quarta-feira, 19 de maio de 2010

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, fez novamente o pedido à Grã Bretanha para que sejam reabertas as negociações sobre a soberania das Ilhas Malvinas (Falklands, para os britânicos) em discurso nesta terça-feira em Madri, na Espanha.




"Por favor, retomemos nossas negociações em relação à soberania das Malvinas, como determina a resolução das Nações Unidas, de 1965, que continua em vigor", disse a presidente.



Suas palavras foram ditas durante a reunião da União Europeia e os países da América Latina e Caribe, na capital espanhola.



Mas o novo governo britânico de David Cameron já respondeu que a soberania do arquipélago no Atlântico Sul não está em discussão.



Grã-Bretanha



Pouco depois do discurso de Kirchner, o secretário de Estado da Grã Bretanha para a América Latina, Jeremy Browne, disse em um comunicado que não existem dúvidas de que a soberania é britânica.



"Não temos nenhuma dúvida sobre a soberania das Ilhas Malvinas. É aplicado o princípio de autodeterminação definido na Carta das Nações Unidas", disse.



A autoridade britânica destacou ainda que esta negociação existirá "somente se até os moradores das Falklands assim desejarem".



Browne recordou que no Tratado de Lisboa, de 2009, a União Europeia reafirma que as ilhas são "território britânico".



Direito internacional



Em entrevista em Madri, quando perguntada sobre as afirmações do governo inglês, a presidente argentina disse que "todos os países devem estar sujeitos às resoluções das Nações Unidas".



"Todos somos sujeitos ao direito internacional. A Grã Bretanha se nega ao diálogo. É um mau exemplo ao multilateralismo. Por que querer sustentar a soberania a quilômetros de distância? Isso é difícil até geograficamente. E, além disso, se apoderar de recursos naturais", acrescentou.



Há cerca de quinze dias, a petroleira britânica Rockhoopper Exploration informou ter encontrado petróleo de "boa qualidade" nas Malvinas.



Foi a primeira vez, segundo especialistas, que o combustível de qualidade foi localizado naquela região que foi motivo de uma guerra em 1982 entre a Argentina e Grã Bretanha que acabou na derrota dos argentinos.



Opiniões



O ex-vice ministro das Relações Exteriores argentino, Andrés Cisneros, disse à BBCBrasil que a Argentina não deveria limitar esta discussão à soberania das Ilhas.



Para ele, esta linha de defesa do arquipélago, iniciada pelo ex-presidente Nestor Kirchner (2003-2008) e mantida pela atual presidente, "é um fracasso".



"Limitar essa discussão à soberania é uma política de fracasso. Devemos entender que é preciso recuperar o diálogo, primeiro. Para isso, precisamos buscar outros temas de discussão como os recursos naturais", afirmou.



Segundo ele, a Argentina deveria tentar se aliar a Grã Bretanha na exploração de petróleo, já que esta operação sairia mais barata se as petroleiras tivessem apoio da costa argentina.



Na opinião de Cisneros, já era esperado que o governo de Cameron mantivesse a mesma postura do governo do ex-primeiro-ministro Gordon Brown, que era a mesma de décadas anteriores, a de não se discutir a soberania.



No entanto, a analista política Graciela Romer acredita que esse é um assunto que envolve o "sentimento" dos argentinos, não importando qual o caminho adotado pelo governo para definir a situação.



"Todos sabemos que as ilhas são argentinas", afirmou.

F-22 Raptor




Em junho de 2008, a Marinha dos EUA publicou algumas imagens conceito para o requerimento F/A-XX, que incluia versões tripuladas e não-tripuladas. Mais recentemente o requerimento foi renomeado para NGAD (next generation air dominance), buscando ampliar as possibilidades de uso das novas aeronaves, inclusive para versões operadas a partir de bases aéreas.


Uma versão em escala do NGAD da Boeing. (Foto: The DEW Line)

Um requerimento naval foi enviado como um documento de capacidade inicial para o Conselho de Análise de Requerimentos Conjuntos para aprovação. Uma análise das alternativas é esperado para começar no final de 2011, a qual poderia iniciar a fase da demonstração de tecnologia com dois protótipos rivais em cerca de dois anos depois. Os concorrentes da Boeing deverão também incluir as duas versões, tripuladas e não-tripuladas.


Outra imagem do conceito apresentado pela Boeing para um substituto do F/A-18 Super Hornet. (Foto: Boeing)

Para a Boeing, o NGAD representa uma estratégica oportunidade de reentrar no mercado norte-americano de aeronaves de ataque da próxima geração, o qual achava que estava perdido para sempre após a Lockheed Martin ter vencido o contrato para o Joint Strike Fighter em 2001.


Como resultado, os membros da Boeing estão focando na U.S. Navy num substituto para o Super Hornet que ainda permanecerá na ativa por pelo menos 15 anos. A empresa entende que seu potencial cliente precisa de um substituto com um motor com mais potência para velocidades supercruzeiro, com baixa reflexão radar (stealth) através de compartimentos de armas internas, sensores distribuídos e ter extrema agilidade.

“Seria um
F-22 Raptor no porta-aviões,” disse Thieman.


Enquanto isso, a U.S. Air Force (Força Aérea dos EUA) lançou um estudo antecipado para análise das capacidades básicas para um substituto do F-22. Assim como o Super Hornet, o caça da USAF permance em produção, mas a USAF espera substituir ele após 2025.


Se uma verba para o programa de substituição for conseguida, é provável que seja feita uma pressão para lançar um demonstrador de tecnologia conjunto, onde a força aérea e a marinha possam cooperar num novo caça de superioridade aérea no futuro.

LULA HOMEM DO ANO -2010
Um alto representante da China na Organização das Nações Unidas (ONU) disse que a resolução do Conselho de Segurança prevendo mais sanções contra o Irã "não fecha as portas" para a diplomacia em torno do programa nuclear iraniano.




