sexta-feira, 7 de abril de 2017

Analistas: Por trás dos mísseis americanos, a tentativa de derrubar Bashar Assad

Os ataques americanos à base militar síria de Shayrat, na província de Homs, na madrugada de sexta-feira, foi interpretada por analistas políticos como uma clara tentativa de remover Bashar Assad da Presidência da República Árabe da Síria.

Sob a alegação de que Assad seria o responsável pelo lançamento de armas químicas contra a população da cidade de Khan Shaykhun, em Idlib, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou o ataque contra a base aérea, argumentando que o líder sírio "precisava ser contido".
Assim, 59 mísseis Tomahawk foram lançados de dois navios posicionados em águas internacionais do mar Mediterrâneo. Segundo as autoridades sírias, apenas 23 desses mísseis atingiram os alvos, matando 10 pessoas e destruindo aviões militares, hangares e boa parte da infraestrutura.
Bashar Assad negou qualquer responsabilidade pelo uso das armas químicas e atribuiu aquele ataque a seus inimigos, que compõem os grupos de oposição a seu Governo.
A Rússia, por sua vez, defendeu o líder sírio, dizendo que ainda é muito cedo para definição de responsabilidades. Além disso, considerou inaceitável a agressão a um país soberano.
Analistas ouvidos por Sputnik Brasil disseram que a mensagem de Donald Trump foi muito clara, deixando entrever que o objetivo dos Estados Unidos é remover Bashar Assad da Presidência da República Árabe da Síria.
Diego Pautasso, professor de Relações Internacionais da Unisinos, Universidade do Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul, declara sobre os ataques:
Nós estamos vendo mais do mesmo desde que, logo após a Primavera Árabe, o Ocidente decidiu apoiar os rebeldes com o intuito de derrubar o Governo de Bashar Assad", diz Pautasso. "De lá para cá, todos os movimentos dos Estados Unidos e seus aliados da Europa e do Oriente Médio têm sido nesse sentido. E não é a primeira vez que eles buscam uma alegação de uso de armas químicas – isso aconteceu em 2013 e não foi provado. Depois, os Estados Unidos participaram de um movimento com a Rússia para desmobilizar o arsenal químico do Bashar Assad, e agora voltam a essa alegação que, curiosamente, foi a mesma alegação que os EUA utilizaram em 2003 para invadir o Iraque."
O Professor Diego Pautasso conclui:
Não é a primeira vez na história que os EUA usam um truque sujo, como se diz, a criação de fatos para legitimar intervenção. Dois principais exemplos históricos seriam em Cuba, em 1898, e, nos anos 1960, para ingressar na Guerra do Vietnã."
Por sua vez, o Professor João Cláudio Pitillo, pesquisador do Núcleo das Américas na UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), o ataque norte-americano à Síria poderá provocar o dano colateral do aprofundamento do conflito no país:
Qual é o intuito dos Estados Unidos em atacar uma base síria neste momento em que a guerra caminha para o fim e está evidente que as forças sírias, com a ajuda das forças russas, vão vencer e expulsar os terroristas?”, pergunta Pitillo. “Qual o interesse disso? Eu acho que está nítido para a comunidade internacional, para as pessoas que estão antenadas com o conflito sírio, para os pesquisadores, para as pessoas sérias, que este ataque não teve o caráter efetivo de punir o Governo sírio. Em primeiro lugar: não há provas do uso de armas químicas por este Governo. E, em segundo lugar, este fatos não mudam, em nenhum momento, o ângulo da guerra."
João Cláudio Pitillo detalhe o efeito colateral por ele apontado:
"Ele vai levar a uma escalada militar muito maior na Síria. Porque é óbvio que a Rússia vai deslocar para lá uma quantidade maior de baterias antiaéreas; é claro que a Rússia vai passar a vigiar o céu sírio com maior intensidade; é óbvio que a Rússia não vai permitir que suas forças estejam expostas a fogo estadunidense, e muito menos o Governo sírio. Primeiro porque a Rússia aposta que a Síria está lutando uma guerra justa contra o terrorismo. A Federação Russa é solidária nesta luta contra o terrorismo. Está claro, para a comunidade internacional, que o Daesh [o autodenominado Estado Islâmico] e as outras forças que lutam contra Bashar Assad são apoiadas pelos Estados Unidos, pela França, pela Inglaterra, e que essa turma está em volta de um pool de terroristas."

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terça-feira, 4 de abril de 2017

Brasil exporta ao Oriente Médio e Ásia alguns dos melhores lançadores de foguetes do mundo

O Ministério das Relações Exteriores está orientando as Embaixadas brasileiras a promover a venda de armas fabricadas no país. Segundo o jornalista Roberto Godoy, especializado em assuntos militares, o Brasil só tem a ganhar com isso.

