terça-feira, 9 de janeiro de 2018

A oferta da Embraer da Boeing é qualquer coisa menos alta

A suposta oferta da Boeing Co. para a Embraer SA parece baixa.
A Boeing tem buscado de forma agressiva uma aquisição da fabricante brasileira de jatos regionais, uma mudança notável para uma empresa que apelidou uma combinação similar da Airbus SE e da Bombardier Inc. em outubro de “um acordo questionável” e que não a forçaria a mudar sua estratégia. Muitos detalhes ainda estão sendo resolvidos, o mais importante é se o governo brasileiro, que tem poder de veto, apoiará uma aquisição. Mas, pelo menos, uma coisa foi acertada: o preço. De acordo com o Wall Street Journal, a Boeing e a Embraer concordaram informalmente com um acordo de US$ 28 por ação.
Esse não é o prémio “relativamente grande” que as reportagens anteriores indicaram que estava chegando. Uma oferta de US$ 28 seria 40% maior do que a Embraer estava negociando antes que as notícias surgissem do interesse da Boeing. Isso não é insignificante, mas também não é atípico em M&A, especialmente ultimamente. Também vale a pena notar que as ações da Embraer tiveram um impacto neste outono, já que a empresa enfrentou a perspectiva de aumento de concorrência na combinação Bombardier-Airbus, um problema que poderia lidar melhor com a Boeing.
Os investidores estavam claramente esperando mais. Os recibos de depositários americanos haviam subido para cerca de US$ 27 na sexta-feira, um nível que é insustentável se o preço final for apenas US$ 1 maior porque o negócio ainda não foi oficialmente assinado e enfrenta grandes obstáculos regulamentares. Assim, as notícias do preço enviaram os ADRs da Embraer a uma queda de até 7%.
Os acionistas tinham todo o direito de ser mais otimistas. A Embraer é uma joia da coroa para o Brasil. Enquanto a Boeing ainda está negociando com o governo sobre o que aconteceria com o negócio de defesa da Embraer e quanto os políticos teriam permitido, uma grande oferta foi assumida como parte de seu argumento. A lacuna de jatos regionais no portfólio da Boeing foi descoberta por sua disputa comercial com a Bombardier sobre as reivindicações de que a empresa canadense usou preços baixos para competir injustamente por uma encomenda da Delta Air Lines Inc. para a qual a Boeing nem sequer era um concorrente. Se a Boeing for séria sobre recuperar o atraso em realação à nova união Airbus-Bombardier, não possui muitas outras opções que correspondem à escala da Embraer.
E, no entanto, a oferta da Boeing valoriza os ADRs da Embraer com desconto para a mediana de múltiplos pagamentos em grandes negócios aeroespaciais e de defesa na última década, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. As metas de aquisição de mais de US$ 1 bilhão normalmente pagaram cerca de 13 vezes o Ebitda (Earnings before interest, taxes, depreciation, and amortization – Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
Nem todas as aquisições nesta indústria são comparações perfeitas; a Embraer não tem esperança de obter o tipo de avaliação cara que o fornecedor de aviônica de margem mais alta, Rockwell Collins Inc., fez da United Technologies Corp. no ano passado, por exemplo. Mas a Lockheed Martin Corp pagou 13 vezes o Ebitda para adquirir o fabricante de helicópteros Sikorsky da United Technologies em 2015, ou um pouco mais de 10 vezes se você ajustar os benefícios da manobra fiscal. Algo nessas margens parece mais razoável para a Embraer.
A Boeing ainda tem trabalho a fazer para garantir uma aquisição da Embraer. Talvez isso inclua a reavaliação do preço. O governo brasileiro não é o único interessado que tem para agradar.

