sábado, 7 de julho de 2012

Andamento das Atividades da Operação Salina


O Instituto de Aeronáutica e Espaço-IAE informa as atividades ocorridas até a presente data:

No dia 26 de junho completou-se a preparação do segundo estágio e houve o deslocamento deste motor para o Sistema Plataforma de Lançamento.


Operação Salina

No dia 27 de junho o segundo estágio do mock-up do VLS-1 foi instalado na mesa de lançamento e iniciou-se o processo de seu alinhamento.

Operação Salina

Operação Salina

Operação Salina

 No dia 28 de junho foi concluído o alinhamento do segundo estágio na TMI, realizado o transporte e integração da saia dianteira do segundo estágio na Torre de Integração

Operação Salina

No dia 29 de junho, conclusão da instalação dos saiotes dianteiro e traseiro do segundo estágio. Transporte e integração do motor S43 “A” na mesa de lançamento da TMI. 

Operação Salina

Operação Salina

No dia 03 de julho foi transportado e integrado na TMI o envelope motor S43 “C”. O conjunto composto pelos envelopes motores S43 “A” e “C” do primeiro estágio e S43 do segundo estágio foi alinhado na mesa de lançamento.

Operação Salina

Operação Salina
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Brasil perde 9 posições em ranking de inovação


Jamil Chade, correspondente
GENEBRA - O Brasil desabou no ranking dos países mais inovadores do mundo. Uma classificação publicada hoje pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual e pelo instituto Insead, considerada como a mais completa temperatura do grau de inovação no mundo, aponta que o Brasil ocupa apenas a 58.ª posição no ranking, uma queda de nove posições em relação a 2011.Países como Portugal, Sérvia, Romênia, África do Sul e Bulgária estão melhores colocados que o Brasil. Os principais obstáculos no País: a qualidade do ensino superior e as condições para investir em ciência. O ranking é liderado pela Suíça, seguido pela Suécia, Cingapura e Finlândia. Os Estados Unidos estão na décima colocação.
O levantamento revela que o Brasil foi o país que mais caiu no ranking entre os Brics, sigla que agrupa China, Índia, Rússia e Brasil. Para os especialistas, o bloco todo precisa corrigir obstáculos institucionais para fomentar a inovação. China e Índia são citados como exemplos de países que conseguiram transformar bolsões de tecnologia em ganhos mais generalizados para a economia.
Mas, quanto ao Brasil, o levantamento revela que o País não é líder em inovação nem mesmo na América Latina. O Chile está na 39.ª posição. Já o restante da região está bem abaixo. Na 58.ª posição, a situação do Brasil não é cômoda. "Particularmente preocupante é a posição do Brasil no que se refere ao ambiente para negócios (127.ª posição de 141 países analisados), a educação superior (115.º lugar), condições de crédito e comércio (108.º lugar)", alertou o estudo.
 
O levantamento ainda indica que o peso das importações no PIB brasileiro é o menor do mundo. Em 2010, as importações representavam apenas 12% do PIB, o menor índice entre 141 países avaliados. O Brasil também tem uma baixa taxa de pesquisas publicadas em revistas científicas em comparação a seu PIB. O Brasil tem uma produção menor que Fiji, Irã ou Zimbábue, levando em conta o tamanho das economias.
Exportação. Com apenas 14% de suas exportações com valor agregado de alta tecnologia, o Brasil ocupa a 49.ª posição entre os países com uma pauta de exportação mais avançada. Tunísia, Indonésia e Casaquistão estão em melhor posição. Outra constatação é de que empresas raramente contribuem com a inovação no Brasil, com menos de 5% das patentes registradas. Hoje, 24% das patentes são registradas por universidades.
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Atraso em obras e planejamento malfeito afeta metas da Petrobrás


