, será realizada, no período de 24 de setembro a 09 de outubro, ao longo da costa sul-africana e contará com a participação dos seguintes meios navais: Fragata SAS “Amatola” e o Submarino SAS “Queen Modjajdi I” (SSK 209), Marinha da África do Sul; Corveta ARA “Espora” (MEKO 140), da Marinha da Argentina; Corveta “Barroso” (V-34), da Marinha do Brasil; e a Fragata AROU “Uruguay”, da Marinha do Uruguai.

O Comandante do 1º Esquadrão de Escolta, Capitão-de-Mar-e-Guerra Marco Lucio Malschitzky, exercerá a função de Comandante do Grupo-Tarefa Brasileiro na operação, CTG 19.1.

A Corveta “Barroso” terá embarcada uma aeronave Super “Lynx” e um destacamento de Mergulhadores de Combate. Seu atual comandante é o Capitão-de-Fragata Iunis Távora Said.
 
A Corveta “Barroso” desatracou da Base Naval do Rio de Janeiro em 10 de setembro e, em conjunto com a Corveta “Espora” e a Fragata “Uruguay”, foram a África do Sul, onde participarão da Comissão “ATLASUR-IX”. Em seguida, a Corveta “Barroso” participará da Comissão “IBSAMAR III”, na mesma área marítima, com término previsto em 26 de outubro. O navio iniciará seu retorno em 30 de outubro, com previsão de atracação, no Rio de Janeiro, em 10 de novembro, perfazendo dois meses de comissão.

Dentre os exercícios que serão realizados, destacam-se: manobras táticas, tiro antiaéreo noturno, trânsito com ameaça aérea, operações antissubmarino, operações aéreas, transferência de carga leve e exercício de confronto de forças, onde, em um cenário fictício, ocorrerão simulações de ameaças assimétricas e de inserção de forças especiais.

Os navios atracarão nos portos de Simon’s Town e Cape Town, onde estão previstos diversos eventos, dos quais pode-se ressaltar briefings de operações e logística, congraçamento entre as tripulações, visitação pública e conferência de imprensa, dentre outros.
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Visita do Chefe do Estado-Maior Geral da Armada do México ao Comando da Marinha do Brasil

No período entre 18 e 24 de setembro, o Chefe do Estado-Maior Geral da Armada do México, Almirante José Santiago Valdés Álvarez, e comitiva, estiveram em visita oficial ao Brasil.

No dia 19 de setembro, foram recebidos, na Capital Federal, pelo Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto e, em seguida, foi realizada reunião com o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Fernando Eduardo Studart Wiemer, para tratar de assuntos de cunho estratégico, bem como analisar perspectivas futuras de cooperação, oportunidades e interesses específicos entre as duas Forças Navais. Na ocasião, também foi realizada uma apresentação abrangente sobre a Marinha do Brasil.

Para o Chefe do Estado-Maior Geral da Armada do México, é importante o estreitamento dos laços entre as duas Forças Navais, pois haverá o “intercâmbio de procedimentos de segurança das zonas de petróleo existentes, tanto no Brasil como no México, para que ambas as Marinhas logrem melhor eficiência, cada uma em sua área de atuação”.  

Segundo o Almirante-de-Esquadra Wiemer, “a intenção do Brasil é a mesma do México, ou seja, estreitar os laços para aumentar o intercâmbio e desenvolver projetos conjuntos”.

Os visitantes conheceram, ainda nesse dia, o Tribunal Superior Militar e o Clube Naval de Brasília. Durante sua estadia no Brasil, o Chefe do Estado-Maior do México e comitiva visitarão diversas Organizações Militares com o propósito de conhecer a estrutura, capacidades e as principais atividades desenvolvidas pela Marinha do Brasil. Na cidade do Rio de Janeiro (RJ), no dia 20 de setembro, será visitada a Escola Naval, e, no dia 21, o Comando-em-Chefe da Esquadra, incluindo a visita a  meios navais; o Comando da Força de Submarinos; o Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché; o Submarino “Tikuna” e um Navio-Patrulha Classe “Macaé”
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domingo, 23 de setembro de 2012

