Rio - A Santos Lab, pequena empresa carioca especializada na construção de veículos aéreos não tripulados (VANTs), acaba de concluir o desenvolvimento de um novo protótipo, o "Carcará 3", veículo preparado para eventual pouso no mar, cujo principal mercado deverá ser a indústria de petróleo no mar, segundo o planejamento dos dirigentes da empresa, os empresários cariocas Gilberto Buffara Jr., administrador de empresas e Gabriel Klabin, desenhista industrial. Segundo Buffara, o novo VANT vai precisar de mais cinco meses de testes para que suas reações sejam previsíveis antes que possa ser comercializado.
O veículo tem três horas e meia de autonomia de voo, pesa oito quilos e tem raio de ação de 45 quilômetros a partir do ponto de decolagem. O empresário disse que o "Carcará 3" será oferecido, prioritariamente, à indústria de petróleo para uso em monitoramento de campos de exploração e produção, detecção e monitoramento de manchas de óleo no mar e, graças a um sensor infra-vermelho, monitorar as chaminés das plataformas de produção à noite. Isso, sem prejuízo de ser utilizado em tarefas terrestres, como monitoramento de dutos, hoje feito remotamente por meio de balões não tripulados, e de linhas de transmissão elétricas.
O "Carcará 3" é a terceira geração do projeto "Carcará" da empresa carioca que já inclui os modelos 1 e 2, ambos vendidos à Marinha do Brasil para uso em várias atividades, como monitoramento de áreas, operações de salvamento e como orientadores de navegação em rios sinuosos. Segundo Buffara, a Marinha comprou 36 unidades do "Carcará 1" e três do "Carcará 2". O empresário disse que ainda não está definido o preço do novo VANT. O "Carcará 2" foi vendido à Marinha por R$ 630 o kit com três aviões e uma estação de controle.
Toda a família tem propulsão a bateria. Há alguns anos os veículos vêm sendo testados por órgãos de segurança de vários Estados para uso no combate à criminalidade em locais de difícil acesso, como as favelas do Rio de Janeiro. Segundo Buffara, apesar do sucesso dos testes já feitos, a maior dificuldade para a compra dos VANTs por esses órgãos de segurança é a falta de uma legislação específica que regulamente o voo desses veículos.
No primeiro semestre, a Santos Lab assinou com a Embraer um acordo de parceria que, segundo Buffara, tem o objetivo de desenvolver um conjunto de VANTs com peso máximo de 25 quilos. O acordo, segundo o empresário, foi assinado com a Embraer Defesa e Segurança, braço da fabricante de aviões que atua na área de radares, integração de sistemas, VANTs e outros equipamentos.
Para veículos aéreos não tripulados de peso superior a 25 quilos a parceria da Embraer foi feita com a empresa israelense Elbit, segundo Buffara, a maior empresa privada da área de segurança daquele país e uma das mais ativas no mercado de VANTs. A Santos Lab possui uma pequena fábrica no bairro carioca do Rio Cumprido (zona norte), contando com oito empregados, entre eles dois engenheiros alemães que, segundo Buffara, antes trabalhavam para a Nasa, a agência aeroespacial americana.
O veículo tem três horas e meia de autonomia de voo, pesa oito quilos e tem raio de ação de 45 quilômetros a partir do ponto de decolagem. O empresário disse que o "Carcará 3" será oferecido, prioritariamente, à indústria de petróleo para uso em monitoramento de campos de exploração e produção, detecção e monitoramento de manchas de óleo no mar e, graças a um sensor infra-vermelho, monitorar as chaminés das plataformas de produção à noite. Isso, sem prejuízo de ser utilizado em tarefas terrestres, como monitoramento de dutos, hoje feito remotamente por meio de balões não tripulados, e de linhas de transmissão elétricas.
O "Carcará 3" é a terceira geração do projeto "Carcará" da empresa carioca que já inclui os modelos 1 e 2, ambos vendidos à Marinha do Brasil para uso em várias atividades, como monitoramento de áreas, operações de salvamento e como orientadores de navegação em rios sinuosos. Segundo Buffara, a Marinha comprou 36 unidades do "Carcará 1" e três do "Carcará 2". O empresário disse que ainda não está definido o preço do novo VANT. O "Carcará 2" foi vendido à Marinha por R$ 630 o kit com três aviões e uma estação de controle.
Toda a família tem propulsão a bateria. Há alguns anos os veículos vêm sendo testados por órgãos de segurança de vários Estados para uso no combate à criminalidade em locais de difícil acesso, como as favelas do Rio de Janeiro. Segundo Buffara, apesar do sucesso dos testes já feitos, a maior dificuldade para a compra dos VANTs por esses órgãos de segurança é a falta de uma legislação específica que regulamente o voo desses veículos.
No primeiro semestre, a Santos Lab assinou com a Embraer um acordo de parceria que, segundo Buffara, tem o objetivo de desenvolver um conjunto de VANTs com peso máximo de 25 quilos. O acordo, segundo o empresário, foi assinado com a Embraer Defesa e Segurança, braço da fabricante de aviões que atua na área de radares, integração de sistemas, VANTs e outros equipamentos.
Para veículos aéreos não tripulados de peso superior a 25 quilos a parceria da Embraer foi feita com a empresa israelense Elbit, segundo Buffara, a maior empresa privada da área de segurança daquele país e uma das mais ativas no mercado de VANTs. A Santos Lab possui uma pequena fábrica no bairro carioca do Rio Cumprido (zona norte), contando com oito empregados, entre eles dois engenheiros alemães que, segundo Buffara, antes trabalhavam para a Nasa, a agência aeroespacial americana.
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