Reuters
RIO - Atrasos nas obras, planejamentos malfeitos e custos excessivos levaram a Petrobrás a rever o cronograma de entrada em operação das quatro refinarias planejadas desde a década passada para que, até 2020, o Brasil consiga autossuficiência na produção de derivados de petróleo.Por causa da produção interna insuficiente, a companhia vem sendo obrigada, desde o ano passado, a importar combustível, para evitar o desabastecimento no mercado nacional, aquecido pela expansão do poder de consumo da população. Entre janeiro e abril deste ano, a importação média diária de barris foi de 80 mil barris.
A presidente da petroleira, Graça Foster, citou o exemplo da Refinaria Abreu e Lima (Pernambuco) ao falar de equívocos cometidos nas fases de planejamento e construção. A refinaria já era para estar funcionando desde novembro do ano passado, mas só está 55% pronta. O novo prazo, agora, é novembro de 2014. Até anteontem, era junho de 2013.
Os dados expostos por Graça na apresentação do Plano de Negócios 2012-2016 abordam o sobrepreço da Abreu e Lima, que deveria estar sendo construída em parceria com a petroleira PDVSA, estatal da Venezuela. Até hoje a companhia não incorporou-se à obra, mas o projeto conjunto continua mantido, segundo Graça.
Ao ser idealizada em 2005 pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez, a refinaria pernambucana custaria US$ 2,3 bilhões. Se inaugurada mesmo em novembro de 2014, terá custado US$ 20,1 bilhões, conforme os números apresentados pela presidente.
"A Rnest (Refinaria do Nordeste, como foi chamada inicialmente a Abreu e Lima) é uma história a ser aprendida, escrita, lida pela companhia, de tal forma a que não seja repetida. Existe claramente um aumento significativo do investimento inicial da refinaria, do seu marco zero, em setembro de 2005. O óleo a ser refinado conta hoje com atraso de três anos. É claro, absolutamente claro, o não cumprimento integral da sistemática de aprovação de projetos neste caso específico. Uma história a ser aprendida e não repetida", disse.
Outro problema grave identificado pela nova diretoria da petroleira é a situação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Graça proibiu a divulgação do novo prazo para a entrada em funcionamento da primeira refinaria do Comperj (o projeto prevê duas), que seria em setembro de 2014. Essa data já foi abandonada. Antes de fixar uma nova, a presidente exige a realização de estudos aprofundados.
"Quando a gente fala de Comperj, está reavaliando (...) e determinando o cronograma físico o mais preciso que se possa. (...) Se me perguntarem: quando é que entra o primeiro trem (forma como a refinaria é chamada na Petrobrás) do Comperj? Eu não deixo ninguém responder. Só depois dessa avaliação", disse.
Os atrasos e mudanças no cronogramas, que atingem ainda as refinarias Premium 1 (Maranhão) e Premium 2 (Ceará), não significam, segundo Graça, que a Petrobrás está desistindo dos projetos.
"Não se discute, vai fazer sim. Nós precisamos, sim, dessas refinarias. Todas as quatro. () As refinarias são fundamentais, mas precisam ser avaliadas. Preciso saber quanto custa, quanto que eu já fiz de físico. Físico e financeiro andam juntos. (...) Nenhum projeto foi retirado, nenhum. Não existe corte de projeto", anunciou.
O projeto da Premium 1 não será concluído antes de 2017. O novo cronograma significa um atraso em relação à data anterior. A primeira fase da unidade começaria a operar em 2016. A estatal também informou que a segunda fase do Comperj e a Premium 2 não serão inauguradas antes de 2017.
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Americanos criam as 'mais realistas' pernas mecânicas já vistas


