sexta-feira, 7 de maio de 2010

JABIRU OU Hermes 450
 Do interior de um abrigo (shelter) especialmente montado para operações militares na Base Aérea de Santa Maria (RS), pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) começaram a escrever, neste ano, mais um importante capítulo na história da instituição. Controlado por intermédio de sofisticados computadores e sistemas de enlace de dados, essas aeronaves realizarão diversificadas missões em áreas para isso reservadas.




O treinamento faz parte do projeto de veículos aéreos não-tripulados (VANT), iniciado em dezembro do ano passado com a criação de um grupo de trabalho para estudar a implantação desse sistema na FAB.



O equipamento em avaliação é o Hermes 450, fabricado pela empresa israelensa Elbit Systems, e que envolve a participação de sua subsidiária no Brasil, a empresa Aeroeletrônica, com sede em Porto Alegre.



O VANT mede 10 metros de comprimento e 6 metros de envergadura (da ponta de uma asa a outra). Voa a 110 km/h, pode atingir cerca de 5 mil metros de altitude e pode permanecer por mais de 15 horas em voo.



O equipamento chegou ao país em 9 de dezembro do ano passado e, ao longo do mês de janeiro, militares da FAB iniciaram o seu treinamento com o apoio de especialistas israelenses.



A FAB espera concluir a etapa de avaliação até o final do ano. Nesse período, também participarão do Grupo de Trabalho representantes do Exército e da Marinha.



Voo de apresentação oficial

No próximo dia 10 de maio, ocorrerá na Base Aérea de Santa Maria, o voo inaugural e de apresentação oficial do VANT e será apresentado ao Comandante da Aeronáutica e as outras autoridades.





FICHA TÉCNICA

Comprimento: 6 m

Envergadura: 10 m

Velocidade de Cruzeiro: 110 km/h

Peso de decolagem: 450 kg

Carga útil 150 kg

Autonomia: 20 ou 30 horas

Teto Operacional: 5.000 m



FONTE: CECOMSAER
França, nesta terça-feira precisamente o que será o modelo de submarino que a empresa francesa fabricará no Brasil nos próximos anos.




A despeito das graves desavenças públicas entre a DCNS e a Navantia espanhola, sua ex-sócia no programa Scorpène, o modelo de submarino oferecido para atender às necessidades declaradas do Brasil é realmente uma versão alongada e modernizada deste mesmo design.



Para aumentar o raio de alcance do novo modelo, o submarino passará a medir perto de 70 metros de comprimento, entre quatro a cinco metros, mais comprido do que o Scorpène padrão vendido para o Chile e para a Malásia. Essas seções adicionais do casco permitirão a expandir em 20 toneladas a capacidade de óleo diesel combustível transportado pelo Scorpène brasileiro. Para fazer a autonomia do modelo brasileiro alcançar os 60 dias desejados pela MB , no mesmo esforço, será aumentado a câmara frigorífica e o espaço de armazenamento de víveres secos. Outra modificação resultante será o aumento de 31 para um total de 35 camas nos camarotes, aumentando, assim, potencialmente, o tamanho da tripulação ou número de militares de forças especiais transportados no submarino.



O sistema de combate dos submarinos brasileiros, como os indianos, será bastante modernizado em relação àquele instalado nos Scorpènes chilenos e malásios. Na parte de motorização, haverá outra grande alteração: ao invés de usar apenas dois grandes motores diesel , como nos demais submarinos Scorpène, a MB solicitou à DCNS que se empregasse, alternativamente, no S-BR quatro motores de menor porte no seu lugar. Segundo a fonte, este requerimento seria fruto da experiência satisfatória brasileira com os U209 alemães, que usam quatro motores diesel.



O S-BR terá dois periscópios, sendo apenas um deles tradicional (ótico), do tipo penetrante no casco. O outro se compõe de um câmera de vídeo digital na ponta do mastro capaz de transmitir a imagem capturada para uma ou mais telas no interior do submarino, sem que, para isso, seja preciso abrir um outro orifício no casco de pressão. O S-BR terá seis consoles multi-função digitais que podem se substituir mutuamente, sem restrições, caso um deles apresente uma pane.



Toda a parte frontal do primeiro submarino S-BR, da proa até depois do compartimento de comando/combate, será construída na França, com a participação direta dos engenheiros civis e militares brasileiros alocados a este projeto. Daí em diante, 100% dos demais submarinos passará a ser construído no novo estaleiro de Sepetiba, no Brasil. Em alguns dias, chegarão a Cherbourg e a Lorient os primeiros brasileiros que trabalharão no processo de absorção da tecnologia transferida pelos franceses dentro deste programa . No final do mês de maio ocorrerá a cerimônia de início da construção do primeiro submarinho no estaleiro de Cherbourg.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Em novembro de 2007 o departamento de ciência e tecnologia do exército começou a elaborar o projeto básico dos MSA 3.1, um míssil antiaéreo de baixa altura que deve substituir os Igla e os Mistral em uso pelas forças armadas brasileiras.

