sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Submarino militar mais avançado dos EUA aparece com bandeira pirata hasteada (FOTO)

O submarino norte-americano USS Jimmy Carter suscitou uma onda de questões após um jornalista ter notado na embarcação uma famosa bandeira pirata, hasteada perto da bandeira dos EUA.
Ian Keddie, jornalista independente escocês especializado em defesa, detectou no submarino norte-americano, que voltava à base naval de Kitsap, estado de Washington, a Jolly Roger, uma antiga bandeira que é geralmente associada a piratas.
Daí surge a pergunta: por que razão um veículo da Marinha dos EUA seria obrigado a hastear uma bandeira associada a piratas? Por enquanto o assunto não está claro, pois as autoridades permanecem caladas. No entanto, alguns especialistas propõem uma teoria que tem a ver com a Marinha Real Britânica.
Em 1901, o almirante Arthur Wilson, o Primeiro Lorde do Mar (chefe) da Marinha Real Britânica, afirmou que submarinos são "desleais, injustos e nada ingleses". Por não gostar de capacidades furtivas de submarinos, Wilson sugeriu que tripulações de submarinos fossem capturadas e enforcadas como acontecia com piratas.
No entanto, depois de mais de uma década, o almirante britânico e comandante do submarino HMS E9 incentivou seus marinheiros a hastear uma bandeira com crânio branco e ossos cruzados depois de o submarino ter afundado com sucesso um cruzador alemão durante a Primeira Guerra Mundial. De acordo com o portal The Drive, o ato de Horton foi uma indireta em relação ao desprezo de Wilson. Seja como for, o uso da Jolly Roger seria para sempre associado a submarinos.
Embora seja pouco provável que o USS Jimmy Carter, submarino nuclear da classe Seawolf, tenha afundado alguns navios duramente sua viagem, segundo o The Drive, o submarino provavelmente acabou com sucesso uma de suas "missões secretas".
Com aproximadamente 137 metros de comprimento, o submarino é, de fato, um dos três de sua classe modificados especificamente para realizar as operações subaquáticas mais secretas. O USS Jimmy Carter pode posicionar veículos submersíveis não tripulados, inserir comandos e, segundo alguns, até entrançar cabos submarinos.

Explosão atinge trem no metrô de Londres

Várias pessoas sofreram queimaduras após um recipiente branco ter explodido em uma estação de metrô de Londres, informa a mídia local.
O incidente ocorreu na estação Parsons Green do metrô da capital britânica. A polícia está a par do acontecido.
Após o incidente, surgiram imagens nas redes sociais que mostram serviços de emergência trabalhando no lugar e pessoas fugindo, causando alvoroço. Uma parte da linha verde do metrô de Londres foi fechada.
"Recebemos a informação sobre fogo em um trem no sentido oeste-leste na estação Parsons Green. Há dois carros de bombeiro no local", disse a porta-voz da equipe de bombeiros de Londres, citada pelo jornal The Sun.
A capital britânica tem sofrido uma onda de ataques terroristas. 
No início de junho, um veículo atropelou pedestres na Ponte de Londres, em seguida o mesmo veículo atacou o mercado Borough Market. Os atacantes foram atingidos pela polícia e mortos a tiros.
Em março, quatro pessoas morreram e muitas outras ficaram feridas após um veículo atropelar uma multidão na Ponte de Westminster perto do edifício do Parlamento do Reino Unido.