Cientistas americanos desenvolveram as pernas mecânicas mais parecidas com os membros humanos já criada. Segundo os resultados dos testes, publicados no Journal of Neural Engineering, o trabalho deve ajudar a compreender como os bebês aprendem a andar e abrir portas para novos estudos sobre tratamentos de lesões na espinha dorsal.
A equipe da Universidade do Arizona, dos Estados Unidos, critou uma versão do sistema que gera sinais aos músculos e controla as pernas e o ato de andar. Eles replicaram o gerador central de padrões (GCP), uma rede de neurônios na região lombar da espinha dorsal que coordena esses sinais.
O GCP produz, e então controla, esses sinais ao reunir informações das diferentes partes do corpo envolvidas no ato de andar, respondendo às condições externas ao corpo - se é uma subida ou se há um degrau, por exemplo. É esse sistema que permite que andemos autoticamente, sem pensar no que estamos fazendo.
A forma mais simples do GCP é composta por apenas dois neurônios que emitem sinais alternadamente e em ritmo, e por dois sensores que captam e enviam informações ao sistema. Os pesquisadores acreditam que os bebês começam a caminhar só com essa estrutura e ao longo do tempo desenvolvem mais complexidade.
"Esse robô representa um modelo completo ou 'neurorrobótico' do sistema, demonstrando a utilidade desse tipo de pesquisa para estudar os processos neuropsicológicos por trás do movimento de humanos e animais", escreveram os pesquisadores na publicação.
Segundo Theresa Klein, que faz parte da equipe, o robô reproduz a caminhada de um humano com o sistema simples de dois neurônios e dois receptores. "Essa rede também deve formar o núcleo do GCP e pode explicar como pessoas com lesões na espinha dorsal podem retomar a capacidade de andar se estimuladas da forma correta", avalia.
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Hitler poupou camarada judeu


O Estado de S.Paulo
Uma carta, cuja existência foi revelada ontem por um jornal alemão, afirma que o ditador nazista, Adolf Hitler, responsável pela morte de 6 milhões de judeus enquanto esteve no poder, intercedeu pessoalmente para salvar a vida de pelo menos 1 deles. Veterano da 1.ª Guerra, Ernst Hess liderou a unidade a que o então cabo Hitler pertencia e, segundo o documento de 1940 assinado por Heinrich Himmler - fundador e comandante da SS - deveria ser poupado de perseguição ou deportação "de acordo com os desejos do führer".
Juiz até 1936, quando o nazismo proibiu judeus de integrar o Judiciário da Alemanha, Hess foi poupado por ter comandado Hitler, diz a historiadora Susanne Mauss, editora do jornal Jewish World, que descobriu a carta.
Hess fugiu com a família para a Itália e, ao ser forçado a voltar para a Alemanha, descobriu que a proteção de Hitler não valia mais. Ficou preso em um campo de trabalhos forçados até o fim da 2.ª Guerra. Sua irmã morreu em Auschwitz, mas Hess sobreviveu e chegou a diretor da autoridade ferroviária em Frankfurt. Morreu em 1983. / REUTERS e AP
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Deputado paraguaio quer base militar dos Estados Unidos no país


Ariel Palacios, correspondente em Buenos Aires
BUENOS AIRES - O presidente da comissão da Defesa da Câmara de Deputados do Paraguai, José López Chávez, anunciou nesta sexta-feira, 6, que manteve conversas com generais dos Estados Unidos para negociar a instalação de uma base militar no Chaco, região ocidental do Paraguai. A visita dos representantes do Pentágono ocorreu dias depois da destituição de Fernando Lugo da presidência do país. O deputado López Chávez não está vinculado ao novo presidente, Federico Franco, mas é aliado do general Lino Oviedo, líder da União Nacional de Cidadãos Éticos (Unace), partido de centro-direita, de oposição. Os militares americanos foram a Assunção conversar sobre programas de cooperação bilateral.
Segundo o deputado, a ideia é instalar a base no vilarejo de Mariscal Estigarribia, perto da fronteira com a Bolívia. López Chávez justificou o pedido alegando que a Bolívia está realizando uma corrida armamentista e que o Paraguai precisa proteger essa área pouco povoada do país.
A Bolívia e o Paraguai entraram em guerra nos anos 1930 por causa da disputa por essa região. Os paraguaios venceram o conflito. Em Mariscal Estigarrabia está a maior pista aérea do país, construída nos anos 1980 pelo então ditador paraguaio, o general Alfredo Stroessner.

