quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Será que Polônia decidiu criar seu próprio escudo antimíssil?


Os peritos e comentaristas da mídia europeia não param de tecer conjeturas a respeito da declaração inesperada do presidente da Polônia, Bronislaw Komorowski, feita na entrevista à revista polaca Wprost.

Ele propôs, nada mais nada menos, do que criar o seu próprio sistema de defesa antimíssil. De acordo com o presidente, este sistema deve ser "capaz de proteger o país" contra as potenciais ameaças balísticas. Futuramente, afirma ele, o sistema polonês de defesa antimíssil pode vir a ser uma parte do “escudo” comum da NATO.
Quanto à causa de apresentação desta sua iniciativa, aí Komorowski primou na mesma medida pela franqueza e pela falta de respeito em relação ao seu parceiro ultramarino na aliança. Mais exatamente, em relação ao presidente Barack Obama, que continua por enquanto a dirigir a Casa Branca. O líder polaco afirmou, em particular, que um erro que a Polônia fez ao concordar com a proposta dos EUA sobre o sistema europeu de defesa antimíssil, foi não levar em consideração "todo o risco político", relacionado com a mudança do presidente. Komorowski ressaltou que os polacos tiveram que pagar um "alto preço" por isso e que futuramente semelhantes erros não se podem repetir.
Como se sabe, Obama alterou o plano do seu antecessor, George W. Bush, a respeito da instalação de mísseis interceptores e de radares na Polônia e na República Checa, dilatando o processo de criação do "escudo antimíssil" europeu ao longo de quatro etapas. É preciso constatar que este gesto não foi um "presente muito valioso" para a Rússia, pois o objetivo final dos EUA continua o mesmo. Todavia, o diretor do Centro Russo de Análise de Estratégias e de Tecnologias, Ruslan Pukhov, afirma que mesmo esta decisão da Casa Branca por pouco não foi interpretada pela direção da Polônia como traição. Komorowski está preocupado também com o fato de que os sistemas de que a Polônia dispõe já serem obsoletos. Por isso, afirma ele, simplesmente não vale a pena gastar meios com a sua renovação.
Vamos deixar de lado a questão de saber o que é mais sensato nas condições da atual crise – renovar os meios de defesa antiaérea existentes ou criar a partir do zero todo um sistema de proteção contra os golpes aéreos e balísticos. Como se diz, é o dono que sabe! Mas neste caso impõe-se uma outra questão – de onde virão os golpes aéreos que Varsóvia receia tanto? Aliás, a mesma pergunta pode ser feita relativamente a várias outras capitais europeias, especialmente às capitais dos países bálticos. Quanto a um possível ataque balístico do Irã ou da Coreia do Norte, disso na Europa praticamente não se fala mais. Mas quanto a alusões à região russa de Kaliningrado, onde os antimísseis russos podem ser instalados em caso de criação do "escudo" da NATO, estas é que não faltam e os autores destas afirmações preferem não perceber que, neste caso, a lógica das suas considerações está virada "de cabeça para baixo". O perito militar Viktor Litovkin, redator-chefe do jornal Resenha Militar Independente, constata na declaração de Bronislaw Komorowski uma série de nuances:
"Por um lado, isso tem o aspeto de recriminação aos americanos por terem protelado o processo de criação do sistema europeu de defesa antimíssil, afirma o perito. Mas quanto à Rússia, afirma-se que ela estaria ameaçando a Polônia já agora, pois pretende instalar no território da região de Kaliningrado os seus complexos antimísseisIskander-M. Os autores destas declarações ignoram por completo o fato de a Rússia pretender instalar estes antimísseis somente como resposta à instalação do sistema americano de defesa antimíssil no território da Polônia. Por outro lado, esta é uma forma de apoio à indústria militar americana pois os elementos do sistema antimíssil dos EUA serão adquiridos precisamente aí. Tal é a posição dupla de Varsóvia em relação ao aliado. O mais engraçado nisso é que este tal aliado não aprecia muito os esforços feitos pela Polônia no Iraque, no Afeganistão e em outros locais."
É preciso constatar que a iniciativa de Varsóvia, que pode ser qualificada, usando palavras bem medidas, de pouco comum, tem como pano de fundo as permanentes declarações a favor da criação do escudo antimíssil americano na Europa. O jornal alemão Der Tagesspiegel afirma, por exemplo, que o perito em questões de defesa Svenja Sinjen, da Associação Alemã para a Política Externa, DGAP, já percebeu a ameaça por parte de certos misteriosos mísseis sírios. "Por isso, afirma o jornal, é preciso construir o escudo da Europa apesar da resistência da Rússia". Como se diz, "o medo torna tudo maior". Será que os demais membros da aliança irão seguir a iniciativa de Komarowski? Quanto à crise econômica, ela que espere.
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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Brasil, Índia e África do Sul querem desenvolver projetos conjuntos na área de defesa

Países-símbolo das potencialidades do eixo Sul-Sul, Brasil, Índia e África do Sul, que juntos integram o Fórum IBAS, reuniram mais uma vez seus emissários para reforçar a cooperação dos três países na área de defesa. 

A agenda teve início ontem, em Brasília, com uma reunião que durou a manhã inteira, no Ministério da Defesa (MD). O encontro reuniu 22 funcionários de ministérios e representantes das indústrias nacionais de defesa.

“Nossa intenção é buscar caminhos de interação e de parceria”, afirmou o general-de-divisão Aderico Mattioli, diretor do Departamento de Produtos de Defesa do MD brasileiro.