Ataque de drones na Síria é nova página na história do terrorismo internacional'

O especialista militar russo, Igor Korotchenko, disse na entrevista à Sputnik que o ataque de drones contra as bases militares russas em Hmeymim e Tartus são uma nova página na história do terrorismo internacional.
Segundo os dados do Ministério da Defesa da Rússia, o ataque foi suspenso na madrugada de 6 de janeiro, quando foram detectados a uma longa distância e derrubados 13 alvos aéreos de pequeno tamanho. Os militares notaram que a técnica usada no ataque "somente poderia ser recebida de países que possuem altas capacidades tecnológicas".
Na Síria, os drones foram lançados a uma grande distância, "agora é uma ameaça real com que todas as forças especiais do mundo devem lidar, é um novo desafio lançado pelo terrorismo mundial a todos os Estados", disse Korotchenko.Ele adicionou que os alvos de tais ataques terroristas podem ser não apenas militares, mas também civis em várias partes do mundo. Contudo, o especialista duvida que os terroristas tenham dominado a tecnologia de produção e uso de drones sozinhos.

Na entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, outro analista militar, Andrei Koshkin expressou a opinião de que é necessário estudar a experiência da Rússia em repelir os ataques terroristas deste tipo.
"Na Síria, encontramos novos meios de efetuar ataques terroristas contra instalações militares e governamentais. Claro que foram repelidos com sucesso graças à estrutura segura de nossa defesa antiaérea."
Ele adicionou que é necessário perceber que se pode cometer ataques de drones equipados com explosivos feitos à mão. Por isso, acha crucial espalhar e aplicar a experiência da Rússia, em especial na Europa.

Onda de frio atinge África e cobre o deserto do Saara com neve (FOTOS

Dizem que a natureza não tem mau tempo. No entanto, no início deste ano aparentemente decidiu brincar com os habitantes de várias regiões da Terra. Desta vez, enviou neve para o deserto do Saara.
A onda polar que afetou nos últimos dias uma parte significativa dos EUA e Espanha chegou ao norte da África, onde o deserto do Saara mudou seus tons habituais avermelhados e castanhos pelo branco da neve.
O fenômeno foi registrado no povoado de Ain Sefra, conhecido como "a porta do deserto", no noroeste da Argélia. Neste distrito, localizado a 1.080 metros acima do nível do mar, a neve alcançou 40 centímetros de espessura, informou o jornal Express.
Cenas espetaculares vistas hoje na Argélia depois da neve ter coberto as dunas de areia em Ain Safra. A neve é visível também nas imagens tiradas pelos satélites da NASA.
Esta nevada, que poderia manter-se até terça-feira, é a terceira registrada no norte do Saara desde 18 de fevereiro de 1979. A última ocorreu em dezembro de 2016.
De acordo com as estimativas, nas próximas horas as áreas afetadas pela onda de frio podem continuar cobertas por 10 ou 15 centímetros de neve.

O que acontece com satélite angolano AngoSat-1?

O primeiro satélite angolano AngoSat-1 está em uma posição estabilizada, os parâmetros da órbita do seu voo são conhecidos e por enquanto são previsíveis, segundo comunica o site especializado norte-americano que permite vigiar a trajetória de voo do aparelho espacial em tempo real.
Conforme os dados do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD na sigla em inglês), o aparelho que recebeu o código internacional de 2017-086A, está em órbita com os seguintes parâmetros: o perigeu é de 35.969 quilômetros e o apogeu é de 36.123 quilômetros.
Com o satélite, que perdeu comunicação em 27 de dezembro de 2017, já conseguiram restaurar uma ligação em 28 de dezembro e receber informação telemétrica, comunicou anteriormente a companhia produtora do satélite RKK Energia.
O AngoSat-1 foi posto em órbita pelo último foguete que foi lançado às 22h no horário de Moscou (17h horário de Brasília), em 26 de dezembro. Passados oito minutos do voo planejado, do foguete se separou o propulsor Fregat, que colocou o satélite na órbita prevista às 06h55 no horário de Moscou (01h55 horário de Brasília) em 27 de dezembro.
Posteriormente, uma fonte próxima da indústria espacial disse à Sputnik que a telemetria deixou de chegar do satélite. A RKK Energia reconheceu ter perdido a comunicação com o satélite. Da manhã de 27 de dezembro até a noite de 28 de dezembro os especialistas tentavam restaurar a conexão com o satélite em órbita.
O satélite AngoSat-1 foi fabricado pela companhia RKK Energia nos interesses de Angola com base em uma nova plataforma de serviço que consiste de componentes de produção russa, e possui uma massa de 1.647 quilogramas.