O plano do presidente da Comissão de Defesa é uma tentativa de ressuscitar a velha ideia de ceder uma base aos marines dos EUA na região. Em 2005, houve um intenso debate em Assunção sobre a conveniência de permitir uma base ali. Na época, o presidente era Nicanor Duarte Frutos, do Partido Colorado. Na ocasião, uma resolução autorizou a presença e livre trânsito de 500 marines americanos.
Perante a repercussão negativa na América do Sul, Nicanor, na época, alegou que os marines realizariam somente tarefas "humanitárias", principalmente na área médica. Apesar das boas relações entre Washington e Assunção durante o governo de seu sucessor, Fernando Lugo, os planos de uma base foram arquivados.
Segundo López Chávez, em 15 dias poderiam aparecer novidades sobre a criação de uma eventual base no Chaco Paraguaio. O anúncio sobre a visita de generais do Pentágono ocorre em plena crise do Paraguai com os países do Mercosul. Na sexta-feira passada, o país foi suspenso do bloco até a realização das eleições presidenciais em abril. Segundo o Mercosul, o Paraguai, com a destituição de Lugo, está em meio a uma "interrupção da ordem democrática".
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sexta-feira, 6 de julho de 2012

RIM-7 Sea Sparrow

No meio da década de 50, a US Navy reconheceu que os canhões antiaéreos tradicionais eram insuficientes para defesa dos seus navios. No início da década de 60, a US Navy planejou um sistema de defesa de míssil de curto alcance chamado BPDMS - Basic Point Defense Missile System - para navios pequenos. O RIM-46 Sea Mauler seria usado no BPDMS, mas foi cancelado em 1964. Em 1959, foi considerado uma versão naval do RIM-46 Mauler do US Army, mas mostrou ser inadequado. Uma versão de curto alcance do míssil ar-ar AIM-7 Sparrow passou a ser considerada. O cancelamento do programa Mauler em 1965 levou a decisão definitiva de desenvolver o Sea Sparrow para combater a ameaça de mísseis antinavio soviéticos.
Uma versão provisória chamada de RIM-7H, derivada do AIM-7E, foi usada inicialmente. O sistema usaria um lançador ASROC de oito tubos modificado instalado em uma instalação original de canhão conhecido como Basic Point Defense Missile System (BPDMS). O sistema foi entregue em outubro de 1967 para uso contra alvos no ar e contra embarcação rápidas.
O sistema entrou em produção mas sua capacidade contra mísseis antinavio, espoleta e as ECCM foram consideradas limitadas. Logo começou a ser desenvolvido o Improved Point Defense Missile System (IPDMS) que entrou em produção em 1973 como RIM-7F baseado no AIM-7F. O RIM-7F durou pouco em favor do derivado naval do AIM-7M.
O RIM-101 seria o novo míssil de defesa aérea de ponto da US Navy em 1973. Teria guiamento semi-ativo (banda I) e IR terminal, espoleta ótica e ogiva com explosivo PBX-W107. O motor seria o mesmo do FIM-43 Redeye. Foi cancelado nos estágios iniciais de desenvolvimento em favor do RIM-7.
