terça-feira, 28 de agosto de 2012

Brasil ratifica compromisso de apoiar Forças Armadas do Peru

Lima - O embaixador do Brasil em Lima, Carlos Lazary Teixeira, ratificou nesta segunda-feira o compromisso do país de apoiar o Peru em matéria de Defesa, informaram fontes oficiais.Teixeira realizou hoje uma reunião de trabalho com o ministro de Defesa peruano, Pedro Cateriano, na qual abordaram temas de cooperação mútua e fortalecimento dos vínculos de amizade entre as nações.
Durante o encontro, o embaixador reafirmou o compromisso do Governo Federal de apoiar o Peru no campo da educação, além do treinamento e equipamento em matéria de Defesa.
O Ministério da Defesa destacou em comunicado que a reunião foi ''uma demonstração da vontade que existe em manter e reforçar o bom nível das relações bilaterais nos temas de defesa nacional e em cooperação e indústria militar''.
Em dezembro do ano passado, Peru e Brasil decidiram desenvolver uma aliança estratégica para melhorar a capacidade operacional das Forças Armadas peruanas e em fevereiro assinaram convênios de cooperação binacional no âmbito da indústria de defesa, que incluíram um memorando no campo aeroespacial e outro no da engenharia naval. 
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França: oferta de aviões Rafale para o Brasil é "a melhor"

Paris - O ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, defendeu que a oferta dos 36 caças Rafale, da companhia Dassault, que o país pretende vender ao Brasil em um processo de licitação internacional, "é melhor" do que a das outras duas empresas que também estão na disputa, uma americana e uma suíça.Consideramos que é a melhor proposta, em diferentes planos, mas em particular no âmbito tecnológico", indicou o chefe da diplomacia após se reunir em Paris com o ministro de relações exteriores do Brasil, Antonio Patriota.
Os Rafale concorrem com os F/A-18E/F Super Hornet, da americana Boeing, e com os Gripen NG, da sueca Saab, mas o processo está suspenso há vários meses por razões orçamentárias.
"A proposta francesa segue vigente, mas a decisão é dos brasileiros", acrescentou Fabius em uma entrevista coletiva na qual qualificou como "excelente" a cooperação entre ambos os países.
Patriota, por sua vez, fechou o tema alegando que por enquanto não há "nenhum elemento adicional" e que a decisão está a cargo da Presidência e o do Ministério da Defesa.
A reunião e o posterior encontro serviram para que ambos os ministros ressaltassem, além disso, a vontade de passar a relação bilateral a uma "fase superior", cooperando nos âmbitos econômicos, culturais, científicos e educativos.
A partir de agora e de maneira intercalada, segundo os dois chanceleres, haverá um encontro anual entre seus respectivos presidentes - François Hollande e Dilma Rousseff, seus ministros da Defesa e conselheiros diplomáticos a fim de estreitar esse vínculo.
"Queremos que os mecanismos já existentes sejam mais dinâmicos", acrescentou Patriota, que decidiu também reativar o trabalho de um grupo econômico e comercial de alto nível.
Durante o encontro, os ministros também conversaram sobre o conflito palestino-israelense e a situação na Síria. Tanto Hollande como Patriota condenaram a repressão à população e destacaram a necessidade de pensar sobre como abordar as consequências desta ação, que reflete no aumento de refugiados em países vizinhos. 
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domingo, 26 de agosto de 2012