Coreias decidem reiniciar negociações militares para diminuir tensões na fronteira

Seul e Pyongyang consentiram em reiniciar negociações a alto nível em várias esferas para melhorar relações bilaterais, informa a agência Yonhap.

Nesta terça-feira (9), representantes das Coreias se encontraram pela primeira vez em dois anos na zona desmilitarizada para realizar negociações bilaterais dedicadas à resolução da crise na península coreana.
Segundo comunicado conjunto realizado depois das negociações, as Coreias decidiram reiniciar negociações na área militar para melhorar a situação na península.
O Sul e o Norte partilham opinião sobre a necessidade de diminuir a atual tensão militar e para resolver este problema decidimos restabelecer negociações militares", diz-se no comunicado, publicado pela mídia sul-coreana.Além disso, representantes das duas Coreias chegaram ao acordo quanto à participação de atletas norte-coreanos nos Jogos Olímpicos de Inverno, que decorrerão no próximo mês na cidade sul-coreana de Pyeongchang, comunicou o canal YTN.
De acordo com a Yonhap, as partes decidiram intensificar contatos, trocas e cooperação em várias esferas que foram congeladas devido ao confronto ao redor do programa nuclear e de mísseis de Pyongyang. Os dois países também expressaram a vontade de resolver seus problemas de forma independente e através de negociações e diálogo, segundo o comunicado.

Aproximando-se de Júpiter: o que NASA encontra na atmosfera deste gigante? (FOTOS, VÍDEO

A NASA revela segredo de Júpiter escondido na sua atmosfera.
Na quinta-feira (4), a NASA publicou as imagens de Júpiter que mostra a variedade de cores da sua atmosfera. A fotografia foi tirada pela nave espacial Juno, quando estava à distância de 13,3 quilômetros acima das nuvens do gigante gasoso.
Ao passar um ano e meio orbitando Júpiter, a sonda finalizou sua décima viagem. Durante esse tempo, a Juno já enviou muitas fotografias impressionantes desse planeta, incluindo imagens de tempestades, furacões e dos polos de Júpiter.
A sonda Juno partiu para Júpiter em agosto de 2011 e aproximou-se do planeta em julho de 2016, posicionando-se em uma órbita estável.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Janeiro de 1945 e o ataque final contra o Japão

Sabotagem de Kim? Coreia do Norte Pode Lançar Míssil Balístico em Janeiro, Diz Mídia

MAR 1, O Míssil anti radiação Brasileiro

O Brasil pode Criar um Novo Tanque Nacional ?

Northrop Grumman E-2 Hawkeye, os "olhos e os ouvidos" da Marinha dos EUA

Bolsonaro se diz alvo de 'campanha de assassinato de reputação

O deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) usou as redes sociais para se defender das recentes reportagens que acusam sua família de registrar uma evolução patrimonial suspeita ao longo dos últimos anos. Ele
O Brasil vive a maior campanha de assassinato de reputação de sua história recente protagonizada pela grande mídia. Chega a ser cômico, com tanto escândalo e crime dentro da política, a pauta são minhas ações lícitas. Escolheram viver no mundo da fantasia onde eu seria o mau.
- A realidade é dura para meus adversários. Precisam se conter em apontar pra mim e me chamar de bobo e feio, enquanto suas opções são bandidos, criminosos, mau caráter, corruptos, canalhas, desonestos, e por aí vai.
No domingo, a Folha de S. Paulo revelou que o patrimônio da família Bolsonaro evolui de um carro popular em 1988 para uma rede de 13 imóveis de luxo com valor estimado em R$ 15 milhões. Até 2008, o patrimônio da família era de cerca de R$ 1 milhão e eles eram donos de apenas 3 dos atuais 13 imóveis.