O embaixador chinês na organização, Li Badong, disse que seu país apoia a resolução, patrocinada pelos Estados Unidos, mas somente com a condição de que o uso da força não seja contemplado como saída para resolver o impasse, e dentro do respeito ao direito de outros países de manter relações econômicas com Teerã.



"Acreditamos que fazer circular este rascunho (da resolução) não significa que as portas para a diplomacia estão fechadas. E acreditamos que o diálogo, a diplomacia e as negociações são a melhor maneira de lidar com a questão iraniana", afirmou Li na terça-feira, na sede da ONU, em Nova York.



A declaração foi dada no mesmo dia em que, segundo um comunicado do governo russo, o ministro do Exterior daquele país, Sergei Lavrov, conversou por telefone com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, defendendo uma análise mais aprofundada do acordo mediado por Brasil e Turquia com o Irã.



China e a Rússia, países que tradicionalmente se opõem a sanções contra Teerã, concordaram com as medidas, embora diplomatas tenham frisado que o texto em debate, de dez páginas, foi diluído tanto pelos representantes chineses quanto russos.



Citando fontes da diplomacia chinesa, a agência de notícias oficial Xinhua afirmou que a concordância da China em discutir a minuta de uma resolução de novas sanções tem a ver com o fato de que "desde o início das negociações a China insistiu firmemente na sua posição de que o Irã deve permanecer um país livre de armas nucleares".



Enriquecimento



O acordo mediado pelo Brasil e a Turquia prevê a troca de 1.200 kg de urânio iraniano enriquecido a baixos níveis (3,5%) por 120 kg de material enriquecido o suficiente para ser usado em combustível (20%).



Sanções contra o Irã
uranio



Pontos principais:



•Inspeção de navios suspeitos de transportar carga relacionada ao programa nuclear ou ao programa de mísseis do Irã

•Proibição da venda de armamento pesado ao Irã, incluindo helicópteros, tanques, mísseis e navios de guerra

•Proibição da abertura de novas filiais, subsidiárias ou escritórios de representação de bancos iranianos em caso de suspeita de ligações com atividades de proliferação nuclear

•Vigilância mais rigorosa das transações desses bancos para evitar que contribuam para atividades nucleares

•Proibição de viagens e congelamento de bens de indivíduos ou empresas suspeitos de ligação com o programa nuclear do Irã, como membros da Guarda Revolucionária do país

Entretanto o acordo não contém mecanismos para evitar que o próprio Irã continue enriquecendo urânio – algo que a ONU proibiu expressamente ao país –, alimentando as suspeitas de que o país possa estar avançando em um programa de construção de armas nucleares, o que é negado pelo Irã.



Ao anunciar a proposição do texto, Hillary Clinton disse que reconhece os "esforços sinceros de Turquia e Brasil para encontrar uma solução" para a questão nuclear iraniana, mas argumentou que as sanções vão "enviar uma mensagem clara a respeito do que esperamos do Irã".



As dez páginas da minuta da resolução foram apresentadas na terça-feira aos 15 membros permanentes e rotativos do Conselho de Segurança, que se reuniram a portas fechadas.



A correspondente da BBC na ONU, Barbara Plett, disse que a resolução tinha sido negociada "a duras penas" com o chamado grupo P5 + 1 (os cinco países com poder de veto no Conselho – EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia e China – e a Alemanha).



Na terça-feira, segundo o governo russo, o ministro do Exterior do país confirmou o seu apoio à resolução, mas defendeu uma "análise completa" do acordo mediado por Brasil e Turquia.



Em comunicado, o ministério diz que Sergei Lavrov reiterou em uma conversa telefônica com Clinton que "a iniciativa de Brasil e Turquia pode contribuir para criar um clima favorável para a retomada dos esforços diplomáticos".



Em Brasília, o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, se queixou de que as potências nucleares no Conselho de Segurança não deram sequer "um mínimo de tempo" para examinar o entendimento anunciado com o Irã no dia anterior.



"Se no dia seguinte à assinatura de um acordo sanções já são apresentadas, isso quer dizer que a espera era por protocolo", disse Amorim. "Pedimos um mínimo de tempo para a análise."



Proposta



A proposta, uma quarta leva de sanções que ampliam medidas já adotadas durante o anterior governo republicano na Casa Branca, prevê um endurecimento das restrições bancárias contra o Irã, a expansão de um embargo da venda de armas ao país e a proibição de investimentos iranianos em atividades nucleares no exterior.



Entretanto, os diplomatas chineses que falaram à Xinhua mencionaram que a nova rodada de sanções não deverá afetar a vida dos cidadãos iranianos nem os países que mantêm relações "legítimas" com o Irã, e nem minar a estabilidade da região.





Amorim se queixou de que potências ignoraram acordo com Irã

"Os países que mantêm relações econômicas e comerciais regulares e legítimas com Irã não podem ser punidos por conta da questão nuclear iraniana", disse à agência o porta-voz da diplomacia chinesa.



"Acreditamos que os princípios mencionados estão contidos na minuta da resolução, e portanto a condição é madura para a circulação do rascunho entre todos os membros do Conselho."



O diplomata disse que o texto deve ser agora discutido "com tempo" entre os países membros do órgão de segurança das Nações Unidas.



"Será um período para os membros do Conselho acumularem consenso através de novos esforços diplomáticos."



Diplomatas esperam que a resolução seja votada pelo Conselho de Segurança apenas em junho. Entretanto, ressaltou a correspondente da BBC na ONU, não é claro nem previsível que a medida angarie o consenso de todos os membros – permanentes e rotativos – do Conselho, uma lista que incluiria o Brasil e a Turquia.



Na terça-feira, a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Luiza Ribeiro Viotti, disse que o Brasil não participará das discussões a respeito das sanções contra o Irã, porque o acordo representa "um fato novo" na equação.
PARABENS LULA -O SENHOR MOSTROU PARA O MUNDO QUE È UM PATRÌOTA

terça-feira, 18 de maio de 2010

O embargo à venda de componentes eletrônicos de aplicação espacial, imposto à China pelos Estados Unidos, atrasou o desenvolvimento do satélite Cbers-3, uma produção binacional
entre Brasil e China. O lançamento está previsto para o segundo semestre de 2011, mas o fim das operações do satélite anterior Cbers-2, que terminou sua vida útil no espaço, deixou o Brasil sem um substituto imediato para seu principal instrumento de produção de imagens do território nacional. O Cbers-2b era usado, principalmente, para monitorar o desmatamento na Amazônia.