"O fato de se ter uma política de exportação significa que grande parte do que se investirá ou do que se investe vai ser compensada por vendas externas", afirma Godoy. "Agora veja só: o Brasil tem uma tradição nisso. Inclusive, essa orientação do Itamaraty é dos anos 80, da época em que o Embaixador Paulo Tarso Flecha de Lima era chefe do Departamento de Promoção Comercial [do Ministério das Relações Exteriores] e o Brasil tinha naquela ocasião – e depois veio a perder – uma muito ativa indústria de fornecimento de material militar."
Segundo o Instituto Sou da Paz, que obteve os informes sobre os estímulos à venda no exterior das armas e equipamentos militares brasileiros, o Ministério das Relações Exteriores enviou a todas as Embaixadas, em 6 de dezembro de 2016, um documento orientando os chefes de missões diplomáticas a promover nos países em que estão acreditados seminários e eventos com o objetivo de implementar os negócios com material bélico fabricado no Brasil.
Países da Europa, Ásia, África e Oriente Médio são apontados pelo Itamaraty como as áreas preferenciais para a realização de negócios militares.
Neste aspecto, Roberto Godoy indica quem são, atualmente, os maiores compradores de equipamentos bélicos brasileiros:Os principais clientes do Brasil hoje no setor de equipamentos militares estão no Oriente Médio e na Ásia. Então você tem hoje usuários de equipamentos como lançadores de foguetes Astros II e Astros 2020, da Avibras Aeroespacial, que são considerados os melhores equipamentos do seu tipo, dessa categoria, no mundo. Por quê? Porque eles são considerados como uma engenhosa solução de país pobre. A maioria dos concorrentes lança um tipo de foguete. Se você quiser o lançador para outro tipo de foguete, não pode, embora o fornecedor possa entregar outro tipo de lançador. Essa solução brasileira é assim: você tem as mesmas carretas lançadoras, o mesmo sistema digital lançador, a mesma infraestrutura eletrônica, porém você pode lançar três tipos diferentes de foguetes e um míssil com até 300 quilômetros de alcance, o que não é pouca coisa. Isso faz dele um sucesso de vendas muito grande. Cada bateria, cada conjunto lançador tem seis veículos, e aí você pode ter o carro-comando. Mas, enfim, é esse [Astros] talvez o mais sofisticado e o mais avançado equipamento exportado pelo Brasil."
Roberto Godoy acrescenta que, além dos foguetes Astros, outros sucessos de vendas nacionais para o exterior são armas leves como revólveres, pistolas, carabinas e a munição correspondente a estas armas.
O jornalista especializado em assuntos militares também informa que o Brasil segue um padrão internacional para manter o controle de vendas de seus equipamentos militares a fim de evitar que eles sejam revendidos a outros países, especialmente os que estão vivenciando situações de conflitos. De acordo com convenções, cada país comprador assina um Certificado de Usuário Final (Ender User, na denominação em inglês), o que o impede de renegociar equipamentos, armas e munições adquiridos do Brasil. O controle é exercido pelos Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores e pela própria Presidência da República.

Rússia propõe ao Brasil sistema de satélites inovador

A empresa Sistemas Informacionais de Satélite Reshetnev (ISS, na sigla em russo) é a maior produtora nacional de aparelhos de telecomunicações. Atualmente o agrupamento orbital da Rússia conta com 141 satélite, dos quais 96 foram produzidos pela ISS.

Em uma entrevista à Sputnik, Nikolay Testoedov, diretor da ISS Reshetnev, falou sobre as propostas da empresa para o mercado latino-americano e a modernização do sistema de navegação GLONASS.A região da América Latina é muito importante em termos do desenvolvimento e utilização das tecnologias espaciais. Quase todos os países têm programas ligados ao espaço", explica Nikolay Testoedov.
Na Feira de Defesa e Segurança da América Latina LAAD-2017, que decorre no Rio de Janeiro entre 4 e 7 de abril, a ISS Reshetnev apresenta todo um conjunto de soluções na área dos sistemas de navegação e telecomunicações.
A ISS Reshetnev propõe aos clientes na América Latina a possibilidade de criação de um sistema de satélites de ligação, transmissão e retransmissão.
Falando especificamente do Brasil, quando temos uma estação regional e 12 aparelhos espaciais em órbita, o tempo de espera dos assinantes será de 6-8 minutos. Depois do desenrolamento da estação orbital para 24 satélites e aumento de estações no terreno para 2-3, o tempo da espera será praticamente de 0 minutos", disse Testoedov.
Respondendo à pergunta se o Brasil tenciona adquirir satélites da ISS, o diretor da produtora esclareceu que a última proposta de participar da licitação para a criação do sistema de satélites foi feita há quatro anos, mas o contrato foi para os concorrentes da ISS. No entanto, a produtora está aberta para colaboração com o Brasil na área da construção de satélites.
Do ponto de vista de Testoedov, o operador dos lançamentos comerciais russo Glavkosmos tem todos as chances de satisfazer os clientes brasileiros, pois o país tem necessidades de lançar dois aparelhos espaciais com um foguete portador.
Falando do Centro de Lançamento de Alcântara, Testoedov destaca que este foi um projeto conjunto com parceiros ucranianos e que, devido a certas circunstâncias, o projeto foi parado completamente.
Estamos prontos para continuar o diálogo com o lado brasileiro sobre o desenvolvimento e construção conjunta de aparelhos espaciais para lançamento do cosmódromo de Alcântara com qualquer portador que o cliente desejar", sublinhou Testoedov.Na entrevista também foi abordado o assunto da modernização do sistema de satélites GLONASS. A modernização pressupõe a construção de nove aparelhos espaciais Glonass-K1 e dois Glonass-K2. Todas as alterações estão sendo realizadas com componentes de produção russa. Apesar de os prazos de construção dos satélites terem sido adiados devido às sanções, a ISS Reshetnev continua trabalhando na modernização dos seus aparelhos contando com os meios disponíveis.Destacando os programas mais ambiciosos da ISS, Testoedov indicou os seguintes: dominar completamente as tecnologias de projeção, produção e testes de cargas para os satélites de telecomunicações com o uso máximo de tecnologias e equipamento russos; a modernização das plataformas Ekspress (em conjunto com parceiros europeus); e desenvolvimento de satélites da série Glonass.
Entre os planos da empresa para o ano 2017 estão o cumprimento incondicional de todas as encomendas tanto para o mercado nacional quanto estrangeiro, bem como a criação de condições atraentes para os clientes segundo o critério "qualidade/preço", concluiu Testoedov.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Confira os novos blindados russos Typhoon (VÍDEO)

Pela primeira vez, a montagem e os testes dos veículos blindados russos de última geração Typhoon foram filmados.

