terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Submarino ARA San Juan: Oscar Aguad reconheceu a morte dos 44 membros da tripulação e revelou um incidente anterior "semelhante"



O ministro da Defesa, Oscar Aguad, reconheceu esta noite que a tripulação do submarino ARA San Juan morreu e confirmou que, há meses, o barco registrou um dano semelhante ao que poderia ter originado a alegada explosão que ocorreu antes do desaparecimento, 15 de novembro último.

É a primeira vez que o governo nacional reconheceu publicamente que os marinheiros perderam a vida, embora a decisão de suspender o "resgate" já tenha dado por certo a falta de possibilidades de sobrevivência. Um setor dos familiares da tripulação havia protestado contra a decisão de interromper o resgate, mas o oficial esclareceu que "o compromisso" do presidente Maurício Macri "permanece" para continuar com a operação para encontrar o submarino.

O ministro da Defesa, em uma entrevista com o canal Todo Noticias, confirmou que a suspensão do resgate foi feito porque " um relatório da Marinha" havia declarado que "condições de ambiente extremo, onde este evento eo tempo decorrido desenvolvido eles eram incompatíveis com a vida humana " .
"É para dizer que eles estão todos mortos?" , perguntou o jornalista Joaquín Morales Solá, antes do qual o funcionário respondeu: "Exatamente".

De qualquer forma, Aguad esclareceu que "a busca" do submarino "não é incompatível com o pedido das famílias". O relatório da Marinha coloca um limite e os padrões internacionais exigem esse limite. Você não pode esperar indefinidamente a vida quando as condições não são para a vida.
No outro lado, o chefe do Ministério da Defesa advertiu que a ARA San Juan tinha sofrido um "incidente similar" , mas ressaltou que antes que a missão começou eram "todos os controles" e o capitão informou que o submarino foi " em condições perfeitas para navegar " .
"Nos primeiros dias de setembro, o capitão fez um cheque do navio ponto por ponto, nós o assinamos e ele diz que o submarino está em perfeitas condições para navegar. Houve um único incidente semelhante ao que aconteceu, ao que acreditamos O que aconteceu, o que o capitão disse, a água entrou no snorkel, com a diferença de que naquela ocasião a água não chegou às baterias ", disse ele.
E ele expandiu: " O capitão deixou uma redação de relatórios dizendo que é necessário prestar atenção nisso quando o submarino, no primeiro semestre de 2018, entrar em reparosE deixo um registro disso. Além de outras falhas menores. Isso é considerado uma falha menor. A água, neste caso, caiu em uma espécie de tambor que tem que se acumular lá. E o capitão informou isso como um incidente ".

