sexta-feira, 15 de junho de 2012

L’Adroit lança e recupera o seu UAV S-100 Camcopter


O navio patrulha da Marinha Francesa L’Adroit ( habilidoso) projetado e construído pela DCNS completeou a sua missão de 1 mês  de patrulha no Mediterrâneo, executando missões  de polícia e pesca ao longo do mar.
Durante esta primeira missão,o navio efetuou inúmeros testes de novos equipamentos tal como a recuperação do seu UAV Camcopter S-100, que tinha feito seus primeiros desembarques em novembro em  Lorient, onde o patrulha foi construído.
Projetado pela empresa austríaca Schiebel, o Camcopter S-100 está em avaliação pelos marinheiros franceses, que começaram a usá-lo para missões de vigilância marítima. Com um peso vazio de 110 libras e um peso máximo de decolagem de 200 libras, o Camcopter S-100 possui  3 m de comprimento e 1 m de altura, o rotor tem um diâmetro de 3,4 m.
A aeronave é Capaz de voar 6 horas (sem reservatório adicional e com uma carga de 50 kg) à  uma velocidade de cruzeiro de 55 nós (cerca de 100 km / h) . Em ocasiões especiais a aeronave pode chegar a 120 nós (220 km / h) .
O “zangão” é equipado com câmeras eletro-ópticas de detecção de infravermelho e de identificação, a aeronave transmite em tempo real, imagens diretamente ao Adroit. Para além disto, o S-100 pode ser  equipado com um sistema de identificação automática (AIS) ou um radar, e servir de Hub de comunicação (UHF).Camcopter S-100 © : MARINE NATIONALE
A patrulha executada pelo Adroit fez parte de uma missão cujo objetivo foi avaliar o sistema de combate de interoperacionalidade da OTAN o Polaris, bem como o sistema de link de dados interoperável (NIDL), que foi testado com sucesso de 24 a 26 Abril e que deve permitir a DCNS expandir as oportunidades de vendas para exportação, continuando a fornecer sistemas de combate SETIS e Polaris.
Este novo DATA LINK tático foi implementado entre o Adroit e uma estação terrestre. Ele permite a troca de informações semelhante ao Link 16, usado pela OTAN em teatros de operação desde os anos 90. Ele também permite que você transfira arquivos sobre IP para recuperar informações com facilidade e, em seguida, a interface para muitos outros sistemas de informação.
COC do Adroit © : MER ET MARINE – VINCENT GROIZELEAU
Em apenas 3 horas, as equipes DCNS ter instalado o NIDL caixa, desde a conexão com a Freqüência Ultra Alta antena (UHF) da borda e Polaris, completou a mudança de versão do sistema de combate e conseguiu o tempo GPS do sistema.
“Este teste foi capaz de trocar em situação real, UHF tático entre duas plataformas, mas também para realizar transferências de arquivos de qualquer tipo e” chat “entre as estações NIDL. Uma série de testes com indicadores numéricos ajudou a apreciar o tempo para transferir arquivos e faixas de carregamento em simultâneo: os resultados foram muito convincentes “, comentou DCNS, o que garante que este novo sistema é” uma oportunidade real para o grupo, que valida e solução competitiva NIDL que aproveita sua CMS (Combat Management System) para exportação. “Para registro, o Adroit é o protótipo das novas corvetas de patrulha, e variam do programa Gowind, que a DCNS espera lançar no mercado internacional. Como tal, o Adroit é uma vitrine flutuante para potenciais clientes. Ele será apresentado na República Sul Africana durante a sua próxima missão, que começará no final deste verão europeu. Enquanto isso, após completar sua campanha de vigilância e controle de pesca de atum, o navio patrulha aportará neste fim de semana em Augusta e, em seguida, depois de um ano, retornará a Toulon.
Fonte: Mer et Marine...segurança nacional blog

Brasil poderá ter Trem de Levitação Magnética

O Instituto de Pós-Graduação e pesquisa em Engenharia da UFRJ (Coope) oficializou que está desenvolvendo um protótipo de Trem de Levitação Magnética, ou seja, o instituto está desenvolvendo um Trem que não terá a necessidade de usar as rodas que são usadas atualmente, o que fará o trem funcionar será o impulso magnético que fará o trem levitar e poder se locomover tanto para frente quanto para trás.Acima a imagem do protótipo que atualmente está em desenvolvimento pelo instituto. O design futurista do novo trem tem como objetivo a aerodinâmica, isto fará com que o trem tenha mais facilidade de “furar” o ar e poder se locomover mais rapidamente, segundo o instituto o desenvolvimento do protótipo poderá estar pronto para Março de 2010 e será levado para os primeiros testes na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro. Não há uma data certa para que este tipo de trem esteja em todo o país, porém isto ainda poderá demorar alguns anos. Mais informações sobre o Trem de Levitação Magnética é aqui na Design RDM. Até mais!
Fonte G1 Tecnologia segurança nacional blog