Os Typhoon estão sendo construídos pela empresa Remdizel, 1000 km a leste de Moscou, nas margens do rio Kama. O vídeo publicado recentemente permite acompanhar o processo de fabricação e preparação dos blindados. 
O vídeo mostra o blindado ligeiro Vystrel, bem como o chassi blindado Tornado, plataforma que pode ser equipada com sistemas de artilharia e lança-foguetes, comunica o Rossiyskaya Gazeta. Todo o material está passando testes no polígono da empresa, em um território acidentado. 
A Remdizel produz os blindados na base dos veículos Kamaz. Os Typhoon são capazes de enfrentar todos os tipos das bombas e minas de artilharia.  

sábado, 1 de abril de 2017

Entre os dias 4 e 7 de abril a Agrale estará expondo diferentes modelos da viatura Marruá a um seleto público na LAAD Defence & Security 2017 – Feira Internacional de Defesa e Segurança, nos pavilhões do Riocentro, no Rio de Janeiro.
Nesta edição da LAAD, a Agrale estreia a Nova Geração Militar do Marruá VTNE ½ ton Ambulância UTI de 14 m3, e também a VTNE ¾ ton. AM21 versão GLO (Garantia da Lei e da Ordem), que incorpora características especiais para missões de pacificação e manutenção da ordem. Outros destaques são o Marruá VTNE 2 ½ ton. AM41, a VTL Rec, implementada com sistema de visão termal (em parceria com a AEL sistemas), e uma versão blindada do Marruá AM200 Cabine Dupla Nova Geração, uma opção para uso tanto das Forças de Segurança e Policias como para uso civil.
“É uma honra participar de um evento da grandeza da LAAD, pelo público qualificado que reúne e pela expressão internacional. É mais ocasião para reforçar relacionamentos, gerar oportunidades e ampliar a nossa presença junto às Forças Armadas brasileiras e países que já são nossos clientes, além de apresentar nossas viaturas a outras Forças de Defesa internacionais”, destaca Edson Ares Sixto Martins, diretor Comercial da Agrale.
A Agrale é uma fornecedora homologada pelo Exército Brasileiro com 20 Produtos Estratégicos de Defesa, tendo viaturas Marruás em diversas Organizações Militares no Brasil e também nas missões de paz da ONU no Haiti e no Sudão. “Este é um aval muito importante para a ampliação das vendas de nossas viaturas durante a LAAD. Vale ressaltar também que nossas viaturas integram também missões e organizações em países como Argentina, Equador, Namíbia, Paraguai e Gana”, observa Martins.
A família de viaturas Agrale Marruá tem o conceito de aplicação DUAL, Militar e Civil, oferecendo diversas versões. No portfólio militar há viaturas 4x4 que variam de ½ ton. a 2 ½ ton, passando por versões de Reconhecimento, Transporte de Tropa, Ambulância e Comando e Controle, por exemplo. Os utilitários podem ser configurados com teto fixo ou com teto de lona removível, de acordo com os requisitos prévios de cada cliente. Já na aplicação civil, a Agrale oferece uma alternativa que é diferente das pick-ups convencionais, pois adiciona a versatilidade das pick-ups a robustez de um verdadeiro caminhão 4×4 “Seguimos desenvolvendo versões para atender às demandas das Forças de Defesa e Segurança Brasileiras e do Exterior, bem como do mercado de uso civil”, comenta Martins.
Desempenho e robustez no DNA do Marruá
As viaturas Agrale Marruá foram amplamente testadas e aprovadas pelos usuários mais rigorosos que exigem robustez, desempenho e disponibilidade em qualquer tipo de terreno. A base unificada permite obter racionalização de componentes, redução dos custos de estoque, logística e manutenção para o cliente. Possuem amplo curso de suspensão, com ângulos de ataque de até 64º e de saída até 52º, inclinação lateral de 30% e rampa máxima de 60%, que garantem melhor desempenho em terrenos acidentados. Fabricados de acordo com rigorosas especificações, destacam-se por sua versatilidade, robustez e capacidades técnicas.
A viatura Agrale Marruá AM 41 – VTNE 2 ½ toneladas 4X4 atende às necessidades das Forças Armadas no transporte de equipamento, carga e pessoal em qualquer terreno – com capacidade total para 2.500 kg de carga + 2.500 kg de reboque. Possui amplo curso de suspensão e espaço interno da cabine, com ângulo de ataque de 37º e de saída de 30º, motor MWM de 165 cv e caixa de transferência de dupla velocidade.
O Agrale Marruá AM31 – VTNE ½ t 4X4 é indicado para transporte de tripulantes ou carga de 1.500kg mais reboque de 1.500 kg, possui carroceria metálica, cabine com teto rígido e motor de 150 cv de potência e 360 Nm de torque, com caixa de transferência de dupla velocidade. O modelo possui ângulo de ataque de 60º, saída de 30º e rampa máxima de 60%.
Já a viatura Agrale Marruá AM21 - VTNE 3/4 é destinada para o transporte de tripulantes ou carga de 750kg mais reboque de 750 kg, com capota removível e carroceria metálica com teto de vinil. Possui tração 4X4, motor de 140 cv de potência e ângulos de ataque de 62º e de saída de 40º.
Sobre a Agrale
Agrale é uma empresa brasileira cada vez mais internacionalizada. Com 54 anos de atuação, é a empresa líder do Grupo Stedile, que engloba também as empresas Agritech Lavrale, Fundituba e Fazenda Três Rios. A Agrale e suas subsidiárias (Agrale Montadora, Agrale Argentina, Agrale Comercial e Lintec) produzem modernas linhas de tratores, caminhões, chassis para ônibus, utilitários 4x4, motores e grupos geradores.
Saiba mais:
Visite o portal multimídia da Agrale