O vazio de imagens deixado pelo Cbers-2B está sendo compensado com o uso dos satélites americanos Terra/Modis e Landsat-5, e do indiano Resourcesat. “Existe uma restrição dos americanos ao projeto do satélite (do Brasil) com a China, e por isso eles dificultam a venda de componentes ao Brasil”, diz César Ghizoni, diretor-presidente da Equatorial, uma das fornecedoras do programa Cbers.

“Isso mostra a importância de o país ter uma estrutura para qualificar componentes de aplicação espacial.”

A restrição à venda desses componentes ocorre porque o governo dos Estados Unidos acredita que a China não segue as normas do International Traffic in Armas Regulations (Itar), afirma o coordenador do projeto no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Cartaxo. Segundo o coordenador, os EUA temem que a China faça uma aplicação militar do programa Cbers e, por isso, restringem a venda de componentes espaciais para institutos e indústrias brasileiras envolvidas no projeto.

A Equatorial desenvolveu uma câmera especial que equipará o terceiro satélite da série Cbers.



Porém, foi atingida pela restrição dos americanos. Os componentes eletrônicos que equipam a câmera são especificados e comprados pelo Inpe e integrados no equipamento pela Equatorial. O Inpe realiza a compra dos componentes por meio de empresas qualificadas na Europa e nos EUA.

Segundo o diretor-presidente da Equatorial (que tem como parceiro estratégico o grupo europeu EADS, controlador da Astrium, maior fabricante de satélites do mundo), a existência de laboratórios de testes de resistência à radiação como o do IEAv, é um passo fundamental para o Brasil conquistar a sua independência no desenvolvimento do seu programa espacial.

Com quatro contratos de fornecimento de equipamentos para o Cbers-3, a empresa Omnisys também pretende utilizar os laboratórios do IEAv para testar a blindagem à radiação que desenvolveu para alguns dos componentes que produz para o Inpe. “Não conseguimos comprar os componentes com os níveis de radiação exigidos para o ambiente espacial e por isso vamos usar os recursos do IEAv para resolver esse problema”, explica um dos diretores da empresa, Jorge Ohashi.



Um dos componentes relacionados pelo executivo é um transistor de potência que seria usado no transmissor de dados das câmeras do Cbers, mas teve que ser substituído por válvulas do tipo TWTA (Traveling Wave Tube Amplifier), adquiridas posteriormente de um fornecedor francês. “Isso causou um impacto considerável no projeto do Cbers-3, porque fomos obrigados a mudar todo o conceito de desenvolvimento do sistema”, comentou. Para o coordenador do programa no Inpe, uma das alternativas que vem sendo estudadas para superar esse tipo de obstáculo é a compra de componentes de uso comercial, menos sujeita a controle e embargos: “A situação de embargo hoje é mais crítica e os testes de resistência à radiação são importantes para que possamos utilizar um maior número de componentes comerciais, comprados no mercado de fornecedores confiáveis e depois qualificados em nossos próprios laboratórios”.

Segundo o diretor do Cbers, como o programa espacial brasileiro não produz nada em grande escala, o ideal seria ter uma linha de produção pequena para componentes mais simples, como resistores e capacitores, pois a montagem de uma infra-estrutura para todos os componentes de um satélite seria inviável pelo alto custo e nível de complexidade.

O Inpe dispõe de um Laboratório de Integração e Testes (LIT), único no hemisfério Sul

capacitado para fazer testes com qualificação espacial e militar. O laboratório realiza testes de vibração e choque, vácuo, temperatura e umidade, interferência e compatibilidade eletromagnética de satélites, de seus subsistemas e de cargas úteis para operação no espaço.

As indústrias automobilística e de telecomunicações são as principais usuárias do laboratório do Inpe, com a realização de testes de interferência eletromagnética em telefones celulares e antenas e na eletrônica embarcada dos veículos.

(VS).


Comentário Panorama Espacial: O título da matéria deveria ser: A Incompetência Governamental Atrasa Lançamentos de Satélites. Sete anos de governo LULA e não obtivemos nenhum avanço significativo nessa área. O problema com o ITAR não é de agora leitor, diversos exemplos ocorreram antes mesmo do governo LULA (inclusive no Programa CBERS) e a verdade é que nada foi feito nem antes e nem nos sete anos desse governo para pelo menos amenizar este problema. É muito fácil ficar jogando a culpa nos outros para esconder a nossa incompetência. Os componentes são americanos e eles vendem a quem eles acharem que devem vender, ponto. Cabe a nós buscar soluções para os nossos problemas e não ficar culpando os outros por adotarem regras para venda de componentes desenvolvidos por eles, afinal quem produz é que dita às regras. Tome como exemplo a CHINA, que apesar do embargo americano está com seu programa espacial em franco desenvolvimento. Um verdadeiro “Melô do Chororô”. Lamentável.

Ainda querem F 18 Super Hornet e Motores Norte Americanos?NÀO MAÌS

segunda-feira, 17 de maio de 2010

-- A Marinha do Brasil pretende licitar entre o final deste ano e o próximo a construção de 18 navios escolta no valor de 500 milhões de euros
competição de 9 bilhões de euros e cuja exigência de conteúdo nacional será menor do que a habitual.




“São navios muito complexos, é difícil atingir o índice de nacionalização de outras embarcações por causa das armas”, explicou o contra-almirante Francisco Deiana durante apresentação em seminário do setor naval na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).



Os navios deverão ser construídos no Brasil em associação com um estaleiro projetista internacional, informou o militar, prevendo o prazo de 5 anos para a construção.