Bolsonaro também publicou vídeo no Facebook de 2016 em que relembra que o então procurador geral da República Rodrigo Janot mandou arquivar uma investigação sobre sua declaração de bens.
Os filhos do deputado federal também fizeram publicações sobre o assunto.

Base aérea russa na Síria repeliu ataque massivo de drones

O ministério da Defesa da Rússia informou que na noite de 6 de janeiro a base aérea de Hmeymim e a base naval em Tartus, ambas sob administração russa, repeliram um ataque massivo de drones terroristas.

"Não há vítimas nem danos ao patrimônio nas instalações militares russas", informou um comunicado do ministério da Defesa.
Dez drones estavam se aproximando da base aérea de Hmeymim e mais três da base naval de Tartus.
As divisões de interceptação eletrônica tomaram o controle de seis drones. Três destes foram pousados em um território sob controle fora da base, outros três explodiram ao entrar em contato com o solo.
Outros sete drones foram eliminados.
"Sete drones foram eliminados por sistemas de defesa anti-aérea Pantsir-S, que estão em prontidão militar 24 horas por dia", informou o órgão.
O comunicado destaca que a base aérea de Hmeymim e a base naval de Tartus continuam a funcionar normalmente.
No dia 31 de dezembro, após um ataque com morteiros realizado por terroristas, dois militares morreram na base aérea de Hmeymim na Síria.

Mísseis monstruosos' passam a proteger o litoral da Rússia

A Marinha da Rússia começou a reforçar em grande escala suas brigadas de mísseis da defesa costeira.
"Devido à criação de novas divisões de mísseis e ao rearmamento com os sistemas Bastion e Bal, estas brigadas se transformaram em verdadeiros monstros, capazes não somente de proteger o litoral, mas também de destruir objetos terrestres", assinalou a edição russa Izvestia
Para garantir uma autonomia completa na busca de objetivos, essas unidades militares foram equipadas com drones de reconhecimento mais avançados.
Entre 2017 e 2020, a Marinha russa receberá anualmente quatro sistemas de mísseis antinavio Bal e Bastion. Os militares da Marinha deixarão de usar os antigos sistemas Redut e Rubezh.
O rearmamento foi realizado em todas as regiões onde operam as forças da Marinha. Os primeiros a receber os novos sistemas foram os militares da brigada de tropas costeiras da Frota do Pacífico. Assim, os Bastions apareceram na ilha de Iturup e os Bals na ilha de Kunashir (a soberania de ambos os territórios é disputada entre a Rússia e o Japão).
A Marinha também reforçou as tropas costeiras da região de Kaliningrado. A chegada do avançado Bastion causou certa preocupação por parte dos países da OTAN, assinalou a mídia russa.
Espera-se que o rearmamento aconteça também nas brigadas das bases militares russas que serão construídas no Ártico.
No momento, a Frota do Mar Negro conta com duas brigadas de tropas costeiras. Uma é destinada para a defesa de Sevastopol e outro para a região de Krasnodar e da base militar na cidade de Novorossiysk.
Os Bastions instalados inicialmente na Crimeia, em 2016 foram transferidos para a Síria, onde esta unidade realizou ataques contra alvos terrestres de terroristas. Segundo os planos, no futuro próximo, uma nova brigada costeira será criada, perto da cidade de Anapa, que por sua vez incluirá ao menos duas divisões do Bastion.
Essas 'super-brigadas' serão capazes de realizar ataques maciços, com mísseis de cruzeiro Oniks do sistema Bastion, contra grupos navais inimigos e seguramente superarão quaisquer sistemas de defesa antimíssil do tipo Aegis", assinalou o especialista militar Dmitry Boltenkov, citado pela Izvestia.
Os navios que conseguirão sobreviver a esses ataques e se aproximar de nosso litoral, estarão sob o fogo dos mísseis Uran do sistema Bal", disse ele.
O sistema de defesa costeira Bastion, equipado com 24 mísseis antinavio, é capaz de proteger o litoral dentro de um raio de 600 quilômetros contra qualquer operação de desembarque inimiga. Quanto ao sistema de mísseis antinavio Bal, este foi projetado para controlar estradas e águas territoriais, bases navais e outras instalações e infraestruturas costeiras em áreas de provável desembarque do inimigo.
As tropas costeiras destinam-se para a proteção das frotas, tropas, população, do litoral em geral, defesa das bases navais e outros objetos importantes da Marinha instalados em terra, bem como para a destruição de navios e submarinos na zona de alcance de suas armas.

