quarta-feira, 19 de maio de 2010

F-22 Raptor




Em junho de 2008, a Marinha dos EUA publicou algumas imagens conceito para o requerimento F/A-XX, que incluia versões tripuladas e não-tripuladas. Mais recentemente o requerimento foi renomeado para NGAD (next generation air dominance), buscando ampliar as possibilidades de uso das novas aeronaves, inclusive para versões operadas a partir de bases aéreas.


Uma versão em escala do NGAD da Boeing. (Foto: The DEW Line)

Um requerimento naval foi enviado como um documento de capacidade inicial para o Conselho de Análise de Requerimentos Conjuntos para aprovação. Uma análise das alternativas é esperado para começar no final de 2011, a qual poderia iniciar a fase da demonstração de tecnologia com dois protótipos rivais em cerca de dois anos depois. Os concorrentes da Boeing deverão também incluir as duas versões, tripuladas e não-tripuladas.


Outra imagem do conceito apresentado pela Boeing para um substituto do F/A-18 Super Hornet. (Foto: Boeing)

Para a Boeing, o NGAD representa uma estratégica oportunidade de reentrar no mercado norte-americano de aeronaves de ataque da próxima geração, o qual achava que estava perdido para sempre após a Lockheed Martin ter vencido o contrato para o Joint Strike Fighter em 2001.


Como resultado, os membros da Boeing estão focando na U.S. Navy num substituto para o Super Hornet que ainda permanecerá na ativa por pelo menos 15 anos. A empresa entende que seu potencial cliente precisa de um substituto com um motor com mais potência para velocidades supercruzeiro, com baixa reflexão radar (stealth) através de compartimentos de armas internas, sensores distribuídos e ter extrema agilidade.

“Seria um
F-22 Raptor no porta-aviões,” disse Thieman.


Enquanto isso, a U.S. Air Force (Força Aérea dos EUA) lançou um estudo antecipado para análise das capacidades básicas para um substituto do F-22. Assim como o Super Hornet, o caça da USAF permance em produção, mas a USAF espera substituir ele após 2025.


Se uma verba para o programa de substituição for conseguida, é provável que seja feita uma pressão para lançar um demonstrador de tecnologia conjunto, onde a força aérea e a marinha possam cooperar num novo caça de superioridade aérea no futuro.

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