Caça AMX lança bomba 'inteligente


ROBERTO GODOY - O Estado de S.Paulo
O caça bombardeiro AMX, o A-1 da Força Aérea, realizou uma série de ensaios de lançamentos de precisão com bombas "inteligentes" de 230 quilos, guiadas por meio de um laser. Depois de um voo planado, as armas chegam ao alvo com o erro máximo de oito metros. A distâncias curtas, a precisão final pode chegar a cerca de 50 centímetros.
Os testes foram feitos durante os primeiros dez dias de maio no Rio Grande do Sul, no estande de tiro de Saicã, próximo à Base Aérea de Santa Maria, sob o controle do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial. A bomba utilizada é de emprego geral, de queda livre - portanto, "burra". A capacidade de busca dos objetivos é obtida com o uso do sistema Lizard, fornecido pelo grupo israelense Elbit Systems - é um kit formado por um nariz e um anel eletrônicos, dotados de uma espécie de GPS acoplado a um buscador do raio laser que fará a indicação do ponto de impacto. Convertida em "inteligente", a arma passa a procurar um ponto específico.
A guiagem é executada por um conjunto de asas móveis, montadas na parte traseira, e acionadas pelos sinais do colar digital. Cada conjunto custa US$ 20.500, ou perto de R$ 40 mil. A empresa brasileira Avibrás Aeroespacial, de São José dos Campos, anunciou, em 2003, o domínio da mesma tecnologia. Mas o projeto não avançou. Conforme o presidente da Avibrás, Sami Hassuani, "o mercado internacional para essa classe de equipamentos é fechado, sob o controle de fornecedores da Inglaterra, EUA, França, Rússia e Israel".
Tríade estratégica. Os resultados das provas interessam particularmente aos planejadores do Ministério da Defesa, empenhados desde 2007 na criação da Estratégia Nacional de Defesa, sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2009. Segundo um dos cenários desenvolvidos, o Brasil deverá dispor, a médio prazo, de uma força dissuasória baseada em uma tríade formada por uma frota de submarinos de ataque, de propulsão convencional e nuclear, associada a uma aviação de longo alcance e, em terra, um exército poderoso, ágil e com capacidade expedicionária.
O programa naval está em curso. É o Pro Sub, que produzirá, até 2017, um primeiro lote de quatro submarinos diesel-elétricos de 2 mil toneladas e, até 2023 ou 2025, um modelo atômico. T0dos serão armados com torpedos e mísseis. O custo da empreitada bate nos R$ 21 bilhões e envolve, além dos navios, nova base de operações e um estaleiro industrial, ambos em construção acelerada em Itaguaí, litoral do Rio.
Os projetos são efetuados pela brasileira Odebrecht Defesa e Tecnologia, em consórcio com a francesa DCNS. Silenciosos e invisíveis, os submarinos exercem papel intimidativo. Em ação, poderão disparar seus mísseis de cruzeiro contra pontos vitais de um provável inimigo a 300 quilômetros do ponto de lançamento. "É o equivalente a um ataque à Refinaria de Paulínia, interior de São Paulo, a partir de uma posição no mar, a 120 quilômetros de Santos", explica um engenheiro naval da Marinha.
A 300 quilômetros de São Paulo, na fábrica de Gavião Peixoto, a Embraer Defesa e Segurança recebe em etapas 43 jatos AMX para en1tregá-los na versão A-1M, modernizados e, assim, prontos para as missões de bombardeio de precisão. É provável que a Aeronáutica estenda a encomenda de forma a cobrir todas as 53 unidades da FAB. O contrato em andamento vale US$ 1 bilhão. O primeiro voo do primeiro protótipo foi no dia 19 de junho.
Há dez caças na linha de produção. O procedimento inclui a recuperação da fuselagem e chega até o novo radar Scipio, da Mectron, capaz de atuar em combate ar-ar, ar-terra e ar-mar contra alvos múltiplos. No caminho, ao menos 35 sistemas eletrônicos e um novo desenho para o painel, que passa a ser digital, de alta resolução. Com reabastecimentos no ar, escoltados pelos igualmente revitalizados caças supersônicos F-5M, os A-1M levarão o fogo a qualquer ponto da América Latina, Caribe, Atlântico Sul e parte da África.
O Exército está sendo modificado. Vai ganhar especialização da tropa, qualificação tecnológica avançada, blindados Guarani 6x6 - os primeiros 86, de um lote de 2044, já foram encomendados ao fabricante, a Iveco, por R$ 240 milhões - e um amplo pacote, que prevê veículos, novos canhões, antiaéreos e de campanha e, por R$ 1,2 bilhão, o sistema Astros 2020, da Avibrás, dotado dos mísseis táticos AV-TM,para uso na faixa de 300 quilômetros.
A ação de consequências rápidas é a reorganização física da Força Terrestre. As unidades de pronta mobilização estão sendo levadas para o interior do País, próximo das bases e facilidades de transporte da Aeronáutica. A Brigada de Paraquedistas vai para Anápolis (GO), onde está uma das maiores facilidades da FAB. A Brigada de Forças Especiais já está em Goiânia. Em Campo Grande (MS), a Defesa está montando um complexo militar que abrange as três Forças - de olho na sensível fronteira oeste.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, sustenta que " ser pacífico não é ser indefeso". Para ele, "o Brasil deve construir capacidade dissuasória que torne extremamente custosa a perspectiva de uma agressão externa ao nosso País". Amorim sustenta que a modernização das Forças Armadas "é necessária para prover os meios de prevalecer a posição nacional em eventuais conflitos".
Para o professor das Faculdades Rio Branco, Gunther Rudzit, o risco de abrasão diplomático-regional causada pela política de Defesa do Brasil "pode ser evitado, desde que haja uma boa coordenação com o Itamaraty".
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sábado, 25 de agosto de 2012