ARMADA ESPAÑOLA 2012

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Submarine Experience S80 parecido com scorpene brasileiro

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Armas e Táticas Submarinos

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Em busca de dados secretos sobre ETs


A curiosidade em torno de discos voadores e de seres extraterrestres como o ET de Varginha leva muita gente a solicitar dados oficiais sobre o assunto. ONGs acreditam que governo oculta documentos

RENATA MARIZ

As instituições militares, consideradas parte dos setores mais fechados do governo, vêm sendo bombardeadas de pedidos desde que a Lei de Acesso à Informação entrou em vigor, em maio. Vinte por cento das demandas recebidas pela Aeronáutica até agora, entretanto, são solicitações sobre objetos voadores não identificados, os óvnis. São 59 pedidos dessa natureza, em um universo de 293, firmando-se em segundo lugar no ranking dos temas mais questionados naquele órgão, perdendo apenas para dados pessoais requisitados. O Exército, embora indagado com menos intensidade, apenas 14 dos 410 pedidos perguntam sobre seres de outros planetas, tem sido pressionado a revelar supostos relatórios sobre o caso Varginha.
Os dados mostram o quanto o tema da existência de vida em outros planetas faz parte do imaginário popular. Entre as perguntas encaminhadas pelo Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão, desenvolvido por causa da lei, há referências a diversos episódios. "Gostaria de receber relatórios e foto sobre caso de avistamento de óvni, ocorrido em 30 de janeiro de 1985, entre 22h e 6h, a bordo de um avião da FAB, em Minas Gerais. Um caça foi enviado para perseguir o óvni.", diz um dos pedidos. Outro exemplo, endereçado ao Exército, pede "cópia dos relatórios de casos de avistamentos de óvni na cidade de Lins/SP em 1968". A Aeronáutica é mais requisitada por abrigar o órgão responsável pelo recebimento e catalogação de documentos com relatos de óvnis por usuários do sistema de controle de tráfego aéreo: o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra).
A proporção elevada de pedidos de informações sobre o assunto, segundo Ademar José Gevaerd, presidente do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores, entidade civil sem fins lucrativos, vem de dois movimentos. "São os estudiosos e também os curiosos. Nós, que lidamos com o assunto, fazemos uma mobilização para mais e mais pessoas solicitarem os dados, no sentido de que o governo brasileiro abra os arquivos", afirma Gevaerd. Para ele, há muito material além das "cerca de 4.500 páginas já divulgadas, das quais 2 mil são lixo, não trazem qualquer informação relevante". Ele classifica o caso Varginha como o "segredo mais bem guardado do Brasil" pelo Exército.
O órgão informou que o episódio foi, por parte do Exército, "devidamente esclarecido à época pelo Comando da Escola de Sargentos das Armas, situada em Três Corações (MG), com a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM), que após sua conclusão foi encaminhado à 4ª Circunscrição Judiciária Militar". Já a Aeronáutica explicou, também em nota, que "após a devida catalogação no Comdabra, tais registros devem ser enviados ao Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (Cendoc) que, por sua vez, encaminha os originais ao acervo do Arquivo Nacional, oferecendo à sociedade pleno acesso a esta documentação." O órgão ressalta que se restringe a registrar ocorrências, mas não a estudá-las.
Mistério em Varginha
Em janeiro de 1996, uma sequência de notícias levaram o país a supor que, finalmente, ETs haviam feito contato com humanos. Uma movimentação estranha no céu foi relatada e, dias depois, três garotas disseram ter encontrado uma criatura estranha. Outras testemunhas surgiram. E o caso correu o mundo. Militares do Exército e do Corpo de Bombeiros teriam chegado a capturar um ser de outro planeta e o levado para fazer exames em um hospital. Houve uma auditoria militar e o governo negou que tenha havido qualquer movimentação nesse sentido. Um conjunto de boatos levou à versão da história. A explicação é rebatida por ufólogos, que lotaram Varginha na época para estudos. Outro caso considerado emblemático no país é conhecido como noite oficial dos UFOs no Brasil, ocorrido supostamente em 19 de maio de 1986, quando 21 objetos não identificados teriam sobrevoado o Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
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Seul aumenta alcance de seus mísseis balísticos


Washington e Seul chegaram ao acordo de aumentar o alcance de mísseis balísticos sul-coreanos de 300 para 800 quilómetros, o que permitirá alcançar praticamente qualquer alvo no território da Coreia do Norte.