Destinados à proteção da costa, possivelmente na região do pré-sal da bacia de Santos, onde estão localizadas reservas de petróleo que podem mais que dobrar as atuais reservas brasileiras, os navios escolta terão que ter no mínimo 40 por cento de conteúdo nacional, um índice baixo se comparado aos exigidos em programas da Petrobras e suas subsidiárias, em torno dos 70 por cento.



“O modelo estratégico é ter um projeto já consagrado que seja adaptado para a nossa realidade e construído no Brasil”, disse o militar, citando França, Itália e Alemanha como possíveis países que disputariam a encomenda.



“São países que possuem projetos semelhantes e já fizeram apresentação para nós, mas não temos preferência”, se apressou em esclarecer antecipando uma possível polêmica que pode surgir nessa compra a exemplo do que ocorreu com a licitação de caças pelo governo brasileiro.



Ele admitiu no entanto que a decisão da compra, assim como no caso dos caças, deverá obedecer às lógicas estratégica e política do governo.



“A Marinha emite o parecer técnico, mas existem outros componentes estratégicos e políticos”, afirmou.



A licitação faz parte de um plano maior de modernização da frota da Marinha brasileira, já iniciada e que soma ao todo investimentos entre 70 e 80 bilhões de euros nos próximos 20 anos, segundo Deiana.



A primeira iniciativa foi a parceria estratégica com o governo francês em 2008 para construção de quatro submarinos diesel-elétricos convencionais e o primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear, com transferência de tecnologia.



A pedra fundamental do estaleiro em Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro para construir o submarino nuclear será lançada em junho, segundo Deiana, em cerimônia com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.



Deiana informou ainda que o terceiro lote da licitação de 27 navios patrulha de 500 toneladas, no valor de 80 milhões de reais cada, será feita ao longo deste ano para mais 4 ou 6 unidades. O índice de nacionalização esperado é de 60 por cento.



Também até o final deste ano a Marinha espera assinar os contratos das 3 primeiras unidades com opção para mais 2 de uma encomenda de 12 navios patrulha de 1.800 toneladas, ao custo de 230 milhões de reais cada.



Outras encomendas estão na lista de compras da Marinha, como embarcações do sistema de segurança aquaviário, de patrulhas fluviais, apoio logístico e navios hidrográficos.



Petrobras mais perto de fechar arrendamento do Ishibrás



Por Denise Luna



RIO DE JANEIRO (Reuters) -- A Petrobras está a um passo de fechar o arrendamento do antigo Estaleiro Ishibrás (Ishikawajima do Brasil Estaleiros S/A), que voltará a ter o nome original, Inhaúma, e será destinado a construir e converter plataformas da estatal para atuação no pré-sal.



De acordo com o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, após reunião nesta manhã com o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, e o diretor de Finanças da companhia, Almir Barbassa, os obstáculos para o arrendamento foram praticamente solucionados, agora só falta uma ajuda da Prefeitura do Rio de Janeiro.



“Estamos às vésperas, na iminência de a Petrobras assumir o estaleiro. Está tudo certo”, disse o governador durante palestra em um seminário do setor naval nesta segunda-feira.



Mais tarde o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro, Júlio Bueno, esclareceu que a Petrobras quer que a prefeitura reduza o ISS de 5 para 2 por cento, o que será debatido em reunião na próxima sexta-feira.



“Falta discutir o pacote tributário, eles (Petrobras) fazem reivindicações normais, como diferimento…falta ainda a questão do ISS, vamos discutir com o prefeito (Eduardo Paes) na sexta-feira. Fazendo isso o presidente Gabrielli disse que está tudo certo”, informou Bueno .



A autorização para a Petrobras arrendar o estaleiro Ishibrás foi dada há um ano pela diretoria da empresa, mas entraves jurídicos e burocráticos adiaram até este mês a decisão da estatal. O arrendamento deverá implicar em investimentos entre 100 e 200 milhões de reais para modernização da área.



Uma fonte da Petrobras envolvida no processo e que não quis ser identificada confirmou o avanço das conversas, mas negou que esteja tudo decidido.



“Ainda não houve acordo, estamos avaliando”, limitou-se a informar.



Atualmente o Ishibrás funciona parcialmente, com uma empresa de logística Bric log e a Sermental, processadora de aço para outros estaleiros.



De acordo com a sub-secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro, Renata Cavalcanti, presente ao evento do setor naval, a Petrobras vai utilizar no local o mesmo modelo implantado no estaleiro São Roque do Paraguaçu, na Bahia, que foi repassado pela Petrobras à Odebrecht, atualmente administradora do local.



“A Petrobras vai arrendar toda a Ishibras, menos o espaço onde está a Bric Log. A Sermental vai se mudar para dentro da área que a Bric Log vai ceder”, explicou a sub-secretária.



“Depois de arrendar a Petrobras passa para outra empresa administrar, como fez em São Roque”, explicou.



A presença dessas outras empresas no local era um dos obstáculos para a solução do negócio que pode criar 5 mil novos empregos, segundo o governador Cabral.



O Estado resolveu também problemas relativos a créditos tributários para viabilizar o arrendamento, informou o governador, sem dar detalhes.



A expectativa de Cabral é de que a estatal use as instalações também como um hub de peças e equipamentos de reposição.

domingo, 16 de maio de 2010

Nesta semana, o governo quer concluir a votação dos projetos do pré-sal e aprovar o Projeto de Lei Complementar 543/09, do Executivo, que reestrutura as Forças Armadas. Essa matéria ainda não está na pauta, mas o Plenário deve analisar um requerimento dos líderes para que ela ganhe regime de urgência. A proposta cria um Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e unifica as políticas de defesa.




Quanto ao pré-sal, falta apenas votar um item, que é o mais polêmico: a emenda dos deputados Humberto Souto (PPS-MG) e Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) ao PL 5938/09 que muda os critérios de distribuição dos royalties do petróleo entre os estados. Ela provoca divergências dentro dos partidos porque retira recursos dos principais produtores de petróleo — Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo — em benefício dos demais estados e municípios.