Especialista sobre a crise coreana: ninguém acredita em ninguém

A Coreia do Sul respondeu à Coreia do Norte com o lançamento de dois mísseis balísticos. O especialista russo Vladimir Kolotov, em entrevista ao serviço russo da rádio Sputnik, expressou sua opinião quanto aos motivos possíveis para Pyongyang continuar realizando lançamentos.
A Coreia do Sul realizou o lançamento de dois mísseis balísticos em resposta aos testes de mísseis norte-coreanos. Como informa a agência Yonhap, isso ocorreu seis minutos após o lançamento do míssil pela Coreia do Norte.
Anteriormente, o presidente sul-coreano Moon Jae-in pediu para o governo do país "cumprir rigorosamente" as sanções da ONU em relação à Coreia do Norte. O governo sul-coreano condenou o novo teste do míssil norte-coreano, considerando-o como um desafio à paz e à segurança a todo o mundo, se lê no comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul. O Ministério prometeu uma resposta a este desafio via colaboração intensa com a comunidade internacional e com base na aliança com os EUA.
Na madrugada desde sexta-feira (15), a Coreia do Norte realizou mais um teste balístico que, de acordo com os dados do Japão e da Coreia do Sul, sobrevoou cerca de 3.700 quilômetros e atingiu uma altitude de cerca de 800 quilômetros. Segundo os dados japoneses, o míssil caiu a 2,2 mil quilômetros do litoral mais próximo do Japão – o cabo de Erimo na ilha de Hokkaido, sem causar nenhum dano. Teoricamente, este míssil, lançado a partir do território da Coreia do Norte, poderia atingir a ilha norte-americana de Guam.
Em entrevista ao serviço russo rádio da Sputnik, o diretor do Instituto Ho Chi Minh, professor Vladimir Kolotov, explicou quais os motivos que orientam Pyongyang.
"Pyongyang age no quadro de sua lógica, mostra que possui ogivas e portadores para que todo o mundo o deixe em paz. Tenta mostrar os músculos porque está vendo como a Coreia do Sul está agindo, afirmando abertamente a necessidade de derrubar o atual regime norte-coreano; ou os EUA, que nos últimos anos têm derrubado regimes. Não deixaram em paz Saddam Hussein, Muammar Kadhafi, nem Slobodan Milosevic, aqueles não tinham um programa nuclear em comparação com os líderes norte-coreanos. Por isso, o líder norte-coreano está vivo. Aqueles que não tinham programa nuclear já não estão vivos, os países deles estão em condição pior que antes da invasão norte-americana", disse Vladimir Kolotov.
De acordo com ele, quem apela à resolução da crise não são aqueles que a criaram.
"Os norte-americanos sabem muito bem botar os problemas nos outros. A Coreia do Norte foi forçada a iniciar seu programa nuclear, principalmente por causa de ameaças por parte dos EUA. Mas os EUA afirmam que cabe agora à China ou à Rússia resolverem este problema. Mas não foram as ações delas que levaram à situação atual, não foram a Rússia e a China que elaboraram e realizaram a estratégia de mudança de regimes. Elas não interferem em nenhum assunto. É outro país que o faz, são os EUA", ressaltou o especialista.
De acordo com ele, não existe uma saída simples da situação atual.
"É evidente que esta é uma situação fora do normal. Podia-se dizer: que os EUA, a Coreia do Sul e o Japão deem garantias que não vão interferir na Coreia do Norte, não vão derrubar o regime, então o programa nuclear não será necessário, e todo mundo vai se acalmar. O problema é que ninguém acredita em ninguém", concluiu o especialista.

Opinião: guerra contra Coreia do Norte 'será catástrofe que mudará este mundo'

Caso ações militares sejam iniciadas na península da Coreia, o sistema global de segurança internacional será atacado. A crise norte-coreana poderá ser resolvida somente através de negociações, opina o especialista russo Dmitry Mosyakov.
Pyongyang lançou nesta sexta-feira (horário local) mais um míssil balístico de médio alcance. De acordo com militares japoneses e sul-coreanos, o míssil alcançou uma atitude de cerca de 800 quilômetros e sobrevoou uma distância de 3.700 quilômetros, caindo a 2,2 mil quilômetros da ilha japonesa de Hokkaido.
Mais tarde, a Coreia do Norte afirmou que nenhuma pressão externa fará com que o país desista do desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balístico, caso os EUA mantenham sua posição hostil.
Segundo as palavras do cientista político russo Dmitry Mosyakov, diretor do Instituto de Estudos Orientais da Academia de Ciências da Rússia, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, entende que testes de mísseis frequentes resultarão em ações militares na península coreana.
"Mas ele não crê nisso. Primeiramente, vale a pena lembrar as declarações da China que, por um lado, condena os lançamentos de mísseis, mas, por outro lado, deixou claro que em caso de qualquer ataque contra a Coreia do Norte, irá interferir no conflito. Assim, as autoridades norte-coreanas entendem muito bem que não estarão sozinhos em caso de agressão norte-americana", declarou especialista em entrevista à Sputnik.
Ao mesmo tempo, ele apontou que "o que poderá acontecer é a destruição de todo sistema global das relações internacionais".
Trata-se da catástrofe que mudará este mundo. Haverá consequências enormes, caso seja iniciada uma guerra nuclear ou destruição nuclear da Coreia do Norte, e com a interferência chinesa, fica difícil imaginar todas as consequências para nosso mundo", destacou o especialista.
Em seu ponto de vista existe só uma forma de resolver a situação na península:
A única opção é aceitar compromissos, usar o plano ‘de duplo congelamento' proposto pela Rússia e China. É importantíssimo dar o primeiro passo. Já seria algum avanço", sublinhou.
A ideia de duplo congelamento proposta pela Rússia e China, que prevê a suspensão simultânea do programa de armas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte e dos exercícios militares conjuntos da Coreia do Sul e dos EUA, foi formulada em 4 de julho em um anúncio conjunto firmado em Moscou.

Submarinos russos atacam com mísseis posições do Daesh na Síria (VÍDEO)

Os submarinos da Marinha russa Veliky Novgorod e Kolpino dispararam mísseis de cruzeiro Kalibr contra vários pontos do Daesh, declara o Ministério da Defesa da Rússia.
Os pontos terroristas foram atacados com sete mísseis de cruzeiro", informa o comunicado do ministério.
De acordo com o ministério russo, os submarinos Veliky Novgorod e Kolpino do projeto 636.3 dispararam mísseis de cruzeiro Kalibr contra as posições dos jihadistas na Síria.
Segundo a informação divulgada, a distância entre submarinos e as posições do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia) foi entre 500 e 670 km. 
Os serviços de controle russos confirmaram que "todos os alvos planejados foram eliminados".
Em particular, "postos de comando e de comunicação, armazéns de armamentos e munições terroristas nos bairros controlados pelo Daesh ao sudeste da cidade de Deir ez-Zor".
Mais cedo, o Ministério da Defesa da Rússia comunicou que na manhã do dia 5 de setembro, a fragata Admiral Essen da Frota do Mar Negro da Rússia, que está cumprindo missões no mar Mediterrâneo, disparou mísseis de cruzeiro Kalibr contra alvos do grupo terrorista Daesh perto da cidade síria de Deir ez-Zor.