Segundo Mattioli, essa é a segunda visita do rodízio que os três países fazem entre si. O grupo já esteve na Índia, reúne-se agora no Brasil e, por fim, irá à África do Sul, possivelmente em novembro, com a intenção de conhecer também a base industrial de defesa daquele país.

Para o general brasileiro, as visitas, que incluem deslocamentos para cidades onde há desenvolvimento de iniciativas estratégicas de defesa, ajudam a prospectar possibilidades de cooperação e de desenvolver projetos conjuntos. 

Antonie Visser, chefe da Divisão de Material de Defesa da delegação sul-africana, concorda. “A finalidade aqui não é competir, e sim colaborar, para depois partirmos para pesquisa e desenvolvimento a médio e longo prazo”, disse.Países-símbolo das potencialidades do eixo Sul-Sul, Brasil, Índia e África do Sul, que juntos integram o Fórum IBAS, reuniram mais uma vez seus emissários para reforçar a cooperação dos três países na área de defesa. 

A agenda teve início ontem, em Brasília, com uma reunião que durou a manhã inteira, no Ministério da Defesa (MD). O encontro reuniu 22 funcionários de ministérios e representantes das indústrias nacionais de defesa.

“Nossa intenção é buscar caminhos de interação e de parceria”, afirmou o general-de-divisão Aderico Mattioli, diretor do Departamento de Produtos de Defesa do MD brasileiro.

Segundo Mattioli, essa é a segunda visita do rodízio que os três países fazem entre si. O grupo já esteve na Índia, reúne-se agora no Brasil e, por fim, irá à África do Sul, possivelmente em novembro, com a intenção de conhecer também a base industrial de defesa daquele país.

Para o general brasileiro, as visitas, que incluem deslocamentos para cidades onde há desenvolvimento de iniciativas estratégicas de defesa, ajudam a prospectar possibilidades de cooperação e de desenvolver projetos conjuntos. 

Antonie Visser, chefe da Divisão de Material de Defesa da delegação sul-africana, concorda. “A finalidade aqui não é competir, e sim colaborar, para depois partirmos para pesquisa e desenvolvimento a médio e longo prazo”, disse.

Em Brasília, os representantes estrangeiros puderam conhecer a estrutura organizacional do Ministério da Defesa, bem como sistemas de defesa e projetos em andamento. Presentes também ao encontro, representantes da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) falaram a respeito das perspectivas brasileiras no setor.

Para o secretário-adjunto de governo da Índia, Pramode Kumar Mishra, o encontro na capital brasileira foi positivo.  “Os três países têm a mesma visão sobre o mundo, seguir no objetivo comum de desenvolver tecnologias em conjunto que possam atender as expectativas do grupo. Temos que dar pequenos passos, mas já tivemos um princípio. Esse é o verdadeiro significado dessa cooperação”, avaliou.  

Fazem parte também do cronograma de atividades dos representantes indianos e sul-africanos, durante sua estada no Brasil, visitas às unidades militares que trabalham com pesquisas e desenvolvimento de produtos em Brasília, bem como a institutos e indústrias de defesa como a Emgepron, no Rio de Janeiro, e Embraer e Avibras, em São José dos Campos (SP), entre outras.

Fotos: SO Carlos
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Após deserção de premiê, TV mostra reunião de Assad com enviado do Irã


A televisão estatal síria exibiu nesta terça-feira imagens do presidente Bashar Al-Assad durante um encontro com o chefe da segurança do Irã, Saeed Jalili, na tentativa de passar uma imagem de normalidade um dia após a deserção do premiê  Riad Hijab. Foi a primeira aparição de Assad na TV estatal em mais de duas semanas.
Durante a reunião em Damasco, Jalili afirmou que a Síria é parte vital de uma aliança regional vital. "O Irã não deixará que esse eixo de resistência, do qual acreditamos que a Siria é parte essencial, se quebre", afirmou, numa referência, acredita-se, à parceria entre os dois países e os grupos Hezbollah, no Líbano, e Hamas, em Gaza.
Assad falou a Jalili sobre "a determinação do povo e do governo da Síria para limpar o país de terroristas", dizendo que regime "continuará no caminho do diálogo" e "lutando contra conspirações estrangeiras."O Irã, principal aliado regional da Síria, ganhou nova relevância no conflito após 48 iranianos terem sido sequestrados na capital síria no sábado. Os rebeldes responsáveis pelo sequestro disseram que o grupo integra a Guarda Revolucionária, Exército de elite do Irã, mas o governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad disse se tratar de peregrinos.
Jalili afirmou que “o sequestro de inocentes é inaceitável em qualquer lugar”. Em Teerã, o vice-ministro iraniano das Relações Exteriores, Hossein Amir Abdollahian, afirmou que considera os Estados Unidos responsáveis pela “segurança dos reféns” pelo fato de ter “apoiado grupo terroristas e enviado armas para a Síria”. Há relatos de que três dos iranianos foram mortos.
Em mais uma tentativa de transmitir a imagem de normalidade, o novo primeiro-ministro da Síria, Omar Ghalawanji, apontado em caráter provisório para o cargo na segunda-feira, liderou uma reunião de gabinete na segunda-feira e ressaltou que todos os ministros estavam presentes.No entanto, ativistas da oposição afirmam que, além do premiê, dois ministros desertaram e um terceiro foi preso ao tentar deixar o país.
A TV estatal mostrou estes dois ministros que teriam desertado na reunião com Ghalawanji e buscou minimizar a importância da deserção de Hijab.
O ministro do Interior, Omran al-Zoubi, disse que a Síria é um Estado de instituições fortes e que a saída de alguns indivíduos não afetarão o governo.
Hijab assumiu o cargo há menos de dois meses e sua deserção é a mais importante enfrentada por Assad desde que a revolta popular contra seu regime começou, em março de 2011.
"Anuncio hoje minha deserção do regime assassino e terrorista e anuncio que me uni ao grupo que faz a revolução da liberdade e da dignidade", afirmou Hijab, em comunicado lido por seu porta-voz.
Mas os boatos sobre deserções continuam, com a Turquia afirmando que um general estava entre os mais de 1,3 mil refugiados que cruzaram a fronteira na madrugada. No total, 47,5 mil sírios foram para a Turquia.
Com BBC SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Curiosity pousa com sucesso em Marte