Defesa autoriza o Comando da Marinha a comprar o porta-helicópteros Ocean

O período de gestação (da ideia) terminou!
Nove meses depois de ter recebido, ainda informalmente, a oferta de ficar com o porta-helicópteros de assalto anfíbio HMS Ocean (L12), o Comando da Marinha do Brasil (MB) pode, finalmente, iniciar as tratativas formais para a aquisição do navio.
O Poder Naval apurou que, semana passada, o Ministério da Defesa (MD) autorizou a MB a negociar os termos em que irá se processar a operação comercial. Na última sexta-feira (01.12), a permissão do MD foi comunicada aos oficiais de 4 estrelas que integram o Almirantado.
Nessa mesma sexta o HMS Ocean atracou no porto israelense de Haifa, dando início à rota que irá leva-lo, diretamente, à boca do Mar Mediterrâneo – etapa final de seu desdobramento como líder da flotilha 2 da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) de prontidão permanente no Mar Mediterrâneo.
Caso haja um mínimo de condições de segurança, o porta-helicópteros deverá agora fazer uma escala no porto egípcio de Alexandria, e depois seguir para o litoral da Argélia – de onde, finalmente, rumará para a Base Naval de Gibraltar.
O HMS Ocean será descomissionado na manhã de 31 de março de 2018, um sábado.
Negociação — Antes disso receberá a visita de uma equipe de oficiais da Marinha do Brasil, que irá inspecionar o seu sistema de propulsão e se inteirar sobre os equipamentos (sensores e armas) que virão a bordo do navio para o Brasil. Como alguns desses sistemas são de fabricação americana, haverá a necessidade de uma negociação com a US Navy. Mas o momento da relação entre as duas Marinhas é considerado bastante positivo.
O Ocean é aguardado com especial ansiedade por dois setores da oficialidade: os da Aviação Naval e do Corpo de Fuzileiros Navais.
Nas mãos da Marinha Real o navio, de 21.500 toneladas, transporta pouco mais de 800 Royal Marines (efetivo correspondente ao de um batalhão reforçado, ou “expedicionário”, como os britânicos costumam chamar) e está apto a embarcar até 18 helicópteros. Mas os chefes da Royal Navy normalmente não trabalham com mais de 12 aeronaves, a fim de facilitar a movimentação e manutenção dessas máquinas nos hangares e oficinas do barco.
O navio poderá operar sem restrições todos os principais helicópteros da Força Aeronaval do Brasil.
Nas operações da Otan ele, comumente, recebe, para treinamento, os convertiplanos V-22 Osprey da Marinha dos Estados Unidos. Aliás, a estrutura do seu convés de voo é robusta o suficiente para receber os caças MacDonnell Douglas AV-8B Harrier II Plus, cujo peso máximo em decolagem vertical é de 9,4 toneladas.
Fontes da MB ouvidas pelo Poder Naval definem o HMS Ocean como o meio que viabiliza um inédito caráter expedicionário na Marinha, permitindo a organização de uma força que incursione a grandes distâncias (costa ocidental africana por exemplo), especialmente no caso de uma operação em conjunto com o navio-doca multipropósito Bahia (G-40), ex-Siroco.
Prazos — O Comandante da Marinha, almirante Eduardo Leal Ferreira – um entusiasta da vinda do Ocean desde o primeiro momento –, gostaria que o navio estivesse no Brasil ainda no período do seu comando, que, em tese, termina a 31 de dezembro do ano que vem (Leal Ferreira não assumiu o Comando da Marinha a 1º de janeiro de 2015, e sim no dia 6 de fevereiro daquele ano). Mas isso ainda é incerto.
Há dúvidas também sobre o nome com que o navio será batizado, mas há uma corrente de oficiais que defende o resgate do nome “Minas Gerais” – binômio que faz o pessoal da MB lembrar com orgulho do seu primeiro navio-aeródromo.
O Poder Naval apurou que o nome “Rio de Janeiro” deverá ficar para o próximo porta-aviões brasileiro.
Depois que chegar ao Brasil, o Ocean deverá passar por um PMG e iniciar uma longa programação de certificações com as aeronaves da Aviação Naval – trabalho que irá se estender por todo o ano de 2019, e resultar em um porta-helicópteros plenamente operacional no ano de 2020.
É possível também que a Marinha abra o convés do seu novo porta-helicópteros a um programa de cooperação com aeronaves do Comando de Aviação do Exército (CAVEX) e da Força Aérea Brasileira (FAB), exatamente como é feito, na Inglaterra, com o Royal Army e com a Royal Air Force – que rotineiramente embarcam seus aparelhos no porta-helicópteros.
Ataques – A autorização dada pelo Ministério da Defesa deixa o porta-helicópteros britânico a salvo da onda de ataques de articulistas que alvejaram o navio com uma série de análises depreciativas acerca do seu estado geral, e até com uma história sustentada em setembro pelo diário londrino Telegraph, de que o navio, ao passar por Gibraltar a caminho de uma jornada de Assistência Humanitária no Mar do Caribe, registrara problemas nas máquinas.
O Ministério da Defesa britânico desmentiu energicamente a notícia, mas seus propagadores no Brasil se “esqueceram” de registrar o desmentido.
Bravo Zulu novo Minas Gerais!
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO HMS OCEAN
Tipo, classe: Landing Platform, Helicopter – LPH / único da classe
Construtores: Kvaerner, Govan Ltd., (construção) / Vickers Shipbuilding & Engineering Ltd., Barrow-in-Furness, (acabamento)
STATUS
Contratado: 11 de maio de 1993
Batimento de quilha: 30 de maio de 1994
Lançado: 11 de outubro de 1995
Comissionado: 30 de setembro de 1998
Desativação na RN: 2018
Base: HMNB Devonport, Plymouth
Lema do navio: EX UNDIS SURGIT VICTORIA (das ondas surge a vitória)
DADOS TÉCNICOS
Comprimento: 203,4 metros
Boca: 35 metros
Calado: 6,5 metros
Deslocamento: 21.500 toneladas
Velocidade: 15 nós (28 km/h) – cruzeiro / 18 nós (33 km/h) – máxima
Alcance: 8.000 milhas náuticas (13.000 km)
Tripulação: 285 (navio) + 188 (tripulação aérea)
PROPULSÃO
2 motores a diesel Crossley-Pielstick V12
2 eixos / 2 hélices
ARMAMENTO
4 x canhões DS30M Mk.2 30mm
3 x CIWS Phalanx
4 x Miniguns 7.62mm
AVIAÇÃO
Grande convés de voo / hangar para até 18 helicópteros (Sea King, Lynx, Merlin, Chinook, Apache, Wildcat).

