quarta-feira, 30 de agosto de 2017

EUA admitem possibilidade de guerra de altas tecnologias com China e Rússia

O serviço de pesquisas do Congresso dos EUA elaborou um relatório que analisa as consequências das mudanças internacionais e indica como Washington deve responder às novas ameaças para a segurança global.
No documento, a que a RT teve acesso, acrescenta-se que Washington, elaborando a estratégia de defesa, deve considerar a possibilidade de um potencial conflito de grande escala com países como a Rússia e a China, bem como a necessidade de usar as altas tecnologias contra estes países. 
O relatório do Congresso dos EUA acrescenta que surge a "concorrência entre as três potências principais – EUA, Rússia e China" e aponta que a Rússia e a China "atentam contra elementos-chave da ordem mundial apoiada pelos EUA".Ao mesmo tempo, o relatório aponta que nem a Rússia, nem a China "buscam um conflito militar direto com os EUA ou com os seus aliados", mas, segundo os analistas, estes países podem representar ameaça para a segurança dos EUA. 
O relatório informa que, no âmbito de formação da estratégia de defesa dos EUA, é considerado o "potencial dos EUA para a assim chamada guerra de altas tecnologias contra países como a Rússia e a China".
É prestada bastante atenção à diminuição da dependência norte-americana da Rússia e China no que se refere a componentes  para o material bélico, comunica a RT. 
Agora Washington está utilizando os motores russos RD-180 nos seus foguetes portadores, mas os EUA já iniciaram o desenvolvimento de análogos próprios, os BE-4.
Além disso, Washington receia que a China possa limitar as exportações de minerais raros utilizados na fabricação de armas norte-americanas, como o escândio, o ítrio e o lutécio.
"A supremacia tecnológica e qualitativa das forças armadas dos EUA sobre os exércitos de outros países é agora nivelada devido ao reforço do potencial de países como a Rússia e a China", aponta o documento.
OS EUA iniciaram um programa de modernização que prevê a incorporação de caças modernizados F-35 e o desenvolvimento dos bombardeiros B-21, o programa de defesa antiaérea Aegis, bem como os novos tipos de armas hipersônicas e a laser. 
Os EUA estão revisando o orçamento militar para 2018. Este documento aponta a necessidade do reforço militar dos EUA na Europa para "conter a agressão da Federação Russa". Planeja-se gastar 639 bilhões de dólares para as necessidades do Pentágono. 

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