Defesa antimísseis pode causar conflito entre Washington e Pequim


O Pentágono anunciou sua intenção de expandir o sistema de defesa de mísseis asiático. Para tal, o grupo de navios com mísseis Aegisserá aumentado no Pacífico e, no sul do Japã,o será construído um radar poderoso, cujo alcance vai cobrir uma grande parte da China e do sul do Extremo Oriente russo.
Pequim já anunciou que os novos sistemas de defesa antimísseis perturbarão o equilíbrio de forças na região. No entanto, Washington insiste que os sistemas de defesa de mísseis serão orientados contra a Coreia do Norte, que está se aproximando da criação de armas nucleares.
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Ufólogos encontraram OVNI nas imagens de Marte


Alguns jornalistas afirmam que nas fotos se veem um OVNI. Os pontos flutuando acima do horizonte marciano realmente podem ser tomados por transportes alienígenas. Especialmente se passar a fotografia por vários filtros, como fizeram os ufólogos britânicos.
Os especialistas em óptica têm uma visão diferente. Segundo eles, os pontos são ou ligeiros danos da lente da câmera digital do Curiosity, ou partículas de poeira marciana.





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Ministra paraguaia alerta para possível guerra sul-americana


A ministra da Defesa do Paraguai, Maria Liz Garcia, questionou as decisões do Mercosul, contrárias à mudança de presidente no seu país e alertou para um possível cenário de guerra, caso a região de Chaco seja invadida pela Bolívia.

“Guerras nunca foram impulsionadas pelo povo. Foram incitados por governantes ambiciosos que empurram situações atípicas, tais como existem atualmente no Paraguai”, disse Liz Garcia.
“Temos de nos preparar para a guerra para viver em paz”, disse a ministra da Defesa do Paraguai sobre a nova situação geopolítica do país na América do Sul.
Em 29 de junho, os chefes de Estado da Argentina, Brasil e Uruguai, decidiram suspender temporariamente o Paraguai do Mercosul com o argumento de que a destituição do ex-presidente Fernando Lugo foi um obstáculo inaceitável para a continuidade do processo democrático no país,
Na mesma reunião em Buenos Aires, os presidentes Cristina Kirchner (Argentina), Dilma Rousseff (Brasil) e José Mujica (Uruguai) decidiram integrar a Venezuela ao Mercado Comum do Sul.
Em uma entrevista ao jornal ABC Color, no último sábado, dia 18 de agosto, Maria Liz Garcia disse que a Bolívia está atuando no território do Chaco paraguaio, além de ter entrado numa corrida armamentista com outros países sul-americanos.
Ela também acusou a Venezuela de “fortificar” instalações bolivianas e criticou os exercícios militares do Brasil realizados na fronteira do Paraguai, sem autorização.
Liz Garcia ainda declarou que o chanceler venezuelano Nicolas Maduro tentou iniciar um golpe a favor de Lugo, ao se reunir com militares paraguaios.
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Explosão na maior refinaria da Venezuela: pelo menos 24 mortos


Pelo menos 19 pessoas foram mortas e outras 48 ficaram feridas após uma explosão esta manhã na refinaria Amuay, a maior da Venezuela.

De acordo com relatórios oficiais, a explosão ocorreu devido a um vazamento de gás propano . "Isso criou uma nuvem que depois explodiu e causou incêndios em dois tanquesda refinaria e em áreas vizinhas ", disse Rafael Ramirez, chefe da PDVSA, enquanto o ministro do Petróleo, falando à televisão estatal.

De acordo com Ramirez, era uma "explosão na área de armazenamento do produto de um vazamento que, pelo tempo que foram reinantes, foi acumulado na área e em frente de uma fonte de ignição, que explodiu."