domingo, 3 de dezembro de 2017

Israel está construindo drone inédito semelhante ao Global Hawk americano

De acordo com a mídia israelense, o país está construindo um veículo não tripulado gigantesco comparável ao seu antecessor estadunidense RQ-4 Global Hawk.
Vale ressaltar que este drone será uma versão modernizada do veículo de reconhecimento não tripulado da Força Aérea israelense, Eitan, pormenoriza a edição Jerusalem Post.
Ao aumentar o alcance e as capacidades de combate do Eitan, o drone "atingirá a escala do RQ-4 Global Hawk", afirmou o comandante do esquadrão de Eitan da Força Aérea de Israel ao jornal.
Já outro oficial de aviação comunicou que "vai demorar mais alguns meses até que o veículo modernizado esteja pronto para iniciar os voos de teste".
O colunista da The National Interest, Michael Peck, ressalta que tanto o Eitan (também conhecido como Heron TP) quanto o Global Hawk são conhecidos como drones de alta altitude e longa duração (HALE, High-Altitude Long Endurance drones, em inglês).
Porém, o Eitan, que voou pela primeira vez em 2004, não tem assim tanta semelhança com o Global Hawk. Claro que não são parecidos: o RQ-4 tem aquele nariz de baleia típico, próprio dos drones estadunidenses como o Global Hawk e Predator, enquanto o Eitan tem aquele aspecto duplo que parece um pouco ao P-38 da época da Segunda Guerra Mundial", escreve o jornalista.
Peck lembra que o Global Hawk é capaz de voar à altitude de mais de 18 km, enquanto o Eitan só pode subir até 14 km. Ademais, a aeronave estadunidense possui o alcance espantoso de quase 20 mil km. Israel, por sua vez, ainda não revelou oficialmente a autonomia de voo do Eitan, mas, segundo cálculos informais, será por volta de 8 mil km.
"Entretanto, o Eitan modernizado será maior que o original, embora não se saiba se será tão grande como o Global Hawk", adianta o colunista, citando as palavras de um oficial israelense de que "tudo o que tem a ver com o Eitan da próxima geração é maior e melhor".
Peck frisa que, independentemente de o drone israelense poder atingir o tamanho e o desempenho do seu "primo" estadunidense, o fato de Israel estar modernizando os veículos não tripulados de longo alcance "é significativo".
"Levando em conta a volatilidade no Oriente Médio, a oportunidade de enviar um drone que possa permanecer no céu por 40 horas vigiando territórios vastos por algo que interesse a Israel, como por exemplo sítios nucleares ou de mísseis balísticos, será de grande importância. Usar um Eitan modernizado, ao mesmo tempo que Israel começa a utilizar os F-35, é uma combinação poderosa", assegura.
Em resumo, o jornalista observa que é marcante o fato de um país com população de menos de 9 milhões de habitantes e um território do tamanho do estado de Nova Jersey ser uma das poucas nações, além da Rússia e dos EUA, que se dedica a construir drones HALE.