Sete minutos de terror. Parece o título de um filme hollywoodiano, mas a frase descreveu a ansiedade da Nasa em relação ao pouso de seu mais novo jipe-robô, que chegou a Marte às 2h32 (horário de Brasília) na madrugada desta segunda-feira (6).
O centro de controle da Nasa, em Pasadena, na Califórnia, explodiu em aplausos, abraços e até choro quando chegou a confirmação que o Curiosity (também chamado de MSL, sigla em inglês para Laboratório Espacial de Marte) chegou com segurança à superfície do planeta vermelho.  

O pouso do Curiosity sobre a superfície de Marte é considerado um passo significativo para conseguir o objetivo de enviar astronautas ao planeta vermelho em 2030, afirmou o diretor da Nasa, Charles Bolden.Hoje as rodas do Curiosity começaram a traçar o caminho para as pegadas humanas em Marte", assinalou Bolden em entrevista coletiva no Laboratório de Propulsão da Agência Espacial Americana em Pasadena (Califórnia). 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, qualificou de "feito histórico" a chegada do Curiosity a Marte. "Este é um triunfo da tecnologia sem precedentes", acrescenta o comunicado presidencial. O “terror” vem do intervalo de comunicação de 14 minutos entre a Terra e Marte, que fez com que o Curiosity pousasse completamente sozinho, sem a ajuda do controle de missão, apenas seguindo as 500 mil linhas de código de computador que os engenheiros da Nasa programaram para dirigir todos os movimentos do jipe. Eles só souberam que tudo deu certo quando o jipe-robô começou a mandar sinais e alguns minutos depois, as primeiras imagens direto do planeta vermelho.  

"Cratera Gale, aqui estou!", disse o loquaz robô  pelo Twitter após descrever em "primeira pessoa" as fases da queda. Ela se assemelhou ao modo como helicópteros desembarcam grandes cargas, por um cabo. Qual o grau de dificuldade disso? “Acima de dez,” afirmou Adam Steltzner.  

O jipe-robô, que tem um o tamanho de um carro pequeno, vai passar dois anos pesquisando se Marte já teve algum dia os elementos necessários à vida. Missões anteriores já encontraram gelo e sinais de fluxo de água. O Curiosity vai perfurar o solo marciano, em busca de carbono e outros elementos químicos e fazer fotografias de Marte. 
Ao custo de US$ 2,5 bilhões (R$ 5 bilhões), é a missão mais sofisticada e cara que a agência espacial dos Estados Unidos já mandou a Marte, um planeta com um histórico hostil a espaçonaves terráqueas. É difícil chegar lá e mais difícil ainda pousar ali. Mais da metade das tentativas de chegar a Marte foram fracassadas, e apenas a Nasa conseguiu algum sucesso. “Você pode fazer de tudo para garantir o sucesso de uma missão, e mesmo assim, Marte ainda pode te dar uma rasteira”, afirma Scott Hubbard, ex-chefe do programa de Marte da Nasa, atualmente lecionando na Universidade de Stanford.
Após sua chegada à superficie de Marte, o Curiosity iniciará uma revisão de todos seus sistemas antes de começar a enviar informações e dados vindos do planeta vermelho. Após várias semanas de testes, o jipe-robô poderá se movimentar e flexionar o braço robótico. Nos próximos dias, espera-se que o Curiosity mande a primeira imagem colorida. 
"Temos que ter muita paciência porque é preciso estar completamente seguro que o entorno é adequado e não há risco. Após essa revisão, o jipe-robô passará a captar os primeiros dados", explicou à Efe Felipe Gómez, um dos cientistas do projeto. 
Após uma viagem de oito meses e meio, por 566 milhões de quilômetros, foi assim que o Curiosity pousou:

Minutos após os sinais de pouso do Curiosity chegarem à Terra, o jipe-robô enviou a primeira imagem em preto e branco do interior da cratera, a foto mostrava também a sombra do jipe-robô. “Nós pousamos em um ótimo ponto plano. Lindo, realmente lindo”, disse à AP Adam Steltzner, engenheiro do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, que liderou a equipe que desenvolveu a complicada estratégia de pouso do Curiosity. Por causa de seu tamanho e peso (900 quilos), o Curiosity não pode pousar como seus antecessores menores, o Spirit e o Opportunity (que ainda está ativo). Eles se valeram da fricção com atmosfera marciana e air bags para descer a salvo, mas desta vez a Nasa está testando uma nova estratégia.  Dez minutos antes de entrar na atmosfera marciana, o Curiosity se separou da cápsula que o levou a Marte; 
- Seu escudo protetor se abriu e o Curiosity entrou a 21 mil quilômetros por hora, desacelerando com uma série de curvas em S; 
- Quando atingiu a altitude de 11 quilômetros e velocidade de 1400 quilômetros por hora, os paraquedas se abriram; 
- O escudo foi descartado e o radar se ligou, para pesquisar o local de pouso. Nesse ponto, o jipe-robô estava a 8 quilômetros de altitude e a 450 quilômetros por hora; 
- Uma câmera de vídeo a bordo do Curiosity começou a gravar a descida; 
- A 1,6 quilômetro de altitude, o paraquedas foi descartado; 
- O Curiosity continuou, nesse ponto, ligado a um pequeno foguete, que foi usado para desacelerá-lo a menos de 3,2 quilômetros por hora; 
- Doze segundos antes do pouso, cabos de nylon soltaram  e baixaram o Curiosity. Quando suas seis rodas tocaram o chão, o jipe cortou os cabos. Os foguetes também foram descartados e voaram para longe.
O local de pouso foi a cratera Gale , perto do equador marciano. Cientistas sabem que a Gale já teve água, por imagens que revelam em camadas inferiores de solo sinais de argilas e sais de enxofre, que se formam na presença de água.
(Com informações da AP e EFE)
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Israel vai testar novo componente de defesa antimísseis


Israel testará em breve o seu sistema avançado de defesa antimísseis Arrow-3, projetado para intercepção trans-atmosférica de mísseis balísticos.

Conforme informou o Ministério da Defesa do país, durante o teste os mísseis devem atingir um alvo no espaço, um míssil balístico de médio alcance simulado.
Atualmente, Israel possui duas baterias de mísseis Arrow-2, capazes de interceptar mísseis em baixas altitudes na atmosfera. O exército israelense pretende integrar os dois sistemas e sincronizá-los com o sistema de defesa antimísseis dos EUA para se proteger melhor contra os mísseis iranianos e sírios.
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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

BOEING - Apresentou oportunidades em Porto Alegre e São José dos Campos


Boeing e fornecedores do Super Hornet, apresentam oportunidades para a indústria brasileira em conferências em Porto Alegre e São José dos Campos. Oportunidades incluem componentes do sistema aviônico, materiais compostos avançados e atividades relacionadSÃO PAULO, 6 de agosto de 2012 – A Boeing e 12 de fornecedores de seu caça F/A-18E/F Super Hornet destacaram as oportunidades disponíveis para a indústria brasileira  em conferências realizadas no dia 31 de julho emPorto Alegre e 1 de agosto, em São José dos Campos. Um programa com ampla participação da indústria local é um dos itens da proposta de venda do F/A-18E/F Super Hornet apresentada pela Boeing para a licitação de caças do governo brasileiro, conhecida como F-X2.

“A participação de tantos fornecedores do Super Hornet nas conferências e as oportunidades nelas apresentadas demonstram o comprometimento da Boeing e de seus fornecedores em trabalhar com a indústria brasileira de maneira a aproveitar os pontos fortes das empresas locais e lançar as bases para um crescimento de longo prazo,” disse Susan Colegrove, diretora regional de parcerias estratégicas internacionais da Boeing Defense, Space & Security.

A seguir, algumas das oportunidades apresentadas:
· A Raytheon identificou oportunidades para a fabricação e suporte local de componentes do sistema de rastreamento e visualização de alvos por infravermelho ATFLIR (Advanced Targeting Forward Looking Infrared pod) e os sistemas aviônicos do radar AESA APG-79, com varredura eletrônica ativa.
· A Northrop Grumman planeja trabalhar com empresas aeroespaciais brasileiras em atividades relacionadas a materias compostos avançados, como produção de materiais compostos, ferramentas para a fabricação de compostos, ferramental de montagem e produção de peças com compostos avançados e grandes componentes de montagem.
· A GE Aviation descreveu oportunidades relacionadas à inspeção, teste, manutenção e suporte de motores.

Os demais fornecedores do Super Hornet presentes nas conferências foram empresas como BAE Systems, Eaton, GKN, Harris, Honeywell, Moog, Parker Aerospace, UTC Aerospace Systemse Woodward.

O encontro realizado em São José dos Campos contou com a presença de representantes da Embaixada dos Estados Unidos e de quase 80 empresas do estado de São Paulo. O evento foi organizado pelo Centro para Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista (CECOMPI)  e pela  Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) .

Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, FIERGS, foi a responsável pela coordenação da conferência em Porto Alegre, que atraiu representantes de mais de 50 empresas do estado do Rio Grande do Sul.

Sobre a Boeing

A Boeing é a maior companhia aeroespacial do mundo e líder na fabricação de aeronaves comerciais e sistemas de defesa, espaciais e de segurança. Uma das grandes exportadoras dos EUA presta suporte a companhias aéreas e clientes governamentais nos Estados Unidos e 150 países aliados. Os produtos e serviços desenvolvidos sob medida pela Boeing incluem aeronaves comerciais e militares, satélites, armas, sistemas eletrônicos e de defesa, sistemas de lançamento, sistemas avançados de informação e comunicação, logística e treinamento baseados em desempenho.