Temer e Joesley são denunciados por obstrução e organização criminosa

O presidente do Brasil, Michel Temer, o empresário do grupo J&F Joesley Batista e outras sete pessoas foram denunciadas nesta quinta-feira, 14, pela Procuradoria-Geral da República (PGR), por suspeitas de obstrução à justiça e organização criminosa.
Em sua denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusa o chefe de Estado brasileiro de ter formado, junto com outros políticos do PMDB, um grupo exclusivo para cometer crimes contra instituições públicas, em troca de propinas pagas pela empresa JBS, pertencente à J&F. Segundo o procurador, quase R$ 600 milhões teriam sido movimentados nessas operações. 
Além de Temer e Joesley, também foram denunciados pela PGR os políticos Eduardo Cunha, Henrique Alves, Geddel Vieira Lima, Rodrigo Rocha Loures, Eliseu Padilha e Moreira Franco e o executivo Ricardo Saud, também da J&F.
"Segundo a denúncia, eles praticaram ações ilícitas em troca de propina por meio da utilização de diversos órgãos públicos, como Petrobras, Furnas, Caixa Econômica, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados. Michel Temer é acusado de ter atuado como líder da organização criminosa desde maio de 2016", informou a assessoria da PGR. "A denúncia explica que o núcleo político da organização era composto também por integrantes do PP e do PT, que compunham subnúcleos políticos específicos, além de outros integrantes do chamado 'PMDB do Senado'", acrescentou.
A obstrução, de acordo com Janot, se configurou por conta de pagamentos indevidos feitos ao operador financeiro Lúcio Funaro para evitar que ele firmasse acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal. 
"Neste sentido, Michel Temer é acusado de instigar Joesley Batista a pagar, por meio de Ricardo Saud, vantagens a Roberta Funaro, irmã de Lúcio Funaro. Os três são denunciados por embaraçar as investigações de infrações praticadas pela organização criminosa", diz a PGR, destacando que, apesar disso, Funaro fez o acordo de delação e as informações prestadas constam da denúncia.

Projetista russo fala das novidades dos novos sistemas de mísseis Iskander-M (VÍDEO)

Os novos sistemas de mísseis táticos Iskander-M estão equipados com mais de sete mísseis diferentes, disse nesta quinta-feira Valeri Kashin, designer-chefe do fabricante dessas armas KBM.
"Atualmente, o Iskander-M tem sete ou mais mísseis", disse Kashin, acrescentando que a empresa continua desenvolvendo atividades para criar novos mísseis.
O designer-chefe afirmou ainda que o Ministério da Defesa russo aprovou um plano para modernizar os sistemas de mísseis.
"Estamos ansiosos para isso, agora preparamos uma proposta para o Ministério da Defesa, que está na fase de aprovação e já tende a ser adotada", disse Kashin.
Ele comentou também que o Exército russo usará o Iskander-M por pelo menos nos 20 ou 30 anos e explicou que a KBM planeja aumentar as capacidades atuais do sistema.
O chefe de design também lembrou que, antes do final do ano, a empresa fornecerá às Forças Armadas da Rússia o último lote de Iskander-M, de acordo com o contrato assinado em 2011.
O sistema tático Iskander foi desenvolvido para lançar ataques de alta precisão dentro de um raio de cobertura de 50 a 500 quilômetros em operações de combate e sob quaisquer condições, podendo superar a defesa de mísseis e meios controlados por rádio.

Seul testa seu próprio míssil após lançamento da Coreia do Norte

Em resposta à Coreia do Norte, o exército sul-coreano realizou um exercício de mísseis balísticos, lançando um míssil Hyunmoo-2 na sua costa leste.
O governo sul-coreano convocou nesta sexta-feira, horário local, uma reunião de emergência do Conselho Nacional de Segurança, após os relatos de um novo lançamento de míssil pela Coreia do Norte, informaram as fontes locais.
A reunião do Conselho será conduzida pelo presidente sul-coreano Moon Jae-In, revelou a agência de notícias Yonhap, citando o escritório do presidente.
A agência citou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul e dos EUA, confirmando o lançamento de um "míssil não identificado" nos arredores de Pyongyang em direção ao Japão.
Em resposta, o exército sul-coreano realizou um exercício de mísseis balísticos, lançando um míssil Hyunmoo-2 na sua costa leste. Segundo os militares, o míssil sul-coreano sobrevoou 250 quilômetros, ou seja, o suficiente para atingir Pyongyang.

