sábado, 12 de novembro de 2011

Longos tentáculos brasileiros incomodam vizinhos


Com o domínio americano na região em queda, o Brasil exerce poder político e econômico maior no continente e enfrenta conflitos e rejeição

Simon Romero, The New York Times
Manifestantes indígenas de sandálias em La Paz têm acusado o presidente boliviano, chamando-o de “lacaio do Brasil”. Protestos irritados na frente da Embaixada do Brasil denunciam suas tendências “imperialistas”. Intelectuais bolivianos criticaram a “burguesia de São Paulo”, comparando-a aos caçadores de escravos que expandiram as fronteiras do Brasil colonial.
Palavras tão agressivas costumavam ser reservadas para os Estados Unidos, país que têm exercido influência extraordinária em toda a América Latina. Mas, conforme o domínio americano na região diminui e o Brasil exerce cada vez mais seu poder político e econômico, o país começou a experimentar também as armadilhas deste papel: uma reação contra o seu poder crescente no hemisfério.
“O poder mudou de um lado da Avenida Arce para o outro”, disse Fernando Molina, colunista de um jornal local, referindo-se à rua em La Paz onde a residência do embaixador brasileiro fica em frente à embaixada dos Estados Unidos.
Foto: Noah Friedman-Rudovsky/The New York Times Ampliar
Grupos indígenas da Bolívia marcham das planícies centrais do país para a capital La Paz: protesto contra um projeto rodoviário do Brasil na região
Empreendimentos brasileiros estão sendo recebidos com cautela em vários países. Uma proposta para construir uma estrada pelas selvas da Guiana até a sua costa está parado por causa de temores de que o Brasil possa tomar conta do seu pequeno vizinho com migração e comércio.
Na Argentina, as autoridades suspenderam um grande projeto de uma empresa de mineração brasileira, acusando-a de não contratar moradores locais o suficiente. Tensão no Equador por causa de uma usina hidrelétrica levou a uma batalha legal amarga e protestos de índios Ashaninka na Amazônia peruana que têm questionado um projeto da represa brasileiro.
Mas talvez nenhum projeto brasileiro na região tenha provocado tanta ira quanto um em La Paz.
Financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) do Brasil – um gigante financeiro que supera os empréstimos do Banco Mundial e se tornou um dos principais meios para o Brasil projetar o seu poder na América Latina e além –, o projeto visava construir uma estrada através de um remoto território boliviano indígena. Mas ele provocou uma revolta lenta. Centenas de manifestantes indígenas chegaram aqui em outubro, após uma extenuante marcha de dois meses que os levou até a coluna vertebral da Cordilheira dos Andes, denunciando o seu antigo defensor, o presidente Evo Morales, por apoiá-lo.
“Llunk’u do Brasil”, dizia um de seus cartazes, chamando o presidente de um lacaio do Brasil, em Quechua, uma língua indígena. Morales, o primeiro presidente indígena da Bolívia e um ambientalista confesso, de repente viu-se em desacordo com uma parte importante da sua base política, defendendo um projeto brasileiro que poderia aumentar o desmatamento. Ele finalmente cedeu às exigências dos manifestantes e abandonou o projeto da estrada por seu território.
Empresas de outros países, principalmente da China, também estão se expandindo rapidamente na América Latina e, ocasionalmente, enfrentando hostilidade. Mas o Brasil é o maior país da região, com uma população de cerca de 200 milhões de pessoas, e o tamanho e a ousadia de sua ascensão ao longo dos últimos dez anos ajudam a explicar algumas das tensões geradas.
Foto: Noah Friedman-Rudovsky/The New York Times
Indígena boliviano participa de manifestação em La Paz: empreendimentos brasileiros estão sendo recebidos com cautela em vários países
Centenas de milhares de imigrantes brasileiros, apelidados de brasiguayos, se instalaram no Paraguai, muitas vezes comprando terras para agricultura em grande escala em um país com uma população muito menor. Eles têm sido tanto aclamados por ajudar a expansão da economia do Paraguai quanto demonizados por controlar grandes extensões de terra, às vezes levando ativistas rurais a queimar a bandeira brasileira.
Mais de um século atrás, antes de se tornar uma república, o Brasil era um império com invasões ocasionais do território de seus vizinhos, e muitas vezes servia como um árbitro em disputas na América Latina.