General norte-americano acusa Rússia e China de desenvolverem armas espaciais

O general norte-americano John Hyten, chefe do Comando Estratégico das Forças Armadas dos EUA, declarou que a Rússia e a China estão desenvolvendo armas espaciais dirigidas contra as instalações militares dos EUA no espaço, por exemplo, contra satélites.
"Eles estão construindo armas, testando armas, projetando armas que operam a partir de terra e no espaço, armas de interferência e de laser e não escondem isso", afirmou o general durante seu discurso no Reagan National Defense Forum, realizado em Califórnia, citado pela CNN
Segundo Hyten, há 20 anos que a China e a Rússia têm seguido os sucessos dos EUA no espaço, desenvolvendo seu próprio potencial.

Ele apoiou a ideia de instalar meios de defesa nos satélites e reconheceu que hoje em dia não existem regras para o uso de armas em caso de conflito no espaço. Ele também chamou a atenção para a necessidade de criar normas internacionais em matéria de utilização de armas no espaço.
Na última cúpula dos BRICS, a Rússia e a China apresentaram um novo projeto de tratado que impede a instalação de armas no espaço. Os países declararam que “o espaço cósmico deve ser livre para a exploração e uso por todos os Estados para fins pacíficos com base no princípio da igualdade de acordo com as normas do direito internacional”.
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Israel relata disparo de foguete sírio contra seu território

Um projétil lançado a partir da Síria caiu neste domingo em território israelense nas colinas de Golã, segundo informaram as Forças de Defesa de Israel (IDF).
Há pouco tempo, um projétil foi disparado da Síria contra as colinas de Golã. O projétil parece ser um tiro perdido do conflito interno na Síria. Não há relato de feridos. Soldados das IDF estão realizando buscas na área."
Até o momento, não foram anunciados planos de retaliação.

Exército planejava blindado 8×8

O projeto do Exército Brasileiro para desenvolver localmente uma versão 8×8 do blindado Guarani foi adiado em agosto de 2017 devido a restrições orçamentárias. Foi dito na ocasião que o projeto 8×8 poderia prosseguir em um momento posterior, mas sem data precisa.
As negociações para pesquisa e desenvolvimento do chassi foram realizadas entre a direção de fabricação do Exército e Iveco, mas nenhum contrato foi assinado.
O chamado projeto VBR-MR (Viatura Blindada de Reconhecimento-Média de Rodas) faz parte do Programa Estratégico do Exército Guarani (Pg EE Guarani), que também inclui 4×4 e 6x6s, estações de armas remotas e tripuladas, sistemas de comando e controle, simuladores e muito mais.
COLABOROU: Manuel Flávio

Saab A26

Submarino ARA San Juan: a imagem detectada a 477 metros não é do navio perdido

A mais recente esperança de encontrar o ARA San Juan desapareceu esta tarde: a indicação registrada na quinta-feira pelo navio oceanográfico argentino Víctor Angelescu a 477 metros de profundidade não vem do navio perdido . Isto foi determinado esta tarde pelo minisubmarine Pantera Plus após submergir para realizar uma verificação.



Esta informação foi verificada por Clarín com fontes confiáveis ​​do Governo e confirmada posteriormente, cerca de 19, pela Marinha da Argentina através do porta-voz Enrique Balbi .

"O contato foi inspecionado entre as 9 e as 13 horas na data da data, a 477 metros de profundidade, sendo alongada, com 62 metros de comprimento e 13 metros de altura. Após a análise das imagens, confirmou-se que não corresponde ao casco do submarino ", explicou Balbi.

O Pantera Plus submergiu até se aproximar do objeto detectado pelo El Angelescu e tirou várias fotografias. No início, disseram as fontes, as imagens pareciam compatíveis com a aparência do submarino argentino desaparecido, mas um estudo mais aprofundado sobre as fotos deu indicações que excluíam essa hipótese .
Depois de falhar essa possibilidade, a pesquisa continuou ao entardecer . A Marinha aguarda amanhã a chegada à zona de operações do mini-submarino Curv-21 dos EUA; e também o de outro navio de última geração russo que seria adicionado aos trabalhos de busca na terça-feira.
Ambas as máquinas são capazes de identificar elementos submersos a uma profundidade de até 6.000 metros.