Rússia e Bielorrússia dão início aos exercícios conjuntos Zapad 2017

As manobras estratégicas conjuntas Zapad 2017 arrancaram nos territórios da Rússia e Bielorrússia, informou o departamento de imprensa do Ministério da Defesa da Rússia.
"Em 14 de setembro, começaram os exercícios estratégicos conjuntos das forças armadas da União da Rússia e Bielorrússia", diz o comunicado.
De acordo com o documento, "os chefes dos órgãos de direção militar e os comandantes das unidades e destacamentos participantes dos exercícios receberam pacotes com diretivas dos estados-maiores das Forças Armadas da União para realizar missões de treinamento".
Destaca-se que, durante as manobras, os órgãos de direção militar e as unidades militares russo-bielorrussas vão treinar ações conjuntas para organizar a interação e apoio total para cumprimento das missões indicadas.
O comunicado avança também que os exercícios vão decorrer em seis polígonos situados no território bielorrusso e em outros três no território da Rússia, onde unidades e agrupamentos de forças vão desenvolver episódios táticos com realização de prática de fogo real e amplo uso de aviação e defesa antiaérea.
Os exercícios estratégicos conjuntos Zapad 2017, dirigidos pelos comandantes dos estados-maiores da Rússia e da Bielorrússia, são a etapa final da preparação das forças armadas dos dois Estados, são de caráter estritamente defensivo e não são dirigidos contra quaisquer Estados ou alianças de países", acrescenta o comunicado.
Segundo o comunicado, as manobras visam, em primeiro lugar, aperfeiçoar a compatibilidade operacional dos estados-maiores de níveis diferentes, conectar os sistemas de direção de tropas e armamentos, aprovar novos documentos regulamentares, simular eventos de caráter militar e exercitar o comando de tropas com base na experiência dos conflitos armados atuais.
A entidade acrescenta que das manobras participam até 12.700 militares (7.200 bielorrussos e 5.500 russos), 70 aviões e helicópteros, 680 peças de equipamento bélico, incluindo cerca de 250 tanques, 200 peças de artilharia, lançadores múltiplos de foguetes e morteiros e 10 navios de guerra.

Coreia do Norte lança um míssil não identificado em direção ao Japão

Coreia do Norte disparou um míssil não identificado na madrugada desta sexta-feira (horário local) no distrito de Sunan, arredores de Pyongyang, em direção ao Japão, informou o exército da Coreia do Sul.
Um míssil não identificado foi lançado na Coreia do Sul na direção leste, de acordo com relatórios publicados, em torno das 6hs57 do horário local. O míssil voou por cerca de 20 minutos até cair no Oceano Pacífico às 7hs16, cerca de 2 mil quilômetros ao leste de Hokkaido, informou a emissora NHK, citando funcionários do governo japonês.
Diversas prefeituras japonesas emitiram um alerta, pedindo para as pessoas procurarem abrigo. A emissora acrescentou que o míssil já sobrevoou a ilha de Hokkaido.
Testemunhas divulgaram no Twitter os alertas de ataque aéreo ouvidos no Japão após o anúncio do lançamento.
Imagens de satélite, capturadas recentemente, apontaram grande atividade nas proximidades do polígono de testes nucleares de Punggye-ri, na Coréia do Norte. "Essa atividade… sugere que o trabalho no local poderia estar mudando o foco para preparar condições para futuros testes nucleares subterrâneos", segundo o portal North 38, especializado em estudos norte-coreanos.
O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul e dos Estados Unidos informou que estar investigando os detalhes do novo lançamento de míssil. Segundo análises preliminares, o míssil sobrevoou uma distância de 3,700 quilômetros e atingiu a altitude máxima de 770 quilômetros.​Segundo a imprensa, o Japão, mais uma vez, não recorreu aos sistemas antimísseis norte-americanos Patriot (PAC-3). Diversos comentaristas na imprensa acreditam que o lançamento foi uma resposta direta às mais recentes sanções, aprovadas por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Coreia do Norte pode estar planejando ataques com base em imagens do Google Earth

Um grupo de especialistas norte-americanos acredita que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, tem planejado seus ataques com mísseis com base em imagens de satélite desatualizadas do Google Earth.
De acordo com The Independent, as alegações são baseadas em fotografias publicadas pelas autoridades norte-coreanas em agosto, nas quais, aparentemente, Kim Jong-un e membros da cúpula militar estudam uma série de mapas, que estariam desatualizados em pelo menos seis anos. Uma das imagens, projetadas em uma das paredes do quartel, corresponde à base aérea dos EUA na ilha de Guam. De acordo com especialistas, a fotografia é de 2011, anterior à diversas reformas realizadas no local.
Nick Henson, do Centro de Segurança e Cooperação Internacional da Universidade de Stanford (Califórnia, EUA), ressalta que a evidência sugere que a Coreia do Norte carece de satélites próprios e, portanto, acaba recorrendo às imagens de uso público na internet.
A publicação enfatiza que, embora se supõe que as fotografias tenham sido divulgadas para intimidar o resto do mundo, elas apenas alimentam a hipótese de que o país não possui tecnologia suficiente para identificar com precisão os seus alvos.