O RIM-7H era um AIM-7E melhorado para operar embarcado. Tinha asas dobráveis para caber no novo lançador Mk 29. As asas dobráveis passaram a ser usadas nos modelos subseqüentes. O RIM-7H foi base para o NATO Sea Sparrow Missile System (NSSMS) Mk 57 Block I com produção iniciada em 1973.
O programa de desenvolvimento do NATO Sea Sparrow foi estabelecido com um Memorando de Entendimento em 1968 entre a Bélgica, Dinamarca, Itália, Noruega e EUA como um desenvolvimento conjunto que se tornou o NATO Sea Sparrow Surface Missile System (NSSMS) MK 57. O NSSMS agora é composto por 13 paises: Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Grécia, Holanda, Itália, Noruega, Portugal, Turquia e EUA. O Mk 57 usa os mísseis da família Sparrow 3, baseado no AIM-7E2 e renomeado RIM-7H.
O sistema usa um lançador conteiravel Mk 29 com oito mísseis. O primeiro lançamento foi em 1972. O AIM-7M/RIM-7M usa um sensor de radar semi-ativo monopulso inverso, melhor ECCM com microprocessador digital, nova ogiva, nova espoleta radar e novo motor. Entrou em serviço em 1983. 
O desenvolvimento continuou para criar uma versão de lançamento vertical para o NSSMS com o Guided Missile Vertical Launch System (GMVLS). Foi testado com sucesso em 1981, com controle de empuxo para manobrar apos o disparo, e se tornou o sistema de lançamento vertical Mk 49 Sea Sparrow. O VL Sea Sparrow foi adotado pela Alemanha, Austrália, Canadá, Grécia, Holanda, Japão, Nova Zelândia, Tailândia e EUA.
A versão AIM-7P/RIM-7P iniciou o desenvolvimento em 1987 com entregas em 1991. Esta versão tinha novas melhorias na espoleta e eletrônicos para melhorar a pontaria contra mísseis antinavio voando muito baixo. O míssil pode ser disparado dos lançadores já existentes, ou ser acomodado nos lançadores verticais do VLS Mk 41.
A última versão do Sparrow, o AIM-7R/RIM-7R, iniciou o desenvolvimento em 1988 com o Missile Homing Improvement Programme, com um sensor IR adicional para melhorar o desempenho contra alvos usando interferência eletrônica.
O RIM-7 Sea Sparrow foi instalado nos porta-aviões americanos da classe Nimitz, Enterprise, Kitty Hawk, John F Kennedy e Forrestal; nos contratorpedeiros classe Spruance, nos navios anfíbios classe Blue Ridge e Wasp, nos navios de apoio classe Supply e Sacramento e nos navios tanque Wichita.
Em 1988 o consorcio industrial da OTAN iniciou o desenvolvimento da família Sparrow para o requerimento NATO Anti-Air Warfare System (NAAWS) para modernizar as instalações de mísseis Sea Sparrow. O Sea Sparrow provisório de baixo custo seria um Sea Sparrow melhorado enquanto o Evolved Sea Sparrow Missile (ESSM) seria um novo míssil. Contudo, em 1995 o ESSM programa amadureceu e foi feito um contrato com a OTAN com 22 companhias lideradas pela Raytheon e empresas da Alemanha, Austrália, Canadá, Dinamarca, Espanha, Grécia, Holanda, Noruega, Turquia e EUA. O ESSM era originalmente designado RIM-7PTC, mas agora foi designado RIM-162 como sendo um novo míssil.