No entanto, o peso máximo de ogivas manterá inalterado, de 500 quilos.
Por sua vez, os mísseis da Coreia do Norte podem atingir qualquer alvo no território da Coreia do Sul
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Guarda Revolucionária do Irã diz acreditar que Israel começará guerra


YEGANEH TORBATI - Reuters
Israel irá além das ameaças e vai atacar o Irã, disse o comandante da Guarda Revolucionária do Irã, neste sábado, segundo a agência de notícias dos estudantes iranianos (Isna).
À medida que aumenta a especulação de que Israel poderia lançar ataques aéreos contra o Irã antes das eleições norte-americanas em novembro, Mohammad Ali Jafari disse durante uma entrevista coletiva que o Estado judeu seria destruído se tomasse tal atitude.
"Suas ameaças só provam que a sua inimizade com o Islã e a revolução é séria, e, eventualmente, essa inimizade vai levar ao conflito físico", disse Jafari quando perguntado sobre as ameaças israelenses de atacar as instalações nucleares do Irã, reportou a Isna.
"Estamos fazendo todos os nossos esforços para aumentar a nossa capacidade defensiva, de modo que se houver um ataque... poderíamos nos defender e defender outros países que precisem da nossa ajuda, com alta capacidade defensiva."
Os comentários de Jafari, feitos durante uma exposição militar da Guarda Revolucionária Iraniana, acontecem num momento em que os líderes israelenses aumentaram a sua retórica contra o Irã.
"A guerra vai acontecer, mas não está claro quando ou onde será", declarou Jafari, no sábado. "Neste momento, eles veem a guerra como o único método de confronto."
Israel, que bombardeou um reator nuclear iraquiano em 1981 e lançou um ataque semelhante contra a Síria em 2007, ameaçou fazer a mesma coisa no Irã se os esforços diplomáticos não conseguirem parar a atividade nuclear que eles acreditam que visa obter capacidade de armas.
O Irã, que alega que seu programa nuclear é para fins pacíficos, já disse que poderia atacar bases militares dos EUA na região, assim como Israel, se for atacado.
"Se eles (Israel) começarem algo, serão destruídos e será o fim deles", disse Jafari, de acordo com a Isna.
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sábado, 22 de setembro de 2012

6 lições de carreira de um curso de sobrevivência na selva


Por mais incrível que pareça, preparar armadilhas, acender e manter uma fogueira e até usar a bússola trazem competências úteis para os mais diferentes profissionais