O MSA3.1 terá um sistema lançador portátil do tipo do MANPAD Mistral apresentado no esquema.




Não há muitas informações sobre o projeto, mas sabe-se que esse míssil seria um MANPAD (Man-portable air-defense systems) que poderia ser disparado do ombro do atirador, de um tripé ou de um reparo em uma viatura, com alcance vertical de 3 km e horizontal de 5 km. O sistema de mísseis antiáereos de baixa aaltura proposto pelo CTex se assemelha ao SA 18 grouse (Igla 9k38).




Alguns dos requisitos básicos elaborados a partir de fevereiro de 2008 e publicados no boletim do exército Nº 07/2008 são:



Ser o Posto de Tiro operado do ombro do atirador ou de um pedestal.

Ter o Posto de Tiro a possibilidade de ser operado em um reparo montado em viatura embarcação.

Ter capacidade de utilização contra aeronaves de asas fixas e rotativas, voando desde vôo estacionário até velocidades superiores a 300 m/s.

Ter capacidade de atuação contra aeronaves de asas fixas e rotativas, voando a baixa altura, 3000 m, sendo este limite mínimo para avaliação.

Ter alcance horizontal superior a 5.000 m, sendo este o limite para a avaliação. (Peso dez).

Ser o Posto de Tiro transportável , a braços, por, no máximo, 03 (três) homens.



O orçamento inicial o projeto era R$ 60 milhões e o cronograma de desenvolvimento precisava de quatro anos, então espera-se que o desenvolvimento do míssil esteja concluído no final de 2011, sendo assim é possível que o m protótipo seja apresentado na LAAD 2011.O MSA3.1 terá poderá ser lançado do ombro tal como a concepção artística apresentada pelo Turbosquid, no caso um MANPAD Stingray.

As informações até agora disponibilizadas sobre este programa, não apresentam dados técnicos e referências sobre as capacidades do míssil e de seus sistemas.




Porém, é possivel projetar e até estimar que este sistema apresente características semelhantes ao do sistema norte americano “Humraam” o qual utiliza o míssil Amraam AIM-120 C7, ou sistema lançador CLAWS o qual está montado sobre o chassis de um veículo Humvee, Avenger’s High Mobility Multipurpose Wheeled Vehicle (HMMWV).



Um dado importante é que há a possibilidade do sistemas de mísseis a serem desenvolvidos operarem com dois tipos de cabeça de guagem, uma de radar semi ativo, e a outra por busca infra vermelho.



O sistema será montado no chassis de um veículo médio e cada bateria será composta por veículos lançadores e veículos radares diretores de tiro ( ou fogo).





O primeiro dos quatro submarinos Scorpéne, de tecnologia francesa, comprados em 2008 pelo Brasil, começa a ser construído no dia 27 de maio. A cerimônia de corte das chapas destinadas à proa será realizada às 10h, no estaleiro DCNS, em Cherbourg. O relógio digital que marca a contagem para a entrega do navio, no segundo semestre de 2016, será ativado na mesma ocasião.
Os outros três submarinos do tipo S-Br sairão, até 2021, do novo estaleiro que a Marinha está construindo em Itaguaí, no litoral sul do Rio.




O recebimento do modelo movido a energia nuclear, o SN-Br, está definido: será em janeiro de 2022, com chances de ser adiantado um pouco, para novembro de 2021.



Esse cronograma justo esteve sob sério risco de sofrer um atraso estimado em um ano, em decorrência da dificuldade do governo brasileiro em liberar cerca de R$ 100 milhões do downpayment, um adiantamento sobre o contrato de 6.790 bilhões, destinado ao início das operações.



Na França, reconhece um executivo da DCNS, o tamanho e o caráter do acordo – que prevê fornecimento amplo de tecnologia, incluindo o casco e sistemas não atômicos do navio de propulsão nuclear – são incomuns e implicam obstáculos inesperados.



O Comando da Marinha reduziu os danos antecipando recursos de seu próprio orçamento para a execução de trabalhos preliminares, como o Estudo de Impacto Ambiental e a produção de informações necessárias aos projetos dos novos estaleiro e base.



“Com isso, o retardamento ficou limitado a três meses, perfeitamente possíveis de serem compensados ao longo dos 144 meses, 12 anos, de duração do compromisso” explica o ministro da Defesa, Nelson Jobim.



O documento principal foi assinado em dezembro de 2008. A negociação dos contratos adicionais consumiu nove meses, saiu em setembro de 2009. Nos termos do tratado, o downpayment deveria ter início no dia 30 de outubro.



Começou em dezembro

Antes disso, em abril do ano passado, foi formalizado um Termo Aditivo, criado para reorganizar o calendário do programa e compensar a demora na liberação da verba. “Na medida em que os pagamentos foram integralizados, as ações foram sendo cumpridas”, explicou o almirante Júlio Moura Neto, comandante da Marinha.