Contrário à aprovação da emenda, o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), reafirmou que, caso seja aprovado, o dispositivo deverá ser vetado pelo presidente da República. Ele assegurou que, de qualquer forma, a questão será votada na quarta-feira (10). “Essa emenda é equivocada, não tem base constitucional, é um erro político e vamos trabalhar para derrotá-la em Plenário”, adiantou.



Segundo ele, o melhor é atender de forma equilibrada aos estados e municípios, como prevê o relatório do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para a matéria.



Próximos passos



De acordo com o líder do governo, vencida essa etapa as prioridades do Executivo passarão a se concentrar nas medidas provisórias e em projetos que tratam de temas como a regulamentação das agências reguladoras, a banda larga, a gestão de resíduos sólidos e a criação da universidade Brasil-África.



Quanto às medidas provisórias, que passam a trancar a pauta de votações da Câmara no dia 12, o líder Vaccarezza reconhece a dificuldade de aprovar todas. Entre as MPs a serem analisadas, ele aponta como as mais importantes as que tratam do reajuste do salário mínimo (MP 474/09); do aumento dos aposentados (475/09); e de ajustes no programa Minha Casa, Minha Vida e de benefícios fiscais (472/09).



Vaccarezza vai tentar um acordo de lideranças para votar as questões urgentes e deixar as propostas de emenda à Constituição (PECs) para depois das eleições. Elas abrangem temas como a efetivação dos responsáveis por cartórios que não passaram por concursos públicos (PEC 471/05); a definição do piso salarial de policiais e bombeiros (446/09); e a ampliação para 180 dias da licença-gestante (30/07).



Segundo o líder, é preciso redobrar o cuidado com as PECs para não serem aprovadas mudanças baseadas em disputas eleitorais.
A Boeing revelou hoje na sua unidade em St.Louis, seu UAS (Sistema Aéreo Não-Tripulado) Phantom Ray, que tem o tamanho de um caça, e que será utilizado como um equipamento de teste para tecnologias futuras. O Phantom Ray envolve muito do programa X-45C e foi projetado para apoiar missões potenciais que exijam inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR); supressão das defesas aéreas inimigas; ataque eletrônico, ataque e reabastecimento aéreo autônomo.






Darryl Davis, Presidente da unidada Phantom Works da Boeing, disse: “O Phantom Ray está previsto para voar em dezembro, cerca de dois anos após ter sido iniciado o programa. Este é um tremendo resultado para a Boeing e para a equipe Phantom Ray.”

O PHANTOM UO MORCEGO NEGRO-BR55


O UAS Phantom Ray não é um veículo de produção. É apenas uma aeronave conceito de demonstração de tecnologia que pretende ser uma plataforma de testes para desenvolver futuras tecnologias. Os testes de táxi devem começar na metade desse ano, com o primeiro voo em dezembro. estão previsto 10 voos de testes durante um período de seis meses.



OPOSITOR -BR50


O primeiro voo do Phantom Ray está previsto para dezembro de 2010. (Foto: Boeing)

O Phantom Ray é um programa financiado internamento que envolveu um veículo protótipo desenvolvido originalmente pela Boeing para o programa de Sistema Aéreo de Combate Conjunto Não-Tripulado (J-UCAS) da Agência de Pesquisas Avançadas de Defesa (DARPA), da U.S. Air Force (Força Aérea dos EUA, e da U.S. Navy (Marinha do EUA).

sábado, 15 de maio de 2010

VANTE -FALCAÒ DA AVIBRAS ,por que a fab nào fechà contrato com a avibras a tecnologia sam as mesma do hermes 450 de israel...empresa ELT  A empresa gaúcha Aeroeletrônica, da qual a israelense Elbit é controladora, assinou um convênio com a FAB, através do qual disponibilizará duas aeronaves não tripuladas Hermes 450 para avaliação pelas Forças Armadas brasileiras. A equipe de avaliação será capitaneada pela FAB, e terá a participação de militares da Marinha e do Exército. A apresentação realizada em 10 de maio na Base Aérea de Santa Maria (BASM) envolveu uma aeronave (foto superior), que em poucas semanas será substituída por duas outras novas, trazidas especialmente de Israel. O convênio que proporcionará o programa de testes não gerou ônus para o Brasil, já que não se trata de venda ou arrendamento.


Inicialmente, a FAB pensava em adquirir uma aeronave do porte do Hermes 450. Entretanto, foi concluído que havia necessidade de, antes desse estágio, aprofundar o aprendizado e estudo sobre a operação de ART (Aeronaves Remotamente Tripuladas, termo que agora substitui o usando anteriormente — VANT, Veículo Aéreo Não Tripulado), o que permitirá uma decisão mais abalizada.




Em diferentes configurações de aviônicos/sensores, a plataforma Hermes 450 é atualmente empregada por diversos usuários — entre eles Israel, Grã-Bretanha e França —, tendo acumulado mais de 170.000 horas de vôo. Atualmente, a operação de ART ainda tem ares de novidade no Brasil, havendo necessidade de definir melhor as missões e posteriormente as especificações dos veículos que seriam os mais adequados às nossas necessidades. A idéia é estudar o equipamento e definir a melhor configuração para uma futura ART de projeto nacional. A regulamentação de ART pelo DECEA não está completa, e portanto ainda não contempla o emprego em missões não militares.