A Boeing emprega mais de 170.000 pessoas nos Estados Unidos e em 70 países. Além disso, a liderança da companhia é reforçada pelas centenas de milhares de pessoas que trabalham para os fornecedores da Boeing em todo o mundo. 
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Cobham ganha contrato de design e produção do radome do jato de transporte Embraer KC-390


Stevenage, Reino Unido - A Cobham Antenna Systems foi a empresa vencedora do contrato para realizar o design e a manufatura dos radomes de nariz do jato militar de transporte KC-390, atualmente em desenvolvimento para a Força Aérea Brasileira pela Embraer.
 
"Nos estamos olhando mais a frente ao avançarmos no relacionamento da Cobham com a Embraer, iniciado durante o programa do caça bombardeiro leve AMX" disse Fred Cahill, vice presidente da Cobham Antenna Systems "Nos esperamos realizar todo o design preliminar do radome de nariz do KC-390 e o detalhamento das atividades construtivas ainda neste ano, com a manufatura dos protótipos da aeronave e sua qualificação devendo ocorrer durante 2013, deixando tudo pronto para  o primeiro voo do protótipo em março de 2014".
 
A Cobham fabrica uma grande variedade de radomes aeronáuticos que precisam possuir os exatos níveis de tolerância e resistência para atenderem requerimentos diversos nas áreas de aerodinâmica, colisão com pássaros (bird strike), resistência a luz solar direta, baixo RCS (Radar Cross Section), proteção balística do conjunto radar/radome sem interferir na performance de emissão/recepção de sinais, dentre outros requisitos. 
 
Os radomes fabricados pela Cobham são usados em aeronaves, navios e plataformas baseadas em terra, cobrindo tanto o mercado militar quanto o civil. Importantes programas industriais usam os radomes Cobham, como por exemplo, o conjunto completo de radomes do Eurofighter Typhoon, o radome do nariz do treinador avançado sul-coreano LIFT (Lead in Fighter/Trainer) KAI T-50 Golden Eagle, o radome principal de vigilância para o helicóptero NFH-90, e mesmo os radomes de comunicações Satcom (satélitais) dos TGV (High Speed Trains) europeus.
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Taurus apresenta o Fuzil 556 (CT556)


A Forjas Taurus apresentou o Fuzil 556 (CT 556), seu mais novo lançamento, durante feira de tecnologia, serviços e produtos para segurança pública realizada em São Paulo na última semana. O produto, destinado a grupos de pronto emprego tático e policiamento ostensivo, permite à empresa oferecer aos seus clientes uma família completa de armamento de uso policial, incluindo, agora, o calibre de fuzil mais utilizado mundialmente. A similaridade de design e operação com outros produtos da linha, como a carabina calibre .40 (CT 40) e a submetralhadora calibre .40 (SMT 40), facilita o treinamento e adaptação do usuário.Segundo o Diretor Vice-Presidente Sênior da Empresa, Jorge Py Velloso "O equipamento atende com perfeição aos padrões exigidos para o emprego policial em áreas urbanas ou rurais, é um produto robusto, leve e ergonômico, que tem na simplicidade de operação e manutenção seus pontos fortes" explica.Por ser uma arma de comandos ambidestros, o CT 556 permite a fácil adaptação para destros e canhotos. Possui, ainda, coronha com regulagem de comprimento telescópica e rebatível, o que auxilia na adaptação do usuário ao equipamento e ao seu manuseio em ambientes confinados (viaturas, interior de edificações etc.). No desenvolvimento da caixa da culatra do modelo foram utilizadas ligas de alumínio aeroespacial de alta resistência, garantindo assim mais leveza e resistência a todo o conjunto. A arma possui ainda alavanca de manejo reversível, empunhadura na posição frontal ao carregador, que permite maior segurança e melhor ergonomia para o atirador e, finalmente, um botão liberador tático do carregador, permitindo a troca rápida do carregador sem perder a posição de confronto..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Fábrica de armas Ijmach anuncia AK-12

O fuzil AK-12, desenvolvido na Ijmach, terá novo mecanismo de disparo, transportador de ferrolho e estrutura modular. Em entrevista publicada no site da revista Expert, o construtor-chefe da fábrica russa, Vladímir Zlóbin, falou sobre as inovações do ultimo modelo.Segundo Zlóbin, o trabalho de desenvolvimento do novo fuzil começou em meados de 2011 e, no final do ano, já estava pronto o primeiro protótipo.

Os modelos significativos estão sendo finalizados e, em breve, serão fabricadas novas versões do fuzil para testes preliminares na própria fábrica.A composição do fuzil, de acordo com Zlóbin, continuará clássica. Em outras palavras, será tão simples quanto a Kalachnikov.

Além disso, o AK-12 distingue-se bastante de seus antecessores no arranjo e na ergonomia. O fuzil será equipado com um novo freio de boca.

Terá 20% mais efetividade do que os antecessores da mesma família, proporcionando mais conforto e estabilidade na hora do tiro e diminuindo o recuo em 20%.

O AK-12 ganhou um regime de tiro com seletor de três disparos e suspensão do ferrolho para rapidez do recarregamento. A alavanca de manejo de recarregamento pode ser instalada tanto no lado esquerdo quanto no direito. A coronha ajusta-se sob o ombro.

Além disso, é possível tirar o fuzil do dispositivo de segurança e mudar o regime e o carregador com uma única mão. Para a instalação de recursos complementares, o AK-12 ganhou trilhos Picatinny.

Por conta da mudança na dinâmica das partes, o AK-12 dispõe de maior poder de fogo. Segundo Zlóbin, o novo fuzil, em termos de efetividade, compara-se ao AK-107, ao qual foi aplicada a tecnologia do automatismo balanceado.