Voyager 1 chega à fronteira do sistema solar, diz Nasa


Reuters
A sonda espacial Voyager 1 chegou aos limites do sistema solar, ampliando seu próprio recorde de ser o objeto feito pelo homem que viajou a maior distância no espaço. Segundo um comunicado publicado pela Nasa, o equipamento está enviando dados para a Terra que demonstram um grande aumento no número de partícular originadas fora do sistema solar."Os responsáveis pela missão Voyager, ao ver os dados desse rápido crescimento, estão mais perto de uma conclusão histórica e inevitável - a de que o primeiro emissário da humanidade ao espaço está nas fronteiras do nosso sistema solar", indica o texto da Agência Espacial dos Estados Unidos.
As partículas indentificadas pela Voyager 1 são provenientes de estrelas que explodiram em outros locais da galáxia. A quantidade cresce de forma estável conforme a sonda avança no espaço, mas o aumento foi particularmente maior nos últimos meses.
"De janeiro de 2009 a janeiro de 2012, houve um aumento gradual de cerca de 25% no número de raios cósmicos encontrados pela Voyager", disse Ed Stone, um dos cientistas do projeto. "Mais recentemente, vimos uma escalada muitio rápida nessa parte do espectro de energia. A partir do dia 7 de maio, o impacto dos raios cresceu 7% em uma semana e 9% em um mês", exemplificou.
A sonda, junto da sua irmã, a Voyager 2, foi lançada em 1977 e está a aproximadamente 18 bilhões de quilômetros do Sol. Ela se move a 17 quilômetros por segundo e atualmente a informação que envia leva cerca de 16 horas e 38 minutos para chegar ao terminais da Nasa.
A Voyager 2, por sua vez, está a cerca de 15 bilhões de quilômetros do Sol. Juntas, as sondas exploraram todos os planetas gigantes do Sistema Solar - Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, assim como 48 de suas luas.
A exata posição da fronteira do sistema solar é desconhecida, mas outro indicador de que a sonda entrou no espaço interestelar deve ser a mudança nas direções do campo magnético em volta do equipamento. Os cientistas da Nasa estão buscando dados para checar se isso de fato ocorre.
"As leis da física indicam que, algum dia, a Voyager será o primeiro objeto feito pelo homem a sair do sistema solar, mas ainda não sabemos quando esse dia vai chegar. Os últimos dados indicam que estamos claramente em uma região onde as coisas mudam mais rápido. É muito empolgante, estamos chegando aos limites do sistema solar", disse Stone.
O plutônio que abastece os motores da Voyager deve durar até 2025. Quando o combustível acabar, as sondas continuarão a vagar pelo espaço até entrar na órbita de outras estrelas da Via Láctea, mas não conseguirão mais transmitir informações para a Terra.
segurança nacional blog