O Brasil agora conta com um corpo diplomático sofisticado, um aumento na contribuição à ajuda estrangeira e os bolsos fundos de seu banco de desenvolvimento, que financia projetos não apenas na América Latina, mas também na África.
“Quando Kissinger veio ao Brasil mais de três décadas atrás, ele advertiu seus anfitriões que eles poderiam acabar por ser mais temido do que amados por seus próprios vizinhos”, disse Matias Spektor, professor da Fundação Getúlio Vargas no Brasil, uma instituição educacional de elite, referindo-se ao ex-secretário de Estado dos Estados Unidos, Henry A. Kissinger, e seus esforços para forjar laços mais fortes com o Brasil na década de 1970.
“Agora o Brasil está se envolvendo mais profundamente na América Latina, sem uma política clara para lidar com a ansiedade que pode acompanhar este processo”, disse Spektor. “Há um perigo real de que o país seja recebido com raiva em determinados lugares.”
Na Bolívia, os Estados Unidos já tiveram influência inigualável, antes da eleição de Morales em 2005. De lá para cá, Morales entrou em conflito várias vezes com Washington, enquanto se aproximou de outros países, principalmente Brasil, Venezuela, Cuba e Irã. Desde 2008, quando Morales expulsou o embaixador americano Philip S. Goldberg, os Estados Unidos nem sequer têm um embaixador no país.
Mas a importância do Brasil tem crescido. Uma empresa brasileira, a OAS, ganhou o contrato de US$ 415 milhões para a construção da estrada boliviana em 2008, com financiamento proveniente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social no Brasil. Essa instituição de fomento está fazendo cerca de US$ 83 bilhões em empréstimos em 2011. O Banco Mundial, em comparação, emprestou US$ 57,4 bilhões.
À medida que a marcha de protesto contra a estrada começou a avançar pela planície da Bolívia, em agosto, o popular ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, viajou para a Bolívia para fazer um discurso para empresários, patrocinado pela empresa brasileira, e para se reunir com Morales. (Assessores de Lula argumentaram que a disputa da estrada não fazia parte da agenda da viagem.)
A viagem aconteceu em momento crítico, quando as negociações estavam num impasse. Mas a viagem de Lula não conseguiu aliviar a tensão e descobriu-se posteriormente que ela fazia parte de uma viagem por três países financiada pela OAS e pela Queiroz Galvão, outra empresa de construção civil brasileira, que incluiu paradas na Costa Rica e em El Salvador.
“É óbvio que o Brasil só quer os nossos recursos”, disse Marco Herminio Fabricano, de 47 anos, um artesão do grupo indígena Mojeno que estava entre os manifestantes de La Paz. “Evo acha que pode nos trair com seus aliados brasileiros.”
As autoridades brasileiras insistem que a estrada não tem nada a ver com traições ou apreensão de recursos.
“Queremos que o Brasil seja rodeado por países prósperos e estáveis”, disse Marcel Biato, embaixador do Brasil na Bolívia, falando sobre o financiamento de infraestrutura na Bolívia e em outros lugares na América do Sul.
De fato, as autoridades brasileiras argumentam que seu país tem acesso a outras fontes de matérias-primas, bem como a rotas em todo o continente através das quais pode enviar mercadorias para portos no Pacífico.
Mas a estrada tem importância estratégica para os produtores de coca, talvez o eleitorado mais fiel de Morales, composto em grande parte por índios de língua Quechua e Aymara, estabelecendo assim um confronto entre eles e outros grupos indígenas que vivem no território.
O Brasil continua a cultivar uma variedade de planos na Bolívia, incluindo vários projetos hidrelétricos e uma ambiciosa política anti-drogas que envolve a implantação de aviões não tripulados na fronteira e o treinamento das forças de segurança bolivianas.
Mas a disputa pela estrada colocou o Brasil em alerta no país. “Assim como a China consolida a hegemonia regional na Ásia, o Brasil quer fazer o mesmo na América Latina“, disse Raul Prada Alcoreza, um ex-funcionário do governo da Bolívia que hoje é um crítico feroz de Morales.
“Um processo boliviano que pretendia fornecer uma alternativa e os movimentos sociais que ajudaram a tornar este governo possível”, disse Prada, “acabam sendo pisoteados pelos interesses brasileiros.”