Outros dois integrantes do almirantado alertam para a necessidade de uma ação mais dura e exigente no fluxo da transferência de tecnologia, cláusula fundamental do negócio. Os oficiais superiores argumentam que a indecisão havida em alguns momentos dessa fase preliminar não pode ocorrer mais adiante, quando a operação atingir os itens sensíveis do programa.



O tempo do empreendimento é 2015 e no momento está limitado ao primeiro movimento de terras na Ilha da Madeira, em Itaguaí, baía de Sepetiba, no litoral fluminense. Ao lado das instalações da Nuclep, o braço industrial do complexo nuclear do Brasil, o grupo Odebrecht começa a obra da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, UFEM. Depois virão um avançado estaleiro e uma base de submarinos de alta sofisticação. O presidente Luis Inácio Lula da Silva vai visitar o local até o final de julho. Deveria ter feito isso no dia 6 de abril, mas a assessoria do Palácio do Planalto considerou que não havia muito para ser visto e decidiu por um adiamento – dificuldades de agenda, foi a justificativa formal.




O pacote completo da infraestrutura vale 1.868.200.00 para a Construtora Norberto Odebrecht, majoritária no CBS, Consórcio Baía de Sepetiba, formado pela DCNS da França e pela Marinha do Brasil, que detém a golden share, o direito de veto. As áreas envolvidas somam 980 mil metros quadrados, dos quais 750 mil m² na água. O acesso ao conjunto se dará por um túnel escavado em rocha de 850 metros de comprimento e uma estrada exclusiva de 1,5 quilômetro. Haverá 2 píeres de 150 metros cada um e 3 docas secas (duas cobertas) de 170 metros. No total, serão 27 edifícios. A dragagem passa de 6 milhões de metros cúbicos. O plano da obra prevê a geração de 700 empregos diretos. Pronta, a instalação poderá dar apoio técnico a uma frota de 10 submarinos, e terá capacidade para construir duas unidades novas simultaneamente.



Um dos prédios, destinado ao procedimento de troca do reator do navio nuclear ou do combustível, será alto, equivalente a 16 andares. Os submarinos vão circular, entrar e sair das instalações por meios próprios, movimentando-se por uma zona molhada com 340 mil m².



O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub) implica a integração de diversos cronogramas. Um deles, o do domínio completo do ciclo de enriquecimento do urânio usado no reator dos modelos nucleares, está virtualmente concluído. A última etapa, a fábrica de gás de urânio, está pronta em Iperó, a 130 km de São Paulo, no Centro Aramar, da Marinha. Os testes serão iniciados agora. A produção, 40 toneladas por ano, em dezembro. No mesmo local o pavilhão do LabGene, para abrigar o reator do SN-Br, segue em ritmo acelerado – será ocupado daqui a dois anos. Em agosto seguem para Lorient, na França, os 27 engenheiros brasileiros aos quais caberá o trabalho de absorver o conhecimento necessário à construção, em Itaguaí, dos dois tipos de submarinos. Terão companhia: parte da primeira tripulação do navio atômico, 60 militares-instrutores, começa a ser qualificada ainda esse ano.

Estaleiro e Base

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Míssil desenvolvido pelo Brasil e África do Sul passa por testes na Suécia e entra em novo estágio.











Da Redação



O míssil Ar-Ar de 5ª geração desenvolvido em conjunto pelo Brasil e África do Sul, A-Darter, realizou testes de lançamento na Suécia alcançando todos os objetivos, permitindo assim que o desenvolvimento siga em frente.



Os testes se resumiram a lançamentos a partir do solo para avaliação do voo do míssil, essa é uma importante etapa para que se passe para os próximos testes, onde serão realizados lançamentos em voo.



A Denel Dynamics, empresa responsável pelo projeto, pretende iniciar a produção do míssil em 2012, porém existe a intenção de entregar algumas unidades desarmadas para treinamento dos pilotos da África do Sul já em 2011.



O míssil deverá ser utilizado na África do Sul pelos caças Gripen e pelos treinadores Hawk, enquanto na Força Aérea Brasileira deve ser utilizado pelos F-5EM, A-1M e pelo futuro FX. Com a maior força aérea da América Latina como parceira do projeto, a Denel Dynamics espera uma grande encomenda desses mísseis por parte do Brasil, mas está também de olho no mercado externo.



Os testes críticos foram realizados em Janeiro e Fevereiro deste ano, onde o "seeker" (Cabeça de busca infravermelha) e a aerodinâmica do míssil foram testados ao limite, o que revelou um desempenho do seeker acima do esperado.



Os próximos testes deverão ser feitos em breve, e deverão ser parecidos com os realizados no início deste ano, mas o A-Darter já está liberado para a etapa de testes com lançamentos em voo e com todos os componentes presentes para que se avalie o desempenho completo do míssil.