Entretanto, no AK-12 decidiram abrir mão dessa tecnologia porque ela torna a arma mais cara e ainda reduz a sua segurança.

Assim como os fuzis da geração anterior, o AK-12 terá um dispositivo para acoplamento de baioneta em caso de combate corpo a corpo.

No conjunto titular, o fuzil será equipamento com um carregador de 30 cartuchos. Nas versões especializadas, haverá carregadores com 20 cartuchos (para subseções especiais), com caixa de 60 cartuchos e com tambor de 100 cartuchos.

O AK-12 para forças de operações especiais pode ainda ganhar um conjunto de ferrolho e um cano extra.

Em entrevista ao Expert, Zlóbin anunciou também o novo cartucho do AK-12. Ele disse que os serviços de defesa não estão satisfeitos com os calibres existentes, 5,45, 5,56 e 7,62. Por isso, no novo fuzil, pode ser incluído um calibre “intermediário”.

Como informou o construtor-chefe da Ijmach, para criação do AK-12, ele se baseou na experiência e nos conhecimentos de seus mestres, os construtores Stetchkin, Korobov e Afanassiev, com os quais trabalhou na fábrica de armas da cidade de Tula.
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sábado, 4 de agosto de 2012

Lançamento de foguete Angara está para breve


O primeiro modelo funcional do foguetão-portador Angara será fabricado até ao final de 2012, informou o porta-voz do Centro Khrunichev, o maior fabricante russo desse equipamento espacial.

A família de foguetões universais de nova geração Angara inclui portadores das classes ligeira, média e pesada. No segundo trimestre do próximo ano está planejado o lançamento de um Angara ligeiro. A companhia está estudando a possibilidade de construir um foguetão super-pesado para missões interplanetárias. Se as viagens a Marte e a outros planetas são projetos a longo prazo, já as expedições à Lua e a criação de uma base lunar permanente são consideradas pelos peritos como realistas para um futuro próximo.
Neste momento está em estudo a ideia de viajar à Lua numa nave montada a partir de módulos. O Centro Khrunichev já está a fabricar módulos standard de 22 toneladas. Para um foguetão mais potente têm de ser fabricados módulos completamente diferentes.
Roskosmos tem um projeto de construir foguetões com uma capacidade de cerca de 60 toneladas. A nave lunar será montada em órbita baixa a partir de dois desses módulos transportados em dois lançamentos. As 120 toneladas representam o mínimo necessário para uma viagem à Lua ou à volta dela, explica o representante da Academia Russa de Cosmonáutica Yuri Karash:
“Já se falarmos de viagens a Marte, a massa aproximada de um complexo tripulado anda à volta das 450-500 toneladas. Portanto será inevitável o recurso a um esquema de múltiplos lançamentos, a questão é de quantos lançamentos vamos precisar.”
Uma particularidade do Angara é ele consumir combustivel limpo do ponto de vista ecológico, incluindo o oxigénio e a querosene, ao contrário do Proton. Como é do conhecimento geral, de vez em quando surgem problemas entre a Rússia e o Cazaquistão por causa do cosmódromo de Baikonur. Isso se deve ao fato de, quando há acidentes nos lançamentos dos Proton, uma parte do combustível tóxico dimetilhidrazina contamina território cazaque com os consequentes prejuízos ambientais, sublinha Yuri Karash:
“Se o foguetão-portador trabalhar com combustível ecológico, a sua fuga para território cazaque não irá provocar danos. Por isso, uma rápida entrada ao serviço do Angara irá ajudar a remover as dificuldades no relacionamento entre os dois países provocadas pelo cosmódromo de Baikonur.”
Quanto à dimetilhidrazina, é uma substância realmente bastante tóxica, mas, se os sistemas de abastecimento funcionarem normalmente e não houver avarias no complexo de lançamento, é um combustível completamente seguro. Mas mesmo que ocorra um acidente que provoque a queda do foguetão na terra e houver um derrame de combustível, em contacto com a água, passadas várias horas, essa substância se transforma em adubo para plantas que até as faz crescer melhor.
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O futuro dos bombardeiros russos: modernizar os existentes ou conceber novos?


À medida que se aproxima o centésimo aniversário da força aérea russa, se multiplica o número de eventos a ele associados. Em Moscou, se realizou uma mesa redonda com a participação dos peritos militares russos mais importantes dedicado ao tema da conceção de um novo bombardeiro para a Força Aérea russa. Os especialistas manifestaram opiniões divergentes quanto à necessidade de um “avião do futuro”.

