domingo, 3 de setembro de 2017

Declínio da hegemonia mundial: como o BRICS pode substituir os EUA

Hoje, 3 de setembro, na cidade chinesa de Xiamen começou a nona cúpula do BRICS, um grupo complexo, mesmo amorfo, mas extremamente necessário para o mundo de hoje.
Gevorg Mirzayan, professor do Departamento de Ciências Políticas da Universidade de Finanças do Governo da Rússia, explica no seu artigo para a Sputnik que importância tem o BRICS para o mundo e que chances terá o bloco de se tornar um regulador mundial.
O trono está vago?
Até hoje tudo era fácil: o Ocidente coletivo se ocupava da regulação dos processos mundiais. Mas agora tudo é mais complexo. Primeiro, não existe mais o Ocidente coletivo — as divergências nos interesses tanto nacionais como internacionais dividiram os EUA e a Europa Ocidental. Segundo, o país-chave do Ocidente, os EUA, se mostrou incapaz de participar da regulação mundial.
O enfraquecimento dos EUA cria um vácuo de poder e, como nenhum dos países ocidentais pode substituir os Estados Unidos como "moderador mundial", surgem perspectivas interessantes para os blocos regionais e alianças. Em primeiro lugar, para o grupo BRICS.
O analista russo admite que o BRICS é um bloco que une países muito diferentes, com visões distintas em vários assuntos. Por exemplo, a Rússia e China são contra as reformas da ONU, enquanto a Índia, o Brasil e a África do Sul apoiam esta ideia. Outra divergência é o controlo por parte dos EUA sobre o sistema político e financeiro mundial: Moscou e Pequim não admitem esse controlo, mas outros países do bloco se sentem bem com isso. Para além disso, há um conflito sério entre dois membros do BRICS. Trata-se do conflito territorial entre a Índia e a China.
Parceria de soberanias
No entanto, continua Mirzayan, apesar de todas as dificuldades, de toda a heterogeneidade do bloco, o BRICS, na realidade é o principal pretendente a ser o centro alternativo de regulação mundial. Porquê? Em primeiro lugar porque é composto dos países em desenvolvimento mais poderosos do mundo. Em segundo lugar, porque não tem um líder nesta organização: todos os países são caracterizados pela sua independência e soberania, o que faz com que eles respeitem a soberania dos outros e não tenham intenção de disputá-la.
"No BRICS ninguém impõe nada a ninguém. Quando as abordagens se distinguem começa um trabalho paciente e escrupuloso de aproximação", diz o presidente russo, Vladimir Putin. Assim surge um protótipo de sistema de governo no mundo multipolar.
A luta contra o terrorismo, a corrupção e o tráfico de drogas são assuntos muito importantes para discutir na cúpula deste ano, consideram os dirigentes russos. Moscou acredita que, tomando em consideração a situação atual, a tônica tem que estar no tema do combate ao terrorismo. Como a Rússia perdeu todas as esperanças de negociar este tema com o Ocidente, pois já faz tempo que os EUA dividem os terroristas em "seus" e "alheios", e a Europa se mostra incapaz de tomar decisões próprias, os países do BRICS, especialmente a China e a Índia, estão interessados em vencer o terrorismo. Mas, aponta Mirzayan, o problema é fazer participar estes países na frente antiterrorista não apenas no Afeganistão, mas também no Oriente Médio em geral.
Além do combate ao terrorismo mundial, Moscou tenta usar o BRICS para avançar a proposta russo-chinesa sobre a regulação da crise que atingiu a Península da Coreia. O plano prevê diminuir a tensão na área, mas também, sublinha o analista, pode reduzir significativamente a influência e presença dos EUA no Leste Asiático e, se a Rússia e China conseguirem convencer os parceiros do BRICS a apoiar este plano, será um golpe sério nas posições de Washington na região.
Assuntos econômicos
Em termos econômicos, o BRICS terá que se tornar uma plataforma para construir institutos financeiros globais, de maneira a poder concorrer com os dos EUA, que os usam nos interesses americanos e não internacionais. Vladimir Putin destaca que a Rússia está preocupada com a arquitetura do sistema financeiro e econômico global, que não leva em consideração a crescente influência econômica dos países em desenvolvimento.
A Rússia e o BRICS vão procurar alcançar a redução do domínio de algumas moedas…O mundo multipolar não combina com o domínio do dólar" destacou o senador russo Aleksei Pushkov.
Os países do bloco já acordaram realizar parcialmente o comércio nas suas moedas nacionais, mas, como frisa Mirzayan, para isso os BRICS têm que aumentar o volume mútuo de negócios e trocas comerciais, que, falando francamente, é bem pequeno.
Afinal de contas, resume o analista, a cúpula dos BRICS, especialmente neste ano, sai dos limites do próprio bloco: em 2017 a reunião de líderes em Xiamen contará com a presença de países terceiros (o chamado formato BRICS+, proposto pela parte chinesa) como a Tailândia, o Egito, o Tajiquistão, o México e a Guiné.

