segunda-feira, 7 de agosto de 2017
Corveta Barroso parte pela segunda vez para o Líbano
Familiares e amigos dos militares que compõem a tripulação da "Barroso" estiveram neste domingo (06), na Base Naval, em Niterói, para acompanhar o suspender da corveta, que será a próxima nau-capitânia da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas do Líbano (FTM-UNIFIL).
Na solenidade, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, recordou o episódio ocorrido em setembro de 2015, quando a corveta Barroso resgatou 220 refugiados no Mar Mediterrâneo. "Há um simbolismo. Para o mundo todo demonstrou sua humanidade, competência e solidariedade, daqueles que fazem esta tarefa gloriosa de prover a paz. A defesa da vida é um bem supremo e o Brasil se tornou reconhecido mundialmente e respeitado por ser um país provedor de paz", disse o ministro. Será a segunda fez que a corveta brasileira parte para o Líbano para compor a Força-Tarefa Marítima da UNIFIL e se tornar a nau-capitânia
Dirigindo-se também aos familiares, o ministro destacou que os 195 militares da corveta Barroso foram muito bem preparados e contam com todo o apoio da Marinha do Brasil. "Esses homens e mulheres voltarão com orgulho de terem sido provedores de paz. Quando eles voltarem, quero estar aqui para recebê-los nossos heróis com a certeza do dever cumprido", comentou. O ministro Jungmann ainda percorreu as instalações do navio e recebeu explicações sobre funcionamento de radares e outros equipamentos.
O comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, lembrou o orgulho da Força Naval brasileira, que por seis anos ininterruptos, desde sua criação, mantém o comando da única força-tarefa marítima em operação de manutenção de paz sob égide das Nações Unidas. "Demonstra o elevado conceito que os marinheiros e fuzileiros navais perante outras Marinhas e a capacidade logística e operacional da Força em manter seus meios em áreas afastadas." E continuou: ao contribuir para estabilidade regional no mar adjacente ao Líbano, reforçamos o compromisso internacional do Brasil em apoiar países amigos e compor o esforço conjunto para garantir a segurança das linhas de comunicação marítimas e o imprescindível comércio que por ela flui", destacou o almirante.Para o comandante da corveta Barroso, o capitão de fragata, Dino Avila Busso, desde 2011 o Brasil tem se destacado com a presença da Marinha na UNIFIL e ajudado muito a população do Líbano. "O navio passou um período longo de preparo e manutenção de seus equipamentos. Saímos hoje muito bem preparados e motivados em elevar o nome do Brasil nessa missão de paz.
Um dos tripulantes da corveta Barroso, o cabo Victor Hugo aguardava a sua partida ao lado da esposa Anna Paula e do filho Thor, de dois anos. "Estou indo pela segunda vez para o Líbano e vamos cumprir nossa missão", comentou o militar. Também o terceiro sargento fuzileiro naval Santana não escondia a expectativa de participar da missão.A "Barroso"
De projeto e fabricação nacionais, a corveta é um navio de 103,5 m de comprimento e 2,4 mil toneladas (a plena carga), com autonomia para permanecer por 30 dias em missão. Sua velocidade nominal máxima, com turbina a gás, é de 30 nós, e seu raio de ação, com velocidade de 12 nós, é de 4 mil milhas (ou 7,2 mil km).A “Barroso” irá se deslocar para a área de operações, cumprindo escalas logísticas programadas em Natal-RN, Las Palmas (Espanha) e Toulon (França). Sua chegada em Beirute (Líbano) está prevista para o dia 8 de setembro do corrente ano.
A UNIFIL
A UNIFIL conta, atualmente, com a participação de diversos países, incluindo o Brasil, e com aproximadamente 12 mil militares, além de funcionários civis. A presença do navio brasileiro contribui para a garantia da paz e da segurança na região, além do adestramento da Marinha Libanesa.
A UNIFIL conta, atualmente, com a participação de diversos países, incluindo o Brasil, e com aproximadamente 12 mil militares, além de funcionários civis. A presença do navio brasileiro contribui para a garantia da paz e da segurança na região, além do adestramento da Marinha Libanesa.