Camila Pati

São Paulo – Um treinamento de sobrevivência na floresta pode fazer mais pela carreira de quem participa dele do que apenas ensinar a preparar armadilhas, usar a bússola, acender uma fogueira ou ainda dar noções de primeiros socorros e controle de incêndios.
Os benefícios ultrapassam as questões práticas da selva as habilidades conquistadas podem ser utilizadas no - não menos selvagem - ambiente corporativo.
É o que garante o empresário Salmeron Cardoso, diretor do Centro Educacional de Aviação no Brasil (CEAB), que oferece o treinamento, uma exigência da ANAC para a formação de pilotos e comissários de voo.
Confira algumas competências que você pode adquirir depois de uma temporada de treinamento de sobrevivência na selva:
1. Observação
Uma das primeiras instruções do curso é a de primeiros socorros. Para saber o que e como fazer, as primeiras medidas são “ver, sentir e ou ouvir”. Apenas depois destas três ações, é que o socorro começa. Ou seja, antes de agir é preciso observar quem está ferido.
No mundo dos negócios, a observação também é fundamental, sobretudo antes da tomada de decisões. “É importante que a pessoa tenha consciência do ato que está praticando”, diz Cardoso.
Manter os olhos bem abertos ao que se passa a sua volta também é uma das dicas fundamentais para quem começa um novo desafio profissional, na opinião da diretora de negócios da consultoria LHH/DBM, Irene Azevedo. Celia Spangher, diretora de gestão do talento da Maxim, dá o mesmo conselho aos novatos em uma empresa: “observe mais do que fale”.
2. Direção de carreira
Saber utilizar corretamente a bússola pode certamente tirar você de uma floresta perigosa e cheia de predadores. O aparelho é essencial para saber a direção a seguir.
Isso mesmo, só a direção. Esqueça a riqueza de detalhes e as mil e uma possibilidades de rota que um GPS apresenta. “A bússola me dá o norte, mas não me dá o caminho”, diz Cardoso.
Ter uma direção, um foco também é essencial na carreira. “Mas o caminho para chegar lá é você que escolhe”, lembra o empresário. Passar por um processo de coaching pode ajudar profissionais a encontrarem a direção mais adequada para a carreira e a partir daí estabelecer qual a melhor rota para chegar até lá.
3. Multiplicar competências para atuar em várias frentes
Conseguir alimento é uma das principais preocupações e também uma dificuldade na selva. No curso de sobrevivência, os alunos aprendem a montar diversos tipos de armadilhas para capturar presas. Para aumentar as chances de sucesso, várias e diferentes serão montadas. “Cada tipo de animal demanda uma armadilha diferente”, diz Cardoso.
Um bom profissional sabe que, para se dar bem na carreira, precisa ser versátil e desenvolver múltiplas competências para conseguir atuar em várias frentes e atingir resultados. Um exemplo disso são as expertises exigidas de um CFO, hoje em dia.
Segundo Maísa Maion, diretora da FESA, se o diretor financeiro tradicional do setor infraestrutura tinha a expertise voltada para a área de tesouraria, de investimentos, planejamento financeiro e estratégico, hoje em dia, é também preciso, além disso, se destacar no setor de captação financeira e de análise de investimentos.
Por isso, muitas vezes a FESA tem ido buscar profissionais que atuam em outros setores, como o mercado financeiro, para conseguir suprir essa multidisciplinaridade que função exige atualmente.
Imagem4. Trabalho em equipe e motivação
Quase todas práticas de um curso de sobrevivência na selva exigem a capacidade de trabalho em grupo. O combate a um incêndio é um exemplo. Os alunos apagam o fogo em grupo de 8 a 10 pessoas, usando extintores com diferentes substâncias - água, dióxido de carbono e pó químico. “É uma ação coordenada por uma liderança e foco no resultado”, explica Cardoso.
Fazer e manter uma fogueira também exige a mobilização de várias pessoas e é outro exemplo. “Uma pessoa acende a fogueira e equipes se revezam para mantê-la”, explica Cardoso.
De acordo com ele, esse exercício trabalha a motivação da equipe. “Um passa o bastão para o outro e existe um comprometimento. Cada um quer fazer o seu melhor pensando no próximo grupo que vier”, diz.
No mundo dos negócios, não é diferente. Não tem segredo: ser colaborativo e atuar bem em grupo são a chave para subir na carreira. “Um trabalho coeso de uma equipe motivada e bem liderada pode ter a excelência como resultado”, diz Cardoso.
5. Liderança
De mãos dadas, o grupo de alunos do curso de sobrevivência atravessa um local tomado pela fumaça. Não é possível enxergar nada. Sem saber para onde ir cada um precisa confiar a direção dada pelo companheiro à frente. “Em fila, um orienta o outro, ou seja, todo mundo se descobre precisando liderar um colega”, diz Cardoso.
Segundo ele, o peso da liderança apavora muitos alunos. “Tem gente que chora quando percebe a responsabilidade que é. Nem todos são líderes natos”, explica.
Gerenciamento de equipe e liderança são competências cada vez mais raras no mercado global, de acordo com uma pesquisa feita pela Hays com recrutadores em mais de 30 países. Segundo o levantamento, a falta de preparo e maturidade é o ponto fraco de chefes, que a cada ano são mais jovens.
6. Evitar ação por impulso
Quem passar por um curso desse tipo vai ouvir a sigla: ESAON. São as iniciais de: estacionar, sentar, alimentar, orientar e navegar. Os verbos em questão são as atitudes mais indicadas para quem está perdido na selva.
Ou seja, a primeira coisa a se fazer é parar, sentar – para se acalmar – se alimentar – para continuar com suas funções vitais plenas – procurar saber onde está, passar informações a quem estiver com ele (orientar) e, só então, seguir em frente – navegar.
O nervosismo não pode ser o pano de fundo para nenhuma atitude. Isso vale para a floresta e para a vida profissional em geral. “Decisões tomadas por impulso têm um índice de erro muito mais alto”, lembra Cardoso.
Em situações de crise, quando a pressão aumenta no trabalho, e o nível de estresse vai às alturas, lembrar-se da sigla ESAON pode ser essencial para que o raciocínio não seja prejudicado pelo calor do ambiente. Pare, respire, tome uma água, coma alguma coisa, busque se orientar sobre a situação e só então prossiga
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Embraer quer operar segurança aérea de toda a África Subsaariana