O contato descartado foi um dos quatro que havia sido planejado para verificar hoje. Os outros três estão localizados em maiores profundidades, o que - o Navy reportou hoje - torna sua exploração mais complexa .
Os outros três pontos onde apareceram sinais que poderiam indicar a presença do submarino perdido estão a 700, 800 e 900 metros debaixo d'água .
A nova seção de imprensa será amanhã domingo às 10.
Fonte Clarin

Imprensa: ataque israelense na Síria tinha como objetivo destruir uma base militar do Irã

O objetivo da ataque aéreo de Israel na Síria era destruir uma base militar iraniana, localizada a 50 quilômetros da fronteira sírio-israelense, informou The Times of Israel.

Segundo o jornal, a Força Aérea israelense disparou um total de cinco mísseis e explosões foram ouvidas em território sírio logo em seguida.
Na madrugada de sábado as agências de notícias governamentais da Síria informaram que a defesa aérea do país repeliu os mísseis lançados do território de Israel. Uma fonte local confirmou à Sputnik que o ataque aconteceu ao sul de Damasco.
Os militares israelenses não comentaram o ataque. Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que Tel Aviv não aceitará a presença de forças iranianas na Síria e não permitirá que Teerã desenvolva armamentos nucleares.

Tudo que é preciso saber sobre o míssil norte-coreano Hwasong-15

 O lançamento de um novo e mais poderoso míssil de longo alcance norte-coreano causou polêmica entre os analistas militares e acentuou as tensões na península da Coreia.
Em 29 de novembro de 2017 a Coreia do Norte realizou o lançamento do seu mais avançado míssil balístico Hwasong-15. O projétil demonstrou capacidades impressionantes em comparação com seu antecessor, o Hwasong-14.
Os especialistas defendem que o alcance máximo do míssil recém-elaborado se situa entre 10.500 e 13.000 km, o que põe em perigo hipotético a maior parte do território dos EUA, escreve Vladimir Khrustalev, analista do portal russo Zvezda
.O que significa o novo míssil do ponto de vista da indústria nacional da Coreia do Norte? Após a prova, os norte-coreanos publicaram um comunicado oficial que contém dados bastante curiosos para analisar, comenta o autor.
O que dizem os norte-coreanos
Assim, o documento menciona o novo caminhão de transporte do míssil, com 18 rodas, de fabricação nacional, sublinhando que o país conseguiu autonomia na produção dessas máquinas sofisticadas.
Anteriormente, os especialistas haviam estimado que o exército norte-coreano tivesse de seis a oito veículos deste tipo no máximo. Tratava-se de caminhões de oito eixos WS-52100 adquiridos à China para uso industrial. Não obstante, em 2012, uma vez que os WS-52100 apareceram no desfile militar em Pyongyang como plataformas móveis, Pequim cessou as exportações desses veículos à Coreia do Norte.
Agora, o país parece ter alcançado a autonomia na fabricação de plataformas móveis e não depender dos fornecimentos externos, opina o autor.
Segundo os dados oficiais publicados pela imprensa da Coreia do Norte, o novo míssil balístico intercontinental alcançou uma altitude de apogeu de quase 4.500 quilômetros e levou 53 minutos para percorrer 950 quilômetros. Tais dados estão em sintonia notável com os indicados por Seul, Washington e Tóquio e são baseados em suas próprias observações.
Os relatórios oficiais norte-coreanos mencionam que o míssil estava equipado com um novo sistema de propulsão de empuxo vetorial. Trata-se de uma tecnologia mais sofisticada do que a dos mísseis anteriores, dotados de asas e motores auxiliares para guiar-se.
Além disso, o comunicado sublinha que o novo míssil é "capaz de levar uma ogiva nuclear superpesada". Esta frase pode referir-se ao grande potencial do míssil quanto a transportar carga útil, isto é, as ogivas nucleares ou alvos falsos, destinados a confundir a defesa antiaérea.
O que confirma o vídeo do lançamento
O vídeo publicado pelos norte-coreanos confirma muitas das afirmações do comunicado oficial, considera Khrustalev.
O caminhão, mesmo que se pareça aos veículos chineses, possui certas diferenças importantes e, de fato, é muito provável que seja de fabricação nacional. Assim, a Coreia do Norte demonstra a capacidade de aumentar drasticamente o seu parque de plataformas móveis para os mísseis balísticos.
O próprio míssil de dois estágios é enorme e mede 20-22 metros de comprimento, e um ou dois metros de diâmetro. Poucos países são capazes de fabricar mísseis deste tamanho, lembra o autor.
A gravação repete várias vezes o momento de ligar o motor e decolar. As fotos e o vídeo que comprovam que o motor possui duas câmaras de combustão e carece de mecanismos auxiliares para mudar de direção, o que representa um nível mais avançado de tecnologia.
É importante também que as chamas do motor sejam "suficientemente claras" para assumir que a combustão e o sistema de abastecimento para as câmaras de combustão também funcionam de acordo com o planejado.
A Coreia do Norte conseguiu criar um motor muito bom, potente e aperfeiçoado", avaliou analista.
Finalmente, o míssil é bem capaz carregar bombas nucleares e termonucleares, junto com algumas ogivas falsas. Este fato, por si mesmo, será uma grande dor de cabeça, já que cada ogiva falsa pode distrair o sistema de defesa antimíssil.
O que falta à indústria militar norte-coreana
As observações mostram que a indústria de mísseis norte-coreana tem avançado consideravelmente. No entanto, para a eficácia da dissuasão nuclear, o objetivo declarado de Pyongyang, há necessidade de demonstrar a "vitalidade" de seu potencial nuclear.
No que respeita à futura estratégia da Coreia do Norte sobre o seu potencial nuclear, o colunista de Zvezda, articula os possíveis passos seguintes.
Assim, o país poderá efetuar ensaios clandestinos de mísseis balísticos. Hoje em dia, os preparativos são descobertos antecipadamente pelas inteligências dos países vizinhos. Devem demonstrar que se podem lançar mísseis a partir de lugares desconhecidos e sem serem detectados.
Além disso, é importante a "vitalidade" do armamento nuclear. Esta pode ser alcançada através do estabelecimento de bases de mísseis clandestinas ou altamente fortificadas —como no caso das bases subterrâneas da China ou Irã. Outra variante seria demonstrar que é capaz de "esconder" um míssil à vista, por exemplo, o disfarçando de veículo civil.
Terceiro, o país precisa testar os mísseis de médio alcance ou intermediário a combustível sólido, que quase não precisam de tempo para se preparar para o lançamento. Isso elevará a sobrevivência das plataformas de lançamento.
"Do ritmo e do sucesso na solução destas tarefas depende em grande parte a solução da crise atual no nordeste asiático", concluiu analista.