Ministério da Defesa: OTAN está na fronteira da Rússia, não o contrário

O vice-ministro da Defesa da Rússia, Aleksandr Fomin, ao comentar os temores dos países ocidentais sobre os exercícios russo-bielorrussos Zapad 2017 (Ocidente 2017), declarou que as forças da OTAN se posicionaram nas fronteiras da Rússia muito antes das manobras do exército russo.
Em primeiro lugar, foi a OTAN que se posicionou nas nossas fronteiras. Podem notar que a Rússia não posicionou suas tropas na fronteira com a Alemanha ou a França. Quem nesse caso está provocando?", disse o vice-ministro em entrevista à emissora alemã Deutsche Welle.
Vamos olhar para os acontecimentos por outro lado. Os exercícios militares Zapad 2017 não são motivo para a OTAN posicionar as suas tropas na fronteira russa", disse Fomin, ao responder ao jornalista alemão, que perguntou se a movimentação da OTAN seria uma resposta "à política agressiva da Rússia".
Os exercícios estratégicos Zapad 2017 serão realizados entre os dias 14 e 20 de setembro no território da Bielorrússia, bem como em três polígonos russos. Segundo os dados do ministério da Defesa da Rússia, até 12,7 mil militares devem participar das manobras. 
A Rússia, durante os últimos anos, tem alertado sobre atividade sem precedentes das tropas da OTAN nas proximidades de suas fronteiras ocidentais. A OTAN, por outro lado, afirma se tratar de "contenção da agressão russa". Moscou, em diversas ocasiões, manifestou preocupação com as atividades da aliança na Europa. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, declarou que a Rússia não representa ameaça, mas não deixará sem atenção ações que ameacem os seus interesses.

Dúvida no ar: Coreia do Norte está preparando um novo teste nuclear?

Imagens de satélites mostraram os resultados do mais recente teste nuclear da Coreia do Norte, realizado no início do mês, e indicaram a possibilidade de Pyongyang já estar se preparando para uma nova prova nuclear, informou o site 38 North.
A detonação do que seria uma bomba de hidrogênio na planta nuclear de Punggye-ri, segundo o governo norte-coreano, causou um abalo sísmico de 6,3 graus na escala Richter. Foi o sexto teste nuclear conduzido pelo país asiático desde 2006.
De acordo com imagens e análises do site especializado 38 North, as repercussões do último teste nuclear são visíveis, com rachaduras no que seria o principal túnel da planta nuclear, e uma forte movimentação de veículos na área, que teria tido vazamento de substâncias radioativas.
A forte atividade pode ter como justificativa não só os reparos no túnel principal de Punggye-ri, mas também pode envolver novas escavações que estariam sendo realizadas na área, a fim de que novas provas nucleares sejam conduzidas em breve pela Coreia do Norte
Resta saber, no entanto, se o Portal Norte será usado ou não para outro teste nuclear. Ainda existem dois complexos de túneis adicionais não utilizados (servidos pelos Portais do Sul e do Oeste), que também são considerados potencialmente capazes de novos testes nucleares, embora para testes com rendimentos mais baixos do que o do sexto teste", afirmou o site.
O programa nuclear norte-coreano tem se focado no desenvolvimento de bombas capazes de comporem um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês). Com tal armamento, Pyongyang poderia lançar um ataque contra os Estados Unidos.

Foi golpe? Ao lado de Cunha, Temer tramou queda de Dilma 'diariamente', diz Funaro

Então vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) tramou "diariamente" a queda da então presidente Dilma Rousseff (PT) ao lado do ex-presidente da Câmara, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), segundo delação premiada do doleiro Lúcio Funaro.
As informações deste anexo da colaboração fechada por Funaro foram publicadas nesta quarta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo.
A trama entre Temer e Cunha teria acontecido quando crescia a chance de Dilma sofrer o impeachment, de acordo com o doleiro. Aliás, a relação dos peemedebistas oscilava, dependendo do "momento político", explicou Funaro.
Na época do impeachment de Dilma Rousseff, eles confabulavam diariamente, tramando a aprovação do impeachment e, consequentemente, a assunção de Temer como presidente", afirmou Funaro, de acordo com anexo da delação.
Embora tenha dito em sua delação que não tratava de dinheiro com Temer, o doleiro afirmou que Cunha era o indicado pelo hoje presidente da República para tratar com ele dos repasses financeiros, todos de origem ilícita, segundo Funaro.
As articulações de bastidores foram mencionadas em mais de uma oportunidade por Dilma para justificar a sua queda do Planalto. O PMDB rompeu com o governo petista semanas antes do impeachment ter tido início da Câmara, a Temer foi tido como o "golpista" para os petistas.
Já o peemedebista sempre rejeitou a tese de que conspirou pela queda de Dilma, assim como vem refutando todas as acusações que o colocam em esquemas de corrupção. Nesta semana, um relatório da Polícia Federal o colocou como beneficiário de um “quadrilhão do PMDB” que já foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Especula-se que a delação de Funaro será um dos carros-chefe da denúncia que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fará contra Temer antes do fim do seu mandato à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR), em 17 de setembro.