Entrevista Gorbachev - 20 Anos do Fim da URSS

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Respeitem o meu pacto ou uma nova e mais terrível Guerra Fria começará!", Mikhail Gorbachev

1.700 aviões prontos para combate: tudo que você precisa saber sobre Força Aérea chinesa

A Força Aérea da China, bem como sua irmã mais nova, a Força Aérea da Marinha, usam conjuntamente em torno de 1.700 aviões de combate, inclusive os caças multifuncionais e de intercepção, bombardeiros e aeronaves de combate, calculou o jornalista Sébastien Roblin.
Somente os EUA têm mais aviões, isto é, 3.400 unidades em ação. Entretanto, a investigação publicada no portal The National Interest, revela que a China pode ter algumas classes de aeronaves pouco conhecidas no Ocidente.
Aproximadamente 33% de seus aviões de combate são caças de 2ª geração, com valor limitado para o combate com um inimigo moderno, eficazes provavelmente apenas para um ataque em grupo. Outros 28%, que incluem os bombardeiros estratégicos, é de 3ª geração. Trata-se dos aviões com capacidades mais avançados, mas também obsoletos.
Outros 38% contam com os caças de 4ª geração, que em teoria podem fazer resistência a alguns aviões da produção estadunidense, como os F-15 e F-16. Finalmente, os caças furtivos não superam 1% do número total.
Grande parte dos aviões disponíveis são "clones" das construções russas ou norte-americanas, assinala Robin. Por isso, não é difícil determinar as capacidades técnicas das aeronaves a partir dos seus originais. A China, na verdade, revela pouco as propriedades técnicas dos seus aviões, mantendo em segredo os dados sobre a maior parte da sua frota.
Não obstante, as capacidades de toda esta aviação "são somente a metade da história", afirma o investigador. Ao menos a metade da sua eficácia consiste no treinamento, na doutrina organizacional e nos "ativos de apoio a partir dos dados dos seus satélites de reconhecimento, aviões cisterna, radares terrestres e postos de comando aerotransportáveis".
O autor acredita que a China não está com pressa para substituir seus antigos aviões por outros mais modernos. Segundo Roblin, as principais aquisições estão sendo adiadas até que a indústria de aviação chinesa suavize os defeitos da quarta geração das suas aeronaves e esteja pronta para a produção em série de caças furtivos.
'Ataque de clones' adiado por décadas
O design mais antigo disponível datado no ano de 1950, "quando a União Soviética e a China comunista eram as melhores companheiras". Naquela época, Moscou transferiu muitos tanques e aviões para Pequim, juntamente com toda a tecnologia.
Uma das primeiras aeronaves fabricadas na China foi a J-6, um clone do MiG-19 supersônico. Pequim construiu milhares desses aviões e quase todos, com algumas exceções, já foram removidos. Quase 150 unidades de sua modificação redesenhada estão em serviço para realizar ataques terrestres, por exemplo, o Nanchang Q-5. Estes já estão equipados com munições de precisão guiadas.
Apesar das dificuldades nas relações russo-chinesas no final da década de 1950, em 1962 a URSS ofereceu mais uma dúzia de novos caças MiG-21 à China como parte de uma iniciativa de reconciliação. Pequim rejeitou a oferta, mas ficou com os protótipos, que foram submetidos à pesquisa de engenharia. Assim, apareceu o Chengdu J-7, mais robusto, mas também mais pesado que o original.
Sua produção começou lentamente "devido ao caos da Revolução Cultural", mas entre 1978 e 2013 as fábricas chinesas construíram milhares de unidades de diferentes variantes desses caças com a fuselagem em forma de lápis. Cerca de 400 aviões desse tipo ainda fazem parte da aviação naval e terrestre do país.
Em vez de descartar os J-7 com a chegada do novo milênio, a China se dedicou a mantê-los atualizados. Em 2004, a modificação J-7G recebeu um radar Doppler israelense com alcance de 60 quilômetros. Ademais, também foram melhorados seus mísseis e introduzida uma cabine de cristal digital.
Outro clone da era soviética é o Xian H-6, um bombardeiro estratégico de dois motores desenvolvido a partir do Tu-16 da década de 1950.
Embora este fosse menos capaz que os bombardeiros Boeing B-52 ou Tupolev Tu-95, o H-6K ainda continua relevante porque pode lançar mísseis de cruzeiro pesados de longo alcance contra os alvos navais ou terrestres a distância de até 6.500 quilômetros sem entrar na área da defesa aérea inimiga.