Francesa Alstom confirma interesse pelo trem-bala


SABRINA VALLE - Agencia Estado
RIO - O presidente da Alstom no Brasil, Philippe Delleur, afirmou nesta sexta-feira que a empresa mantém forte interesse em participar do leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV) ligando Rio, São Paulo e Campinas (SP), embora ainda aguarde a definição do modelo. A afirmação ocorre no mesmo dia em que governo brasileiro publicou, no Diário Oficial da União, o decreto que cria a Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A (Etav), estatal que ficará responsável pelo trem-bala.
"Somos líderes mundiais nesta área e há anos trabalhamos junto com o governo neste projeto", disse Delleur após apresentação sobre projetos de sustentabilidade da multinacional no âmbito da Rio+20. "Queremos participar."
Segundo ele, na melhor das hipóteses a implementação do trem bala só será concretizada dentro de sete a oito anos. A parte de construção civil concentrará cerca de 80% dos investimentos, disse. Às empresas de tecnologia, como a Alstom - multinacional sediada na França e fabricante de equipamentos para a área de energia e transporte -, caberia uma parte avaliada em 2 bilhões de euros. Outras empresas que atuam no segmento de trens de alta velocidade são, por exemplo, a alemã Siemens, a espanhola Talgo e a japonesa Mitsui.
O executivo afirmou que, caso participe e ganhe a concorrência, a companhia já dispõe de fábricas instaladas no Brasil e infraestrutura disponível para iniciar a produção dos equipamentos com pelo menos 60% de conteúdo local, atendendo às exigências do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Delleur defendeu um conjunto de financiamento público junto com privado, já que o valor da passagem não será suficiente para compensar os investimentos. "Investimento privado, em nenhum lugar do mundo, é suficiente para um projeto de transporte público", disse o executivo francês
Segundo ele, os desafios do projeto do TAV se concentram na construção civil. Nos 400 quilômetros que separam Rio e São Paulo e no trecho São Paulo-Campinas foi encontrada necessidade de construir 100 quilômetros de túneis e viadutos. "É um projeto muito desafiador e complexo, demanda muitos estudos e custos altos. O Brasil não pode esperar (o trem bala), precisa também investir em trens regionais", disse.
Delleur disse estar em negociação com o governo de São Paulo para a implementação de uma malha regional na área metropolitana do Estado que poderia ser construída mais rapidamente do que o trem bala, entre dois e três anos por trecho a partir do momento da decisão. Os projetos ligariam São Paulo a até quatro cidades: Jundiaí, São José dos Campos, Santos e Sorocaba. "Há uma imensa demanda reprimida esperando para virar mercado", disse.
A Alstom tem interesse em participar dos projetos concomitantemente. O custo por quilômetro dos trens regionais é cerca da metade do TAV, disse o executivo. Uma viagem de São Paulo ao aeroporto de Viracopos, em Campinas, levaria meia hora. "Não vejo grandes entraves para esse projeto (regional). Se decidirem fazer, o processo depois seria muito rápido. Já estudamos o negócio e é muito factível", afirmou.
Outro interesse da empresa na área de transportes está nos VRTs, espécie de bonde amplamente difundido na Europa. Há projetos para o Rio, Cuiabá, São Paulo e Brasília. No Rio, espera-se o edital para as próximas semanas ou meses.
O executivo da Alstom disse que o sistema é complementar ao metrô e uma excelente solução especialmente para os centros urbanos, por demandar relativamente pouca intervenção de infraestrutura. A execução também levaria de dois a três anos. "No Brasil, o complicado é convencer o mercado de que esta é uma boa solução. Na Europa, isso já é claro, mas aqui, ainda é novidade. Quando sair o primeiro projeto, acredito que logo outros virão", afirmou.
segurança nacional blog

Sagem adquire empresa brasileira Optovac

Sagem adquire empresa brasileira Optovac Paris, Eurosatory 2012, 13 de junho de 2012 A Sagem (empresa do grupo Safran) acaba de assinar, durante a feira de sistemas de defesa Eurosatory, um contrato de aquisição da Optovac Mecânica e Optoeletrônica Ltda, empresa brasileira especializada nos segmentos de optrônica e visão noturna. A Optovac integra um seleto grupo de pequenas e médias empresas inovadoras reconhecidas pelo Ministério da Defesa brasileiro, e cumpre todos os requisitos para se credenciar como empresa estratégica de defesa (EED).
A presente aquisição faz parte do marco estratégico de parcerias locais que a Sagem pretende implementar junto ao setor de defesa no Brasil.
A Sagem deseja acompanhar o crescimento da Optovac com o objetivo de transformá-la numa empresa de referência no segmento de tecnologias, equipamentos e sistemas de optrônica.
As missões da Optovac serão a produção e a prestação de assistência a clientes de uma ampla gama de equipamentos, alavancando o acervo de conhecimentos de processos da Sagem. Além disso, as atividades da empresa abrangerão o desenvolvimento local de soluções adaptadas às demandas das Forças Armadas
do Brasil.
* * * *
A Sagem, empresa de alta tecnologia do grupo Safran, é líder mundial em soluções e serviços de optrônica, aviônica, eletrônica e sistemas de missão crítica para os mercados civil e de defesa. Maior fornecedora europeia e terceira maior fornecedora mundial de sistemas de navegação inercial para aplicações aeronáuticas, navais e terrestres, a Sagem é também a maior fornecedora mundial de sistemas de controle de voo para helicópteros e a maior fornecedora europeia de sistemas de optrônica e sistemas táticos não tripulados. Com presença em todos os continentes graças à rede internacional do grupo Safran, a Sagem e suas filiais empregam 7.700 funcionários na Europa, no Sudeste Asiático e na América do Norte. Sagem é a denominação de estabelecimento da pessoa jurídica Sagem Défense Sécurité.
segurança nacional blog