Defesa Brasil

quinta-feira, 22 de abril de 2010

WASHINGTON, EUA (AFP) - O exército ideológico iraniano, a Guarda Revolucionária, está presente na Venezuela e isso implica um risco de contato com as forças americanas, segundo um informe do Pentágono enviado ao Congresso ao qual a AFP teve acesso.




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"A Guarda Revolucionária Islâmica tem capacidade operacional em todo o mundo. Está bem implementada no Oriente Médio e África do Norte, e em anos recentes intensificou sua presença na América Latina, particularmente na Venezuela", explica o informe datado em abril deste ano.





"Se os Estados Unidos aumentarem seu envolvimento nessas regiões, o contato com a Guarda Revolucionária, diretamente ou através dos grupos extremistas que apoia, será consequentemente mais frequente", adverte o texto.





O texto é a parte liberada de informe completo sobre a estratégia militar do Irã, que o Pentágono deve enviar por lei todos os anos ao Congresso.





O secretário de Defesa americano, Robert Gates, acusou há um ano o Irã de "atividades subversivas" na América Latina, e, em termos parecidos, se expressou a secretária de Estado, Hillary Clinton.





O governo venezuelano rejeita as acusações e diz que sua aliança com o Irã é meramente estratégica e econômica ante o que classifica de agressividade americana.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Com a aquisição de helicópteros, submarinos e talvez caças de origem francesa pelo Brasil, devido à “Aliança Estratégica” com a França, perguntamos: o MBT Leclerc teria espaço no Exército Brasileiro?
Candidato colombiano é 'ameaça' à Venezuela, diz Hugo Chávez CARACAS - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou que o candidato presidencial colombiano Juan Manuel Santos, ex-ministro da Defesa, representa uma "clara ameaça" para a Venezuela e outros países da região.






Jorge Silva/ReutersAgressão contra países latino-americanos seria agressão contra a Venezuela, diz Chávez

Durante a IX cúpula da Alternativa Bolivariana para os Povos da América (Alba), na noite da segunda-feira, 19, Chávez atacou recentes declarações de Santos. O político colombiano defendeu a operação do Exército de março de 2008 que resultou na morte do líder guerrilheiro Raúl Reyes, em uma ofensiva no território equatoriano. Referindo-se aos comentários de Santos, o presidente venezuelano disse que "isso é uma ameaça para todos nós, especialmente para Equador, Venezuela e Nicarágua".



Chávez afirmou que "nós não temos nenhum pacto, mas uma agressão contra Equador, Cuba, Nicarágua ou qualquer país da Alba seria uma agressão contra a Venezuela. Essa gente fala assim porque se sente apoiada pelas bases ianques", disse, segundo o escritório de imprensa da presidência.



O líder equatoriano, Rafael Correa, considerou a postura de Santos uma "torpeza tão grande" e um atentado ao direito internacional. "Voltamos a receber agressão tão traiçoeira e saberemos responder", afirmou. Segundo ele, na "doutrina" defendida por Santos, "o mais prejudicado seria a Colômbia".



Ofensiva



O ataque de 1º de março de 2008 contra um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em território equatoriano causou um distanciamento entre os governos de Colômbia e Equador. As duas administrações voltaram a se aproximar no fim do ano passado.



Chávez também protestou contra a ação militar e ordenou o fechamento da embaixada venezuelana em Bogotá e a expulsão do diplomata colombiano em Caracas e de todo pessoal dessa embaixada andina.



Pouco depois, Venezuela e Colômbia retomaram as relações até meados do ano passado, quando Chávez se afastou novamente do governo de Álvaro Uribe, por acusações sobre uma suposta entrega de armas à guerrilha e um acordo militar fechado entre Bogotá e Washington, que permite a tropas norte-americanas utilizar bases colombianas.




quarta-feira, 14 de abril de 2010

OLHA SÓ A CARA DO NELSON JOBIM ELE ESTARIA DE ACORDO COM OS AMERICANOS ,COM ACOPERAÇÃO BRASIL VS EUA  Ato assinado pelo Ministro da Defesa, Nelson Jobim, e pelo Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates.




ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA SOBRE COOPERAÇÃO EM MATÉRIA DE DEFESA



O Governo da República Federativa do Brasil

(doravante “Brasil”)


e



O Governo dos Estados Unidos da América

(doravante “Estados Unidos”)

(doravante denominados coletivamente “as Partes” e “Parte”, individualmente),



Imbuídos do interesse comum na paz e segurança internacionais, assim como na resolução pacífica de conflitos internacionais;



Desejando fortalecer suas boas e cordiais relações;



Reafirmando o princípio da soberania; e



Desejando fortalecer a cooperação em matéria de Defesa,



Acordam o seguinte:



Artigo 1 – Escopo



O presente Acordo, regido pelos princípios de igualdade, reciprocidade e interesse mútuo, em conformidade com as respectivas leis e regulamentos nacionais e as obrigações internacionais das Partes, tem como objetivo promover:



a) a cooperação entre as Partes em assuntos relativos à Defesa, particularmente nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico, segurança tecnológica e aquisição de produtos e serviços de Defesa;



b) a troca de informações e experiências adquiridas no campo de operações e na utilização de equipamento militar de origem nacional e estrangeira, bem como as relacionadas a operações internacionais de manutenção de paz;



c) a troca de experiências na área de tecnologia de defesa;



d) a participação em treinamento e instrução militar combinados, exercícios militares conjuntos e o intercâmbio de informações relacionado a esses temas;



e) a colaboração em assuntos relacionados a sistemas e equipamentos militares; e

f) a cooperação em quaisquer outras áreas militares que possa ser de interesse mútuo das Partes.



Artigo 2 – Cooperação



A cooperação entre as Partes pode incluir:



a) visitas recíprocas de delegações de alto nível a entidades civis e militares;



b) conversações entre funcionários e reuniões técnicas;



c) reuniões entre as instituições de Defesa equivalentes;



d) intercâmbio de instrutores e pessoal de treinamento, assim como de estudantes de instituições militares;



e) participação em cursos teóricos e práticos de treinamento, orientações, seminários, conferências, mesas-redondas e simpósios organizados em entidades militares e civis com interesse na Defesa, de comum acordo entre as Partes;



f) visitas de navios militares;



g) eventos culturais e desportivos;



h) facilitação de iniciativas comerciais relacionadas à área de Defesa; e



i) implementação e desenvolvimento de programas e projetos de aplicação de tecnologia de defesa, considerando a participação de entidades militares e civis estratégicas de cada Parte.



Artigo 3 – Garantias



Na execução das atividades de cooperação realizadas no âmbito deste Acordo, as Partes comprometem-se a respeitar os princípios e propósitos relevantes da Carta das Nações Unidas e da Carta da Organização dos Estados Americanos, incluindo os de igualdade soberana dos Estados, integridade e inviolabilidade territoriais e não-intervenção em assuntos internos de outros Estados.



Artigo 4 – Disposições Financeiras



1. Salvo se mutuamente acordado em contrário, cada Parte será responsável por suas despesas, incluindo, mas não limitado a:



a) gastos de transporte de e para o ponto de entrada no Estado anfitrião;



b) gastos relativos a pessoal, incluindo os de hospedagem e alimentação;



c) gastos relativos a tratamento médico e dentário, bem como de remoção ou evacuação do seu pessoal doente, ferido ou falecido.



2. Todas as atividades desenvolvidas no âmbito deste Acordo estarão sujeitas à disponibilidade dos recursos e fundos apropriados para estes fins.



Artigo 5 – Implementação, Protocolos Complementares e Emendas



1. Os Agentes Executivos das Partes deverão facilitar a implementação do presente Acordo. O Agente Executivo do Brasil será o Ministério da Defesa; o Agente Executivo dos Estados Unidos será o Departamento de Defesa.



2. Protocolos Complementares a este Acordo poderão ser celebrados com o consentimento das Partes, por escrito, pelos canais diplomáticos, e constituirão partes integrantes do presente Acordo.



3. Os Arranjos de Implementação no âmbito deste Acordo e programas e atividades específicas empreendidos para a consecução dos objetivos do presente Acordo e de seus Protocolos Complementares serão desenvolvidos e implementados pelos Agentes Executivos das Partes, serão restritos às matérias previstas neste Acordo e estarão em conformidade com as respectivas legislações das Partes.



4. Este Acordo poderá ser emendado por acordo escrito com consentimento das Partes. As emendas entrarão em vigor na data da última notificação entre as Partes, por meio dos canais diplomáticos, que indique o cumprimento dos respectivos requisitos internos para a vigência das emendas.



Artigo 6 – Solução de Controvérsias



Qualquer controvérsia relativa à interpretação ou aplicação deste Acordo será resolvida por meio de consultas e negociações entre as Partes, por via diplomática.



Artigo 7 – Validade e Denúncia



1. Este Acordo poderá ser denunciado por qualquer das Partes após 90 dias da notificação escrita à outra Parte, pelos canais diplomáticos.



2. A denúncia deste Acordo não afetará os programas e atividades em curso no âmbito do presente Acordo, salvo se acordado em contrário pelas Partes.



Artigo 8 – Entrada em Vigor



O presente Acordo entrará em vigor na data da última notificação trocada entre as Partes, por via diplomática, que indique o cumprimento dos respectivos requisitos internos para a vigência deste Acordo.



Feito em Washington D.C., em 12 de abril de 2010, nos idiomas português e inglês, sendo ambos os textos igualmente autênticos

terça-feira, 13 de abril de 2010

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Itália, Silvio Berlusconi, assinaram hoje (12), em Washington (DC), nos EUA, um instrumento de parceria estratégica entre os dois países. Dentre os vários itens de cooperação, destacam-se as de matéria militar e na área espacial. Nos dois campos, alguns itens chamam a atenção, especificamente comunicações militares via satélite, e observação terrestre via satélite-radar (SAR, sigla em inglês).