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Aeronave não tripulada inicia combate na fronteira

São Miguel do Iguaçu - Depois de três anos do início do início dos estudos, o Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant), que será operacionalizado pela Polícia Federal para fiscalização das fronteiras e em grandes eventos, foi oficialmente apresentado hoje (10) na Base Aérea da PF em São Miguel do Iguaçu (PR). "Da mesma maneira que o crime se apropria rapidamente da tecnologia, é necessário que os responsáveis pela política de segurança pública também se apropriem da tecnologia", justificou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.O Vant tem tecnologia israelense e é utilizado no mundo com objetivos militares. A PF brasileira é a primeira a adaptá-lo para operações de segurança pública. De acordo com o ministro, outras polícias têm procurado informações sobre o sistema. "Deve ser utilizado nas Olimpíadas de Londres", anunciou. Segundo Cardozo, o Vant também ficará à disposição para as ações durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
O sistema é composto de uma aeronave com cerca de 16 metros de extensão de uma asa a outra e com peso de 1.250 quilos. Mas a tecnologia que carrega permite autonomia de voo para 37 horas, alcançando até 10 quilômetros de altura. Entre os equipamentos estão radares meteorológicos e sensor que capta imagens com total nitidez, permitindo aproximação e coordenadas exatas dos alvos a serem atingidos por equipes em terra. Do alto, a imagem de toda a operação é transmitida para os operadores que estão em contato com os agentes, garantindo mais segurança.
"A ideia é ter integração entre os órgãos para compartilhamento de planejamento e ações", ressaltou o ministro. Em especial citou o trabalho que pode ser feito no combate aos crimes ambientais. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, era uma das convidadas para o evento. Entre os objetivos do Ministério da Justiça está a utilização do sistema para cobrir todos os 16 mil quilômetros de fronteira, incluindo a complexidade da Floresta Amazônica. "Não se vence desafios sem tecnologia", ressaltou Cardozo.

Santos Lab projeta veículo não tripulado para petroleiras


Rio - A Santos Lab, pequena empresa carioca especializada na construção de veículos aéreos não tripulados (VANTs), acaba de concluir o desenvolvimento de um novo protótipo, o "Carcará 3", veículo preparado para eventual pouso no mar, cujo principal mercado deverá ser a indústria de petróleo no mar, segundo o planejamento dos dirigentes da empresa, os empresários cariocas Gilberto Buffara Jr., administrador de empresas e Gabriel Klabin, desenhista industrial. Segundo Buffara, o novo VANT vai precisar de mais cinco meses de testes para que suas reações sejam previsíveis antes que possa ser comercializado.

O veículo tem três horas e meia de autonomia de voo, pesa oito quilos e tem raio de ação de 45 quilômetros a partir do ponto de decolagem. O empresário disse que o "Carcará 3" será oferecido, prioritariamente, à indústria de petróleo para uso em monitoramento de campos de exploração e produção, detecção e monitoramento de manchas de óleo no mar e, graças a um sensor infra-vermelho, monitorar as chaminés das plataformas de produção à noite. Isso, sem prejuízo de ser utilizado em tarefas terrestres, como monitoramento de dutos, hoje feito remotamente por meio de balões não tripulados, e de linhas de transmissão elétricas.

O "Carcará 3" é a terceira geração do projeto "Carcará" da empresa carioca que já inclui os modelos 1 e 2, ambos vendidos à Marinha do Brasil para uso em várias atividades, como monitoramento de áreas, operações de salvamento e como orientadores de navegação em rios sinuosos. Segundo Buffara, a Marinha comprou 36 unidades do "Carcará 1" e três do "Carcará 2". O empresário disse que ainda não está definido o preço do novo VANT. O "Carcará 2" foi vendido à Marinha por R$ 630 o kit com três aviões e uma estação de controle.

Toda a família tem propulsão a bateria. Há alguns anos os veículos vêm sendo testados por órgãos de segurança de vários Estados para uso no combate à criminalidade em locais de difícil acesso, como as favelas do Rio de Janeiro. Segundo Buffara, apesar do sucesso dos testes já feitos, a maior dificuldade para a compra dos VANTs por esses órgãos de segurança é a falta de uma legislação específica que regulamente o voo desses veículos.