TURQUIA, FRANÇA ROW PODE COMPROMETER 30 ASTER AR VENDA DE DEFESA CONTRA MÍSSEIS


Suspensão da Turquia de cooperação militar com a França pode tornar mais difícil vender o franco-italiano Aster 30 mísseis de defesa aérea às autoridades turcas, um executivo da Defesa disse que 23 de dezembro.
Ancara congelou a cooperação bilateral de defesa e retirou seu embaixador de França em retaliação a uma nova lei francesa tornando ilegal negar que genocídios ocorreram, incluindo as mortes de armênios em 1915.
"Não faz as coisas mais fáceis, isso é certo", disse o executivo. "Isso torna tensa as relações com a França."
Eurosam, uma joint venture entre a francesa Thales empresa de eletrônicos e fabricante de mísseis MBDA Europeia, é contratante principal para o Sol-Air Moyenne PORTEE / Terrestre (SAMP / T) no solo sistema de defesa aérea.
O sistema SAMP / T está concorrendo no concurso da Turquia para um sistema de defesa aérea de longo alcance e mísseis. É variou contra o míssil Patriot de Lockheed Martin e Raytheon, o S300 da Rosoboronexport Rússia, ea HQ-9 da Precision Machinery China Import-Export Corporation (CPMIEC).
MBDA equipe na Turquia é liderada por seu lado italiano, uma vez que existem fortes laços industriais entre Itália e Turquia, incluindo a cooperação entre AgustaWestland e Indústrias Aeroespaciais turcos no helicóptero de ataque T-129 luz.
"A oferta SAMP / T na Turquia é oficialmente feita pelo Eurosam ... mas o braço italiano MBDA tem sido efectivamente o front-office para a oferta por um tempo agora devido ao atrito contínuo entre a Turquia ea França, devido em parte à questão do genocídio", disse uma fonte italiana industrial.
O SAMP / T é baseado no Aster MBDA 30 mísseis e radar Arabel Thales multifunções. França e Itália foram lançar clientes da SAMP / T.
Entre 2006 e 2010, a França entregou um total 203,6 milhões de euros de armas à Turquia, o mais recente relatório anual ao Parlamento em francês estrangeiros vendas militares mostraram.
Isso fez com que uma média anual de 40 milhões de euros, ou cerca de 1 por cento da média anual das vendas de 4 bilhões-5 bilhões de euros.
Como parte da resposta de Ancara com a nova lei, os aviões militares franceses não podem sobrevoar ou pousar em território turco, navios de guerra franceses não podem atracar em seus portos, e exercícios militares conjuntos são cancelados.
"De agora em diante, estamos revisando nossas relações com a França," primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan, disse, informou a AFP.
Legisladores franceses adotou a nova lei 22 de dezembro.
segurança nacional blog

Primeira astronauta chinesa viajará ao espaço no sábado




A China lançará na tarde de sábado, 16, a nave tripulada Shenzhou IX, a quarta deste tipo, com uma novidade a bordo: a primeira mulher astronauta chinesa, Liu Yang.

A expectativa é que Liu, que irá acompanhada de dois homens, melhore a "eficiência de trabalho" da tripulação, segundo assegurou seu porta-voz, Wu Ping, em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira na plataforma de lançamento, situada na província de Gansu (noroeste), segundo a agência oficial "Xinhua".

"De maneira geral, as astronautas mulheres têm mais estabilidade psicológica e maior habilidade para lidar com a solidão", afirmou Wu.

Liu se somará à lista de mais de 50 mulheres astronautas que viajaram ao espaço desde que a russa Valentina Tereshkova se tornou a primeira cosmonauta em 1963, dois anos depois da histórica viagem de Yuri Gagarin.

A designação de Liu foi anunciada nesta semana após um longo processo de seleção que deu preferência a mulheres casadas e com filhos (embora não seja o caso da escolhida), devido ao fato de o voo espacial e a possível exposição à radiação poderem causar infertilidade.

Além disso, com esta missão, a China realizará o primeiro acoplamento de uma nave tripulada ao módulo chinês Tiangong I, lançado no último mês de setembro e criado para hospedar os tripulantes e servir de base para os experimentos científicos que desenvolverão durante dez dias.

Os astronautas Jing Haipeng, Liu Wang e Liu Yang embarcarão às 7h37 de sábado (de Brasília) na Shenzhou IX, que será propulsada ao espaço por um foguete desde o Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, no deserto noroeste da China.

O lançamento foi anunciado em fevereiro, mas na ocasião foi informado que seria uma nave não tripulada com animais e sementes a bordo para realizar experimentos em condições de gravidade zero e radiação.

Este será a quarta viagem tripulada da China depois das realizados em 2003 e 2005, e do passeio espacial de 2008.