Waterkloof (África do Sul), 21 set (EFE).- A Embraer, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, quer operar os sistemas de controle aéreo além da fronteira de toda a região da África Subsaaariana, assegurou nesta sexta-feira à Agência Efe a empresa. Fontes da direção de vendas da Embraer para a África Subsaariana falaram dos planos da empresa na "Africa Aerospace and Defence 2012" (AAD 2012), a feira aeronáutica e de defesa mais importante do continente, realizada na base militar aérea sul-africana de Waterkloof, perto de Pretória A Embraer em associação com a ATECH, companhia brasileira de controle de tráfego aéreo, e outras organizações especializadas em sistemas de radar e segurança, estão mantendo contatos com os diferentes Governos da região para administrar seus espaços aéreos em matéria de defesa. "Estão sendo mantidos contatos de primeiro nível, com o apoio do Governo brasileiro, e nossa aspiração é chegar a todos os países da região, respeitando certamente as restrições das Nações Unidas em relação a armamento para determinados países", disse à Efe um alto diretor da empresa, que pediu para permanecer no anonimato, porque não está autorizado a falar com a imprensa.
Trata-se de um sistema de radares e controle de tráfego aéreo que se complementa com o desdobramento de aeronaves EMB 145 AEW&C de vigilância e inteligência, e aviões de combate Super Tucano, todos eles fabricados pela Embraer. O modelo é similar ao que o Governo brasileiro usa com sucesso para a vigilância da floresta Amazônica, tanto no que se refere à proteção de seu espaço aéreo, como o controle de atividades em terra, explicou à Efe o representante da companhia. O projeto deve ser realizado em associação com empresas locais e com a criação de um centro de treinamento para os futuros controladores do sistema. Estes contratos podem representar receitas milionárias para a companhia brasileira, ressaltou o diretor da Embraer durante o terceiro dia da AAD 2012, realizada até domingo. A pirataria, o tráfico de drogas e pessoas, além da caça ilegal e a atividade de grupos armados, são os principais desafios de defesa na região. Seis empresas brasileiras estiveram presentes no pavilhão do Brasil na AAD 2012, uma mostra da importância do mercado africano para a indústria de defesa do Brasil, disse o almirante Carlos Afonso Pierantoni, vice-presidente executivo da Associação Brasileira de Indústrias de Segurança e Defesa (Abimde). Segundo a Abimde, o mercado de defesa da África é de US$ 1 bilhão, 10% do cômputo global, e cresce a um ritmo de 5% anual.
A empresa brasileira aeroespacial Friuli anunciou hoje o começo em breve de um projeto de colaboração com a firma sul-africana Realtech para a construção de mísseis para o avião de combate Super Tucano, que serão fornecidos ao Exército peruano. Alexandre Correa, diretor internacional de negócios da Friuli, que participa da feira africana, explicou à Efe que o contrato se materializará nas próximas semanas, e a fabricação poderia começar em um prazo de três meses. A AAD 2012 foi inaugurada na quarta-feira passada com a presença de 350 expositores, 40% deles estrangeiros, e 13 pavilhões nacionais. A feira terminou hoje seus dias dedicados ao comércio, mas continuará aberta ao público todo o fim de semana para acolher exibições aéreas.
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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Projeto estratégico Guarani: VBR-MR 8x8