Leste Europeu e países Bálticos podem dormir em paz durante exercícios russo-bielorrussos

O Leste Europeu e os países Bálticos podem dormir em paz, declarou o vice-ministro da Defesa da Rússia, Aleksandr Fomin, em entrevista à emissora alemã Deutsche Welle sobre os exercícios militares Zapad 2017 (Ocidente 2017).
O jornalista alemão perguntou ao vice-ministro se a população dos países Bálticos e do Leste Europeu pode "dormir em tranquilidade".Fomin respondeu: "Claro. Digo isso com toda seriedade".
Ele também explicou que o nome dos exercícios — Ocidente — se refere ao Ocidente da Rússia e não aos países ocidentais.
[O nome dos exercícios] — Ocidente — não deve ser entendido no sentido amplo, no sentido político e geográfico do termo que incluiu os países ocidentais, a União Europeia ou os membros da OTAN. O nome se refere à parte ocidental da Rússia e da Bielorrússia, que fica ao oeste da Rússia", explicou o vice-ministro.
Os exercícios estratégicos Zapad 2017 serão realizados entre os dias 14 e 20 de setembro no território da Bielorrússia, bem como em três polígonos russos. Segundo os dados do ministério da Defesa da Rússia, até 12,7 mil militares devem participar das manobras. 
Alguns países da OTAN, e as autoridades da Ucrânia, manifestaram preocupação sobre as atividades planejadas pelos exércitos russo e bielorrusso. 
Fomin já havia declarado em entrevistas anteriores que os exercícios são de caráter defensivo.
O vice-ministro russo também begou os boatos de que os exercícios seriam parte dos preparativos para "ocupar" os países Bálticos, a Polônia ou a Ucrânia

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Forças Armadas Brasileiras - O caos se aproxima!




nota snb vale apena ver de novo a nossas forças armadas gemendo  

A Ucrânia avisa: a Rússia está se preparando para a guerra!

Temer recebeu R$ 31,5 milhões por liderar organização criminosa do PMDB, diz PF

O presidente Michel Temer (PMDB) liderava uma organização criminosa formada por membros de seu partido na Câmara dos Deputados e recebeu R$ 31,5 milhões em vantagens, segundo relatório da Polícia Federal encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (11).
A PF ainda encontrou indícios de crimes dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), do ex-ministro Geddel Vieira Lima e dos ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves.
egundo apuração do Jornal Nacional, a PF diz que Temer tinha a função de "conferir oficialidade aos atos que viabilizam as tratativas acertadas por Eduardo Cunha, dando aparente legalidade e legitimidade em atos que interessam ao grupo".
Os recursos eram arrecadados por meio da indicação para cargos estratégicos, da negociação com empresários beneficiados pelo Governo e, também, por meio de doações eleitorais, diz o relatório.
Agora, a Procuradoria-Geral da República irá decidir se irá oferecer denúncia contra os citados pela PF. A expectativa é que o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, denuncie Temer ainda nesta semana já que seu mandato à frente da PGR irá acabar no dia 17 de setembro.

NOTA .SNB..Caro leitor Isto não e uma guerra Hibrida  como muitos acha e a pura verdade
a mídia brasileira não devulga por interesse pessoal dos editor mais o    Sputnik não tem nada a perde com a sua Edição sombre a verdade e os fatos sobre tudo os acontecimentos  no brasil estas são a verdade colocada para nossos leitores   Eu acredito que quem ler sombre defesa e politica sabe que o brasil esta no fil da espada me desculpe o Editor da defesa net mais veja ai as noticia sobre este governo quem vem da fila dos corruptos 
nota defesa net 
    

Nelson During
Editor-chefe DefesaNet


A rede de propaganda e ações de desestabilização da Federação Russa, é constituída principalmente pelas organizações Rússia Today e a Sputnik.

Ambas recebem semanalmente pautas e como desenvolver pontos de interesse russo diretamente do Kremlin. Inclusive com o chamado “telefone amarelo”, uma linha direta dos editores com o Kremlin.

Nada acontece por acaso nesta rede e portanto sempre é um indicador das intenções do Kremlin, leia-se Vladimir Putin. Para mascarar a real intenção normalmente realizam ações difusas e nem sempre percebidas pelo leitor ocasional. São instrumentos  vitais nas ações contra a Ucrânia e podem ser observadas na Manobra Militar “ZAPAD2017”, 14-20 Setembro 2017.

DefesaNet tem tratado do Conceito Guerra Híbrida onde o domínio da informação e a capacidade de confundir e desinformar são vitais. 


Em duas recentes oportunidades a Sputnik desferiu dois fortes ataques ao Brasil, sendo estes:

1 - “Guerra no Rio? Favelas denunciam 'genocídio da juventude negra' em operações”, publicado 23 agosto 2017, clique na foto abaixo para acessar o 

“Um Exterminador do Futuro capaz de matar sua família? Culpe o Brasil”, publicado 09 setembro 2017, matéria republicada abaixo.

Se na primeira há um ataque direto às Forças Armadas Brasileiras, mas podem alegar que são questões de interpretação.
 