O surto também afetou casas e empresaspróximas ao complexo. "A explosão foi de uma magnitude significativa, de modo que nenhumdano apreciável de infra-estrutura e casas que estavam em frente da refinaria ", disse Ramirez. Por sua parte, o vice-presidente da Venezuela, Elias Jaua, confirmou via Twitter que os danos da explosão são "importantes" e disse que alguns dos feridos serão transferidos pelo ar para locais de maior complexidade.

O governador do estado de Falcón, Stella Lugo, disse que após a explosão "foi evacuado áreas tiveram de evacuar", enquanto que a população pediu calma . "É claro que ainda há um calor muito alto, mas porque eles estão consumindo o petróleo encontrado não há risco, segundo me disseram os técnicos, a ocorrência de outra explosão", disse ele.

A refinaria Amuay, parte do Centro de Refino de Paraguaná (CRP), é a maior da Venezuela e processa cerca de 645 mil barris de petróleo por dia.
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Satélite de telecomunicações argentino é qualificado no Laboratório de Integração e Testes do INPE


O modelo estrutural do futuro satélite de telecomunicações argentino, o ARSAT-1, deixou no dia 22 de agosto as instalações do Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP), onde esteve em campanha de testes que durou oito meses. As atividades coroaram três anos de preparativos e negociações entre o LIT/INPE e a ARSAT, empresa estatal argentina de telecomunicações.

A campanha marcou alguns recordes para o LIT/INPE, pois foi a primeira de qualificação de equipamento destinado a um satélite de telecomunicações. O ARSAT-1 foi também o maior equipamento em volume e massa - aproximadamente três toneladas quando carregado com combustível - já testado no Brasil.

Além de dar continuidade à longa cooperação entre o Brasil e a Argentina na área espacial, a experiência acumulada no desenvolvimento dos procedimentos, na instrumentação e na realização da campanha de testes trouxe para o LIT/INPE, e consequentemente para o país, experiência relevante para o futuro desenvolvimento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas - SGDC.
 

Satélite argentino ARSAT-1 no LIT/INPE
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O banco do futuro se torna realidade


SÃO PAULO - No banco do "futuro", a presença de papel será raridade e aparelhos como iPhone e iPad terão presença constante. A ideia é educar o cliente para o uso de meios digitais em procedimentos corriqueiros, como um pagamento ou conferência de saldo. Por trás disso, está a ideia dos bancos de transformar as agências numa espécie de butique financeira.
A materialização dessas ideias tomará forma na próxima semana, quando os dois principais bancos privados do País, Itaú e Bradesco, inauguram agências conceito em São Paulo.
Ao justificar o projeto, os dois bancos assumem que as lojas da badalada Apple foram inspiração. Itaú e Bradesco usam a mesma linguagem para definir as novas agências: executivos definem a nova aposta como "uma experiência high tech, high touch", ou seja, com alta tecnologia e próxima ao cliente.
As duas primeiras experiências serão inauguradas em shoppings da capital paulista. O Itaú abrirá as portas no shopping Villa-Lobos na próxima segunda-feira, enquanto o Bradesco inaugura sua unidade no JK Iguatemi na quinta-feira. As empresas dizem que as novidades são "incubadoras de ideias" que podem ser expandidas para o resto da rede.
Nos detalhes, contudo, as apostas são um pouco diferentes. O Bradesco transformou a agência numa viagem ao futuro, com displays por todo lado, e escalou um robô, o Link 237, para das as boas vindas ao cliente. Os caixas eletrônicos são paralelos à parede, de modo a garantir privacidade ao correntista.
Já no Itaú a aposta é na estratégia adotada desde a fusão com o Unibanco, em 2008: trazer mais informalidade e ar de "lounge" à rede de atendimento. "A agência não tem mesa fixa de gerente - ele vai com o notebook aonde o cliente estiver", explica Fernando Chacon, diretor executivo do Itaú Unibanco.
"Uma das tendências é que as agências se especializem de acordo com a região em que atuam. Elas vão atuar por vocação, de atendimento a pessoa física ou jurídica, por exemplo", diz Chacon. "Na agência, há uma prateleira, que parece uma vitrine de joalheria, exibindo os produtos do banco. "Vamos acompanhar a reação do público para ver o que deverá ser multiplicado."
O executivo diz que uma das ideias estudadas é oferecer internet sem fio dentro do banco. No próximo ano, o Itaú deve abrir uma nova unidade nos mesmos moldes no Shopping Ibirapuera.
Investimento. O Bradesco investiu R$ 10 milhões nos últimos meses para desenvolver seu modelo de "agência do futuro". "O negócio bancário não muda. Na hora de discutir um financiamento imobiliário, o cliente vai querer falar com o que ele chama de ‘meu’ gerente", afirma Cândido Leonelli, diretor executivo do Bradesco. Por isso, o banco criou uma sala espelhada no mezanino da agência. Cada vez que um cliente entrar, porém, os vidros ficarão foscos, para manter a privacidade no atendimento.
Bradesco e Itaú terão funcionários que vão ajudar os clientes a conhecer melhor os procedimentos que podem ser realizados por meio de telefones celulares e computadores. "Nosso desafio é conseguir transferir para os meios digitais transações que o cliente achava que só poderiam ter com o gerente", diz Leonelli.
Não por acaso, as operações por meios digitais já se destacam no Bradesco. "Nós incluímos uma função de empréstimo por meio de smartphones sem fazer publicidade. Hoje, já realizamos R$ 10 milhões de empréstimos por mês via iPhone."
As duas instituições não dizem às claras, mas a ideia é tornar a circulação mais restrita aos clientes tradicionais. No Bradesco, não haverá caixas para pagamento de contas. No Itaú, o caixa "físico" será mantido, mas o atendimento será exclusivo aos correntistas.
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Exército escolhe consórcio da Embraer para Sisfron


AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - O consórcio Tepro, formado por Savis Tecnologia e Sistemas S/A e OrbiSat Indústria e Aerolevantamento S/A, empresas controladas pela Embraer Defesa e Segurança, foi o único escolhido pelo Exército Brasileiro para a próxima fase do processo de seleção do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), segundo comunicado divulgado nesta sexta-feira pela Embraer. A etapa seguinte será a negociação do contrato.
A fase inicial de implementação do Sisfron contemplará o monitoramento da fronteira terrestre na área sob responsabilidade do Comando Militar do Oeste. Na sua totalidade, o Sisfron compreende a vigilância e proteção das fronteiras terrestres do País em uma faixa de 16.886 quilômetros que separa o Brasil de 11 países vizinhos e se estende por dez estados e 27% do território nacional.
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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Participação da Mectron na revitalização do EXOCET viabilizou o desenvolvimento do Míssil Antinavio Nacional (MAN-SUP)

O lançamento de um míssil EXOCET realizado pela Marinha do Brasil em 18/04/2012 representou o sucesso de um programa de revitalização de um lote deste armamento em poder do Brasil e também atestou a capacidade tecnológica da indústria nacional, em particular da Mectron, para o desenvolvimento de um míssil desta mesma classe: o MAN-SUP (Míssil Antinavio Nacional - versão Superfície-Superfície).
Mísseis antinavio, ao lado de porta-aviões para ações de ataque e submarinos para ações de defesa, são considerados elementos essenciais para qualquer força naval moderna e bem equipada na defesa de suas águas territoriais. Quando a Marinha do Brasil, detentora de um lote de mísseis antinavios EXOCET modelo MM40, deparou-se com a necessidade de revitalizá-los — nestes casos, o principal motivo é que, após um período aproximado de 10 anos, o propelente do motor-foguete perde suas propriedades químicas, sendo necessário "recarregá-lo" — ela tomou uma decisão estratégica: apostar na capacidade tecnológica da indústria nacional. Avibras e Mectron foram as empresas selecionadas para tal desafio, a primeira delas para o fornecimento de um novo propulsor e a Mectron para o fornecimento de um sistema de telemetria que possibilitasse monitorar e avaliar o desempenho do míssil. O programa contou ainda com a participação da MBDA, empresa europeia fabricante original do armamento.
O sistema de telemetria desenvolvido pela Mectron é composto por uma unidade transmissora, que substitui a parte explosiva do míssil para transmitir vários parâmetros do seu funcionamento, tanto antes do lançamento como em voo, e estações de recepção de telemetria embarcadas em helicópteros.
"Os conhecimentos adquiridos pela Mectron no programa de revitalização do EXOCET, aliados à reconhecida capacitação tecnológica da empresa no desenvolvimento de armamentos inteligentes como o MAA-1, MAA-1B, MSS 1.2 e MAR-1, inspirou confiança na Marinha para o desenvolvimento de um míssil antinavio nacional. Poucos países no mundo tem capacidade para fazê-lo", afirma Robson Duarte, Gerente do Projeto do Sistema de Telemetria. Mesmo antes do bem sucedido lançamento do EXOCET ocorrido agora em abril, a Marinha do Brasil já assinara em dezembro de 2011 o contrato de desenvolvimento do MAN-SUP. Neste programa, os subsistemas sob responsabilidade da Mectron são o Compartimento de Vante (Eletrônica de Processamento de Sinais/Controle e Guiagem), o Compartimento de Ré (Atuadores e Superfícies de Controle) e todo Sistema de Telemetria. Além da Mectron, as empresas Avibras, Atech e Omnisys também participam do programa, cujo lançamento do primeiro protótipo está previsto para 2017.