Todo o sistema Hermes 450, incluindo o “shelter” de controle (foto do meio) é transportado por um único C-130, e em pouco mais de um dia pode ser iniciada a operação. Uma única estação pode controlar duas aeronaves, que podem pousar ou decolar de forma autônoma ou manual. Durante a apresentação para as autoridades, entre elas o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito (foto inferior), foi divulgada a informação de que a hora de voo do Hermes 450 custa aproximadamente 1/10 da hora de voo de uma aeronave convencional.
SISTEMA ELETRÔNICO DO FALCÀO SERIA  DA empresa gaúcha Aeroeletrônica OU Arcth

O Hermes 450 pode cobrir uma raio de 250km, e sua autonomia é superior a dez horas de voo. O programa de ensaios será executado por uma equipe denominada Grupo de Trabalho Victor, chefiada pelo Tenente-Coronel Aviador Ricardo Laux. e que conta com 11 técnicos da Aeroeletrônica. (Vinicius D. Cavalcante – fotos do autor)





 

quinta-feira, 13 de maio de 2010

AVIBRAS VANTE FALCÂO TECNOLOGIA DOS VANTE BRASILEIROS LANÇADOR ASTRO II  PARA O FALCÂO VANTEELE È MUITO SUPERIOR A O HERMES DA ELBT DA ELT Um veículo aéreo não-tripulado está em desenvolvimento em São José dos Campos. É o primeiro do Brasil na categoria de reconhecimento e uso estratégico. O Vant, como é conhecido, é comandado por controle remoto e usado em sistemas de vigilância, espionagem e até em guerras.




A equipe de 25 técnicos e engenheiros estuda sistemas norte-amoericanos da década de 90 para estudar a melhor forma de fazer o Vant brasileiro. A primeira etapa do projeto, em parceria com o CTA, começou em 2005 e foi até o início desse ano. Nesse tempo, foram definidos o sistema de navegação e de controle e o gasto foi de R$ 27 milhões.



Nessa segunda fase, o objetivo da Avibras é montar o Falcão: o primeiro veículo aéreo não tripulado brasileiro, para reconhecimento. Nele, serão instaladas câmeras e sensores. O Falcão voará a 180 km por hora, a 4,5 km de altura e poderá carregar até 150 quilos de carga. Ele terá o dobro do tamanho dos protótipos norte-americanos.



O Falcão está sendo desenvolvido para atender a Força Aérea Brasileira. A principal característica de um veículo aéreo não tripulado é justamente não ter que colocar pilotos em missões consideradas perigosas.



O primeiro voo de ensaio deve acontecer no meio do ano que vem. A segunda fase do projeto está orçada em R$ 17 milhões e será finalizada em 2011. Quando estiver concluído, o Falcão poderá ser comercializado e o preço de mercado deve ficar entre R$ 15 e R$ 20 milhões.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

JABIRU OU Hermes 450
 Do interior de um abrigo (shelter) especialmente montado para operações militares na Base Aérea de Santa Maria (RS), pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) começaram a escrever, neste ano, mais um importante capítulo na história da instituição. Controlado por intermédio de sofisticados computadores e sistemas de enlace de dados, essas aeronaves realizarão diversificadas missões em áreas para isso reservadas.




O treinamento faz parte do projeto de veículos aéreos não-tripulados (VANT), iniciado em dezembro do ano passado com a criação de um grupo de trabalho para estudar a implantação desse sistema na FAB.



O equipamento em avaliação é o Hermes 450, fabricado pela empresa israelensa Elbit Systems, e que envolve a participação de sua subsidiária no Brasil, a empresa Aeroeletrônica, com sede em Porto Alegre.



O VANT mede 10 metros de comprimento e 6 metros de envergadura (da ponta de uma asa a outra). Voa a 110 km/h, pode atingir cerca de 5 mil metros de altitude e pode permanecer por mais de 15 horas em voo.



O equipamento chegou ao país em 9 de dezembro do ano passado e, ao longo do mês de janeiro, militares da FAB iniciaram o seu treinamento com o apoio de especialistas israelenses.



A FAB espera concluir a etapa de avaliação até o final do ano. Nesse período, também participarão do Grupo de Trabalho representantes do Exército e da Marinha.



Voo de apresentação oficial

No próximo dia 10 de maio, ocorrerá na Base Aérea de Santa Maria, o voo inaugural e de apresentação oficial do VANT e será apresentado ao Comandante da Aeronáutica e as outras autoridades.





FICHA TÉCNICA

Comprimento: 6 m

Envergadura: 10 m

Velocidade de Cruzeiro: 110 km/h

Peso de decolagem: 450 kg

Carga útil 150 kg

Autonomia: 20 ou 30 horas

Teto Operacional: 5.000 m



FONTE: CECOMSAER
França, nesta terça-feira precisamente o que será o modelo de submarino que a empresa francesa fabricará no Brasil nos próximos anos.




A despeito das graves desavenças públicas entre a DCNS e a Navantia espanhola, sua ex-sócia no programa Scorpène, o modelo de submarino oferecido para atender às necessidades declaradas do Brasil é realmente uma versão alongada e modernizada deste mesmo design.



Para aumentar o raio de alcance do novo modelo, o submarino passará a medir perto de 70 metros de comprimento, entre quatro a cinco metros, mais comprido do que o Scorpène padrão vendido para o Chile e para a Malásia. Essas seções adicionais do casco permitirão a expandir em 20 toneladas a capacidade de óleo diesel combustível transportado pelo Scorpène brasileiro. Para fazer a autonomia do modelo brasileiro alcançar os 60 dias desejados pela MB , no mesmo esforço, será aumentado a câmara frigorífica e o espaço de armazenamento de víveres secos. Outra modificação resultante será o aumento de 31 para um total de 35 camas nos camarotes, aumentando, assim, potencialmente, o tamanho da tripulação ou número de militares de forças especiais transportados no submarino.



O sistema de combate dos submarinos brasileiros, como os indianos, será bastante modernizado em relação àquele instalado nos Scorpènes chilenos e malásios. Na parte de motorização, haverá outra grande alteração: ao invés de usar apenas dois grandes motores diesel , como nos demais submarinos Scorpène, a MB solicitou à DCNS que se empregasse, alternativamente, no S-BR quatro motores de menor porte no seu lugar. Segundo a fonte, este requerimento seria fruto da experiência satisfatória brasileira com os U209 alemães, que usam quatro motores diesel.



O S-BR terá dois periscópios, sendo apenas um deles tradicional (ótico), do tipo penetrante no casco. O outro se compõe de um câmera de vídeo digital na ponta do mastro capaz de transmitir a imagem capturada para uma ou mais telas no interior do submarino, sem que, para isso, seja preciso abrir um outro orifício no casco de pressão. O S-BR terá seis consoles multi-função digitais que podem se substituir mutuamente, sem restrições, caso um deles apresente uma pane.