Em meio a possível teste nuclear, Coreia do Norte registra segundo terremoto

Um segundo tremor na Coreia do Norte foi registrado neste domingo (3), informou a agência de notícias Yonhap.
As Forças Armadas da Coreia do Sul trabalham com a hipótese de que, ao menos o primeiro tremor, foi causado por um teste nuclear de Pyongyang.
O Japão e a Coreia do Sul já convocaram reuniões de seus conselhos de Segurança Nacional. 
"Se a Coreia do Norte realizou um teste nuclear, nunca poderemos aceitar isso", afirmou o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, segundo o The New York Times.
Segundo a rede de televisão NHK, aviões japoneses estão no ar monitorando os níveis de radiação na região. 
DETALHES A SEGUIR.
Dois terremotos atingiram a Coreia do Norte neste domingo (3). Os tremores podem ter sido causados por um teste nuclear.
Fontes do governo da Coreia do Sul ouvidas pela agência de notícias Yonhap afirmam que o episódio pode ter sido causado por um teste nuclear e que ele foi registrado em Punggye-ri, um local que já foi utilizado para testes nucleares anteriormente. A Yonhap também publicou que as Forças Armadas da Coreia do Sul aumentaram seu nível de alerta após o possível teste nuclear de Pyongyang.
O escritório do presidente Moon Jae-in solicitou uma reunião do Conselho de Segurança Nacional da Coreia do Sul.
A agência de monitoramento de terremotos da China classificou o evento como uma "possível explosão", informou a agência de notícias Reuters. O tremor também foi registrado por sismógrafos nos Estados Unidos.
Caso confirmado, este seria o sexto teste nuclear da Coreia do Norte e o primeiro em 2017. Os testes nucleares anteriores do país de Kim Jong-un ocorreram em 2006, 2009, 2013 e janeiro e setembro de 2016.
Neste domingo, a Coreia do Norte já afirmou ser capaz de disparar um míssil balístico intercontinental com uma bomba de hidrogênio.

Escudo do Báltico russo mostra seu poderio (VÍDEO

O Ministério da Defesa da Rússia publica video que mostra a simulação de lançamentos de mísseis do sistema Bal, recentemente realizados pelos militares da Frota do Báltico.

Segundo a assessoria de imprensa da Frota do Báltico, 50 militares e mais de 10 unidades de equipamentos participaram deste evento, que tinha como objetivo verificar a sua preparação para os combates.
Após chegar a um polígono, várias unidades implantaram os sistemas de mísseis Bal e introduziram os dados necessários para realizar lançamentos de mísseis contra alvos marítimos convencionais.
Além disso, os militares aprenderam a colocar os sistemas em posição de prontidão para combate e recarregaram mísseis a partir de um veículo de transporte nos lançadores.

Rússia divulga imagens de ataque contra comboio do Daesh (VÍDEO

O Ministério de Defesa de Rússia publicou um vídeo de um recente ataque realizado contra posições de terroristas na região síria de Deir ez-Zor.
Un comboio de 12 caminhões bliindados do Daesh foi destruído pelas aeronaves da Força Aeroespacial da Rússia na estrada entre Deir ez-Zor e a cidade de Rasafa. Foi infirmado qu os caminhões transportavam armas e munições. 
Além disso, foram destruídos três depósitos de munições e um centro de controle.As forças do governo sírio, por sua vez, com o apoio da Força Aeroespacial da Rússia, continuam avançando para a cidade de Deir ez-Zor para libertá-la do controle dos terroristas.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