Segundo dados oficiais chineses, a China se situa no segundo posto no número de lançamentos depois da Rússia, embora os analistas considerem que o país asiático tem atualmente o nível tecnológico de Estados Unidos e União Soviética na década de 1960.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Nave não tripulada é mais uma bravata do que uma ameaça


O Estado de S.Paulo
Cenário: Roberto Godoy
Os 100 mil fuzis Kalashnikov e a produção local de drones não são uma ameaça - correm mais na pista das bravatas usuais de Hugo Chávez. O estoque de armas de assalto é um fato conhecido desde 2005, quando ele fechou negócios na Rússia envolvendo um primeiro lote de 25 mil fuzis que seriam montados e, mais adiante, produzidos em uma fábrica em Maracay.
Os 85 mil soldados das Forças Armadas venezuelanas precisam de 60 mil fuzis para serem operacionais. Os times especiais utilizam equipamento diferente.
O contingente de paraquedistas, fuzileiros, e mergulhadores chega a 10 mil militares. Os demais são do quadro administrativo, técnico ou de suporte - pessoal das áreas de saúde, cozinha e suprimentos, raramente envolvidos na luta real.Chávez quer os AK-47 para equipar suas milícias populares. Sai caro. Cada fuzil custa US$ 400. Os drones são mais complicados. O presidente está empenhado em ativar o acordo bilateral firmado com o Irã, em 2010, para o desenvolvimento de projetos na área de Defesa. A prioridade são as aeronaves pilotadas à distância. Os modelos iranianos, porém, são muito limitados e pouco confiáveis. Nãolevam armas.
segurança nacional blog 

Chávez confirmou que a Venezuela produz aeronaves não tripuladas


O projeto é desenvolvido em colaboração com o Irã
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, confirmou em uma aparição na televisão que o país latino-americano está construindo drones.
"Claro que estamos fazendo e ter o direito", disse o presidente. Chávez disse que a Venezuela não tem planos "para atacar ninguém" e que a aeronave "para defender o país."
O chefe de Estado venezuelano destacou a importância para seu país para desenvolver esses projetos para o "poder defensivo da nação", e acrescentou que são feitos com a ajuda da Rússia, China e Irã, entre outros.
Enquanto isso, o presidente da Compania Anonima Venezolana de Industrias Militares, Julio Prieto Morales disse que o sistema de produção venezuelana 'drones' é o melhor segundo na América do Sul.O avião não tripulado será usado para reconhecimento do terreno, disse ele.A fábrica que produz o avião está em Maracay, estado Aragua, local da fábrica também produz os russos fuzis de assalto Kalashnikov AK-103.
Durante a transmissão televisiva Chávez contactado Maracay, onde vários comandantes militares foram mostrando-lhe os frutos de projetos conjuntos de armas e explicando suas características.
Assim, soube-se que a aeronave não tripulada, apelidada de Harpia, é de cerca de quatro metros de largura e 2,5 metros de comprimento. É equipado com uma câmara que pode transmitir imagens e vídeo em tempo real. Pode atingir uma altura de 3.000 metros e tem uma resistência de voo de 90 minutos. Seu alcance é de 100 milhas.
O militar também explicou que os engenheiros venezuelanos haviam feito um curso de treinamento no Irã para desenvolver este projecto.
segurança nacional blog

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Venezuela diz que fabrica aviões teleguiados com ajuda do Irã


Por Brian Ellsworth
CARACAS, 14 Jun (Reuters) - A Venezuela está construindo aeronaves não tripuladas como parte da cooperação militar com o Irã e outros aliados, disse o presidente venezuelano, Hugo Chávez, em um decisão que provavelmente aumentará o nervosismo dos EUA sobre o papel do governo socialista na região.
Referindo-se a uma reportagem na mídia espanhola de que promotores dos EUA estão investigando a produção de aeronaves não tripuladas na Venezuela, Chávez disse na quarta-feira: "É claro que nós estamos fazendo isso, e temos direito. Somos um país livre e independente."
Em um discurso televisionado para oficiais militares no Ministério da Defesa da Venezuela, Chávez afirmou que a aeronave só tem uma câmera e é exclusivamente para fins defensivos. "Nós não temos quaisquer planos de prejudicar ninguém", disse ele.
"Estamos fazendo isso com a ajuda de diferentes países, incluindo China, Rússia, Irã e outros países aliados", acrescentou ele, aparentemente referindo-se tanto à fabricação do jato quanto a outros projetos, incluindo uma fábrica de munições e armas.
Durante a longa transmissão, Chávez falou por link de satélite com um oficial militar venezuelano na fabricante estatal de armas Cavim.
O oficial estava ao lado de um jato teleguiado pequeno chamado Harpy-001. Ele informou que o avião tem 4 metros por 2,5 metros, pode voar a até 10.000 pés (3.000 metros) e por até 90 minutos. Segundo ele, a Venezuela produziu três desses jatos.
"Eles são feitos neste país com os engenheiros militares que foram fazer um curso na nossa irmã República do Irã", disse o oficial.
Chávez, cuja estridente política anti-Washington é altamente popular em seu país, ampliou os laços com o Irã em meio à crescente pressão por parte dos Estados Unidos e outras nações em Teerã sobre seu programa nuclear. O Irã nega as acusações ocidentais de que está tentando construir armas nucleares
Reuters..segurança nacional blog