Avibras apresenta viatura Guará 4WS na LAAD Defence & Security 2017

Reconhecida mundialmente pela excelência e pela qualidade de seus produtos e sistemas de defesa, a Avibras Indústria Aeroespacial levará o protótipo da viatura Guará 4WS Blindada Leve sobre Rodas para a LAAD Defence & Security 2017, que será realizada de 4 a 7 de abril no Riocentro – Exhibition & Convention Center, no Rio de Janeiro.
A viatura pertence à mais nova família de blindados leves da Avibras, que nesta versão de Reconhecimento Armado tem capacidade para cinco tripulantes devidamente equipados com excelente nível de proteção, elevada agilidade e extrema mobilidade com tração 4X4 e direção nas quatro rodas.
Também é destinada ao emprego tático em operações especiais de forças de segurança em área urbana: combate ao crime organizado, a assalto a bancos e carros-fortes, e ao tráfico de drogas. Versátil, pode ser utilizada em áreas de combate aos conflitos armados.
A viatura está disponível ainda nas versões transporte de pessoal, transporte de carga, ambulância, viatura lança-morteiro, viatura anticarro e viatura tática de assalto.
O Guará ficará em destaque no estande da empresa, localizado no Hall 4 – Estande D- 50, juntamente com o AV-TCM ASTROS (Míssil Tático de Cruzeiro com alcance de 300 km) movido a turbojato, que está em fase final de desenvolvimento e certificação. O AV- TCM está contratado pelo Exército Brasileiro, no âmbito do Projeto Estratégico ASTROS 2020, cuja finalidade é equipar a Força Terrestre de um sistema de defesa de última geração.
A parceria da Avibras com as Forças Armadas do Brasil também será evidenciada durante a LAAD por meio dos programas A-Darter (Força Aérea Brasileira), MAN-SUP (Marinha do Brasil) e Sistema ASTROS 2020 (Exército Brasileiro).
A Avibras participa do programa binacional entre o Brasil e a África do Sul no desenvolvimento do míssil de combate aéreo de 5º geração A-Darter que deverá equipar os novos caças Grippen da Força Aérea Brasileira.
Em conjunto com outras empresas da Base Industrial de Defesa a empresa participa do desenvolvimento do MAN-SUP (Míssil Antinavio lançado de Superfície), sendo responsável, dentre outros componentes, pelo Motor e pela Integração Final do míssil que deverá equipar os futuros navios da esquadra da Marinha do Brasil.
Com o objetivo de equipar a Força Terrestre de um sistema estratégico moderno de dissuasão extrarregional, está em pleno andamento o Projeto Estratégico ASTROS 2020, que possibilitará o lançamento de vários foguetes da família ASTROS e do míssil tático de cruzeiro, a partir das plataformas da nova viatura lançadora múltipla universal na versão MK-6. O sistema possui meios capazes de prestar apoio de fogo de longo alcance com elevada precisão, letalidade e mobilidade.
O sistema também permitirá a preparação para a realização do tiro, desde o recebimento e análise da missão, passando pelo comando, controle e trajetória de voo até o controle de danos, estando conectado ao Sistema de Comando e Controle da Força Terrestre (SC2Fter) do Exército Brasileiro.
Perspectivas - A Avibras sempre priorizou a sua participação em grandes feiras especializadas em Defesa, pelos benefícios que um evento deste porte proporciona às empresas na promoção de seus negócios, de sua marca, de seus produtos e serviços. A Avibras faz parte da história da LAAD, estando presente em todas as suas edições, reconhecendo que a feira é a mais importante iniciativa dos setores de defesa e segurança na América Latina.
Os eventos especializados também são excelentes plataformas para consolidar vendas no Brasil e no exterior, em paralelo, trazendo excelentes perspectivas para a companhia. Reconhecida pelo alto nível de seus participantes, a LAAD Defence & Security é considerada uma referência internacional em tecnologia, inovação e geração de negócios.

Sobre a Avibras


A Avibras Indústria Aeroespacial é uma empresa estratégica de Defesa, 100% brasileira, que desenvolve tecnologia própria, inovadora e independente nas áreas de Aeronáutica, Espaço, Eletrônica, Veicular e Defesa, gerando valor para os seus clientes, acionistas, colaboradores e sociedade, de forma sustentável.
Fundada em 1961, a Avibras é um polo de inovação e de desenvolvimento - uma verdadeira system house. A organização ocupa um lugar de destaque na história do setor aeroespacial, como uma das pioneiras no Brasil em projeto e desenvolvimento de aeronaves, veículos espaciais e produtos de defesa.
Com amplas instalações industriais no Vale do Paraíba (São José dos Campos, Jacareí e Lorena), coração do principal parque tecnológico e aeroespacial do Brasil, a Avibras destaca-se pela produção do Sistema ASTROS 2020 (nova geração do Sistema ASTROS – produto de maior sucesso), capaz de lançar foguetes, mísseis de cruzeiro e foguetes guiados.
Presente nos mercados nacional e internacional, a Avibras também se destaca pelo desenvolvimento e pela industrialização de diferentes motores foguetes e mísseis para aplicações terrestres, aéreas e navais; sistemas fixos ou móveis de C4ISTAR (Comando, Controle, Comunicação, Computação, Inteligência, Vigilância, Aquisição de Alvo e Reconhecimento) e Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) - o Falcão.
Resultado de um projeto arrojado e empreendedor, a fábrica de blindados e os laboratórios de mísseis da Avibras podem ser considerados os mais modernos do Brasil. O parque industrial propicia o desenvolvimento de novos produtos, favorecendo a geração de empregos, o investimento em tecnologias e o aumento do leque de produtos para o mercado interno e externo.


Assessoria de Imprensa Avibras Graziela Marques

sexta-feira, 31 de março de 2017

Rússia iguala a URSS em intensidade de missões submarinas

Em 2016, a Armada russa se equiparou pela primeira vez com a União Soviética no que se refere ao número de dias de seus submarinos em operações no mar, assegurou o comandante da Marinha russa, almirante Vladimir Korolev.