No primeiro semestre, a Santos Lab assinou com a Embraer um acordo de parceria que, segundo Buffara, tem o objetivo de desenvolver um conjunto de VANTs com peso máximo de 25 quilos. O acordo, segundo o empresário, foi assinado com a Embraer Defesa e Segurança, braço da fabricante de aviões que atua na área de radares, integração de sistemas, VANTs e outros equipamentos.

Para veículos aéreos não tripulados de peso superior a 25 quilos a parceria da Embraer foi feita com a empresa israelense Elbit, segundo Buffara, a maior empresa privada da área de segurança daquele país e uma das mais ativas no mercado de VANTs. A Santos Lab possui uma pequena fábrica no bairro carioca do Rio Cumprido (zona norte), contando com oito empregados, entre eles dois engenheiros alemães que, segundo Buffara, antes trabalhavam para a Nasa, a agência aeroespacial americana.

Morcego Negro BR55-2

MORCEGO NEGRO,caça do futuro
ester projeto do morcego negro br55-2
foi desinvolvido em 1970 no meus pensamentos era um dia de ceu muito.>
azul do tipo ceu de brigadeiro eu vim um avião passar eu pensava porque avião tem-asas para tras e nuca para frente-
pos veja o novo coceito de asas delta negativo do morcego negro sabemos que americano desinvolve aeronaves deste coceito pos seu projetistas sam muito boms...mais os projetistas brasileiro estes estão dormindo sem fazer absolutamente nada eu mesmo fiz esta market um tanto rustica mais os americano tem ja o modelo que eu queri ver esta no videos do Discovery Channel
enfim morcego negro o caça do futuro

Combates Aereos del Futuro


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Submarinistas heróis anônimos da Guerra Fria

(CNN) - Quando Al Charette viajou ao Pólo Norte, ele foi sob ela.
O USS Nautilus, submarino do mundo movido a energia nuclear em primeiro lugar, fez história ao chegar ao Pólo Norte em 03 de agosto de 1958, sob o gelo.
Charette, que fazia parte do que a tripulação da Guerra Fria, relembra como foi esse marco de significado muito mais do que ser um primeiro histórico.
"O que fizemos", diz ele, "é realmente expor 3.000 milhas de costa da URSS"
Submarinos, que submarinistas chamam barcos, desempenhou um papel fundamental na recolha de informações e dissuasão nuclear em um momento de tensão política entre os Estados Unidos e União Soviética. Submarinos de ataque procurados e monitorados Soviética submarinos de mísseis balísticos, mísseis enquanto os barcos da Marinha dos EUA tentaram evitar ser descoberto.
"Nós não queremos fazer qualquer tipo de ruído que um peixe não fez", disse o Charette 79 anos de idade lembra.
A Guerra Fria pode ser lembrado como um conflito sem batalhas, mas para submarinistas, o perigo na linha de frente era real.
Jack Gallimore começou em submarinos diesel-elétricos, incluindo o Hardhead USS ea Sablefish USS em 1958. Gato e rato jogos das duas superpotências de lado, os riscos permanecem até hoje para os marinheiros que a cabeça para fora sob as ondas, diz Gallimore, hoje com 73 anos.
"Todos os submarinistas", diz ele, "quando eles vão para o mar, eles estão em perigo."
Gallimore lembra um incidente que aconteceu durante o volume de negócios de submarinos diesel mais velhos para a Marinha grega.Ele e outros membros da tripulação agiu como observadores durante a fase de treinamento. Durante o mergulho, o barco inclinado para baixo abruptamente e balançou as hélices. O sub conseguiu superfície, eventualmente, ainda Gallimore insistiu que o perigo era parte do trabalho.
"Nós todos experimentamos quando algo deu errado", diz Gallimore.
Antes de qualquer marinheiro pode ser chamado de um submarinista, ele tem que ganhar o seu "golfinhos", um pino que é o equivalente às asas de um piloto. Os marinheiros devem se qualificar na submarinos que estão para servir, sabendo os sistemas dentro e por fora. O treinamento e testes são rigorosos.
Greg Kane, 63 anos, outro veterano da Guerra Fria, qualificada sobre a mísseis balísticos sub USS George C. Marshall. Ganhar esse título foi uma enorme fonte de orgulho, diz ele.
"Quando você tinha os golfinhos", ele diz, "você era um submarinista. Você era uma parte da irmandade do fin."
Os padrões a serem parte do que "fraternidade" existem até hoje.Cercado por um ambiente hostil em todos os momentos, enquanto submerso, qualquer erro por um único tripulante pode ser perigoso ou até mesmo fatal para toda a tripulação.
"Minha vida dependia de minha shipmates outros", diz o aposentado Master Chief Bud Atkins, 77, "e não importava se eram um marinheiro ou a um capitão." Atkins, que passou um tempo em barcos diesel-elétrico e de propulsão nuclear, serviu sob as ondas 1950-1980, quando se aposentou.
Além de atender esses padrões difíceis, submarinistas também enfrentou a responsabilidade de conhecer os seus barcos poderiam ter para lançar ogivas nucleares em um país estrangeiro.Kane, que manteve os sistemas de lançamento de mísseis Polaris durante a Guerra do Vietnã, diz tripulantes foram submetidos a testes psicológicos vigorosa bem antes mesmo de ver um submarino.
Vários cenários foram jogados para eles: E se o seu barco foi chamado para lançar um ataque? Você poderia fazer isso?
"A idéia era realmente estar ciente de que a situação mundial era, o que as terríveis conseqüências seria se você já teve que passar por isso eo que aconteceria ... se você não tem uma força de dissuasão lá fora para parar algo como que isso aconteça ", diz Kane.
Tom Russell, cujos 20 anos de carreira da Marinha levou em uma variedade de navios, também atuou em barcos da frota de mísseis balísticos na década de 1960.
"Nós só esperava que cada vez que fomos à estação de batalha que era uma broca, porque todos nós sabíamos que se não fosse uma broca, a casa estaria em pedaços", diz Russell, 82.
Todos estes submarinistas aposentado falar de seu serviço com orgulho, mas eles são vigiados quando se trata de detalhes de suas missões há muito tempo.
Charette cresce nostálgica quando se lembra como um submarino poderia ser no porto ou ao longo de uma linha de costa e passam despercebidas. Ou de repente algum lugar inesperadamente superfície apenas para enviar uma mensagem.
Perguntou se podia descrever qualquer dessas experiências, ele responde com um sorriso: "Não que eu me importo de falar."