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Common Anti-Air míssil

Os trabalhos do projeto CAAM (Common Anti-Air Modular Missile) continuam. O míssil deve entrar em serviço em 2016 nas forças britânicas substituindo os mísseis Rapier e Sea Wolf. O CAMM é baseado no míssil ASRAAM. A versão terrestre terá alcance de 25 km (contra 8 km do Sea Wolf). As versões terrestres e navais terão barbatanas dobráveis para disparo vertical. Serão disparados com a técnica “soft vertical launch” sendo ejetados do tubo por um pistão. Pequenos motores foguetes irão direcionar o míssil para o alvo antes do motor foguete principal ser acionado. A imagem acima mostra os testes de disparo do lançador terrestre. Sem a necessidade de tubos de desvio da fumaça do motor e por ter um corpo de menor diâmetro será possível instalar quatro mísseis no lugar de um lançador vertical do Sea Wolf. O CAAM usará guiamento terminal por infravermelho com atualização de dados por datalink. A versão ar-ar poderá ser uma família de mísseis com sensores ativos e passivos.
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Israel se absterá de atacar o Irã antes das eleições norte-


Israel se absterá de atacar o Irã antes das eleições norte-americanas se os EUA prometerem começar eles próprios uma operação militar na primavera. Esse é, aparentemente, o ponto principal de um secreto acordo prévio, ao qual os líderes dos dois países retornarão em setembro, à margem da Assembleia Geral da ONU.

Esse vazamento apareceu na mídia israelense na véspera de uma nova rodada de negociações sobre a questão nuclear iraniana. Segundo peritos, isso pode ser um pedido oculto aos Estados Unidos para aumentarem sua ajuda.
O acordo ao qual se refere a mídia foi elaborado a nível de assessores dos líderes dos dois países, Tom Donilon e Ron Dermer. Ele contém outras clausulas também. Se não houver progresso na resolução do problema iraniano, Barack Obama deve notificar por escrito o Congresso sobre sua decisão de usar a força militar para evitar a criação de uma bomba nuclear iraniana. E mais perto das eleições de novembro nos EUA, Obama irá dar um discurso no parlamento israelense e se comprometerá publicamente a usar a força. Se os procedimentos forem cumpridos, Israel concordará em adiar o ataque, diz a publicação.
Nos últimos meses, os Estados Unidos tem restringido de todos modos a retórica beligerante de Israel em relação ao Irã. No âmbito deste esforço, em 14 de agosto o chefe do Pentágono Leon Panetta apontou em seu discurso para a incapacidade de Israel de causar sérios danos a instalações nucleares iranianas. Os americanos estão tentando ganhar tempo para dar outra chance à diplomacia. Portanto, tal acordo poderia muito bem existir, acredita o perito do Instituto de Estudos Orientais, Liudmila Kulechova:
“A América está tentando por todos os meios chegar a um acordo com o Irã. Especialmente agora, quando a situação econômica e financeira no Irã está bastante difícil. Por causa disso, ele pode fazer algumas concessões em seu programa nuclear. Eu acho que até a primavera será esclarecido o problema com a Síria, o que também é muito importante. Obama disse recentemente que ele está quase pronto para intervir na Síria. E depois há a questão do Irã. Isso é difícil até para a América.”
Existe um outro ponto de vista: um ataque militar contra o Irã é pouco provável. Esta conclusão foi publicada no recente relatório de Shai Feldman – um grande perito israelense sobre o triângulo de relações Washington-Teerã-Tel Aviv. O chefe do Centro de Estudos Orientais da Academia Diplomática do Ministério das Relações Exteriores russo, Andrei Volodin, concorda com sua opinião:
“Uma operação militar contra o Irã é loucura. A América precisa destacar pelo menos um milhão de soldados e mais de 2 mil aviões. Ela não tem tal capacidade. Qualquer outra operação, exceto por terra, não terá muito efeito. Uma operação limitada só irá acelerar a criação de armas nucleares pelo Irã. Por enquanto, a decisão política de sua produção ainda não foi tomada.”
O relato sobre o suposto acordo secreto não é uma tentativa de influenciar Teerã antes da nova rodada de negociações. Seus autores certamente pensam sobriamente, continua Andrei Volodin:
“O vazamento está relacionado com a pressão dos círculos dirigentes israelenses sobre os EUA. É um desejo de usar as contradições entre os dois principais candidatos presidenciais – Barack Obama e Mitt Romney. Israel acredita que precisamente antes da votação decisiva em novembro pode ganhar ainda mais concessões tanto do lado do presidente, como da parte dos republicanos, concorrentes para a presidência.”
Segundo o perito, quando a publicação funcionar, Israel receberá dos EUA uma ajuda militar e financeira ainda maior. Não há dúvidas disso. Até agora, todos os seus pedidos têm sido totalmente satisfeitos
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Indústria bélica do Brasil em pleno auge