Nas duas prioridades, do ponto de vista comercial e industrial, o acordo Brasil – Itália tem por objetivo melhor posicionar a indústria italiana para futuros negócios no Brasil. O grupo italiano Finmeccanica, maior grupo aeroespacial e de defesa da Itália e um dos maiores da Europa, tem considerável presença em matéria de comunicações por satélite, com participação minoritária (33%) na Thales Alenia Space, e de 67% na provedora de serviços Telespazio.





Já há alguns anos, o lado italiano da Thales Alenia Space promove no País suas soluções em comunicações militares por satélite (sistema SICRAL), sendo logicamente um dos grandes interessados no futuro projeto do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB). Resta saber como os lados italiano e francês da Thales Alenia irão se conciliar para buscar participar do projeto, que também tem outros interessados, na própria Europa Ocidental (EADS Astrium), Ucrânia/Canadá, Rússia e talvez EUA. Sobre o interesse dos italianos no SGB, recomendamos a leitura da postagem “De olho no SGB“, publicada aqui no blog em abril de 2009.





Quanto aos satélites-radar, em especial em termos de hardware, existem também esforços locais do lado italiano da Thales Alenia Space, tanto no Ministério da Defesa, como no setor civil do Programa Espacial Brasileiro (Agência Espacial Brasileira – AEB, e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE).





Oportuno lembrar da parceria entre a Itália e a Argentina no projeto dos satélites SAOCOM. Em março de 2009, em entrevista concedida ao blog, o diretor do INPE, Gilberto Câmara, levantou a possibilidade de parceria entre o Brasil e a Argentina para a construção de um satélite-radar (leia aqui).





Quanto ao fornecimento de imagens geradas por satélites-radar, em meados de março a Telespazio Brasil, em parceria com a empresa brasileira Imagem, venceu um pregão para o fornecimento de imagens-radar geradas pela constelação Cosmo-SkyMed para o Sistema de Proteção da Amazônia – SIPAM. A notícia foi divulgada pela assessoria do grupo Finmeccanica apenas hoje, mas o blog já a havia dado com exclusividade desde 26 de março (vejam a postagem “Imagens COSMO-SkyMed para o SIPAM“).





Reproduzimos abaixo os itens mais interessantes do documento:

“IV – Cooperação em matéria técnico-militar e de defesa






À luz desta crescente cooperação, as Partes decidem desenvolver um relacionamento privilegiado no campo da defesa, embasado na parceria industrial e transferência de tecnologia. Este relacionamento privilegiado entre os dois países no campo da defesa será matéria de acordo específico entre os respectivos Ministérios da Defesa. Deverá conferir, em princípio, prioridade aos seguintes projetos de colaboração:





- aplicações espaciais militares e de segurança referentes a: comunicações militares via satélite; ou observação da Terra via satélite-radar e serviços baseados no SAR (Radar de Abertura Sintética).




V – Cooperação na área espacial




As Partes se comprometem a aprofundar a cooperação entre suas respectivas instituições nacionais de pesquisa e desenvolvimento científico em tecnologias espaciais e suas aplicações industriais. Nesse contexto, as Partes saúdam a disposição mútua de implementar o Protocolo de Intenções entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Agência Espacial Italiana (ASI), assinado em 11 de novembro de 2008, relativo a iniciativas em áreas de interesse comum, tais como observação da terra para prevenção e gestão de desastres naturais e mudança do clima; telecomunicações; e navegação via satélite, assim como a cooperação em tecnologias espaciais e suas aplicações.





Para dar implementação aos objetivos acordados, as Agências Espaciais dos dois países prosseguirão no exame conjunto de oportunidades de colaboração e, em particular, considerarão os itens relacionados a seguir, identificados preliminarmente, como potenciais áreas de cooperação de claro interesse e relevância para os dois lados:

                                                 COSMO-Skymed, o italiano Envisat,



- utilização e recepção dos dados de satélite “COSMO-SkyMed” para aplicações civis;

- observação da terra por satélite radar e serviços baseados no SAR (Radar de Abertura Sintética) para aplicações civis;

- colaboração na área de balões meteorológicos; e

- seminários e capacitação conjunta.”

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Os Estados Unidos e o Brasil assinaram nesta segunda-feira, em Washington, um acordo de cooperação militar, o segundo do governo de Barack Obama com um país latino-americano, depois do que foi firmado com a Colômbia, motivo de grande polêmica na região.




A assinatura foi feita no Pentágono pelo secretário de Defesa americano, Robert Gates, e o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim.




"Este acordo formaliza os inúmeros interesses em matéria de segurança e valores que compartilhamos enquanto nações com maior população do continente americano", disse Gates à imprensa, após a solenidade.