No ano anterior, os nossos submarinos passaram mais de 3 mil dias cumprindo missões navais", disse Korolev na cerimônia de lançamento do submarino Kazan.
O almirante saudou este "excelente indicador", que já não se registrava desde a época soviética.
O submarino da quarta geração Kazan, do projeto Yasen-M, foi lançado à água nos Estaleiros Sevmash, segundo comunicou um correspondente da Sputnik no local do evento.
A ordem foi dada pelo diretor-geral da Sevmash, Mikhail Budnichenko, depois do que o comandante do submarino, capitão-de-mar-e-guerra Aleksandr Beketov, quebrou a garrafa de champanha contra o casco do navio.
"O submarino Kazan pertence à quarta geração de submarinos nucleares e tem caraterísticas de arquitetura conceptualmente novas", assegurou a entidade fabricante.
Segundo a Sevmash, "as mudanças se referem aos sistemas de guerra eletrônica, os equipamentos modernizados e os materiais fornecidos por fabricantes russos".
Após a cerimônia de lançamento, o Kazan terá que passar pelas provas de fábrica e de homologação.

Submarino nuclear Kazan é lançado à água

O principal submarino nuclear russo de quarta geração, Kazan, do projeto Yasen-M, foi lançado à água no Estaleiro Sevmash, relata um correspondente da Sputnik no local.

O comando para a saída do estaleiro foi dado pelo diretor-geral do Sevmash, Mikhail Budnichenko. Em seguida, o comandante do submarino, o capitão Aleksandr Beketov, quebrou uma garrafa de champanhe contra o casco da embarcação.
O submarino nuclear Kazan pertence à quarta geração de navios de propulsão nuclear e tem características completamente novas. O navio é baseado no projeto melhorado Yasen-M. As alterações dizem respeito aos sistemas de armamento radioeletrônico, equipamentos e materiais, que foram modernizados e fornecidos por fabricantes russos", relata o Sevmash.
Os submarinos nucleares multifuncionais do projeto 885M Yasen têm um deslocamento de 13,8 mil toneladas, profundidade de imersão de 520 metros, velocidade subaquática de 31 nós. A autonomia de navegação é de 100 dias. A tripulação é composta por 64 militares. Os armamentos incluem minas, torpedos de calibre de 533 milímetros, mísseis de cruzeiro Kalibr e Oniks.

Como tecnologia furtiva vai ajudar a desenhar os revolucionários caças da 6ª geração?

Os Estados Unidos, o Reino Unido, e o Japão estão desenvolvendo caças da sexta geração. É possível que este tipo de aviões não seja posto em serviço antes do ano de 2030, mas os militares de muitos países já estão se debruçando sobre seus anteprojetos, informou o portal PopMech.

Os caças de quinta geração, que já estão sendo usados em vários países, se destacam pela integração de tecnologias furtivas na construção destes aviões, por isso seu desenho passa a ser mais "suave", sendo que as armas se escondem em plataformas interiores da fuselagem.Entretanto, há várias desvantagens, em particular nos elementos de sistemas de combustível e de armas que às vezes se fixam no exterior de um avião e assim o design furtivo fica comprometido, diz o PopMech.
Por agora, não está determinado quais seriam as caraterísticas principais dos aviões da sexta geração. Não obstante, dois requisitos principais que já se conhecem são a carga útil e o alcance aumentados.
Está previsto que a inteligência artificial desempenhe um papel importante nestes aviões, com capacidade de analisar, facilitando assim o trabalho do piloto. Além disso, é possível que várias modificações destas aeronaves disponham de um modo drone.
Neste caso, a cabina do piloto provavelmente não terá assentos, que serão substituídos por sistemas de radar capazes de monitorar numerosos drones do inimigo.
A Força Aérea dos Estados Unidos pediu que o governo alocasse uns 147 milhões de dólares adicionais ao projeto Caça de Ataque Aéreo Penetrante (Penetrating Counter Air Fighter, ou PCA, na sigla em inglês). O PCA é um programa que procura criar um análogo moderno do caça F-22 Raptor.Porém, o plano não menciona quais são os requisitos. O mais provável é que sejam aumentados tanto a carga útil como o alcance. O segundo fator é importante para as operações de penetração profunda no território inimigo.
A empresa Boeing, por sua vez, apresentou um protótipo de um caça da nova geração que pode ser posto em serviço no ano de 2028.
O Japão e o Reino Unido também firmaram um acordo para desenvolvimento de caças da sexta geração. Deste modo, Tóquio quer encontrar uma alternativa para o seu avião Mitsubishi F-2.
A aeronave do futuro, que tem o nome Future Fighter, será um caça para operações de longo alcance contra os potenciais inimigos do Japão: a China e a Coreia do Norte.

terça-feira, 28 de março de 2017

pesando 5,8 toneladas, o SGDC ele teria explodido no lançamento ate a gora tudo sem resposta

Ainda sem resposta AEB nao fala nada sobre o lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC
segundas a informação uma possível falha tíria acontecido no lançamento do Ariane 5 mais ainda não confirmado 
agora vamos espera para ver todas as informação da AEB  