indústria de defesa do Brasil está no auge, prestes a passar por um “boom”, apoiada por incentivos públicos em um país empenhado em modernizar suas Forças Armadas e criar um parque industrial com tecnologia de ponta e de exportação.
“Os empresários estão felizes, veem um caminho positivo, existe uma vontade de crescer e investir; há cinco anos a situação era oposta”, explica à AFP o vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), Carlos Pieratoni Gamboa.
A ABIMDE, que compreende 170 empresas, espera investimentos de US$ 120 bilhões a longo prazo e, para 2020, projeta duplicar os 25 mil empregos diretos que gera e elevar as exportações anuais do atual US$ 1,7 bilhão para US$ 4 bilhões.
O Brasil, a sexta economia mundial e com um enorme território de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, busca proteger milhares de quilômetros de fronteira e gigantescas reservas petrolíferas oceânicas, garantir a segurança na Copa do Mundo 2014 e nos Jogos Olímpicos 2016 no Rio, além de melhorar seu desempenho no combate aos desastres naturais.
O país, que já foi o oitavo exportador mundial de produtos de defesa nos anos 80 e que hoje não passa do 30º lugar, segundo dados do setor, tem as maiores Forças Armadas da região, embora elas estejam dizimadas por mais de duas décadas sem investimentos em equipamentos.
A relação da presidente e ex-guerrilheira Dilma Rousseff com os militares passou por momentos de tensão com a criação da Comissão da Verdade, que investigará torturas e desaparecimentos durante a ditadura (1964-1985). Mas ela e seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva também propiciaram o atual auge do setor ao retomarem os investimentos em equipamentos e considerarem estratégica uma indústria bélica nacional.
O Brasil lançou em 2008 “uma estratégia nacional de defesa” e neste ano Dilma Rousseff aprovou um plano de incentivos à produção e compras nacionais.
O Brasil comprou submarinos e helicópteros da França, com a condição de que este país transfira tecnologia e produção para o território brasileiro, ressuscitou o projeto de um submarino nuclear que pretende começar a construir em 2016 e tem pendente a compra de 36 caças.
“Necessitamos dessa indústria porque é estratégica em nossa soberania: pelo tamanho do nosso território, pela extensão das nossas fronteiras e por termos sido agraciados com enormes riquezas”, garante Rousseff.
A política brasileira já atrai empresas internacionais que buscam mercados em um mundo em crise.
“Há um nítido movimento de empresas estrangeiras buscando as brasileiras para associar-se”, uma estratégia que garante ao Brasil a transferência de tecnologia e aos estrangeiros o acesso a compras públicas que priorizam a indústria nacional, explica à AFP Oswaldo Luiz Guimarães, gerente de engenharia da brasileira Jaraguá.
Esta empresa, que está ampliando sua área de defesa para aproveitar o bom momento, associou-se à italiana Oto Melara para fabricar canhões no Brasil e instalar um centro de assistência para a América Latina.
O Brasil vê como mercados naturais seus vizinhos e outros países em desenvolvimento, com os quais intensificou a cooperação militar e industrial.
Vários países latino-americanos participam de projetos como o desenvolvimento do novo avião de carga KC-390 da empresa aeronáutica Embraer, com indústrias da Argentina, Chile e Colômbia, que também o compraram.
Para o diretor da página especializada na internet Defesanet, Nelson During, essa estratégia permite ao país ganhar clientes e contribui com uma indústria regional, ao mesmo tempo em que dilui o temor com um crescimento militar brasileiro.
A brasileira Flight Technologies, que no fim de semana passado participou da primeira exposição da indústria de defesa em Brasília, beneficia-se dessas políticas: desenvolve aeronaves não tripuladas para proteger as fronteiras e já desperta interesse nos países vizinhos, explica à AFP seu gerente comercial, Noli Kozenieski.
O orçamento para defesa no Brasil foi o 10º do mundo em 2011, com US$ 36,6 bilhões, segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IIES), ainda que tradicionalmente mais de 80 por cento sejam para o pagamento de pessoal. Muitos investimentos, como a compra de aviões de caça, foram protelados.
Segundo dados do Ministério da Defesa, o Brasil investe 1,5 por cento do PIB em defesa, menos do que alguns vizinhos e grandes países emergentes, embora os incentivos e algumas partidas adicionais prometam beneficiar o setor.