Originalmente, o Xian tinha a missão de transportar as armas nucleares, mas a Força Aérea chinesa parece não estar mais interessada neste papel. Relata-se, ademais, que Pequim estará desenvolvendo um novo bombardeiro estratégico dessa família, o H-20, mas ainda há pouca informação sobre ele.
Inovações domésticas
A China começou a desenvolver as aeronaves com seu próprio design em meados da década de 1960, mas a estreia destes não ocorreu até 1979, quando o avião interceptor supersônico Shenyang J-8 decolou pela primeira vez. Este era capaz de alcançar a velocidade de Mach 2.2, embora lhe faltassem a aviônica moderna e a capacidade de manobra. Hoje em dia, 150 unidades da sua versão modernizada, o J-8II, ainda estão em serviço.
Na opinião do jornalista, este avião representa uma plataforma de armas rápida, mas pesada, algo semelhante ao US F-4 Phantom estadunidense.
Duzentas aeronaves Xian JH-7, conhecidas como "leopardos voadores", entraram em serviço em 1992. Eles são potentes bombardeiros navais que podem transportar até 9 toneladas de bombas a uma velocidade máxima de Mach 1,75. Quando estes evitam um verdadeiro combate aéreo, têm uma enorme capacidade destrutiva.
O Chengdu J-10, por outro lado, é um análogo chinês do F-16 Fighting Falcon, caça multifuncional muito manobrável com a aviônica de alta qualidade, o que compensa a instabilidade aerodinâmica da sua fuselagem.
Atualmente, sua fabricação depende do fornecimento de turbojatos russos AL-31F. Alguns de seus dispositivos são genuinamente modernos, como os sistemas avançados de busca e escolta por raios infravermelhos e um radar AESA da última geração, que nem todos os F-16 possuem.
No entanto, entre as 250 unidades fabricadas, houve muitas envolvidas em acidentes fatais, possivelmente relacionados com alguns problemas no sistema de controle eletrônico.
Solução transcendental
Nos piores momentos para a economia russa, após o colapso da URSS, os chineses apelaram ao seu vizinho do norte para adquirir os mais modernos caças da época, Sukhoi Su-27. A decisão de vender vários deles foi transcendental, diz o autor. Agora, uma família extensa de aeronaves derivadas deste modelo, comparáveis com o F-15 Eagel, "constitui o núcleo da moderna Força Aérea da China".
Depois de importar o lote inicial dos aviões Su-27, Pequim comprou uma licença para construir sua própria cópia, o Shenyang J-11, e então começou a construir independentemente dois modelos mais avançados, o J-11B e J-11D.
Moscou, por sua vez, ficou irritada com o fato, mas ainda vendeu 76 unidades do caça Su-30 modernizado (designado Flanker na OTAN) para a China. Esses análogos do F-15E Strike Eagle destinados para um ataque naval e terrestre também serviram como inspiração para designers chineses.
Assim, eles fizeram seu próprio modelo derivado: o Shenyang J-16 (Red Eagle), que possui um radar AESA, e Shenyang J-15 Flying Shark, um caça adaptado para porta-aviões. Cerca de vinte dessas unidades estão atualmente implantadas no convés do navio chinês Liaoning. Mais tarde, veio também o J-16D, aeronave de contramedidas eletrônicas.
Os derivados chineses dos aviões Sukhoi pertencem, em teoria, à 4ª geração, como os F-15 e os F-16. Sua principal vulnerabilidade é o seu turbopropulsor de produção nacional WS-10, que sofreu problemas de manutenção e não produziu impulso suficiente. A tecnologia do motor a jato ainda hoje é a principal limitação deste avião de combate chinês. Roblin não exclui que Pequim irá comprar novamente turbojatos russos para resolver o problema.
Avanços furtivos
Em um período de tempo incrivelmente curto, a China desenvolveu dois modelos diferentes de caçadores furtivos. Vinte aeronaves Chengdu J-20 foram encomendadas em 2017. Trata-se de um grande bimotor com velocidade e alcance otimizados, bem como a capacidade de carregar armas pesadas, porém, em detrimento da capacidade de manobra.
Enquanto isso, o Shenyang J-31, que no momento tem apenas dois protótipos construídos, é menor e representa uma remodelação do F-35 com dois motores americanos. Possivelmente, a corporação fabricante usou para a construção os designs "hackeados" dos computadores da empresa Lockheed Martin.
Os EUA temem, por sua vez, que os designers chineses tenham desenvolvido uma aerodinâmica superior em comparação com seus originais, inclusive as tecnologias que permitem decolar ou aterrissar verticalmente.
O projeto J-31 pode ser usado para porta-aviões do tipo 002 e também como alternativa às exportações do caça F-35 com um preço muito mais baixo.