Dando continuidade ao Projeto Estratégico Guarani, o Exército Brasileiro decidiu desenvolver a Viatura Blindada de Reconhecimento Média de Rodas (VBR-MR), integrante da nova família de Blindados Médios de Rodas, tendo como base uma plataforma 8x8.
 
O projeto conta com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e o desenvolvimento da versão VBR-MR 8x8 oferece uma flexibilidade notavelmente maior para a implementação de sistemas de armas e de funcionalidades previstas nos Requisitos Operacionais Básicos (ROB) e Requisitos Técnicos Básicos (RTB) desse tipo de viatura.
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Chegada do NaPaOc Amazonas ao Brasil


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Índia testa novo míssil balístico


Na Índia foi testado um novo tipo de mísseis balísticos. O lançamento do Agni-4, capaz de portar cargas nucleares e aniquilar alvos à distância de 4 mil quilômetros, decorreu sem incidentes.

À primeira vista, o fato poderia ter sido qualificado como mais uma espiral da corrida armamentista com o Paquistão. Estacadas de mísseis balísticos e de cruzeiro encontram-se instaladas ao longo da fronteira entre os dois países. Todavia, peritos opinam que o Paquistão deixou de ser o principal adversário indiano. Segundo frisou o politólogo Stanislav Tarassov, na etapa presente, a Índia está examinando outras ameaças.
"O problema deve ser analisado sob um prisma mais amplo, dentro do triângulo Índia-Paquistão-China. É amplamente sabido que a Índia e o Paquistão são países possuidores de armas nucleares. Sabe-se que entre eles surgem disputas e até conflitos armados. No entanto, seria incorreto encarar os testes recentes de mísseis indianos apenas na sua vertente paquistanesa. É que a China se transformou, de fato, em segunda grande potência mundial, expandindo cada vez mais a sua influência geopolítica. Em termos concretos, fez afastar as posições do Ocidente no Paquistão".
Sendo um jogador mundial de peso, a China possui um forte potencial militar que não deixa de inquietar os seus vizinhos, inclusive a Rússia. Em opinião do diretor do Instituto de Pesquisas Político-Militares, Alexander Khramtchikhin, a alteração de preferências e objetivos militares da Índia corresponde aos interesses da Rússia.
"Saudamos a criação de novos mísseis indianos, porque não pensamos que eles se tornem um adversário nosso. Índia continua sendo o nosso aliado nem tanto contra o Paquistão, mas sim contra a China, em maior grau. Portanto, creio que o principal objetivo dos testes seja a China e não o Paquistão".
Além disso, a Índia continua a ser um potencial aliado e o maior consumidor de tecnologias militares russas, constata o investigador sênior do Centro de Segurança Internacional junto da Academia Nacional de Ciências, Piotr Topychkanov.
"Acho que os novos mísseis testados pela Índia não representem ameaça para a Rússia. Os dois países não têm contradições na área de política externa. Quanto aos mísseis nucleares, ai, as nossas tecnologias não se usam oficialmente, embora em outras modalidades militares a Rússia tenha desempenhado um papel importante".
Em resumo, estamos perante uma situação interessante. Há duas semanas, os ministros da Defesa da Índia e da China regozijaram-se pela aproximação na esfera militar e de segurança. Mas, passado pouco tempo, a Índia lançou um míssil capaz de destruir qualquer alvo no território chinês. Não se exclui a hipótese de que, deste jeito, Deli resolveu também testar a confiança de Pequim que, pelos vistos, não tardará a reagir
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