Príncipe William para ser implantado em Falkland Islands


London (CNN) - O príncipe William deve ser implantado em fevereiro próximo às Ilhas Malvinas, em seu papel como piloto de busca e salvamento, o Ministério da Defesa britânico disse quinta-feira.
Ele será um dos quatro pilotos da Força Aérea Real para ser enviado para os solitários, base militar vento, a força aérea disse em um comunicado.
A implantação faz parte da rotação da tripulação normal para a força aérea e farão parte de sua formação e progressão na carreira, disse o comunicado. A força aérea fornece 24 horas de busca e salvamento cobrir o ano todo a partir da base.
William, cujo casamento em abril para Catherine, Duquesa de Cambridge, foi assistido por milhões em todo o mundo, qualificado como piloto de busca e resgate em setembro do ano passado.
Ele foi helicópteros Sea King da Força Aérea Real a partir de uma base em Anglesey, País de Gales.
Príncipe Andrew, Duque de York, abriu a base de Mount Pleasant para que seu sobrinho será implantado mais de duas décadas atrás. Condições de vida estão a ser dito básico e isolado.
William terá que estar de volta na Grã-Bretanha a tempo de ajudar com os preparativos para o Jubileu de Diamante da Rainha - marcando 60 anos desde que ela assumiu o trono - a ser comemorado em junho próximo.
Sua implantação será visto como um pouco sensível, que vem 30 anos depois da Grã-Bretanha e Argentina entraram em guerra sobre as Falklands.
Conhecida como Las Malvinas, na Argentina, as ilhas se encontram na costa do país sul-americano no Atlântico Sul e estiveram sob domínio britânico desde 1833.
Argentina invadiu as Malvinas em 1982, levando a uma guerra na qual mais de 600 argentinos e 255 militares britânicos morreram.Grã-Bretanha manteve o controle das ilhas depois da guerra.