Por Alexandre Gonzaga
Fotos: Divulgação
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério de Defesa
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério de Defesa
Assaltante toma motorista de caminhão como refém no Rio de Janeiro
Um motorista de caminhão de carga foi pego como refém por um assaltante na noite deste domingo na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O incidente, ainda em andamento, ocorre na Avenida Brasil, que precisou ser interditada, nos dois sentidos, pela polícia.
Negociadores do Batalhão de Operações Especiais (Bope) tentam chegar a um acordo com o criminoso para a libertação do refém, rendido em um mercado da região, no bairro da Penha.De acordo com o G1, a polícia foi chamada por testemunhas. Houve troca de tiros e perseguição. O veículo foi parado após os pneus serem atingidos por disparos da PM.
Chegou ao fim a situação com refém que interditou a Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, na noite deste domingo. Segundo a polícia, o motorista de um caminhão de carga que havia sido sequestrado por um assaltante foi libertado, enquanto o criminoso foi detido.
Negociadores do Batalhão de Operações Especiais (Bope) tentam chegar a um acordo com o criminoso para a libertação do refém, rendido em um mercado da região, no bairro da Penha.De acordo com o G1, a polícia foi chamada por testemunhas. Houve troca de tiros e perseguição. O veículo foi parado após os pneus serem atingidos por disparos da PM.
Chegou ao fim a situação com refém que interditou a Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, na noite deste domingo. Segundo a polícia, o motorista de um caminhão de carga que havia sido sequestrado por um assaltante foi libertado, enquanto o criminoso foi detido.
Negociação acaba de chegar ao fim. O criminoso se rendeu e a vítima está ilesa, porém bastante abalada emocionalmente. Vítima está ilesa. Já o criminoso estava ferido e foi levado ao Hospital Albert Schweitzer", informou a Polícia Militar.
Os nomes da vítima e do assaltante não foram divulgados.
sábado, 5 de agosto de 2017
Programa de Submarinos avança, apesar da crise
O site frances Mer et Marine publicou no mês passado uma matéria sobre a evolução do Programa de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil, com transferência de tecnologia francesa do Naval Group (ex-DCNS). O autor fez elogios ao Complexo Naval de Itaguaí, chamando-o de “obra titânica e única no mundo”.
A matéria divulgou imagens mais recentes das obras na nova Base e Estaleiro em construção em Itaguaí, no Rio de Janeiro.O primeiro submarino convencional do Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos) da Marinha do Brasil será lançado em 2018. De acordo com a MB, os quatro submarinos convencionais já estão sendo construídos em paralelo.Os submarinos convencionais são do modelo S-BR baseados no projeto francês “Scorpene”, desenvolvido pelo Naval Group, parceiro da Marinha do Brasil no programa.
Os submarinos de propulsão convencional S-BR serão maiores que os modelos Scorpene adquiridos pelas Marinhas do Chile, Malásia e Índia. A versão brasileira deslocará 2.200 toneladas em imersão e terá um comprimento de 75m, com boca de 6,2m. Será armada com seis tubos lança-torpedos de 21 polegadas para até 18 torpedos F21 e/ou mísseis SM-39 SubExocet e minas submarinas. Também será equipada com dois periscópios, um deles tradicional e outro do tipo optrônico, capaz de enviar imagens diretamente para os MFCC.A classe Scorpene foi desenvolvida conjuntamente pela DCNS francesa (que no início do projeto ainda era denominada DCN) e pela Navantia espanhola, sendo agora responsabilidade única do atual Naval Group.
É um submarino de ataque diesel-elétrico que pode ser equipado adicionalmente com o sistema de propulsão independente da atmosfera (AIP – Air Independent Propulsion) francês MESMA (Module d’Energie Sous-Marine Autonome), que emprega etanol e oxigênio para mover uma turbina a vapor.
O Brasil optou por não instalar o MESMA e, na seção adicional que este ocuparia, aumentou o espaço para combustível, alimentos e beliches adicionais, posicionados agora longitudinalmente (no projeto original francês, ficam na transversal).O Scorpene tem um casco hidrodinâmico construído com aço HLES 80, derivado do que é usado nos atuais submarinos nucleares franceses, porém mais compacto. Algumas tecnologias usadas nas classes “Amethyste” e “Le Triomphant” (nucleares), como o sistema SUBTICS, também são empregadas no Scorpene.