Destina-se a promover a colaboração entre os dois países em matéria de conhecimentos militares, treinamento, exercícios conjuntos e projetos comerciais, destacou Robert Gates.




"Seus termos em nada ferem os princípios das Cartas da ONU e da OEA de respeito à soberania, de não intervenção nos assuntos internos dos países", deixou claro o ministro Nelson Jobim.




O acordo, que prevê a cooperação entre as indústrias de defesa de ambos os países, foi subscrito num momento em que o governo de Luiz Inacio Lula da Silva estuda a compra de aviões para sua força aérea - uma corrida à qual se lançou o fabricante americano Boeing para fornecer aviões F/A-18 Super Hornet de combate ao Brasil. O francês Dassault, com os Rafael - preferidos por Lula- e o sueco Saab com os Gripen NG estão igualmente em disputa para conseguir este contrato de vários bilhões de dólares relativo à licitação para a compra de 36 aviões.




No dia 7 de abril, Jobim havia informado que entregaria nesta semana seu relatório sobre a aquisição de aviões de caça ao presidente brasileiro. Lula deverá, em seguida, convocar e ouvir o Conselho Nacional da Defesa para, enfim, anunciar sua escolha.




Segundo o embaixador americano em Brasília, Thomas Shannon, "é importante deixar claro que o acordo de cooperação tem impacto muito maior do que apenas o intercâmbio de equipamentos militares ou venda de um sistema", assinalou.




A cláusula que garante o respeito à soberania "reflete a linguagem da Unasul (União de Nações Sul-Americanas, que se mostrou suscetível ao uso americano de bases colombianas), tendo sido proposta pelo Brasil e aceita pelos Estados Unidos", disse Shannon.




Jobim afirmou que o acordo também "ajuda" a uma eventual venda aos Estados Unidos de aviões supertucano da brasileira Embraer, que participa de outra licitação.



O secretário Gates elogiou a cooperação mantida pela Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), liderada pelo Brasil, e as tropas que os Estados Unidos enviaram ao Haiti depois do terremoto devastador de 12 de janeiro.




"A cooperação em defesa entre Estados Unidos e Brasil marca um importante exemplo, uma relação que destaca um modelo positivo e transparente para a cooperação na América", disse Gates.




Os Estados Unidos e o Brasil vêm divergindo em relação à política a ser seguida com o Irã, acusado pelas potências ocidentais de querer adquirir a bomba atômica a pretexto de atividades civis. Washington e seus aliados se pronunciaram por novas sanções contra Teerã, enquanto que o presidente brasileiro Luis Inacio Lula da Silva adverte contra tal gesto.
BRASIL X EUA
O brasil quer ter um sistema de defesa anti aéria será que os americano vai libera os patriota ja que este acordo militar esta muito estranho pessoalmente eu acho que o brasil esta recebendo  pressâo do capitão américa vamos ver no que da mais ester acordo militar com o tio sam seria muito bom este acordo  miltar
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta segunda-feira em Washington que agora o Pentágono poderá comprar aviões super tucanos brasileiros sem ser preciso haver uma licitação. As declarações foram dadas em entrevista coletiva à imprensa, depois do encontro com o secretário de Defesa americano, Robert Gates, para assinar o Acordo de Cooperação de Defesa entre o Brasil e os EUA.




"É algo que, com o acordo, agora o governo pode decidir fazer", disse o ministro. O Brasil ofereceu aos EUA 200 aviões super tucanos. Metade destes podem ser entregues imediatamente e os 100 aviões restantes seriam entregues em médio prazo.



"Os EUA não têm aviões para operações contra insurgência como os super tucanos e seria importante para o Brasil entrar neste mercado", falou Jobim. O ministro da Defesa também comentou a recente celebração do Tratado START 2 entre os EUA e a Rússia. "Mexer em desarmamento não deve significar de modo algum mexer no direito dos países desenvolverem urânio", afirmou.



As possíveis sanções ao Irã, que serão um dos temas debatidos durante a Cúpula de Segurança Nuclear realizada nesta segunda-feira e terça-feira na capital americana, também foram comentadas por Jobim. "Bomba atômica está fora de cogitação, mas o Irã precisa ter uma garantia do mundo de que não será atacado", disse ele. O ministro falou que para isso seria preciso um maior fortalecimento da Organização das Nações Unidas
SÃO PAULO, 11 ABR (ANSA) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o premier italiano, Silvio Berlusconi, manterão um encontro bilateral nesta segunda-feira em Washington, a partir das 14h15 (15h15 no horário de Brasília).






Os dois chefes de Governo estarão na capital dos Estados Unidos para participar da Cúpula de Segurança Nuclear, convocada pelo presidente norte-americano, Barack Obama. O evento reunirá governantes de mais de 40 países e termina na terça-feira.