Todos os participantes na mesa redonda, no entanto, estiveram de acordo numa coisa: a Rússia tem de continuar a fazer a manutenção e a modernizar o parque existente de aparelhos estratégicos. O tempo útil de vida dos aviões Tu-95MS, Tu-160 e Tu-22M3 permite mantê-los no ativo ainda por muito tempo. O aperfeiçoamento do seu equipamento e armamento, porém, se torna numa tarefa prioritária.
Neste momento os Tu-95MS e Tu-160 estão a ser modernizados e à aeronáutica foi entregue o primeiro Tu-22M3M modernizado. Os aparelhos melhorados podem utilizar armamento moderno, incluindo munições não-nucleares de alta precisão, o que os torna bastante úteis nos conflitos locais. A Rússia possui neste momento cerca de 200 aparelhos de aviação de longo alcance, incluindo 66 Tu-95MS e 16 Tu-160 (os restantes são Tu-22M3). Deixar ficar essa quantidade de máquinas de ataque pesadas sem a capacidade de executar missões não nucleares é, no mínimo, um despesismo.
Mesmo usando todo o potencial de modernização dos bombardeiros que a Rússia tem, a sua vida útil não é infinita: nos anos 2030-2050 eles terão de ser substituidos. Considerando os prazos de projeto e inicio de produção em série dos aviões de combate modernos, a sua conceção terá de começar agora mesmo para ter no início dos anos 2030 uma máquina de série.
Mas esse ponto de vista não recolhe a aprovação de todo o mundo. Andrei Frolov, vice-diretor do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias, se apresentou como o maior adversário da conceção de um novo bombardeiro estratégico nesta mesa redonda: “Nesta fase, a manutenção de uma tríade nuclear de grande poder é um fardo bastante pesado para a Rússia. A conceção de um novo avião de longo alcance de quinta geração se pode tornar num dos programas que não fazendo muito sentido consomem uma enorme quantidade de recursos financeiros."
Os restantes participantes na discussão se revelaram partidários da conceção de um aparelho novo. “A Rússia necessita de bombardeiros estratégicos de quinta geração. Isso, em primeiro lugar, para que a Federação Russa possa manter o estatuto de potência nuclear”, considera o chefe de redação da revista Defesa Nacional (Natsionalnaia Oborona) Igor Korotchenko. Na sua opinião, “a componente aeronáutica das forças estratégicas nucleares é a que está adaptada de forma mais flexível para, nos momentos críticos, dar a entender que as forças armadas russas possuem o potencial necessário para cumprir missões em situação de guerra."
Também o diretor do Instituto de Análise Política e Militar Alexander Sharavin se pronunciou a favor de um novo modelo: “Eu não tenho nada a objetar contra a nossa modernização dos aviões antigos. Mas e o que faremos daqui a 30 anos? É claro que aparelhos como o PAK DA (Complexo Aéreo Prometedor de Aviação de Longo Alcance) não se fazem em três, nem em cinco e nem mesmo em dez anos. Temos muitos anos de trabalho pela frente."
O destino do complexo aéreo prometedor de aviação de longo alcance ainda é desconhecido. Todos os argumentos apresentados têm razões válidas. E estas são as conclusões gerais do que foi debatido:
1. A manutenção da tríade nuclear na sua forma clássica, aviação de longo alcance, mísseis baseados em terra e submarinos porta-misseis nucleares, está sujeita a discussão.
2. A conceção de um novo avião de combate de longo alcance, no entanto, se apresenta como necessária. Considerando a extensão das fronteiras russas e a necessidade de uma reação às potenciais ameaças em diferentes regiões, a Rússia necessita de um agrupamento de aparelhos capazes de atingir alvos fora do raio de ação da aviação tática sem necessitar de reabastecimento no ar.
3. Enquanto não se chega à fase de preparação do fabrico em série de um novo tipo de avião, a conceção não é demasiado dispendiosa e pode ser interrompida, abrandada e recomeçada a qualquer momento sem grandes despesas.
4. Enquanto não se obtiveram provas contundentes da capacidade dos novos tipos de armamento, como os aparelhos comandados remotamente e outros, em substituir o bombardeiro de longo alcance clássico, esse trabalho deve continuar. O prazo de 10-15 anos necessário para a conceção do avião até ao lançamento do seu fabrico em série é suficiente para decidir as opções futuras.
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Robô fará manutenção de usina hidrelétrica


JOSÉ ROBERTO CASTRO, ESPECIAL PARA O ESTADO - O Estado de S.Paulo
O complexo trabalho de monitoramento e manutenção de tubulações e turbinas em usinas hidrelétricas, antes feito por mergulhadores, desde abril é feito por robôs no interior do Estado de São Paulo. A Universidade Estadual Paulista (Unesp) desenvolveu, em parceria e com financiamento da geradora AES Tietê, um robô operado por controle remoto capaz de fazer o trabalho.
O robô custou R$ 1 milhão e demorou quase dois anos para ficar pronto. Medindo 64 centímetros de largura, 12 de altura e 28 de profundidade, mais ou menos o tamanho de uma CPU de computador, o equipamento pode pesar até 18 quilos. Ele é menor que os equipamentos similares usados em plataformas de petróleo porque opera em tubulações mais apertadas. O robô se liga ao controlador por um cabo de 300 metros de comprimento.
A principal inovação do equipamento, na comparação com similares, é o novo sistema de captura e processamento de imagens subaquáticas, totalmente desenvolvido pela parceria. Com duas câmeras frontais, que permitem visão de 360 graus, e uma câmera traseira, o robô captura imagens em alta definição,
"O diferencial é o processamento de imagens. Com as câmeras, podemos identificar trincas e fissuras. Com isso, é preciso menos tempo para fazer o reparo", afirma o professor responsável pelo projeto, Rogério Thomazella, da Unesp de Bauru.
No Brasil, robôs como o da AES são muito usados para reparos nos sistemas de exploração de petróleo em águas profundas. Em menor escala, a tecnologia é a mesma utilizada na exploração dos restos do Titanic e no vazamento de petróleo do Golfo do México, em 2010.
Antes de desenvolver seu próprio equipamento, os reparos da AES eram feitos por operários, quando se tirava toda a água da turbina, ou por mergulhadores especializados em manutenção de barragens. O processo era arriscado para os trabalhadores, além de demorado e caro para a empresa, porque exigia a paralisação da usina por até um dia. "Hoje a gente para a máquina, lança o robô na água e isso dura, no máximo, duas horas", conta o diretor de Operação e Manutenção da AES Tietê, Ítalo Freitas.
Por enquanto, a AES conta com apenas um robô para fazer o monitoramento de dez usinas hidrelétricas, mas a intenção, segundo o diretor, é aumentar este número. "A ideia é fazer a substituição dos mergulhadores de forma gradual. Nossa demanda é muito grande para um robô só." Ainda segundo Freitas, a empresa está satisfeita com os resultados nestes primeiros meses.
Para Thomazella, o robô já é capaz de substituir os mergulhadores, o que deverá acontecer nos próximos anos.
Aprimoramento Por enquanto, o robô da AES não faz reparos, mas a intenção da empresa é que isso aconteça em pouco tempo. Com o desenvolvimento de um braço mecânico, o robô será capaz de fazer pequenos consertos nas tubulações e nas turbinas. Outro projeto da empresa é equipá-lo com um aparelho de ultrassom, que detectará rachaduras que começam a se formar e não aparecem na superfície. "A intenção é fazer com que ele tenha cada vez mais habilidades", conta Freitas.
O professor Thomazella se mostra animado com as possibilidades de aplicação oferecidas pelo novo robô. Sem entrar em detalhes, ele avisa que já existem ideias embrionárias de novos equipamentos que podem ser acoplados ao robô. "É uma tecnologia totalmente nova. Nem no exterior a gente vê isso sendo usado em usinas. A aplicação é muito vasta."
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Nasa mostra como sonda vai pousar em Marte