 A segunda já não tem interpretação, mas sim desinformação pura. DefesaNet obteve a correspondência do Dr Matthew Rolland, “Permanent Representative in the Conference on Disarmament”, Nações Unidas, Genebra, datada de 06 Junho 2017. (pode ser acessada nesta página via Scribd).

O artigo da Sputnik além do título agressivo, abre com o lead:
”O Brasil está atrasando o debate sobre a regulamentações das armas automáticas de guerra, os chamados "robôs assassinos". Com o encontro marcado para os dias 25 a 29 de agosto foi cancelado por causa de débitos, dos quais o Estado Brasil é 68% responsável.”

Em nenhum momento o Dr Matthew menciona o Brasil, e sim a dificuldade de obter os US 516.000, para a conferência, que no dia 22 Maio, tinham disponível U$ 360.000. Exatos 69% do valor e isto por todos os países contratantes para a reunião de 3 dias do “Group of Governmental Experts on Lethal Autonomous Weapons Systems (GGE on LAWS)”,

Como nada acontece por vontade dos editores, então quais, são os alvos de Moscou frente ao Brasil?

Podemos avançar alguns pontos:
1 – Para contrapor ao refrão “Fora Temer” da esquerda continental, e ofuscar as reuniões dos próprios presidentes Temer e Putin, ao menos em 4 oportunidades, em um ano. Também reuniões de alto-nível como a do ministro Raul Jungmann com o seu contraparte russo, o poderoso Sergei Shoigu, em Moscou, Abril 2017;

2 -  A importância da Venezuela para a estratégia russa. Desde que foi oficializado e avança celeremente os preparativos do Exercício Logístico Humanitário, AMAZONLOG, a ser realizado em Tabatinga, Amazonas, com os países: Brasil, Colômbia, e Peru, com os Estados Unidos como convidado, e,

3 - De alguma maneira obter a "Paralisia Estratégica" do Brasil.

O receio que o exercício AMAZONLOG sirva para uma futura operação na Venezuela, caso a situação deteriore-se ainda mais e fique incontrolável. Estas ações da Rússia não são acompanhadas de forma sistêmica por nenhum órgão Brasileiro. Aparentemente a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Itamaraty, Palácio do Planalto e Forças Armadas, tratam caso a caso.

Às solicitações de informações ao Itamaraty DefesaNet só escutou o silêncio. Ou por desconhecerem o assunto ou não avaliarem o fato como uma nova arma, tanto no campo diplomático como no campo de batalha

Isto pode ser avaliado no trabalho do Centro de Estudos Estratégicos do Exército (CEEEx), publicado em 2015.
 
“Dado o relativo desconhecimento sobre o assunto no Brasil, e à necessidade de aprimorar-se o saber acerca das TTP a ele relativos, convém que a Guerra Híbrida seja perscrutada por pesquisadores brasileiros, buscando a perspectiva mais adequada à defesa do País.” Paulo Cesar Leal – Cel R1 -  A GUERRA HÍBRIDA: REFLEXOS PARA O SISTEMA DE DEFESA DO BRASIL, CEEEx.
brasil não pagou O Brasil informou ao portal Nexo que o pagamento "encontra-se em análise" e será realizado quando houver orçamento disponível. O país precisa quitar um débito de pouco mais de US$280 mil.
verdade ou mentira 

Especialista: Pyongyang pode responder à pressão de um jeito muito perigoso

A delegação da Coreia do Norte em Genebra reprovou a resolução do Conselho de Segurança da ONU, que prevê o endurecimento das sanções em relação a Pyongyang.
Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista em ciências políticas, Andrei Manoilo, opinou que o endurecimento futuro da pressão sobre Pyongyang só levará a um resultado contrário.
O representante permanente da Coreia do Norte na Conferência para o Desarmamento em Genebra, Han Tae Song, declarou que seu país reprova a nova resolução do Conselho de Segurança da ONU, que contempla a ampliação das sanções contra Pyongyang, informa a agência Reuters.
"Minha delegação reprova total e categoricamente a última resolução ilegítima do Conselho de Segurança da ONU", afirmou este.
Além disso, o representante permanente da Coreia do Norte acusou os Estados Unidos de incitar o confronto com a Coreia do Norte e de ser obcecados pela ideia de "interrupção do desenvolvimento do potencial nuclear do país, que já atingiu o estágio final".
Nesta segunda-feira (11), o Conselho de Segurança da ONU introduziu por unanimidade novas sanções contra a Coreia do Norte, o que restringe significativamente a prática de exportação e importação de Pyongyang. De acordo com o documento, são limitadas as exportações de produtos petrolíferos e petróleo bruto à Coreia do Norte. Além do mais, Pyongyang não poderá mais vender seus produtos de tecelagem. Todos os países foram proibidos de dar permissão de trabalho para norte-coreanos.
Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista em ciências políticas e professor da Universidade Estatal de Moscou, Andrei Manoilo, expressou opinião de que a Coreia do Norte sobreviverá facilmente às novas sanções.
"Na realidade, as sanções são ineficazes, especialmente no que diz respeito à Coreia do Norte. O país é autossuficiente. Os norte-americanos exigem que seja limitado o fornecimento de petróleo, mas ela encontrará outro caminho e outro jeito. A Coreia do Norte possui países parceiros, que colaboram com ela às ocultas. Além do mais, quanto ao ritmo de crescimento, a Coreia do Norte superou a Coreia do Sul neste ano. Pyongyang sobreviverá facilmente a essas sanções. Para o país, elas são como picada de mosquito", o especialista ressalta.
De acordo com ele, a pressão futura sobre Pyongyang pode causar um resultado contrário.
"Vale entender que a pressão sobre a Coreia do Norte vai levar à radicalização das posições das autoridades do país. Daqui a algum tempo, se Pyongyang for apertada em um canto de parede, ela iniciará a comercializar tecnologias de mísseis. Sendo isso muito mais perigoso do que os testes com quais os norte-coreanos ameaçam as bases dos EUA na ilha de Guam […] O país, apertado no canto da parede, torna-se imprevisível. É preciso agir da maneira oposta, ou seja, abrir canais diferentes de colaboração para a Coreia do Norte, envolvendo-a em todos os tipos de interações e organizações, para que o país esteja ligado a uma quantidade enorme de compromissos internacionais. Pois, quando não há compromissos e laços, eles [norte-coreanos] estão completamente livres para fazer suas escolhas", ressalta Manoilo.