EUA admitem possibilidade de guerra de altas tecnologias com China e Rússia

O serviço de pesquisas do Congresso dos EUA elaborou um relatório que analisa as consequências das mudanças internacionais e indica como Washington deve responder às novas ameaças para a segurança global.
No documento, a que a RT teve acesso, acrescenta-se que Washington, elaborando a estratégia de defesa, deve considerar a possibilidade de um potencial conflito de grande escala com países como a Rússia e a China, bem como a necessidade de usar as altas tecnologias contra estes países. 
O relatório do Congresso dos EUA acrescenta que surge a "concorrência entre as três potências principais – EUA, Rússia e China" e aponta que a Rússia e a China "atentam contra elementos-chave da ordem mundial apoiada pelos EUA".Ao mesmo tempo, o relatório aponta que nem a Rússia, nem a China "buscam um conflito militar direto com os EUA ou com os seus aliados", mas, segundo os analistas, estes países podem representar ameaça para a segurança dos EUA. 
O relatório informa que, no âmbito de formação da estratégia de defesa dos EUA, é considerado o "potencial dos EUA para a assim chamada guerra de altas tecnologias contra países como a Rússia e a China".
É prestada bastante atenção à diminuição da dependência norte-americana da Rússia e China no que se refere a componentes  para o material bélico, comunica a RT. 
Agora Washington está utilizando os motores russos RD-180 nos seus foguetes portadores, mas os EUA já iniciaram o desenvolvimento de análogos próprios, os BE-4.
Além disso, Washington receia que a China possa limitar as exportações de minerais raros utilizados na fabricação de armas norte-americanas, como o escândio, o ítrio e o lutécio.
"A supremacia tecnológica e qualitativa das forças armadas dos EUA sobre os exércitos de outros países é agora nivelada devido ao reforço do potencial de países como a Rússia e a China", aponta o documento.
OS EUA iniciaram um programa de modernização que prevê a incorporação de caças modernizados F-35 e o desenvolvimento dos bombardeiros B-21, o programa de defesa antiaérea Aegis, bem como os novos tipos de armas hipersônicas e a laser. 
Os EUA estão revisando o orçamento militar para 2018. Este documento aponta a necessidade do reforço militar dos EUA na Europa para "conter a agressão da Federação Russa". Planeja-se gastar 639 bilhões de dólares para as necessidades do Pentágono. 

Que segredos esconde Antártida? Ufólogo detecta algo de extraterrestre (VÍDEO)

Já conhecido por suas descobertas tão surpreendentes como originais, o ufólogo russo Valentin Degterev afirma ter encontrado um OVNI gigante escondido numa montanha na Antártida durante vários milhões de anos.
De acordo com Degterev, ele encontrou o objeto misterioso por acaso.
"Em 2012, a encosta da montanha foi filmada por câmeras da NASA. A imagem está agora disponível no portal Google Earth. Vê-se que este objeto antropogênico é feito de metal. Pode ser observado sob todos os ângulos em diferentes anos. Assim, há já muito tempo que ele apareceu na encosta da montanha", declarou o ufólogo russo.
De acordo com ele, este OVNI de metal branco com 30 metros de diâmetro e cerca de 20 metros de altura é equivalente a um prédio de 12 andares.
Além disso, apoiado nas suas descobertas, Valentin Degterev conseguiu ainda indicar as coordenadas exatas do objeto em questão que fica a 72°32'41,03 S, 68°20'1,84 E.
Este ufólogo é conhecido por suas descobertas originais. Ele já afirmou ser capaz de lançar a luz sobre o caso do passo Dyatlov, que se tornou o cemitério de nove esquiadores mortos por uma "força irresistível desconhecida".
Ele também informou ter encontrado um objeto que, de acordo com ele, seria a parte fora do solo de uma casamata dos tempos da Guerra Fria nos montes Urais.

Televisão norte-coreana difunde VÍDEO do recente lançamento de míssil

A televisão norte-coreana divulgou um vídeo do último lançamento de míssil balístico, realizado por Pyongyang, informou o canal de televisão japonês NHK.
Trata-se de um míssil balístico de médio alcance Hwasong-12, que decolou na madrugada da terça-feira (29) do distrito de Suan, onde está localizado o Aeroporto Internacional de Pyongyang.
As imagens mostram nuvens de fumaça amarelas.​Anteriormente, o jornal do Partido dos Trabalhadores da Coreia, Rodong Sinmun, publicou numerosas fotos do lugar do lançamento do míssil que foi observado pelo líder norte-coreano Kim Jong-un. Na madrugada da terça-feira (horário local), a Coreia do Norte disparou um míssil de médio alcance Hwasong-12 que sobrevoou o território japonês e, 14 minutos depois, caiu a 1.180 km de Hokkaido. O míssil teve um alcance de cerca de 2.700 quilômetros e atingiu 550 quilômetros de altitude.
Esse foi o 13º míssil balístico lançado pela Coreia do Norte neste ano e o segundo que sobrevoou o Japão desde 2009, quando o país de Kim Jong-un afirmou estar lançando um satélite de telecomunicações, mas a comunidade internacional interpretou o ato como um teste de um míssil balístico intercontinental.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Avibras lança o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade

A Avibras Indústria Aeroespacial sempre esteve à frente de iniciativas sustentáveis e para melhor evidenciá-las, lançou o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, de acordo com as diretrizes da GRI (Global Reporting Initiative), padrão internacional de relato.

O relatório reúne informações referentes ao desempenho econômico, ambiental e social da Avibras no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2016, apresentando à sociedade e ao mercado como a companhia gera valor de forma contínua.