Satélite Geoestacionário onde esta o satélite que deveria ser lançado no dia 22

Formado pela Universidade de Brasília (UnB) em Engenharia Mecânica, com mestrado em Ciências Mecânicas, Cristiano Vilanova foi um dos técnicos que participou da montagem e integração técnica do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), em Cannes, na França.
Entre idas e vindas, Cristiano ficou cerca de dois anos em Cannes. Ele conta que acompanhou todas as fases e etapas do satélite, dando ênfase para a de seu domínio, ou seja, a parte de integração mecânica, “Eu espero ser capaz de fazer tudo que diz respeito à montagem e integração”.
“A montagem é simplesmente colocar os equipamentos nos lugares, já a integração garante o funcionamento dos equipamentos. Além de fixar os equipamentos, você tenta garantir a conexão com as outras partes do satélite para evitar danos em alguma peça. Se tudo estiver correto, o satélite está integrado. Todo equipamento tem um critério de integração”, ressalta o engenheiro.
O conhecimento adquirido no programa de absorção e transferência de tecnologia não ficou restrito ao SGDC, mas também poderá ser aplicado à construção de outros satélites. Cristiano revela: “São vários os requisitos que precisam ser demonstrados, como a questão da internet, na área militar. Aí entram os testes. À medida que o equipamento vai sendo montado vai se antecipando os testes”.
Ele afirma que a ideia é aplicar esses conhecimentos que adquiriu em futuros projetos de satélites brasileiros. “A Agência Espacial Brasileira (AEB) está com uma filosofia de desenvolvimento de microssatélite. A ideia é elaborar um plano de integração para esse satélite. Sair da área burocrática e desempenhar um trabalho mais técnico”, finaliza o engenheiro.
Com 5 metros de altura e pesando 5,8 toneladas, o SGDC é um projeto do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e Ministério da Defesa.  O satélite ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da Terra, cobrindo todo o território nacional e parte do oceano Atlântico. Ele vai operar nas bandas X e Ka, destinadas respectivamente ao uso militar — que representa 30% da capacidade total do equipamento — e ao uso cívico-social, provendo banda larga às regiões mais remotas do Brasil – que representa os outros 70% da capacidade total do satélite.
Coordenação de Comunicação Social

domingo, 26 de março de 2017

Acordo entre Brasil e EUA possibilitará parcerias de desenvolvimento tecnológico conjunto

O Ministério da Defesa e o Departamento de Defesa norte-americano concluíram, nesta quarta-feira (22), os termos do Convênio para Intercâmbio de Informações em Pesquisa e Desenvolvimento (MIEA - Master Information Exchange Agreement), acordo fundamental para permitir que os dois países levem adiante, em parceria, projetos de desenvolvimento tecnológico.
A assinatura do convênio ocorreu após longo período de negociações realizadas pela Chefia de Assuntos Estratégicos do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e pela Secretaria de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa (Seprod).O secretário da Seprod, Flávio Basilio, explica que a novidade representa um marco relevante de fortalecimento da relação bilateral em defesa entre Brasil e EUA que, certamente, gerará benefícios para a nossa indústria nacional.
“Esse documento é a base para se estabelecer qualquer tipo de cooperação bilateral com os Estados Unidos. É mais um passo no sentido de nos reaproximar dos americanos, possibilitando parcerias importantes na área tecnológica que representarão um incentivo importante para a nossa Base Industrial de Defesa e para o País como um todo”, diz o secretário. 
O chamado MIEA é fruto da retomada de tratativas entre os dois países, a partir da ratificação pelo Congresso Nacional do Acordo sobre Cooperação em Matéria de Defesa (Defense Cooperation Agreement – DCA) e do Acordo relativo a Medidas de Segurança para a Proteção de Informações Militares Sigilosas (General Security of Military Information Agreement - GSOMIA).
Sem o MIEA, a relação do Brasil com os EUA seria restrita a esfera comercial (compra e venda). Agora, com este convênio que os EUA só firmam com países considerados parceiros, será aberta uma nova fase que poderá impulsionar ações conjuntas de desenvolvimento científico e tecnológico.
Neste novo horizonte, há a previsão de que sejam iniciadas trocas de informações e pesquisas básicas em temas que sejam de interesse dos países. A previsão é de que os primeiros projetos sejam voltados ao desenvolvimento de tecnologias duais, ou seja, que podem ser aplicadas tanto no meio militar quanto no civil.Brasil – Estados Unidos
Os entendimentos para a aproximação entre Brasil e Estados Unidos se ampliaram no final do ano passado, com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e a então embaixadora norte-americana no Brasil, Liliana Ayalde, que lideraram o Diálogo da Indústria de Defesa. A partir deste encontro foi possível retirar alguns entraves que poderiam dificultar parcerias mais estratégicas entre os dois países.
“Este entendimento foi fundamental para estabelecermos este marco. A partir de agora, abriremos novos horizontes com outros países. Isso fortalecerá ainda mais a nossa indústria de defesa”, comemorou Jungmann.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa

sábado, 25 de março de 2017

FT Sistemas lança VANT FT-200FH na LAAD  2017

“O desenvolvimento de projetos mais ambiciosos e tecnológicos como o FT-200FH é possível com o apoio do Ministério de Defesa.  Além de ser o principal apoiador, o MD é uma vitrine importante para outras organizações, como as forças de segurança pública de estados e municípios, e para o mercado internacional. Temos a perspectiva de comercializar o VANT em países do Norte da África, Oriente Médio e nos Estados Unidos”, afirma Nei Brasil, CEO da FT Sistemas. “Como um veículo versátil, o FT-200FH pode operar em diversos setores, como a indústria, a agroindústria e o setor elétrico”, completa.
Em sua 11ª edição, a LAAD Defence & Security será realizada de 4 a 7 de abril, no Riocentro, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O evento reunirá cerca de 600 expositores de todo o mundo, além de receber 195 delegações oficiais provenientes de 85 países com destaque para Ministros de Defesa e autoridades de alta patente das Forças Armadas da América Latina, que participam de reuniões com as empresas expositoras e também de encontros bilaterais com autoridades brasileiras.
Sobre a FT Sistemas
Fundada em 2005, a FT desenvolve VANTs Táticos Leves, entre os quais se destacam as aeronaves modelo FT-100 que recentemente foram utilizadas para operações militares nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. A empresa, com sede em São José dos Campos (SP), participante dos principais programas e projetos brasileiros de Aeronaves Remotamente Pilotadas, investe em sistemas integrados de inteligência baseados em VANTs, atuando nos mercados de Defesa, Segurança, Infraestrutura, Agronegócio e Meio Ambiente. Em 2013, a FT foi homologada pelo MD como uma Empresa Estratégica de Defesa-EED e em 2015 recebeu investimento do FIP Aeroespacial (BNDES, DESENVOLVE SP, EMBRAER e FINEP).
SERVIÇO
Lançamento do VANT FT-200FH
FT Sistemas
Data: 4 de abril de 2017
Horário: 16h
Estande G-26 Pavilhão 4
LAAD Defence & Security
Riocentro – Avenida Salvador Allende, 6555
Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – RJ
Exposição: até 7 de abril
DIVULGAÇÃOAgenda KB Comunicação 