Após as conversas, Lula e Berlusconi presidirão uma cerimônia para a assinatura de atos, às 14h45 locais. O encontro ocorrerá na residência da Embaixada do Brasil e contará também com a presença do chanceler Celso Amorim.





Os temas bilaterais incluiriam, além da série de acordos econômicos — entre os quais poderia estar a venda de navios à Marinha brasileira –, o caso de Cesare Battisti, ex-integrante do grupo de esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) que está detido no Brasil e cuja extradição é requisitada pela Itália.





Condenado em seu país de origem, Battisti foi preso no Rio de Janeiro em 2007. No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou o refúgio político que havia sido concedido a ele pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, acatando assim o pedido italiano.





A decisão final sobre o caso — que gerou uma crise entre ambas nações — está agora nas mãos de Lula, que ainda não se pronunciou. Por isso, o encontro entre os dois líderes pode ser decisivo e incluir eventuais “garantias” de Berlusconi a seu colega brasileiro.





Estava previsto que o premier italiano viesse ao país sul-americano no início de março, mas a visita foi cancelada por questões de agenda.





Além de se reunir com o líder europeu, Lula também verá nesta segunda-feira o primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama, e o da Turquia, Recep Erdogan. A recepção aos membros da Cúpula de Segurança Nuclear está marcada para as 18h15 locais.





O brasileiro embarcaria para os Estados Unidos ainda neste domingo às 15h, com desembarque previsto para as 23h40 locais. Já Berlusconi chegará a Washington na segunda-feira e discursará no evento na terça-feira pela manhã. (ANSA).



Nota do Blog. SEGURANÇA X NACIONAL E PLANO BRASIL



A Matéria não menciona, porém é de conhecimento geral que um dos temas que estará na pauta nas reuniões entre os chefes de estado, encontra-se uma negociação envolvendo navios de guerra ( provavelmente as fragatas Fremm) bem como os navios de patrulha oceânica (OPV) para a Marinha do Brasil.
A DCNS vai apresentar no próximo dia 04 a primeira fragata multimissão da classe FREMM (Frégate Européenne Multi-Missions) da Marinha Francesa (Marine Nationale) perante altas entidades políticas e industriais. O navio, a D630 FS Aquitaine, em finalização nas instalações da empresa em Lorient, será entregue em agosto de 2012.




Alguns dias antes, o navio será retirado do cais e transferido para o molhe onde receberá o mastro assim como os diversos sistemas de armas. Uma segunda unidade, a D631 FS Normandie, está sendo construída desde outubro de 2009 (ver T&D nº 119), e tem sua entrega prevista para maio de 2014.



A DGA (Délégation Générale de l´Armement) adquiriu 11 navios da DCNS através do OCCAR (Organisation Conjointe de Coopération en matière d´ARmement), em contratos assinados em novembro de 2005 e em setembro de 2009, para os três últimos navios. A frota substituirá, até março de 2022, as Classes Tourvile, George Leygues e D´Estiène D´Orves. Nove delas serão da versão de luta anti-submarina e duas configuradas para defesa antiaérea, as quais serão designadas de FREDA (FRÉgate de Défense Aérienne).






Todas serão dotadas, entre outros, com o sistema de combate SETIS da DCNS, o sonar de casco Thales Underwater Systems 4110-CL, o dispositivo de navegação inercial Sagem Défense Sécurité SA SIGMA 40P, o radar multifunções Thales HERAKLES, o radar de detecção Thales ARTEMIS, o sistema de lançamento de despistadores Sagem Défense Sécurité SA NGDS (New Generation DAGAIE System), o diretor de tiro Sagem Défense Sécurité SA NAJIR MM, um sonar rebocado, diversos sistemas de comunicações, Comando e Controle e de Guerra Eletrônica, sistemas verticais de lançamento DCNS SYLVER (SYStème de Lancement VERtical) e ainda duas embarcações de intervenção semi-rígidas.




O armamento básico consiste numa peça de 76mm Oto Melara SpA Super Rapid, dois sistemas de lançamento para 19 torpedos EuroTorp MU-90 Impact e ainda peças de 12.7 mm.



No caso da versão ASW (Anti Submarine Warfare), contam com oito mísseis antinavio MBDA Exocet MM40 Block 3, 16 mísseis de defesa antiaérea ASTER 15 e com 16 mísseis de longo alcance MBDA SCALP (Système de Croisière Autonome à Longue Portée) também conhecido por MdCN (Missile de Croisière Naval). Para os mísseis ASTER 15, será integrado o sistema de lançamento SYLVER A-15, enquanto que para o míssil SCALP, os navios receberão a versão A-70. As duas FREDA serão dotadas com oito mísseis MBDA Exocet MM40 Block 3, 16 mísseis antiaéreos MBDA ASTER 15 e ainda 16 ASTER 30. A empresa constrói ainda uma destinada à Marinha Real do Marrocos (al-Bahriyya al-Malakiyah), cuja entrega está planejada para 2013