O documento aborda os temas mais relevantes de gestão da empresa como Estratégia de Negócio e Desempenho Econômico; Qualificação do Capital Humano; Relacionamento com o Governo; Ambiente de Trabalho Saudável; Excelência em Tecnologia; Qualidade e Segurança dos Produtos e Serviços; Relacionamento com a Comunidade e Desenvolvimento Local, e Governança e Conduta Ética.

2016 foi um ano de realizações, mudanças e renovação para a Avibras. O conteúdo aborda ainda o processo de fortalecimento de sua governança corporativa e a busca de novas oportunidades. Essa sinergia resultou em mudanças significativas em sua estrutura administrativa, refletiu em seu desempenho econômico financeiro, em sua produtividade e inovação.

Trata-se de um momento importante da história da Avibras, que recupera as suas origens alçando novos voos para conquistar cada vez mais espaço nos mercados nacional e internacional.

A empresa tem trabalhado para garantir que os temas ambientais, sociais e econômicos, focados na geração e distribuição de valor, estejam presentes em sua estratégia e no dia a dia de trabalho.

O relatório completo está disponível no site www.avibras.com.br.


Sobre a Avibras


A Avibras Indústria Aeroespacial é uma empresa privada brasileira, reconhecida mundialmente pela excelência e pela qualidade de seus produtos e sistemas. Sua essência é ser inovadora e independente em tecnologias críticas nas áreas aeronáutica, espacial, eletrônica, veicular e de defesa.

Ao longo de 56 anos, a Avibras consolidou-se como provedora de desenvolvimento ao conduzir negócios de modo a gerar valor a clientes, acionistas e sociedade de forma sustentável, por meio de colaboradores realizados profissionalmente.

Com instalações amplas e modernas localizadas no Vale do Paraíba, no estado de São Paulo, principal polo de tecnologia aeroespacial do Brasil, a Avibras cria diferenciais competitivos de qualidade e inovação, fundamentais para manter-se como grande player no mercado mundial de Defesa.

T29, o blindado pesado dos EUA

Fritz X, a primeira bomba anti-navio guiada do mundo

Exocet e o H225M, uma combinação perfeita

H.A.A.R.P., arma de manipulação ambiental?

Entramos nas turbinas de Itaipu!

VLS, Sistema Vertical de Lançamento de Mísseis

A Inteligência Artificial deve ser banida das forças armadas?

A última missão do HMS Ocean. A futura nova nau capitânia da Marinha do Brasil?

Sem recursos, Argentina estuda alugar caças brasileiros para fazer segurança do G20

A Argentina não têm aeronaves supersônicas para fazer a segurança dos líderes dos países mais ricos do mundo durante a cúpula do G20 que acontecerá em 2018 em Buenos Aires. Para contornar a situação, a Casa Rosada estuda alugar de dois a quatro caças F-5 do Brasil para o evento.
A informação é do jornal portenho Clarín.
Para o especialista em defesa Roberto Godoy, o aluguel de aeronaves militares "não é uma situação comum" e de difícil realização já que cada caça é configurado para as especificidades do país onde opera. Outra dificuldade seria o preço do aluguel: "de repente, você pode por aí um preço político", diz. 
Ainda assim, não seria a primeira vez que um negócio do tipo acontece. O especialista em defesa afirma que a República Tcheca já alugou aeronaves da Suécia por cerca de US$ 5 milhões por ano. 
Godoy, ressalta, todavia, que os F-5 da Força Área Brasileira merecem destaque e que passaram por um processo de modernização da Embraer.
"Ele [F-5] era exportado [pelos EUA] a um preço camarada para países alinhados. Mas é uma baita de uma máquina, tanto que ele está em operação desde os anos 1970. Os últimos foram feitos no começo dos anos 1980 e ele está em operação desde essa época."
A Argentina não detém aviões supersônicos desde dezembro de 2015, quando desativou o caça Mirage após 43 anos de atividades. Além disso, em 2018 os aviões A4-AR comprados dos Estados Unidos nos anos 1990 sairão de serviço pela obsolescência de suas peças e a consequente dificuldade de manutenção. Com a saída de cena dos A4-AR, o país latino ficará sem qualquer avião de combate.
Godoy afirma que as Força Aérea do país vizinho está defasada e que a decisão de não investir nas Forças Armadas de uma maneira geral começou no governo de Néstor Kirchner, em 2003, e continua desde então.