Mundo de hoje demonstra mesmos sintomas que nas vésperas da 1ª Guerra Mundial?

Inúmeros conflitos regionais, desaceleração da globalização, isolacionismo, restrição de fluxos migratórios... Os intelectuais e especialistas assinalam cada vez mais que a situação internacional de hoje é parecida com a criada nas vésperas da Primeira Guerra Mundial.
Na primavera de 2015, várias semanas antes de sua morte, o eminente escritor alemão e laureado do Prêmio Nobel, Guenter Grass, advertia sobre a ameaça de outra guerra. Enquanto isso, no início de 2017, o economista Joshua Fineman publicou um relatório que fala sobre a possível desaceleração dos processos de globalização nas próximas décadas.
Porém, muitos cientistas têm realçado que a globalização é um processo cíclico. Há uma teoria que marca como a primeira onda de globalização os meados do século XIX, dado que depois o processo se desacelerou e, antes da Primeira Guerra Mundial, acabou com restrições comerciais em relação aos países do Novo Mundo (para onde tinham ido 60 milhões de europeus no período anterior), bem como devido ao fato dos Estados formarem alianças militares e políticas em confrontação.
Vale ressaltar que há 3 anos, quando se celebrou o 100º aniversário da Primeira Guerra Mundial, a professora da Universidade de Cambridge, Margaret McMillan, dizia que o Oriente Médio se pode considerar como um equivalente contemporâneo de Sarajevo, na qual, em 1914, Gavrilo Princip matou o arquiduque Francisco Fernando, o que, como se sabe, foi motivo para o desencadeamento da guerra.
O especialista do Instituto de Estudos Europeus de Belgrado, Aleksandar Gajic, falou com a Sputnik Sérvia e frisou que, contudo, há diferenças entre o ano de 1914 e os nossos dias.
"A época entre a queda do Muro de Berlim [1989] e hoje se tem caracterizado pela ausência de polarização ideológica, sendo que atualmente tudo parece estar voltando à Realpolitik, à luta pelos recursos e pelo prestígio. Criam-se novas alianças, o mundo se está movendo para o policentrismo, embora ainda não existam contornos evidentes das alianças que possam provocar um efeito de dominó, como foi em 1914", afirmou.
Ao mesmo tempo, Gajic destaca que as épocas são parecidas, pois os eventos de 1914 também tinham sido precedidos pelo desejo europeu de alastrar sua influência muito para além do seu continente.
Além disso, o escritor e publicista sérvio Muharem Badzulj disse à Sputnik que o mundo bipolar parou de existir depois da queda do Muro de Berlim, enquanto o mundo atual, tal como nas vésperas da Primeira Guerra Mundial, não tem uma estrutura clara e precisa.
É interessante que um dos fatores mais imprevisíveis de hoje seja precisamente a Coreia do Norte, que é um rudimento da época que passou após a queda do Muro de Berlim. Se falarmos de paralelos com o ano de 1914, é exatamente a experiência ganha na época que faz com que os políticos modernos sejam mais cautelosos ", sublinhou.
Para Badzulj, a situação atual no Oriente Médio é uma herança da Primeira Guerra Mundial, ou seja, do acordo Sykes-Picot, que delimitou os interesses das grandes potências neste território em 1916.
"Além disso, ao fim da Primeira Guerra Mundial devemos o nascimento do anticolonialismo. Não esqueçamos que em substituição do velho tipo de colonialismo, aberto e transparente, veio o colonialismo novo — o encurralamento de países em uma escravidão de caráter econômico, pois no mundo de hoje, de novo, não há igualdade", resumiu o especialista.
Para concluir, o analista referiu mais um problema — a incapacidade do mundo moderno de criar novas ideias. Na opinião dele, o que na verdade é preciso para mudar a situação é uma "revolução de ideias", mas esta não sucede devido à constante "reprodução dos conceitos antigos".