O Estado de S.Paulo
Uma carta, cuja existência foi revelada ontem por um jornal alemão, afirma que o ditador nazista, Adolf Hitler, responsável pela morte de 6 milhões de judeus enquanto esteve no poder, intercedeu pessoalmente para salvar a vida de pelo menos 1 deles. Veterano da 1.ª Guerra, Ernst Hess liderou a unidade a que o então cabo Hitler pertencia e, segundo o documento de 1940 assinado por Heinrich Himmler - fundador e comandante da SS - deveria ser poupado de perseguição ou deportação "de acordo com os desejos do führer".
Juiz até 1936, quando o nazismo proibiu judeus de integrar o Judiciário da Alemanha, Hess foi poupado por ter comandado Hitler, diz a historiadora Susanne Mauss, editora do jornal Jewish World, que descobriu a carta.
Hess fugiu com a família para a Itália e, ao ser forçado a voltar para a Alemanha, descobriu que a proteção de Hitler não valia mais. Ficou preso em um campo de trabalhos forçados até o fim da 2.ª Guerra. Sua irmã morreu em Auschwitz, mas Hess sobreviveu e chegou a diretor da autoridade ferroviária em Frankfurt. Morreu em 1983. / REUTERS e AP
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