O ARP “CAÇADOR” da Avionics Services S/A recebe aprovação do Ministério da Defesa como: PED (Produto Estratégico de Defesa)

Após os voos de teste bem-sucedidos da ARP Caçador no Brasil, a Avionics Services S.A. e a IAI orgulhosamente têm o prazer de anunciar na LAAD 2017 que o Caçador, após uma longa jornada, foi a primeira ARP (Aeronave Remotamente Pilotada) a receber a aprovação do Ministério da Defesa como um PED (Produto Estrátegico de Defesa).

A ARP Caçador é uma versão brasileira do UAV Heron-1, desenvolvido pela Israel Aerospace Industries (IAI). O Heron está operacional globalmente em mais de 20 clientes. O Caçador, como produto, está de acordo com os requisitos de DCN (Declaração de Conteúdo Nacional).

O protótipo em nossa base localizada em Botucatu (SP), aeródromo SDBK, fez com sucesso vários voos de teste, depois de cumprir todos os regulamentos e obter todas as aprovações e permissões de voo exigidas pelas Autoridades Governamentais Brasileiras.

Desde a assinatura de um convênio de cooperação há 3 anos, a IAI e a Avionics Services têm trabalhado em conjunto para estabelecer uma forte base industrial brasileira no campo dos sistemas não tripulados (ARP). O processo incluiu esforços significativos de transferência de tecnologia e conhecimento para garantir maior independência da Indústria Brasileira na complexa proficiência de sistemas avançados não tripulados (ARPs).

A Avionics Services estabeleceu no aeródromo de Botucatu a infraestrutura profissional necessária para a produção e manutenção de ARPs, sendo um centro de excelência para sistemas aéreos não tripulados (ARP's).

O ARP Caçador é um UAV de Média Altitude e de Longo Alcance (MALE), capaz de voar mais de 40 horas, a altitudes de até 30.000 pés. O peso máximo de decolagem do ARP é de 1.270kg, o que lhe permite transportar 250kg de várias cargas simultaneamente para realizar uma variedade de missões. Além disso, o link de comunicação na banda “C” do Caçador permite atingir um raio de 250km (linha de visada).

Se incluir um canal de comunicação via satélite de banda larga (KU), permite operar a distâncias superiores a 1.000 km de sua base, com sua estação de comando e controle (AGCS) localizada em qualquer ponto estratégico do País – Essa capacidade agrega alto valor estratégico, especialmente para países com grande extensão territorial como o Brasil.

A aprovação do ARP “Caçador” como PED (Produto Estratégico de Defesa) demonstra a competência e capacidade da Avionics Services na implantação de tecnologias de ponta e na liderança nos mercados de ARP (UAVs) da América Latina e Brasil, com o suporte constante da equipe da IAI.

dddd O ARP “Caçador”, bem como os demais produtos desenvolvidos em conjunto com a IAI, oferece sistemas estratégicos de ARP’s para clientes no Brasil e na América Latina, para aplicações Civis e Militares, garantindo suporte local e resposta imediata aos clientes nessas regiões.

O “Caçador" é um sistema perfeito para: Controle de fronteiras, monitoramento de atividades ilegais, monitoramento ambiental, controle de poluição, indústrias de petróleo e gás, agricultura de precisão e aplicação militar de missões múltiplas com informações em tempo real.
 
Israel Aerospace Industries Ltda:

A IAI Ltd. é a maior empresa aeroespacial e de defesa de Israel e líder mundial em tecnologia e inovação, especializada no desenvolvimento e fabricação de sistemas avançados e modernos de segurança aérea, espacial, marítima, terrestre, cibernética e nacional. Desde 1953, a empresa fornece soluções de tecnologia avançada para clientes governamentais e comerciais em todo o mundo, incluindo: satélites, mísseis, sistemas de armas e munições, sistemas não tripulados e robóticos, radares, C4ISR e muito mais. A IAI também projeta e fabrica jatos de negócios e estruturas aero, realiza revisões e manutenção em aviões comerciais e converte aeronaves de passageiros em configurações de reabastecimento e carga.
 
Avionics Services SA:

A Avionics Services é uma empresa brasileira com mais de 21 anos de experiência no mercado civil e militar. Avionics tem se especializado em desenvolvimento, certificação e integração de qualquer Sistema de Aviônicos, sistemas diversos bem como equipamentos de defesa.

A Companhia oferece soluções para equipamentos e sistemas de aviônica para aeronaves de asas fixas e rotativas, bem como simuladores.

A excelência da Avionics provém de uma herança de experiencias estabelecida de alta qualidade e segurança, com alta satisfação do cliente.