Coreia do Norte dispara míssil que sobrevoa o Japão e causa pânico

As autoridade do Japão informaram aos cidadãos do país para ficar em alerta máximo diante da possibilidade de o território nacional ser atingido por um míssil da Coreia do Norte, que disparou um novo projétil na manhã desta terça-feira, horário local.
De acordo com a agência sul-coreana Yonhap, ainda não está clara a natureza do míssil disparado, que, segundo o governo japonês, teria sobrevoado o norte do Japão, disparando o sistema de alarmes da Defesa. 
Apesar de declarações prévias de Tóquio prometendo derrubar mísseis que passassem sobre o Japão, os militares japoneses apenas observaram a situação, sem reagir. Informações divulgadas pela mídia local dão conta de que o projétil teria se partido em três antes de cair no mar, a pouco mais de 1000 km de Hokkaido. Não há relatos de danos ou feridos.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse que adotará maiores esforços para proteger a sua população.

domingo, 27 de agosto de 2017

Inovador radar quântico chinês pode tornar os caças F-35 e F-22 obsoletos

A China teria desenvolvido um radar quântico capaz de detectar caças furtivos como os F-22 e F-35, afirma o especialista militar Dave Majumdar em um artigo na revista National Interest.
A existir tal radar, este será capaz de detectar os aviões furtivos com facilidade. Todavia, não se sabe exatamente se os chineses possuem tal tecnologia, escreve o especialista. 
Embora a indústria militar chinesa tenha afirmado ter conseguido um grande avanço em relação aos radares quânticos, os representantes do mesmo ramo nos países ocidentais asseguram que esse sistema provavelmente não é viável a não ser que seja em laboratório. É difícil construir e testar radares quânticos de maneira confiável, nem mesmo em ambiente de laboratório, assinalou Majumdar.
Em 2016, a empresa estatal China Electronics Technology Group (CETC) anunciou ter conseguido levar a cabo ensaios bem-sucedidos de 60 milhas – cerca de 96 km – de alcance. Se bem que seja uma distância relativamente curta, o fato de o dispositivo ser capaz de proporcionar uma pista de qualidade sobre um avião furtivo a essas distâncias é impressionante, sugere o autor do artigo 
Se vier a se concretizar, a tecnologia seria capaz de revelar dados importantes sobre as aeronaves do adversário, tais como sua forma, localização, velocidade, temperatura e até mesmo a composição química da sua tinta, escreve a The National Interest.
Ainda que alguns especialista se mostrem céticos quanto aos radares quânticos, "o próprio fato de Pequim estar trabalhando duro de modo a lutar contra as tecnologias furtivas não deve ser uma surpresa", resumiu Majumdar.

Submarinos atômicos: o trunfo nuclear da França

A França foi o quarto pais a fazer parte do clube de potências nucleares e hoje mostra seu poderio debaixo da água, com quatro submarinos de fabricação e design próprios. O silencioso arsenal nuclear francês foi analisado na revista National Interest por Kyle Mizokami, especialista em defesa e segurança nacional.
A França realizou seu primeiro teste nuclear (o chamado Gerboise Bleue) em 13 de fevereiro de 1960, virando assim a quarta potência nuclear. O teste foi realizado no âmbito do programa atômico iniciado em 1955, que não foi bem-sucedido no seu início.
A primeira tentativa de construir um submarino nuclear, o Q 244, não deu certo, porque os engenheiros franceses não foram capazes de reduzir suficientemente o tamanho do reator nuclear. O submarino foi cancelado em 1959", explicou Mizokami.
O projeto seguinte foi coroado de êxito e dele surgiu a primeira classe de submarinos nucleares franceses: Le Redoutable. Foi o início do poderio militar francês no mar.
A primeira classe: Le Redoutable
A primeira classe era composta de cinco submarinos, retirados a partir de 2008: Le Redoutable, Le Foudroyand, L'Indomptable, Le Tonnant e L'Inflexible, construídos nos estaleiros de Cherborg entre 1971 e 1980.
nicialmente, a classe Le Redoutable foi equipada com mísseis franceses M1, de dois estágios, com uma ogiva nuclear de 500 quilotons de potência e com o alcance de dois mil e quinhentos quilômetros, o que era suficiente para "atingir Moscou a partir do golfo da Biscaia", ao norte da Espanha, lê-se no atrigo.
Os submarinos da classe Le Redoutable estavam equipados com quatro tubos de torpedos de 533 milímetros com sistema de autodefesa e eram capazes de lançar mísseis de cruzeiro antinavio SM 39 Exocet. Le Foudroyant transportava mísseis M2, uma atualização dos M1, com um alcance de 2.962 mil quilômetros.
Os submarinos L'Indomptable e Le Tonnant, também da classe Le Redoutable, lançavam tanto M2 como os novos M20, com o mesmo alcance de 2.962 quilômetros, mas "com uma cabeça termonuclear gigante de um megaton", indicou Mizokami.
O último submarino da primeira classe, L’Inflexible, foi equipado com misseis balísticos M4 com um alcance de 2.981 mil quilômetros, o suficiente para alcançar Kazan, cidade russa nas margens do rio Volga.
Na época do maior esplendor do arsenal atômico francês, 87% de suas forças nucleares eram constituídas por submarinos.
Essa frota, a Força Oceânica Estratégia (FOST na sigla em francês), tinha sua base em Ile Longue, em Brest, "e seus submarinos costumavam patrulhar as costas francesas e portuguesas".
"Três submarinos tinham que estar na água em todos os momentos e um quarto tinha que estar pronto para isso", disse o autor.
A segunda classe: Le Triomphant
Construídos entre 1986 e 2010 e, portanto, preparados para enfrentar o período pós-Guerra Fria, os submarinos da classe Le Triomphant começaram sendo construídos em 1986. O primeiro deles, Le Triomphant, entrou na frota francesa em 1997. O segundo desta classe, Le Téméraire, entrou em 1999. O terceiro submarino, Le Vigilant, não viu a luz do dia até 2004 e o quarto e último, Le Terrible, foi construído apenas em 2010.
[Os submarinos da classe Le Triomphant] são maiores que os da geração anterior e usam o mesmo reator nuclear que o porta-aviões Charles de Gaulle, o K-15. Os quatro submarinos desta classe estão armados com mísseis de médio alcance M4B, a combustível sólido e com um alcance de seis mil quilômetros."
O último submarino, Le Terrible, está equipado com mísseis M51, idênticos ao M4B, mas com um alcance um pouco mais longo, disse o especialista. "Cada ogiva nuclear é capaz de manobrar independente durante a descida", comentou ele.
O M51 tem um alcance de oito mil quilômetros e toda a frota de submarinos atual está montando essa versão de mísseis.
"Provavelmente, o ressurgimento do poder militar russo – e o desejo de usá-lo – está empurrando Paris para continuar sendo uma potência nuclear durante as próximas décadas", disse Mizokami, acrescentando que "sendo tão pequeno como é hoje, o arsenal nuclear da França não se destina a ganhar uma guerra, mas a não perdê-la".