“A situação é promissora” para a indústria brasileira, mas enfrenta desafios: que o governo garanta os investimentos que pretende apesar da crise e que o Brasil consiga posicionar-se nesse mercado altamente tecnológico e competitivo, além dos grandes exportadores como a Embraer, disse During à AFP...SEGURANÇA NACIONAL BLOG
 

Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarinos da Marinha recebe novas aeronaves

Rio de Janeiro, 23/08/2012 – A Marinha do Brasil celebrou, na manhã desta quinta-feira, a assinatura de termo de transferência de subordinação de quatro helicópteros SeaHawk (MH-16), para serem incorporados ao Primeiro Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarinos da força naval.

Dois deles foram apresentados em cerimônia realizada hoje, na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (RJ) – um em sobrevoo e outro no pátio. As demais unidades chegarão ainda este ano. Até 2014, mais duas aeronaves do mesmo modelo serão recebidas, totalizando seis novos SeaHawk para a Marinha.

Fabricados pela empresa americana Sikorsky, os Seahawks são aptos para missões costeiras e oceânicas. Possuem sistema de abastecimento que permite 5 horas ininterruptas de voo, podendo atingir velocidade máxima de 160 nós (o equivalente a mais de 290 km/h).

As aeronaves são também equipadas com sensores de última geração, metralhadora lateral, torpedos anti-submarino e míssil anti-navio.

A assinatura de incorporação dos helicópteros foi acompanhada pelo ministro da Defesa, Celso Amorim. Segundo ele, a nova aquisição vai ajudar a modernizar a Marinha e a proteger a região marítima do país. “Não podemos nos descuidar de nossas riquezas, entre as quais o pré-sal”, afirmou.

Os helicópteros serão usados na vigilância da chamada “Amazônia Azul”, em atividades de detecção, localização, acompanhamento, identificação e ataque a submarinos e alvos de superfície, além de ações de busca e salvamento. Eles vão substituir os Seaking (SH-3A/B), usados por mais de 40 anos pela Aviação Naval.

Em Ordem do Dia lida na solenidade, o diretor-geral do Material da Marinha, almirante-de-esquadra Arthur Pires Ramos, ressaltou que é um marco na história da Força adquirir equipamentos “mais modernos”, que representam significativo “avanço tecnológico”. Ele lembrou, ainda, que a compra faz parte do programa de reaparelhamento da Marinha.

Estiveram presentes ao evento, que comemorou também o 96° aniversário da aviação naval, o comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto; o comandante de Operações Navais, almirante-de-esquadra Max Roffé Hirschfeld; o comandante da Força Aeronaval, contra-almirante Victor Cardoso Gomes; veteranos e demais autori
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