Lançamento SHEFEX 2 tem início na Noruega

Foi iniciada, no dia 07 de junho, no Andoya Rocket Range, na cidade de Andenes, Noruega, a Operação SHEFEX 2, que utilizará os propulsores nacionais S40 e S44, desenvolvidos pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/DCTA), para realizar o experimento de reentrada SHEFEX 2, desenvolvido pela Agência Espacial Alemã (DLR).

O Motor S40M do 1º estágio está pronto, com a Saia Traseira, Empenas, Ignitor/DMS e com os Adesivos.

Nesta semana, está sendo preparado o S44 2º estágio que, em seguida, será disponibilizado para integração com a Carga Útil.

Esta operação de lançamento possui muitas variáveis inéditas, principalmente com relação à Carga Útil, que é extremamente cara e complexa e também no que se refere  ao foguete VS-40M, que vai realizar seu primeiro voo após ter sofrido modificações em relação ao seu projeto original. Ainda sim, as equipes estão trabalhando com bastante empenho e confiança, dando máxima atenção aos itens de segurança e funcionalidade dos subsistemas.

A 1ª simulação de lançamento está prevista para segunda-feira, dia 18 de junho, e a 1ª tentativa de lançamento está prevista para 20 de junho.
 
Comentários do blog: a missão Shefex-2 tem por objetivo principal oferecer um tempo de voo de até 50 segundos para um experimento de reentrada suborbital (Sharp Edged Flight Experiment - SHEFEX) da DLR. O foguete brasileiro VS-40 deverá lançar o experimento até uma altitude de 200 km, quando então ocorrerá a separação. O voo deve ter uma duração total de 10 minutos.
segurança nacional blog IAE/DCTA 

Visiona define projetos na área de satélites


O programa espacial brasileiro vive uma fase de mudanças estruturais desafiadoras. O primeiro passo foi dado com a criação de uma indústria integradora de satélites, a Visiona Tecnologia Espacial, que tem entre seus objetivos colocar em prática a estratégia do governo federal de elevar a participação industrial no programa espacial e o envolvimento de novos parceiros oriundos das universidades e de empresas internacionais.
Para comandar essa nova empresa, fruto de uma sociedade entre a Embraer, detentora de 51% do capital social da companhia, e a Telebras, que controla os 49% restantes, foi escolhido o engenheiro Nelson Krahenbuhl Salgado. Funcionário da Embraer desde 1987, Salgado traz na bagagem uma vasta experiência na gestão de projetos complexos. Participou, por exemplo, do programa de desenvolvimento da família de jatos Embraer 170/190, que colocou a companhia entre as três maiores fabricantes de aviões do mundo, com mais de mil aeronaves vendidas.
"Temos uma boa base já estabelecida nos centros de pesquisa e também na indústria. Os projetos futuros serão definidos em conjunto com a Agência Espacial Brasileira (AEB)", disse Salgado. A ideia, segundo o executivo, é que seja montado um plano de desenvolvimento tecnológico, no qual serão identificadas as principais lacunas existentes no programa espacial e as tecnologias de interesse para o país.
Salgado disse que análises de mercado feitas pelo governo, considerando a dimensão do território brasileiro e a capacidade de monitoramento via satélite, indicam a necessidade de quatro a cinco novos satélites geoestacionários até 2025, além de 14 satélites de órbita baixa para observação da Terra.
"O foco é atender às necessidades do governo brasileiro. Futuramente, a empresa planeja investir no mercado comercial de satélites", afirmou. Na lista dos futuros projetos da Visiona, Salgado citou a construção de outro satélite geoestacionário para a área de meteorologia e um satélite de órbita baixa com radar de abertura sintética.
O executivo explicou que, no projeto do Satélite Geoestacionário Brasileiro, a Visiona ficará responsável pelo processo de absorção de tecnologias das empresas estrangeiras que forem contratadas para fornecer partes do satélite. "A transferência de tecnologia poderá acontecer, principalmente, na parte de integração e testes de um satélite de grande porte; o Inpe [Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais] tem importantes laboratórios que já fazem isso para satélites de menor porte", disse.
A previsão é que o satélite geoestacionário brasileiro seja lançado em 2014. O investimento total no projeto é da ordem de R$ 720 milhões. Entre as missões do satélite está a de comunicações estratégicas de governo e das Forças Armadas em banda X (faixa de frequência de transmissão dos dados). O projeto contará também com a banda K, para banda larga.
As especificações desse primeiro satélite serão definidas pela Telebras e pelo Ministério da Defesa. O Inpe não terá participação direta no projeto, situação que gerou um certo desconforto entre a comunidade científica do setor espacial.
Para o presidente da Associação Brasileira Aeroespacial, Paulo Moraes, o primeiro satélite, que será comprado fora do país e precisa estar pronto em um prazo curto, a não participação direta do Inpe é compreensível, pois se trata de um negócio. "Os próximos satélites, porém, deverão ser feitos em parceria com o Inpe, porque precisamos absorver tecnologias que ainda não dominamos."
O presidente da Visiona disse que a participação do Inpe nos projetos futuros dependerá do risco de cada programa e do nível de tecnologia a ser desenvolvido, mas que o objetivo da empresa é manter uma convivência harmoniosa com as instituições de pesquisa.
O executivo afirmou que a Visiona também vai liderar o centro de desenvolvimento de tecnologias espaciais no Parque Tecnológico, onde ficará sediada. O centro, diz, deverá atrair empresas do setor para desenvolver em conjunto os projetos do programa espacial.
Segurança Nacional Blog