sábado, 2 de dezembro de 2017

Como é o submersível russo que pode alcançar o submarino?

Na fase atual de busca da ARA San Juan , a equipe que a Rússia enviou para fazer parte da operação desempenha um papel fundamental. As expectativas são colocadas no veículo submersível não tripulado desse país chamado Pantera Plus, que , de acordo com as previsões, a Marinha cairá este sábado a 477 metros de profundidade para verificar um dos quatro possíveis "sinais" do submarino desaparecido detectado pelos sonares dos navios que estão na área de artesanato.
Esse dispositivo não tripulado pertence à chamada Frota NegraRussa. É capaz de funcionar a uma profundidade máxima de 1.000 metros e está equipado com um sonar que varre o fundo do mar.
A ajuda inclui o capitão Sergei Bashmakov , mergulhadores de águas profundas, um médico e vários operadores do dispositivo teleguiado.
O comando da marinha russa também dirigiu à área de busca o navio oceanográfico Yantar, que serve como enfermeira molhada .
A Pantera Plus chegou no solo argentino no super-avião Antonov An-124 e encontra-se na área de busca a bordo do navio da Marinha argentina das Ilhas Malvinas, que partiu de Comodoro Rivadavia.
Assim como os sistemas móveis de última geração, a Pantera Plus possui suas próprias fontes de fonte de energia e, além de ser compatível com o Antonov An-124, um dos maiores do mundo, também pode ser operado por aeronaves de transporte militar. Ilyushin Il-76.
Foi criado para localizar navios que naufragaram ou sofreram danos e, uma vez marcado o seu ponto exato em profundidade, permitem o início do trabalho de resgate.
Seu sonar de varredura circular é capaz de descobrir objetosna água a distâncias de até 300 metros e enviar imagens para o navio onde os oficiais que o controlam são
É equipado com câmeras de vídeo em preto e branco e cor, com alta sensibilidade luminosa, para o reconhecimento do que é encontrado e permite que você salve as imagens na memória incorporada.
O Pantera Plus tem dois "braços" mecânicos que podem conectar mangueiras de ventilação aos compartimentos, fornecer ao interior do submarino ou navio que destruíram várias cargas dentro de alguns casos através dos silos de torpedos, elevam-se para as cargas superficiais que não excedem os 105 quilogramas.
Os seus "braços" também possuem um cortador de cabos e uma serra circular para cortar estruturas de aço com água até 90 milímetros de espessura.
Fonte Clarin