A Avionics Services é certificada pela ANAC, Exército Brasileiro, Força Aérea e Marinha. Detém certificação ISO-9001, NBR 15100 / AS9100 e é definida como uma EED -Empresa Estrategica de Defesa.

sexta-feira, 24 de março de 2017

Brasil desenvolve tecnologia para lançar satélites com foguetes próprios

O Brasil está desenvolvendo tecnologia para enviar satélites produzidos no país e com seus próprios foguetes até o final da década, afirmaram executivos do setor aeroespacial e autoridades antes do lançamento do primeiro satélite de comunicação e defesa do país.
O lançamento do satélite produzido na França, o primeiro projeto do tipo liderado pelo setor privado no Brasil, foi originalmente previsto para terça-feira, mas remarcado para a noite desta quinta-feira por causa de protestos em torno do local de decolagem, na Guiana Francesa.
O satélite geoestacionário de 5,8 toneladas vai transmitir Internet em alta velocidade de uma altitude de 36 mil quilômetros para regiões remotas do Brasil e fornecer canais de comunicação segura para membros das Forças Armadas e do governo.
A missão de lançamento ganhou urgência depois das revelações em 2013 de que a agência nacional de segurança dos Estados Unidos NSA tinha espionado a ex-presidente Dilma Rousseff.
“Nós não podemos garantir a soberania do Brasil enquanto nossas comunicações estão sendo transmitidas por satélites de outros países”, disse José Raimundo Braga Coelho, presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB). “O Brasil é um país gigantesco e precisamos de satélites brasileiros sobre ele.”
O lançamento marca um renovado esforço para expandir a indústria aeronáutica brasileira para o espaço, com a Embraer, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, buscando se consolidar como fornecedora nacional.
A subsidiária da Embraer Visiona, uma joint-venture com a estatal Telebras, foi uma das principais contratadas no projeto do satélite de R$ 1,3 bilhão. A Visiona subcontratou a montagem do satélite para a francesa Thales, que também treinou dezenas de engenheiros brasileiros e contratou a Arianespace para o lançamento.
Apesar da indústria brasileira ter sido responsável por pequena fração do satélite, ela poderia fornecer a maioria dos componentes para uma classe menor de satélite, com peso de cerca de 100 quilos e que orbita a cerca de 1.000 quilômetros, disse o presidente da Visiona, Eduardo Bonini.
O executivo afirmou que um “micro satélite” deste tipo, que a Visiona poderá lançar dentro de dois a três anos, poderá atender missões importantes no Brasil, desde acompanhamento da situação de reservatórios de hidrelétricas e de desmatamento a monitoramento da fronteira de 17.000 quilômetros do país.
Coelho afirmou que pesquisadores do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) também estão desenvolvendo tecnologia proprietária de foguetes que poderão colocar em órbitas baixas micro satélites até 2019. “A demanda existe”, disse Bonini. “É uma questão do governo definir prioridades.”
Enquanto a Visiona espera uma definição sobre o próximo satélite do Brasil, Bonini afirmou que a empresa está buscando fontes mais estáveis de receita, como contratos sobre processamento de imagens obtidas por redes de micro satélites. A Visiona registrou vendas de cerca de R$ 8 milhões com este serviço no ano passado, disse o executivo.

terça-feira, 21 de março de 2017

Que arma russa representa maior perigo para os porta-aviões americanos?

A utilização de porta-aviões em caso de um potencial conflito no mar pode resultar em grandes perdas para a Marinha dos EUA.

A Rússia e a China já têm há muito armas capazes de superar os navios inimigos, informa a revista The National Interest.
De acordo com a publicação, a Rússia e a China podem usar torpedos clássicos destinados a destruir alvos na superfície do mar. "Ninguém sabe a quantos choques poderá resistir um porta-aviões moderno antes de se afundar, mas há que admitir que um único torpedo pode dificultar de modo significativo a realização de missões de combate", diz o artigo.
O maior perigo para os porta-aviões americanos são os mísseis de cruzeiro de alta precisão, que tanto a China, quanto a Rússia possuem. O autor sublinha que este tipo de arma priva o porta-aviões da possibilidade de manobra de desvio. E o impacto direto do míssil no casco de navio levará à perda total da capacidade de combate, escreve o autor do artigo.
A verdade é que os modernos mísseis balísticos antinavio podem danificar seriamente os navios americanos, pois o seu sistema de defesa aérea não tem potencial suficiente para destruir alvos com trajetória de voo balística, afirma Robert Farley no seu artigo para The National Interest.
Além disso, Farley presta atenção aos altos custos dos porta-aviões americanos e ao receio de perdê-los, diretamente ligado ao seu preço exorbitante.
A Rússia e a China não precisam de destruir os porta-aviões americanos para levar este tipo de navios à extinção. Basta desenvolver armas que façam qualquer uso de destes navios ultra pesados 'arriscado' e 'infundado'", concluiu analista militar.

Crimeia é como um porta-aviões inafundável no mar Negro'

Forças Armadas da Rússia começaram a realização de treinamentos militares das tropas paraquedistas na Crimeia. As tropas contarão com a participação da Frota do Mar Negro e da Força Aeroespacial russa.

Vladislav Ganzhara, deputado do Conselho de Estado da Crimeia, em comentário para o serviço da Rádio Sputnik, destacou que estes treinamentos fazem com que os moradores locais se sintam mais seguros.Anteriormente, Andrei Serdyukov, comandante das tropas paraquedistas, informou que das manobras participarão mais de 2.500 efetivos e cerca de 600 peças de equipamento militar, destacando que é a primeira vez que três unidades de paraquedistas foram deslocadas para a Crimeia.
A necessidade de tais manobras pode ser explicada pela "crescente ameaça terrorista", de acordo com o comandante.
Vladislav Ganzhara acredita que essa ameaça é real.
A ameaça é bem real. Nós nos lembramos de quando, no verão de 2016, os sabotadores ucranianos estiveram planejando ataques terroristas e foram detidos pelos serviços de segurança russos. Além disso, tomando em conta a retórica belicosa do governo ucraniano dirigida em relação à Crimeia e as ameaças que são declaradas, estes treinamentos são necessários e fundamentados", disse deputado da Crimeia.
O deputado sublinha que atualmente a Crimeia está na linha da frente da Ucrânia, país mergulhado em guerra. O fato de a Rússia realizar treinamentos militares é considerado como positivo pelos moradores da península.
"Hoje em dia a Crimeia é como um porta-aviões inafundável no mar Negro e, em termos militares, esta é uma região exemplar", concluiu Vladislav Ganzhara.