Toda a parte frontal do primeiro submarino S-BR, da proa até depois do compartimento de comando/combate, será construída na França, com a participação direta dos engenheiros civis e militares brasileiros alocados a este projeto. Daí em diante, 100% dos demais submarinos passará a ser construído no novo estaleiro de Sepetiba, no Brasil. Em alguns dias, chegarão a Cherbourg e a Lorient os primeiros brasileiros que trabalharão no processo de absorção da tecnologia transferida pelos franceses dentro deste programa . No final do mês de maio ocorrerá a cerimônia de início da construção do primeiro submarinho no estaleiro de Cherbourg.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Em novembro de 2007 o departamento de ciência e tecnologia do exército começou a elaborar o projeto básico dos MSA 3.1, um míssil antiaéreo de baixa altura que deve substituir os Igla e os Mistral em uso pelas forças armadas brasileiras.

O MSA3.1 terá um sistema lançador portátil do tipo do MANPAD Mistral apresentado no esquema.




Não há muitas informações sobre o projeto, mas sabe-se que esse míssil seria um MANPAD (Man-portable air-defense systems) que poderia ser disparado do ombro do atirador, de um tripé ou de um reparo em uma viatura, com alcance vertical de 3 km e horizontal de 5 km. O sistema de mísseis antiáereos de baixa aaltura proposto pelo CTex se assemelha ao SA 18 grouse (Igla 9k38).




Alguns dos requisitos básicos elaborados a partir de fevereiro de 2008 e publicados no boletim do exército Nº 07/2008 são:



Ser o Posto de Tiro operado do ombro do atirador ou de um pedestal.

Ter o Posto de Tiro a possibilidade de ser operado em um reparo montado em viatura embarcação.

Ter capacidade de utilização contra aeronaves de asas fixas e rotativas, voando desde vôo estacionário até velocidades superiores a 300 m/s.

Ter capacidade de atuação contra aeronaves de asas fixas e rotativas, voando a baixa altura, 3000 m, sendo este limite mínimo para avaliação.

Ter alcance horizontal superior a 5.000 m, sendo este o limite para a avaliação. (Peso dez).

Ser o Posto de Tiro transportável , a braços, por, no máximo, 03 (três) homens.



O orçamento inicial o projeto era R$ 60 milhões e o cronograma de desenvolvimento precisava de quatro anos, então espera-se que o desenvolvimento do míssil esteja concluído no final de 2011, sendo assim é possível que o m protótipo seja apresentado na LAAD 2011.O MSA3.1 terá poderá ser lançado do ombro tal como a concepção artística apresentada pelo Turbosquid, no caso um MANPAD Stingray.

As informações até agora disponibilizadas sobre este programa, não apresentam dados técnicos e referências sobre as capacidades do míssil e de seus sistemas.




Porém, é possivel projetar e até estimar que este sistema apresente características semelhantes ao do sistema norte americano “Humraam” o qual utiliza o míssil Amraam AIM-120 C7, ou sistema lançador CLAWS o qual está montado sobre o chassis de um veículo Humvee, Avenger’s High Mobility Multipurpose Wheeled Vehicle (HMMWV).



Um dado importante é que há a possibilidade do sistemas de mísseis a serem desenvolvidos operarem com dois tipos de cabeça de guagem, uma de radar semi ativo, e a outra por busca infra vermelho.



O sistema será montado no chassis de um veículo médio e cada bateria será composta por veículos lançadores e veículos radares diretores de tiro ( ou fogo).





O primeiro dos quatro submarinos Scorpéne, de tecnologia francesa, comprados em 2008 pelo Brasil, começa a ser construído no dia 27 de maio. A cerimônia de corte das chapas destinadas à proa será realizada às 10h, no estaleiro DCNS, em Cherbourg. O relógio digital que marca a contagem para a entrega do navio, no segundo semestre de 2016, será ativado na mesma ocasião.
Os outros três submarinos do tipo S-Br sairão, até 2021, do novo estaleiro que a Marinha está construindo em Itaguaí, no litoral sul do Rio.




O recebimento do modelo movido a energia nuclear, o SN-Br, está definido: será em janeiro de 2022, com chances de ser adiantado um pouco, para novembro de 2021.



Esse cronograma justo esteve sob sério risco de sofrer um atraso estimado em um ano, em decorrência da dificuldade do governo brasileiro em liberar cerca de R$ 100 milhões do downpayment, um adiantamento sobre o contrato de 6.790 bilhões, destinado ao início das operações.



Na França, reconhece um executivo da DCNS, o tamanho e o caráter do acordo – que prevê fornecimento amplo de tecnologia, incluindo o casco e sistemas não atômicos do navio de propulsão nuclear – são incomuns e implicam obstáculos inesperados.



O Comando da Marinha reduziu os danos antecipando recursos de seu próprio orçamento para a execução de trabalhos preliminares, como o Estudo de Impacto Ambiental e a produção de informações necessárias aos projetos dos novos estaleiro e base.



“Com isso, o retardamento ficou limitado a três meses, perfeitamente possíveis de serem compensados ao longo dos 144 meses, 12 anos, de duração do compromisso” explica o ministro da Defesa, Nelson Jobim.



O documento principal foi assinado em dezembro de 2008. A negociação dos contratos adicionais consumiu nove meses, saiu em setembro de 2009. Nos termos do tratado, o downpayment deveria ter início no dia 30 de outubro.



Começou em dezembro

Antes disso, em abril do ano passado, foi formalizado um Termo Aditivo, criado para reorganizar o calendário do programa e compensar a demora na liberação da verba. “Na medida em que os pagamentos foram integralizados, as ações foram sendo cumpridas”, explicou o almirante Júlio Moura Neto, comandante da Marinha.