Submarino ARA San Juan: o submersível russo inspecionará hoje um sinal para 477 metros de profundidade

A Marinha argentina informou na manhã de sábado que o submersível russo Pantera Plus , que partiu ontem de Comodoro Rivadavia a bordo das Ilhas Falkland, já está na zona de busca para tentar determinar se um sinal detectado a 477 metros de profundidade corresponde com o submarino ARA San Juan , desapareceu por 17 dias com seus 44 membros da tripulação a bordo e não esperava mais encontrar sobreviventes.
O porta-voz da força, Enrique Balbi, informou que este "contato", como eles chamam os traços encontrados no mar que pode corresponder com o submarino, é a "prioridade", embora tenha considerado uma questão meramente operativa e não a isso há indícios mais claros de que é uma trilha de San Juan , como aconteceu nas primeiras horas do dia.
Balbi explicou que os outros três contatos estão em maior profundidade, o que torna mais complexo verificá-los. Ele explicou que estariam localizados em aproximadamente 700, 800 e 900 metros e indicaram que alguns estão localizados em setores mais próximos do curso que o submarino seguia, em relação ao investigado neste momento.

"Todo o dia hoje nos dedicaremos à investigação deste contato prioritário e continuaremos a investigar os outros, que já estão posicionados, para não deixar nada ao acaso". Balbi especificou que a evidência que eles estão investigando está localizada atrás do último. A posição conhecida do submarino na direção sudoeste Os outros três são 40 milhas no setor noroeste, que são mais compatíveis com a trajetória do submarino.
Todos os contatos estão dentro da área de pesquisa, eles têm uma margem de erro de cinco milhas e cada um tem um nível de confiança diferente, dependendo da profundidade e do sensor usado para sua detecção, pois cada um tem uma potência diferente", detalhou o porta voz Ele explicou: "É energia acústica e é como ler um ultra-som, e é por isso que é necessário usar o scanner de sonar para ter uma leitura mais confiável", referindo-se ao submarino mini-tripé Pantera Plus.
O porta-voz reiterou que já foi excluído encontrar sobreviventes e, antes dessa situação, definiu dois compromissos da Marinha: continue com a busca do submarino "até que todos os recursos estejam esgotados" e "acompanhe os parentes" , que pedem que as tarefas de resgate sejam retomadas desativado na quinta-feira, quando foi definido que não havia mais nenhuma possibilidade de encontrar a tripulação viva.
As tarefas com o submersível
Hoje, sábado é a primeira vez que o submersível russo Pantera Plus, que opera com o auxílio do navio Islas Malvinas, descerá para tentar fazer contato visual com uma trilha . "Se houver alguma notícia, enviaremos" através de um comunicado de imprensa, disse o porta-voz da Marinha.
Além disso, Balbi detalhou que eles já estão realizando "a calibração do equipamento na água para acessar e tentar visualizar o contato durante o dia para ver se corresponde ou não ao submarino San Juan". E ele esclareceu que "não é uma tarefa fácil", embora tenha ressaltado que eles têm "boa tecnologia". "Temos que manter o navio de suporte vertical" do mini submarino, que está localizado na superfície apenas no ponto de descida.