Presença brasileira na Eurosatory 2012

Como de praxe, a indústria brasileira de defesa está presente na Eurosatory, principal feira de negócios para forças terrestres. Além da tradicional presença da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), cujo estande é sempre concorrido, destaques para as participações da Condor, Avibrás Aeroespacial, Ares, BCA, CBC e Glágio, dentre outras.Sem dúvidas, o grande protagonista brasileiro nesta edição de Eurosatory é o protótipo do Veículo Blindado de Transporte de Pessoal (VBTP) Guarani, desenvolvido pelo Exército Brasileiro em conjunto com a italiana Iveco Defence Vehicles. Um modelo está em exposição na área estática e tem atraído a atenção dos visitantes. A fabricante italiana aproveitou a ocasião da feira para realizar a entrega oficial ao EB da primeira unidade da pré-série.REMAX
Informação muito positiva sobre a estação de armas REMAX, desenvolvida pela Ares. O Exército Brasileiro está prestes a contratar a produção de um lote piloto da torreta, que deve equipar unidades do VBTP Guarani. No início deste ano, a Ares anunciou ter realizado com sucesso a integração da estação ao Guarani, estando pronta para iniciar a produção seriada do sistema.
Sisfron e SisGAAz avançam
Nos bastidores da feira, são muitos os comentários sobre os avanços no projeto do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron). Na última semana, o Exército Brasileiro enviou às empresas que responderam às solicitações de informações (RFI, sigla em inglês) a solicitação de propostas (RFP, sigla em inglês), que deverá ser respondida até o início de julho. Em paralelo, a Marinha do Brasil também está avançando com o programa do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz), que se encontra em fase de RFI. As informações das empresas devem ser enviadas à MB até o final dessa semana.
Sisfron: Thales, AG e Avibrás?
Ainda sobre o Sisfron, uma informação surpreendente. A joint-venture do grupo francês Thales com a construtora brasileira Andrade Gutierrez, criada no final do ano passado, respondeu o RFI em parceria com a Avibras Aeroespacial, de São José dos Campos (SP). Ao que tudo indica, o "namoro" com a Odebrecht, muito comentado desde o final de 2012, parece ter desandado.Sagem leva a Optovac
Em 13 de junho, a Sagem, do grupo Safran, anunciou a aquisição, por um valor não revelado, da Optovac, empresa brasileira especializada no desenvolvimento e fabricação de sistemas optrônicos e de visão noturna. "A aquisição reflete a estratégia da Sagem, baseada no desenvolvimento de parcerias locais com as indústrias brasileiras de defesa", afirmou em nota a companhia francesa. É mais um indicativo de que o processo de consolidação do setor industrial brasileiro ainda não terminouOportunidades
No Brasil, além de oportunidades relacionadas ao Sisfron, SisGAAz, F-X2 e PROSUPER, a Sagem também tem outros alvos. Segurança pública e o veículo Guarani são alguns exemplos. No caso do Guarani, a Sagem disputa com a Elbit Systems, de Israel, e com a alemã Carl Zeiss uma concorrência para o fornecimento dos sensores da torre de 90mm que equipará o veículo..