Outros dois integrantes do almirantado alertam para a necessidade de uma ação mais dura e exigente no fluxo da transferência de tecnologia, cláusula fundamental do negócio. Os oficiais superiores argumentam que a indecisão havida em alguns momentos dessa fase preliminar não pode ocorrer mais adiante, quando a operação atingir os itens sensíveis do programa.



O tempo do empreendimento é 2015 e no momento está limitado ao primeiro movimento de terras na Ilha da Madeira, em Itaguaí, baía de Sepetiba, no litoral fluminense. Ao lado das instalações da Nuclep, o braço industrial do complexo nuclear do Brasil, o grupo Odebrecht começa a obra da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, UFEM. Depois virão um avançado estaleiro e uma base de submarinos de alta sofisticação. O presidente Luis Inácio Lula da Silva vai visitar o local até o final de julho. Deveria ter feito isso no dia 6 de abril, mas a assessoria do Palácio do Planalto considerou que não havia muito para ser visto e decidiu por um adiamento – dificuldades de agenda, foi a justificativa formal.




O pacote completo da infraestrutura vale 1.868.200.00 para a Construtora Norberto Odebrecht, majoritária no CBS, Consórcio Baía de Sepetiba, formado pela DCNS da França e pela Marinha do Brasil, que detém a golden share, o direito de veto. As áreas envolvidas somam 980 mil metros quadrados, dos quais 750 mil m² na água. O acesso ao conjunto se dará por um túnel escavado em rocha de 850 metros de comprimento e uma estrada exclusiva de 1,5 quilômetro. Haverá 2 píeres de 150 metros cada um e 3 docas secas (duas cobertas) de 170 metros. No total, serão 27 edifícios. A dragagem passa de 6 milhões de metros cúbicos. O plano da obra prevê a geração de 700 empregos diretos. Pronta, a instalação poderá dar apoio técnico a uma frota de 10 submarinos, e terá capacidade para construir duas unidades novas simultaneamente.



Um dos prédios, destinado ao procedimento de troca do reator do navio nuclear ou do combustível, será alto, equivalente a 16 andares. Os submarinos vão circular, entrar e sair das instalações por meios próprios, movimentando-se por uma zona molhada com 340 mil m².



O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub) implica a integração de diversos cronogramas. Um deles, o do domínio completo do ciclo de enriquecimento do urânio usado no reator dos modelos nucleares, está virtualmente concluído. A última etapa, a fábrica de gás de urânio, está pronta em Iperó, a 130 km de São Paulo, no Centro Aramar, da Marinha. Os testes serão iniciados agora. A produção, 40 toneladas por ano, em dezembro. No mesmo local o pavilhão do LabGene, para abrigar o reator do SN-Br, segue em ritmo acelerado – será ocupado daqui a dois anos. Em agosto seguem para Lorient, na França, os 27 engenheiros brasileiros aos quais caberá o trabalho de absorver o conhecimento necessário à construção, em Itaguaí, dos dois tipos de submarinos. Terão companhia: parte da primeira tripulação do navio atômico, 60 militares-instrutores, começa a ser qualificada ainda esse ano.

Estaleiro e Base

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Míssil desenvolvido pelo Brasil e África do Sul passa por testes na Suécia e entra em novo estágio.











Da Redação



O míssil Ar-Ar de 5ª geração desenvolvido em conjunto pelo Brasil e África do Sul, A-Darter, realizou testes de lançamento na Suécia alcançando todos os objetivos, permitindo assim que o desenvolvimento siga em frente.



Os testes se resumiram a lançamentos a partir do solo para avaliação do voo do míssil, essa é uma importante etapa para que se passe para os próximos testes, onde serão realizados lançamentos em voo.



A Denel Dynamics, empresa responsável pelo projeto, pretende iniciar a produção do míssil em 2012, porém existe a intenção de entregar algumas unidades desarmadas para treinamento dos pilotos da África do Sul já em 2011.



O míssil deverá ser utilizado na África do Sul pelos caças Gripen e pelos treinadores Hawk, enquanto na Força Aérea Brasileira deve ser utilizado pelos F-5EM, A-1M e pelo futuro FX. Com a maior força aérea da América Latina como parceira do projeto, a Denel Dynamics espera uma grande encomenda desses mísseis por parte do Brasil, mas está também de olho no mercado externo.



Os testes críticos foram realizados em Janeiro e Fevereiro deste ano, onde o "seeker" (Cabeça de busca infravermelha) e a aerodinâmica do míssil foram testados ao limite, o que revelou um desempenho do seeker acima do esperado.



Os próximos testes deverão ser feitos em breve, e deverão ser parecidos com os realizados no início deste ano, mas o A-Darter já está liberado para a etapa de testes com lançamentos em voo e com todos os componentes presentes para que se avalie o desempenho completo do míssil.



Defesa Brasil

quinta-feira, 22 de abril de 2010

WASHINGTON, EUA (AFP) - O exército ideológico iraniano, a Guarda Revolucionária, está presente na Venezuela e isso implica um risco de contato com as forças americanas, segundo um informe do Pentágono enviado ao Congresso ao qual a AFP teve acesso.




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"A Guarda Revolucionária Islâmica tem capacidade operacional em todo o mundo. Está bem implementada no Oriente Médio e África do Norte, e em anos recentes intensificou sua presença na América Latina, particularmente na Venezuela", explica o informe datado em abril deste ano.





"Se os Estados Unidos aumentarem seu envolvimento nessas regiões, o contato com a Guarda Revolucionária, diretamente ou através dos grupos extremistas que apoia, será consequentemente mais frequente", adverte o texto.





O texto é a parte liberada de informe completo sobre a estratégia militar do Irã, que o Pentágono deve enviar por lei todos os anos ao Congresso.





O secretário de Defesa americano, Robert Gates, acusou há um ano o Irã de "atividades subversivas" na América Latina, e, em termos parecidos, se expressou a secretária de Estado, Hillary Clinton.





O governo venezuelano rejeita as acusações e diz que sua aliança com o Irã é meramente estratégica e econômica ante o que classifica de agressividade americana.