A trilha para 477 metros que agora investiga a Marinha foi detectada pelo navio Doctor Víctor Angelescu, que pertence ao Instituto Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Pesqueiro. É um barco oceanográfico com equipamentos de última geraçãopara auxiliar tanto na pesquisa de superfície quanto no submarino. É tripulado por pessoal da Prefeitura Naval Argentina e tem a bordo de uma equipe de cientistas do INIDEP, especialistas em hidroacústica.
O navio que atende o submersível
Enquanto isso, o ARA Islas Malvinas (A-24) que transporta o veículo submersível remoto "Pantera Plus" é um navio da Marinha que foi originalmente usado para exploração de gás e petróleo na Rússia.
Na Argentina, realiza funções de patrulha e abastecimento dos navios que vão às bases científicas da Antártida. Após um acordo com o governo russo, foi entregue à Marinha em dezembro de 2015. Suas principais funções são patrulhamento, SAR, reboque de navios e salvamentos afundados, e tarefas científicas, entre outros. É um navio polar preparado para mover o gelo, o que lhes permite navegar na Antártida.
Fonte Clarin

Drama - U-571

ALIADOS inferno no mar devolvendo o golpe

Segunda Guerra Mundial Inferno embaixo do mar: a vingança de Hitler HD

O último submarino U 234, o último submarino de Hitler

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

A29 Super Tucano de EMBRAER

A- 29 SUPER TUCANO . EX-463

A 29 Super Tucano EMBRAER HD

A-29 Super Tucano escolhido pela Força Aérea das Filipinas

Escapar do Tomahawk': para que aprendem pilotos russos a mudar rápido de aeródromo?

Em 30 de novembro as tripulações de bombardeiros russos Su-34 da divisão aérea do Distrito Militar Ocidental treinaram a retirada de suas aeronaves em caso de um ataque com armas de alta precisão por parte de um possível inimigo.
Os radares e os sistemas de defesa aérea do aeródromo detectaram múltiplos alvos a alta velocidade. Foram derrubados vários mísseis de cruzeiro por meio dos sistemas Pantsir e Tunguska. O resto dos mísseis continuavam voando em direção aos hangares, onde geralmente estão estacionadas as aeronaves. No entanto, o ataque não causou danos graves: os aviões deixaram o aeródromo várias horas antes", assim descreve Andrei Kots, colunista da Sputnik, o plano de ações em caso de um ataque com mísseis por parte do inimigo.
Objetivo №1
Na fase inicial de uma guerra ou de um conflito armado, a aviação sempre se torna o "alvo número um" para o atacante, observa o jornalista.
Os caças, bombardeiros e aviões interceptores que conseguem decolar a tempo dos aeródromos são capazes de privar o inimigo da arma principal — o fator surpresa — e fazê-lo retroceder", explica.
No contexto atual de expansão das forças da OTAN para perto das fronteiras da Rússia, o envio de tropas norte-americanas para a Europa, casos repetidos de aproximação de aviões espiões da Aliança de aeronaves russas, bem como declarações pouco pacíficas dos políticos ocidentais, as unidades aéreas do Distrito Militar Ocidental da Rússia se preparam para repelir qualquer ameaça potencial, assegura Kots.
Proteger os melhores
"Os mísseis de cruzeiro modernos podem atingir o alvo a uma distância de 2.500 km", disse à Sputnik o piloto e coronel aposentado Sergei Ekimov.

Já não estamos nos anos 40 do século passado. Não são apenas os aeroportos de fronteira que podem ser atingidos pelo primeiro ataque. Portanto, todos os pilotos militares sem exceção aprendem a retirar as aeronaves em caso de ataque", acrescentou.

Segundo o militar, a ordem de uma transferência de emergência é dada quando o comando descobre que o inimigo tem a intenção de usar armas de alta precisão. Os aeródromos de reserva das aeronaves são designados com antecedência, tendo em conta a informação sobre a profundidade da zona de ataque.
De acordo com o comando do Distrito Militar Ocidental, os pilotos também aprendem a reposicionar os aviões em más condições climáticas, por exemplo, com neve na pista.
As recentes manobras envolveram cerca de 200 militares e 40 unidades de equipamento, incluindo 10 bombardeiros Su-34.