RIM-46 Sea Mauler na versão terrestre com o lançador XM-546.
O RIM-7 Sea Sparrow tem a mesma fuselagem do míssil ar-ar, com a única diferença sendo as asas dobráveis para poder ser instalado nos lançadores. O RIM-7H tem 3,66m de comprimento, diâmetro de 20cm e pesa 205kg com ogiva de 30kg. O RIM-7F tem 3,66m de comprimento, diâmetro de 20cm e pesa 227kg com ogiva de 29kg. O sistema de guiamento do RIM-7F e RIM-7H é por guiamento inercial de meio curso com guiamento final com sensor semi-ativo de varredura cônica. A propulsão é por um motor de aceleração e sustentação (Mk38 ou Mk52) que faz o míssil atingir Mach 2,5 e atingir 15km no modelo RIM-7F e 25km no modelo RIM-7H, com uma altitude de interceptação de 15m a 5.000m.
O RIM-7M tem o mesmo tamanho do RIM-7F/H mas pesa 231kg. Tem sistema de guiamento melhorado com sensor semi-ativo monopulso invertido e processador digital dando melhor capacidade ECCM. O RIM-7M também tem uma espoleta de proximidade por radar ativo e uma ogiva capaz de focar a explosão no alvo. Junto com um sistema BITE, mostrou ser muito mais confiável e capaz contra alvos voando muito baixo. A propulsão é por um motor de aceleração-sustentação Mk58 Mod 0 com um alcance de 30km. 
O RIM-7P introduziu uma nova espoleta, novos eletrônicos e vetoramento de empuxo chamado de Jet Vane Control (JVC) para ser lançado do Mk 41 VLS. O JVC é ejetado após o míssil atingir a trajetória desejada. O RIM-7P também tem um novo algoritmo de controle de trajetória para melhorar o desempenho contra alvos voando muito baixo.

O RIM-7R é semelhante ao RIM-7M/-7P mas com um sensor IR adicional do AIM-9. Se o sensor IR falhar o radar semi-ativo toma o controle. A versão é um pouco mais pesada, 232kg, com motor Mk 58 Mod 4. Os controles ficam na cauda para melhorar a manobrabilidade.

O NSSMS usa o Mk 29 Guided Missile Launcher Subsystem (GMLS) que consistem de um lançador de oito células, uma unidade controle no convés e um gabinete de controle. O lançador leva dois conjuntos de quatro mísseis em um pedestal que se move em elevação e azimute. O sistema de controle de tiro pode funcionar em vários modos, como manual até totalmente automático, mas com disparo sempre com autorização humana. O sistema só consegue adquirir um alvo por radar de tiro com a maioria dos NSSMS tendo um ou dois designadores, mas é possível usar um radar único para engajar dois alvos pouco espaçados vindo da mesma direção.

O Guided Missile Vertical Launch System (GMVLS) Mk 48 precisa de um míssil com asas dobráveis e um JVC para transição do modo vertical para vôo horizontal. O motor de aceleração tem 37cm de comprimento e pesa 18kg. O RIM-7M e RIM-7P podem ser adaptadores para disparo vertical. O lançador Mk 48 tem quatro versões. O Mod 0 tem dois mísseis e é montado no convés; o Mod 1 tem dois mísseis no lado do hangar ou superestrutura; o Mod 2 tem 16 mísseis montados em conjuntos de quatro embaixo do convés; o Mod 3 é um sistema compacto de baixo peso em módulos de seis mísseis no convés. O conjunto Mk 22 permite que o RIM-7 seja lançado do Mk 41 VLS com quatro mísseis em cada unidade do Mk 41.

O RIM-7H  entrou em serviço em 1967, seguido do RIM-7F em 1973, do RIM-7M em 1983, RIM-7P em 1991 e o RIM-7R em 1997. Um total de 150 NSSMS e mais de 11 mil Sea Sparrow foram produzidos sendo 60% para os EUA e o resto para a Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Grécia, Holanda, Itália, Japão, Nova Zelândia, Noruega, Portugal, Tailândia, Turquia e Emirados Árabes Unidos. Brunei e Coréia do Sul também compraram o Sea Sparrow.



O lançador Mk 29 pode receber o RIM-116 RAM em duas células. As versões disparadas de superfície chegam a atingir Mach 2.5 com alcance de 8 km. O alcance mínimo era de 3 km e o teto variava de 15 metros a 5000 metros.


Lançador Mk 48 VLS Mod 1 em uma fragata canadense.
Sea Sparrow
Disparo de um Sea Sparrow de um lançador vertical Mk 48 a partir de uma fragata alemã.