domingo, 20 de agosto de 2017

REESTRUTURAÇAO - Força Aérea 100

Exército brasileiro exalta Fuzil IA2 7.62, fabricado com tecnologia 100% nacional (VÍDEOS)

Em vídeo postado nesta semana, o Exército brasileiro exaltou o novo Fuzil IA2 Calibre 7.62, de produção nacional e que está em fase de testes pela Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL).
"Além de produzir o nosso novo Fuzil IA2 5.56, a IMBEL acaba de lançar o Fuzil e Carabina IA2 Calibre 7.62. #IndústriaNacionaldeDefesa #BrasilAcimadeTudo", postou o Exército.
IMBEL é também responsável pelo Fuzil IA2 5.56, que possui tecnologia 100% nacional. O armamento está sendo adotado pelas tropas brasileiras, em substituição ao Fuzil Automático Leve (FAL 7.62).
Ao custo de R$ 50 milhões, o projeto IA2 tem a sua fábrica de armas localizada em Itajubá, em Minas Gerais. Além de ser mais leve do que os fuzis do modelo FAL, os novos fuzis 5.56 e 7.62 possuem maior capacidade do carregador, fixação de acessórios e maior ergonomia do punho.De acordo com a IMBEL, os novos fuzis funcionam em regimes automático, semiautomático e de repetição, com a possibilidade de lançamento de granadas pelo bocal, com uma cadência de 600 tiros por minuto.
Os modelos IA2 5.56 já foram utilizados recentemente pelos militares brasileiros, como na segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Os fuzis também vêm sendo empregados pelo 26º Contingente Brasileiro da Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH), efetivo que encerrará a participação brasileira na missão de paz neste ano.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Defesa da Rússia envia à órbita um satélite militar (VÍDEO)

Um foguete-portador Proton-M enviou com sucesso para a órbita um satélite militar russo.
O aparelho foi colocado em órbita segundo o horário previsto pelas forças terrestres do Ministério da Defesa.
​"O lançamento bem-sucedido do foguete-portador de classe pesada Proton-M equipado com um satélite militar foi realizado com êxito a partir do Cosmódromo de Baikonur", diz o comunicado do Ministério da Defesa.
Segundo o Ministério, o aparelho estabeleceu uma comunicação telemétrica estável, e seus sistemas estão funcionando com normalidade.
Em 16 de agosto, às 22.07 TMG (14h00 do horário de Brasília), a partir do Cosmódromo de Baikonur foi lançado um foguete Proton-M.
Em dez minutos, o bloco acelerador Briz-M que transportava o satélite se separou do terceiro etapa do portador.

EXCLUSIVO: Após o Haiti, qual será o próximo destino dos militares brasileiros?