O chefe da missão da Nasa que vai enviar a sonda Mars Curiosity para Marte revelou a estratégia ousada para o pouso no planeta. Adam Steltzner e a equipe da agência espacial americana criaram um plano para que o veículo que exploração pouse em segurança. 

O veículo vai recolher dados geológicos de Marte. Ao entrar na atmosfera, a sonda estará em uma velocidade muita alta. Um paraquedas vai se abrir e diminuir esta velocidade, mas ainda não será o bastante para que o veículo chegue à superfície em segurança. 

Um radar analisa o local do pouso e o veículo vai se desprender dos paraquedas, ligar os foguetes e começar o pouso propriamente dito. A apenas 20 metros de altura, o veículo se soltará parcialmente da parte onde ficam os foguetes e ficará pendurado por um guindaste e, desta forma, pendurado, o veículo de exploração tocará a superfície de Marte. 

A operação deve ocorrer em agosto. ..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

China deve colocar sonda espacial na Lua em 2013


Reuters
A China deve fazer com que uma de suas sondas espaciais aterrissar pela primeira vez na lua no segundo semestre de 2013, informou a mídia estatal do país nesta segunda-feira, 30, revelando o próximo passo do programa espacial chinês, que inclui a construção de uma estação espacial.
O lançamento da sonda Chang'e One, que orbita o satélite terrestre, ocorreu em 2007 e marcou a primeira das três fases do projeto chinês, que ainda tem prevista uma missão não-tripulada no ano que vem e, posteriormente, a coleta de amostras de solo e de rochas da Lua em 2017.
O Serviço de Notícias da China, ligado à imprensa oficial, informou que a Chang'e Three, a nave a ser utilizada na próxima etapa, vai conduzir pesquisas na superfície lunar no ano que vem. Não foram dados detalhes adicionais, mas cientistas chineses disseram que podem enviar um homem ao satélite depois de 2020.
No mês passado, a China encerrou uma de suas missões espaciais com o retorno da nave Shenzhou 9. O projeto colocou a primeira astronauta mulher do país no espaço e concluiu um processo de teste acoplagem fundamental para a construção futura de uma estação espacial.
O país está atrás de Estados Unidos e Rússia no que diz respeito aos programas espaciais, mas a missão da Shenzhou 9 foi a quarta dos chineses em menos de dez anos. As mudanças nos rumos dos programas espaciais dos outros países também deve colocar os chineses mais próximos do topo - os Estados Unidos disseram que não devem lançar outro foguete até 2017, devido a cortes no orçamento, e a Rússia já anunciou que as missões espaciais não são mais uma prioridade.
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Irã testa nova versão de míssil de curto alcance


AE - Agência Estado
TEERÃ - O Irã anunciou neste sábado, 4, que realizou um teste bem-sucedido com uma nova versão de um míssil balístico de curto alcance, com melhorias na precisão. O ministro da Defesa, general Ahmad Vahidi, disse que o míssil tem alcance de 300 quilômetros e é o armamento mais preciso desse tipo no arsenal iraniano.Os militares iranianos têm dito que as guerras no futuro devem ser baseadas em ataques por ar e mar, e Teerã vem atualizando seus sistemas de defesa aérea e seu poder naval, antecipando-se a essa possibilidade.
O país também vem atualizando seus mísseis, que já têm alcance para atingir Israel e bases norte-americanas no Oriente Médio. O Pentágono divulgou um relatório em junho destacando os avanços da tecnologia de mísseis do Irã, e reconhecendo que a república islâmica melhorou a precisão e capacidade de fogo de seus mísseis.
O Irã também tem uma série de mísseis de longo alcance, que poderiam atingir Israel e o sul da Europa. Em teoria, muitos desses mísseis poderiam carregar uma ogiva nuclear.
As informações são da Associated Press.
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