Tipos de lançadores verticais do Sea Sparrow. O 
Mod 0 tem dois mísseis e é montado no convés; o Mod 1 tem dois mísseis no lado do hangar ou superestrutura; o Mod 2 tem 16 mísseis montados em conjuntos de quatro embaixo do convés; o Mod 3 é um sistema compacto de baixo peso em módulos de seis mísseis no convés.


Detalhes do Sea Sparrow de lançamento vertical.


Teste do Sea Sparrow a partir do USS Bradley em 1967-68 a partir de um lançador ASROC.


A recarga do Sea Sparrow é feita manualmente. O lançador é limitado a oito disparos e por isto não é recomendavel contra ataques de saturação.

Skyguard/Sparrow


A versão terrestre do RIM-7M Sea Sparrow  iniciou na década de 80 com o conjunto Oerlikon Contraves da suíça e a Raytheon Company Skyguard/Sparrow dos EUA combina os sistemas Skyguard e mísseis Sparrow. O objetivo é adicionar a capacidade de engajar alvos mais longe que os canhões que são usados contra alvos mais próximos.

Os EUA testou o Skyguard com o Sparrow em 1980 com o disparou um míssil AIM-7E e dois AIM-7F contra drones QT-38 para o AIM-7E e QF-86 para o AIM-7F. O AIM-7E passou dentro do raio letal enquanto primeiro AIM-7F acertou direto e o segundo atingiu a frente da fuselagem e o drone logo perdeu o controle. O sistema consiste de um Skyguard modificado com dois lançadores quádruplos de Sea Sparrow com um radar de iluminação.

Os compradores tem opção de escolher os mísseis entre o Sparrow americano e o Aspide italiano. O Skyguard/Aspide foi demonstrado em 1981 e adotado pela Espanha que já usava o Skyguard/Sparrow. Também foi usado pela Itália e Tailândia. O sistema Skyguard/Aspide entrou em serviço no Exército Italiano em 1983 e foi exportado para o Egito, Espanha (chamado de Toledo) e Grécia.

Em 1982 o Egito comprou 18 baterias Skyguard/Sparrow para equipar três Brigadas de Defesa Aérea para substituir os sistemas de mísseis russos. As entregas foram entre 1984 a 1987. O sistema é chamado localmente de Amoun com um radar Skyguard, dois canhões GDF-003 bitubos de 35mm e quatro lançadores quádruplo de mísseis Sparrow. Uma seção pode engajar três alvos de uma vez, sendo dois com canhões e um com mísseis. O tempo de reação é 4.5 segundos para os canhões e 8 segundos para o Sparrow. O alcance dos sensores óticos é de 15km e o radar 20km.

O Kuwait também recebeu seis sistemas Amoun para a Força Aérea. O Chipre comprou 12 baterias de Skyguard junto com 144 mísseis Aspide.

Em 1983 a Grécia comprou 20 baterias com os mísseis RIM-7M (280 mísseis) sendo chamado localmente de Velos (flecha). Junto foram adquiridos 44 canhões GDF-003 de 35mm e radares Super Giraffe e 12 Skyguard. As entregas foram em 1984. Em 1999 a Grécia iniciou uma modernização do Velos para uma extensão da vida útil em 15-20 anos. O canhão passou para o padrão NDF-C e recebeu um radar da banda Ka capaz de acompanhar 20 alvos contra 8 do sistema original e recebeu uma câmera IR. O sistema IFF passou para o padrão Mk XII.

A Espanha comprou 13 sistemas Spada e 200 mísseis Aspide no lugar do Sparrow mas com o sistema Skyguard e canhões bitubos de 35mm GDF-005. O custo foi de US$ 220 milhões com todos entregues até 1989. A Espanha comprou o Spada com o Aspide 2000 em 1998.
Sea SparrowSistema Skyguard grego com dois canhão GDF, lançador quádruplo de Sparrow e radar Giraffe.

SkyGuard
Radar Skyguard e lançador quádruplo do Sparrow.

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