O apagar das luzes e o momento de dizer adeus ao Haiti se aproximam. Maior presença militar dentre os países envolvidos na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), o Brasil se prepara para encerrar uma das mais grandiosas mobilizações de suas tropas exterior em toda a história.
Ao que tudo indica, porém, o descanso será curto: o Ministério da Defesa está prestes a bater o martelo sobre o próximo destino dos militares brasileiros sob a égide da ONU.
O sol a pino é o mesmo, a estrada empoeirada também. Mas as tarefas executadas na Base General Bacelar, coração do BRABAT 26, não poderiam ser mais diferentes daqueles primeiros contingentes que desembarcaram em Porto Príncipe em meados de 2004 e encontraram uma polícia corrupta e uma cidade dominada por gangues. Se naquela época se discutiam ações os soldados saíam às ruas para combater inimigos armados com metralhadoras e fuzis, o ambiente agora é dominado pelo som de marteladas.
Desde abril, quando o Conselho de Segurança da ONU aprovou o encerramento da Missão, a rotina comum de patrulhamento e atividade militar também envolve catalogar, etiquetar, auditar e decidir o que fica e o que volta para o Brasil de toda a parafernália utilizada pelas tropas em mais de uma década. É uma tarefa inédita para homens que, além de serem treinados para as funções corriqueiras assumidas por outros contingentes, realizam uma rotina de desmobilização inédita na história recente das Forças Armadas.Último país a deixar o solo haitiano (ainda permanecem uma companhia de engenharia do Paraguai, um hospital de campanha da Argentina e dois helicópteros do Bangladesh, mas os militares do patrulhamento já foram embora), o Brasil assumiu pela primeira vez as bases no interior do país para manter a segurança dos edifícios até que sejam definitivamente entregues à Polícia Nacional Haitiana (PNH) ou destinados aos donos dos imóveis. As áreas da capital também, aos poucos, voltam para a PNH: em junho, foi realizada a cerimônia de transferência de responsabilidade por Cité Soleil, considerada a favela mais pobre de todo o Ocidente e palco de batalhas sangrentas contra as milícias chiméres logo no início da missão. Julho e agosto reduziram o ritmo e o patrulhamento na rua agora é esporádico.
A gente percebe um certo desgaste do haitiano. Não se manifestam contrários à nossa presença, até porque com o brasileiro o haitiano verbaliza muito o apoio. Mas assim, é um outro país aqui né […]. Um exemplo: antes, no trânsito os nossos homens desciam do comboio, mandavam parar para as ações fossem realizadas ou para que os veículos oficiais seguissem caminho. Era comum respeitarem a ordem, hoje já necessário uma negociação, um pedido mais efusivo. São 13 anos, o país está melhorando um pouco, vai exaurindo", conta o subcomandante do BRABAT 26, coronel Luís Cláudio Romaguera Pontes.
róximo destino
A base brasileira em Porto Príncipe está tomada de adesivos. São eles que determinam o que será repatriado ou não ao Brasil. O material com etiqueta amarela será levado a instituições de caridade, os com etiqueta azul serão entregues a ONU e as etiquetas verdes são, justamente, o que está sendo empacotado. Boa parte do tempo do BRABAT 26 foi empregado na construção de enormes caixas de madeira que acondicionarão armamentos e mobiliário que embarcam em contêineres de volta ao Rio de Janeiro e a Pindamonhangaba, interior de São Paulo, até o final de outubro.
Mas eles não devem ficar nessas cidades por muito tempo. Romaguera revelou com exclusividade para a reportagem da Sputnik Brasil o que parece ser o próximo destino das tropas nacionais: a República Centro-Africana. A informação contraria relatos anteriores que davam como certo o envio de homens ao Líbano, país da ascendência do presidente Michel Temer, onde o Brasil já tem um destacamento da Marinha e relações diplomáticas mais sólidas.
O martelo não está batido, mas ao que tudo indica, de acordo com Romaguera, que "o Ministério da Defesa direciona para a República Centro-Africana (RCA)". O país vive uma situação de caos generalizada desde 2012, quando rebeldes da coalizão Séléka tomaram o poder e forçaram a fuga do então presidente François Bozizé. A França interveio no conflito e desde 2013 mantém tropas no país.
A escolha pela RCA teria sido mencionada mais de uma vez por meio de videoconferências diárias realizadas entre o comando do BRABAT e autoridades brasileiras. O favorito Líbano teria sido posto de lado porque a Espanha, que detém tropas no país, não tem interesse em deixar o comando. Outra opção ventilada, o Chipre, considerada uma missão mais tranquila, possui tropas da Argentina que também não têm planos de sair.
A ONU não vislumbra uma substituição nesses países, mas já sinalizou que precisaria de um batalhão brasileiro na República Centro-Africana. O Ministério da Defesa quer o quanto antes partir para a próxima missão para aproveitar o legado porque a estrutura criada aqui no Haiti tende a esvaziar, para retomar depois fica pior. A ideia é o quanto antes enviar o pessoal para África […]".
Ainda de acordo com Romaguera, agora são decididas informações de natureza mais técnica, como por exemplo a forma de enviar o material que sai do Haiti à África, no caso de confirmada a nova missão. Como a República Centro-Africana não tem litoral, seria necessário costurar um acordo com o vizinho Camarões. Também será necessário analisar os riscos e a logística por terra (avaliações estas que tendem a ser muito mais minuciosas que a feitas no caso do Haiti dada a complexidade da situação), etc. O Exército, porém, trabalha com uma partida já no ano que vem, embora segundo o coronel, seja "difícil precisar o mês".
Depois de definido o destino, ainda será necessário aprovação do Congresso Nacional, da Presidência da República e do ok do Conselho de Segurança da ONU. Resta saber se, em ano de eleição, toda a tramitação burocrática andará na velocidade que querem os militares.
Atualização 17:32: O nome do coronel Romaguera estava grafado incorretamente na versão anterior do texto. Ao contrário do informado na primeira versão, será o Ministério da Defesa, e não o Exército, quem "baterá o martelo" e decidirá o destino dos militares. O trecho sobre o tamanho do contingente também foi reescrito para evitar ambiguidades. A Sputnik Brasil corrigiu as informações.