Rússia aposta em satélites pequenos


A Rússia está desenvolvendo projetos de satélites pequenos, incluindo nanosatélites (até 10 kg). Estes aparelhos, além de serem eficazes a cumprir muitas funções, tornam o seu lançamento muito mais económico devido à utilização de foguetes portadores mais leves.

Nas órbitas geoestacionárias fazem falta retransmissores potentes e as correspondentes fontes de alimentação potentes e pesadas, por isso os aparelhos com pesos de muitas toneladas não podem ser dispensados. Contudo, numa série de casos, o peso pode ser consideravelmente reduzido à custa da miniaturização dos sistemas de serviço. A Rússia já tinha lançado o seu primeiro nanosatélite em 2005, afirmou Yuri Urlichich, diretor geral da empresa Sistemas Cósmicos Russos.
“Foi lançado pelo cosmonauta Salizhan Sharipov a partir da EEI. Para fabricar esse satélite tivemos de elaborar uma dúzia de novas tecnologias, sistemas de transmissão de dados e indicadores, incluindo a criação de um sistema de comando de um só cristal”.
“Os pequenos aparelhos terão múltiplas utilizações”, – continua Yuri Urlichich.
“Vamos fabricar um satélite desse tipo para o sistema automático de identificação no mar (AIS), o que contribuirá para facilitar a navegação e aumentar a segurança nos mares e oceanos e nos grandes rios. Os aparelhos extrapequenos podem ser incluídos como elementos de baixa altitude no sistema global de salvamento Cospas-Sarsat. Também serão utilizados na meteorologia, nomeadamente, na previsão de terremotos”.
Alguns indicadores desses cataclismos já são conhecidos há muito tempo: é o aumento da atividade sísmica e a concentração de radão, a alteração do nível das águas freáticas e a alteração de comportamento dos animais. Segundo Yuri Urlichich, os cientistas russos descobriram mais um fator.
“Ao trabalharmos no GLONASS, verificámos que, na ionosfera, antes dum terremoto a concentração de elétrons livres altera-se. Sete horas antes da catástrofe no Japão, em março do ano passado, nós vimos um pico por cima do futuro epicentro. Para evitar colocar uma grande quantidade de estações sismográficas, nós propomos colocar no espaço pequenos aparelhos, intercomunicáveis, medindo o atraso do sinal na ionosfera”.
Os pequenos aparelhos podem também fotografar a Terra, retransmitir comunicações de radioamadores e fazer investigação universitária. Em órbitas baixas eles comportam-se como pedaços de detritos cósmicos – reduzem a altitude relativamente depressa, entram nas camadas densas da atmosfera e ardem completamente, o que pode ser até uma vantagem: ao terminar as suas tarefas, esses satélites não vão poluir o espaço orbital próximo, onde já de si flutuam milhares de pedaços de estágios de foguetes, satélites inativos e seus fragmentos.
Segurança Nacional Blog

Fim da guerra das ilhas Malvinas completa 30 anos nesta quinta-feira


Efe
LONDRES - A ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher pensou nas mães argentinas na noite em que terminou a guerra das ilhas Malvinas, conflito que se encerrou há exatos 30 anos nesta quinta-feira, 14, segundo explicou o antigo porta-voz da "Dama de Ferro"."Estou aliviada porque poderei ir dormir nesta noite sem me preocupar por esses terríveis Exocets (mísseis argentinos). E tenho certeza de que as mães argentinas se sentirão da mesma maneira", disse a primeira-ministra conservadora na noite de 14 de junho de 1982 para Ian Kydd.
O antigo porta-voz fez as revelações hoje para a "Rádio 5 Live" da cadeia "BBC" em função do trigésimo aniversário do fim da guerra. Kydd admitiu hoje que se surpreendeu com a referência de Thatcher sobre as mães argentinas, que foi feita num momento em que estavam sozinhos na residência oficial de Downing Street.
O porta-voz disse que após o anúncio do fim da guerra não sabia o que falar para Thatcher e apenas comentou: "Você deve estar muito aliviada de que tudo terminou. É um momento especial".
Foi neste momento que a primeira-ministra respondeu sobre as mães argentinas. Kydd explicou que não esperava uma resposta tão pessoal da "Dama de Ferro", que hoje está com 86 anos.
"É por isso que isto ficou gravado em minha mente", afirmou o ex-porta-voz, um diplomata aposentado de 64 anos que trabalhou com Margaret Thatcher entre 1981 e 1983.
"Acho que ela sentia muito pelos jovens, soldados, os militares que estavam ali. Escreveu cartas pessoais para as famílias de todos os britânicos que perderam a vida no conflito", acrescentou.
A guerra das Malvinas matou 649 argentinos e 255 britânicos.
segurança nacional blog