A Austrália advertiu que arrisca o mundo "Mad Max" sem reserva estratégica de combustível

"A Austrália dificilmente pode durar dezenove dias em uma crise", é a avaliação condenatória de especialistas que examinam o atual sistema de reservas de combustível do país.
O debate sobre as reservas estratégicas de combustível da Austrália foi levado à frente do público pelo major-general aposentado Jim Molan. O ex-oficial do exército, que serviu como oficial sênior de operações para as forças da coalizão durante a campanha do Iraque, logo será ocupado no parlamento federal depois de ser nomeado para o Senado na sequência da saga de cidadania em curso.
Em um claro aviso ao governo e aos funcionários de defesa, Molan informou que a Austrália era "quase única em todo o mundo em [não ter] uma reserva estratégica de combustível com mandato do governo", enfatizando que "você pode ter todo o equipamento fantástico que este governo está construindo e comprando, mas se você não tiver combustível ... para eles, então temos uma descontinuidade no centro da nossa estratégia ".
A questão das reservas de combustível tem estado em pano de fundo nos últimos anos na política australiana após o desmantelamento das últimas refinarias de petróleo do país, que tornaram a Austrália dependente exclusivamente do combustível importado.
Escrevendo em 2015, pouco depois de as últimas refinarias terem sido derrubadas, o ex-vice-marechal do ar RAAF John Blackburn identificou que o sistema existente de reservas de combustível dificilmente duraria semanas antes de ser esgotado se as linhas marítimas da Austrália fossem bloqueadas por terrorismo, desastre natural ou um surto de conflito em áreas como o Mar da China Meridional.
Esta avaliação foi apoiada pelo analista sênior do Instituto Australiano de Política Estratégica, Dr. Malcolm Davis, que disse que o aviso de Molan era "absolutamente verdadeiro" e destacou os riscos que representa quando a Austrália não toma a sério sua segurança energética.
Falando para notícias, Davis advertiu que as reservas de combustível da Austrália durarão "vinte dias na melhor das hipóteses" se os suprimentos fossem cortados, criando um mundo "Mad Max" onde a economia e a sociedade se esforçariam para correr como normal.
"É como eletricidade - tudo depende do combustível para fazer uma economia funcionar. É muito grave ", afirmou Davis, afirmando que a Austrália estava agora em uma" situação perigosa "após a negligência dos governos de ambos os lados.
"Os analistas militares estão alertando constantemente durante anos e simplesmente ignoram", concluiu.
Rejeitando o aviso de Molan, o ministro da indústria junior, Craig Laundy, informou a imprensa de que a situação estava sob controle e que o futuro senador seria levado a acordo sobre as medidas do governo pelo ministro da Defesa, uma vez que jurou.
Os riscos potenciais da dependência da Austrália das importações de combustíveis, particularmente com ameaças para as vias marítimas no Mar da China Meridional, foram identificados no Livro Branco de Defesa de 2016.
Em resposta, a Royal Australian Navy realizou o Exercício Indo-Pacific Endeavour no ano passado, implantando sua maior força-tarefa naval em anos para reforçar a cooperação de segurança regional em torno de rotas de transporte cruciais.
Fonte ,,ukdefencejournal.org.uk