Cientista da ex-URSS nega ter ajudado o Irã na área nuclear


Foto: AFP
Foto de site do líder supremo do Irã, Ali Khamenei (C), mostra-o durante cerimônia de graduação de cadetes
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, órgão nuclear da ONU) disse em um relatórionesta semana que o Irã trabalha para desenvolver bombas atômicas e que existem fortes indicações de que um especialista estrangeiro ajudou o Irã a desenvolver um "sistema de detonação de altos explosivos".
O jornal The Washington Post, com base em relatórios de inteligência, identificou então esse especialista como sendo Vyacheslav Danilenko, e disse que ele passou pelo menos cinco anos ajudando o Irã.
O Kommersant, um dos principais jornais russos, disse ter localizado Danilenko, de 76 anos. Ele trabalhou durante décadas em um dos principais centros secretos de desenvolvimento de armas nucleares da Rússia, conhecido na época soviética como Chelyabinsk-70. "Não sou físico nuclear e não sou o fundador do programa nuclear iraniano", disse Danilenko ao Kommersant. Ele não fez outros comentários ao jornal.
De acordo com o Kommersant, Danilenko era um dos maiores especialistas mundiais em nanodiamantes de detonação - ou seja, a criação de minúsculos diamantes por meio de explosões convencionais, numa técnica com usos que vão de lubrificantes à medicina.
Os EUA e seus aliados acusam o Irã de desenvolver armas nucleares secretamente. O governo iraniano nega, dizendo que seu programa nuclear se destina exclusivamente à geração de energia com fins civis.
Irã ameaça retaliação
Mesmo antes da divulgação do relatório da AIEA, surgiram indicações de que Israel poderia estar planejando atacar as instalações atômicas do país. Em meio a essas especulações, o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou nesta quinta-feira durante cerimônia de graduação dos cadetes do Exército que as Forças Armadas da República Islâmica responderão "com punho de ferro" a qualquer agressão.
Todos os corpos militares iranianos, incluindo os Guardiães da Revolução Islâmica e os Voluntários Islâmicos (Basij), "responderão com fortes golpes e punho de ferro, de modo arrasador, a qualquer agressão", disse Khamenei, que também é o comandante-em-chefe das Forças Armadas.
"Nossos inimigos, os EUA e seus aliados, em particular o regime sionista (Israel), devem entender que o Irã não pretende atacar qualquer país, mas reagir com força diante de qualquer agressão ou ameaça para que os agressores se derrubem internamente", disse o líder em declarações divulgadas pela agência oficial Irna.
"A nação iraniana não será um mero espectador das ameaças das absurdas potências materialistas", disse Khamenei, afirmando que "só uma nação com uma força estável de defesa pode sobreviver em um mundo no qual infelizmente as relações entre os países se baseiam na força das armas". Por essa razão, o aiatolá orientou as Forças Armadas do Irã a "reforçar seu poder".
Na quarta-feira, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, reagiu ao relatório da AIEA reiterando que seu país "não retrocederá nem um pingo" em seu programa nuclear.
Desde o surgimento das especulações sobre um plano de ataque israelense, as autoridades iranianas vêm ameaçando atacar os territórios de Israel, Europa e EUA, afirmando que o país tem capacidade para "aniquilar" Israel.

Concretamente, um chefe militar apontou como alvo a usina nuclear israelense de Dimona, origem do programa atômico israelense, iniciado no final dos anos 1950 e que, segundo organismos internacionais de estudos militares, permitiu que o país dispusesse de cerca de 300 armas nucleares não declaradas.
Além disso, sugeriram que o Irã, caso se sinta em perigo, poderia cortar o tráfego pelo Estreito de Ormuz, local pelo qual é escoado um terço do petróleo consumido no mundo em direção aos mercados internacionais.
Caso seja fechada essa via marítima, os preços do petróleo poderiam ser multiplicados e poderia ocorrer uma crise econômica de consequências imprevisíveis.
Foto: AFP
Ahmadinejad cumprimenta partidários antes de pronunciamento em Sharhr-e-Kord, no Irã (9/11)
Sanções
Na quarta-feira, países ocidentais pediram novas sanções contra o Irã por causa do relatório da agência nuclear da ONU. A Rússia e a China, porém, indicaram que bloquearão medidas adicionais no Conselho de Segurança da ONU.

Por causa do relatório, a França anunciou que convocará o Conselho de Segurança, enquanto o Reino Unido disse que o impasse entra agora em uma fase mais perigosa e o risco de conflito aumentará se o Irã não negociar.
Nesta quinta, a China descartou que sanções possam resolver a crise provocada pelo programa nuclear iraniano. "As sanções não podem resolver fundamentalmente a questão iraniana", disse um porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores.
*Com Reuters, EFE e AFP