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MAR 1, O Míssil anti radiação Brasileiro

Brig Rossato sugere novos processos de governança

Ten Gabrielli Dala Vechia
Agência Força Aérea
Nota Inclui a apresentação e vídeo.

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Nivaldo Luiz Rossato, esteve no Senado Federal nesta quarta-feira (16AGO2017), para falar sobre o andamento dos projetos espaciais no Brasil. Ele foi convidado pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática, presidida pelo Senador Otto Alencar (PSD-BA).

Segundo o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Rossato, investimentos na área estão relacionados a ganhos sociais e econômicos para o País, já que soluções espaciais trazem benefícios como: mais ferramentas para segurança pública, vigilância de fronteiras, defesa de recursos naturais, integração do Brasil por meio da conexão em banda larga, reconhecimento da malha urbana e para tomada de decisões em grandes desastres naturais.

Além disso, o potencial brasileiro - principalmente no que se refere a centros de lançamento - pode gerar recursos ao País. O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, devido à sua privilegiada posição geográfica, permite uma economia de 30% de combustível em lançamentos - sendo mais vantajoso que o Centro Espacial de Kourou na Guiana Francesa, por exemplo.
Brigadeiro Rossato durante a audiência pública da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática, presidida pelo Senador Otto Alencar (PSD-BA).

"O mercado mundial no setor espacial está estimado em U$ 342 bilhões, o que dá mais de R$ 1 trilhão. Ninguém investiria esses valores se a área não tivesse importância estratégica", disse o Comandante da Aeronáutica.

Porém, para ele, os resultados dos esforços brasileiros no desenvolvimento espacial estão aquém das ambições e expectativas do País e, também, levando-se em consideração o cenário internacional. A Índia, membro do BRICS, iniciou seus investimentos na área espacial em uma época próxima a do Brasil, na década de 1960, e fez da área uma prioridade de governo.

Até hoje, já lançou 48 satélites próprios e mais de cem de clientes internacionais. Com o mesmo investimento anual da Índia - 1,2 bilhão de dólares - a Argentina lançou dois satélites geoestacionários, está finalizando um satélite SAR (Synthetic aperture radar) e prevê, para 2019, apresentar seu próprio lançador. Para a Índia, o valor investido corresponde a 0,06% do PIB; para a Argentina, 0,20%.
 
No Brasil, o investimento está em torno de U$ 100 milhões (0,006% do PIB). Entretanto, segundo avalia o Tenente-Brigadeiro Rossato, a inconstância orçamentária é só um dos fatores que prejudicam o desenvolvimento espacial.

"São várias as razões para que o nosso programa não decole. Falta gestão estratégica; o modelo de governança não está adequado. Há outros desafios, como a necessidade de desenvolvimento tecnológico próprio e uma grande quantidade de projetos sendo conduzidos em paralelo; é preciso priorizar. "Nessa área ninguém ensina ninguém, temos que desenvolver sozinhos. Há riscos na área espacial que precisamos correr", explica o Comandante.

A proposta da Aeronáutica para fomento no setor é a adoção de novos processos de governança, com a criação de um comitê executivo de espaço - para decidir orçamento, prioridades, acordos internacionais - e um conselho nacional de espaço, como estrutura executiva.
 
Segundo o Senador Otto Alencar, as dificuldades de execução orçamentárias são quase um problema crônico no Brasil e destacou o papel dos parlamentares para assegurarem os recursos necessários à questão espacial.

Ele também destacou a importância do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) que já funciona para comunicações militares seguras. "Vamos trabalhar para que a Força Aérea tenha as condições de desenvolvimento tecnológico condizentes com o Brasil", afirmou.