domingo, 7 de janeiro de 2018

Poderia a Rússia deixar EUA sem Internet ao cortar cabos de comunicação no Atlântico?

Um portal on-line prognosticou uma situação em que a Rússia atacaria os cabos de Internet colocados no fundo dos oceanos. O artigo foi publicado em meio às declarações do comando da OTAN sobre os riscos criados pelas atividades dos submarinos russos.

Ao longo de muitos anos, os altos oficiais da Marinha dos EUA têm avisado sobre as consequências catastróficas que se criariam na sequência de um provável ataque dos navios russos contra os cabos de Internet, assinala o portal Wired.
Esta opinião tem sido compartilhada por seus colegas britânicos, que asseguram que tal ataque acarretaria em uma falência financeira para o país.
Além disso, a OTAN planeja restaurar um posto de comando da época da Guerra Fria, com o objetivo de defender as comunicações subaquáticas das ações hostis de Moscou, destaca o portal.
Entretanto, os autores frisam que os militares ocidentais exageram muito sobre o perigo. Cada dia, um dos 428 cabos existentes no mundo fica danificado. Na maioria dos casos, a causa são terremotos ou âncoras de navios. Porém, os internautas nem reparam nas rupturas, pois os dados são automaticamente redirecionados para outras linhas.
Por isso, assegura a edição, caso os submarinos russos cortem vários cabos no Atlântico, isto não prejudicará muito o funcionamento da rede. Mesmo se a Rússia romper todos os cabos neste oceano, o tráfego ainda pode ser redirecionado para os cabos do Pacífico.
Além disso, se a Rússia conseguir, de algum modo milagroso, deixar os EUA completamente sem Internet, os americanos poderão usar os cabos terrestres para criar a rede de comunicações dentro do seu país, resume a edição.
Mais cedo, os especialistas russos chamaram de fantasiosas as frases sobre a intenção russa de danificar os cabos no Atlântico. O especialista em assuntos militares, editor-chefe da revista Arsenal Otechestva, Viktor Murakhovsky, afirmou que Moscou tem uma oportunidade teórica de romper as comunicações subaquáticas no oceano Atlântico, porém, sua realização não passa de fruto da imaginação do Estado-Maior do exército britânico.
O porta-voz da embaixada russa no Reino Unido, por sua vez, assinalou que as declarações dos militares britânicos em relação a esta alegada "ameaça" são um pretexto para aumentar o orçamento militar.