O primeiro comprador foi o Chile, que no final dos anos 1990 encomendou duas unidades para substituir seus dois submarinos classe “Oberon”. Depois foi a vez da Malásia, que adquiriu duas unidades, incorporadas em 2009. A Índia foi o terceiro comprador, assinando em 2005 um contrato para seis unidades, que estão sendo construídas localmente com transferência de tecnologia.
O SBR-1 Riachuelo (S40) será o primeiro submarino da nova classe, e será seguido pelos submarino SBR-2 Humaitá (S41), SBR-3 Tonelero (S42) e SBR-4 Angostura (S43).
- SBR-1 – Previsão de Lançamento: Julho de 2018
- SBR-2 – Previsão de Lançamento: Setembro 2020
- SBR-3 – Previsão de Lançamento: Dezembro de 2021
- SBR-4 – Previsão de Lançamento: Dezembro 2022
Após esses quatro primeiros exemplares, a Marinha pretende manter uma cadência de construção de novas unidades, podendo chegar a um total de 15 submarinos S-BR ao longo dos próximos 30 anos.Projeto SN-BR
Além dos submarinos convencionais, a França também está apoiando o projeto do primeiro submarino nuclear brasileiro, que deverá ter muitos sistemas comuns aos do S-BR. O diâmetro de 6,2m do casco do S-BR é insuficiente para receber o reator nuclear brasileiro, por isso um casco de diâmetro maior foi adotado no SN-BR, mas no aspecto geral o submarino nuclear será semelhante ao Scorpene (ver imagem acima).
O submarino nuclear brasileiro SN-BR deverá ser equipado com um reator nuclear PWR desenvolvido pelo Centro Experimental de Aramar (CEA) em Iperó-SP, região de Sorocaba.O protótipo do reator está sendo instalado no Laboratório de geração de Energia Nucleo-Elétrica (Labgene) e será a primeira planta com um reator nuclear de alta potência totalmente construída no Brasil. Conceitualmente, é um protótipo com capacidade de geração de 48MW térmicos ou 11 megawatts elétricos (MWe).
Depois dos testes de funcionamento e eventuais correções, uma segunda planta será construída para equipar o SN-BR.
Exército Brasileiro adia projeto do Guarani 8×8
O projeto do Exército Brasileiro para desenvolver localmente uma versão 8×8 do blindado Guarani foi adiado devido a restrições orçamentárias, disse ao Jane’s um funcionário próximo ao projeto. O projeto 8×8 pode prosseguir em um momento posterior, mas não está claro quando, acrescentou a fonte.As negociações para pesquisa e desenvolvimento do chassi foram realizadas entre a direção de fabricação do Exército e Iveco, mas nenhum contrato foi assinado.
O chamado projeto VBR-MR (Viatura Blindada de Reconhecimento-Média de Rodas) faz parte do Programa Estratégico do Exército Guarani (Pg EE Guarani), que também inclui 4×4 e 6x6s, estações de armas remotas e tripuladas, sistemas de comando e controle , simuladores e muito mais.
General critica falta de dinheiro para o Exército brasileiro: 'Há limites'
O comandante do Exército brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, criticou nesta quinta-feira o arrocho orçamentário pelo qual a força militar terrestre está vivenciando no país. E ele usou as suas redes sociais para expor o problema.
“Conduzo seguidas reuniões sobre a gestão dos cortes orçamentários impostos ao @exercitooficial. Fazemos nosso dever de casa, mas há limites”, escreveu Villas Boas.Não é a primeira vez que o general vem a público para reclamar da falta de dinheiro. Em junho, Villas Boas falou a parlamentares em Brasília e explicou que, embora o Exército possua dotações anuais de R$ 2 bilhões, os repasses previstos para 2017 são de R$ 767 milhões.
Segundo o general, a diferença acaba não inviabilizando as operações dos militares, mas dificulta o desenvolvimento de novos projetos – o que, de acordo com ele, impacta no próprio desenvolvimento do país. “Não é possível definir um valor na peça orçamentária, a gente se estruturar e depois já vem uma interrupção”, comentou.
que parte da revolta do general se deve ao fato de que o Exército possui hoje recursos para manter as suas atividades apenas até setembro.
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
Marinha dos EUA pode estar enviando seus mais poderosos porta-aviões à península coreana
Oficiais militares sul-coreanos disseram que o USS Ronald Reagan e o USS Carl Vinson estavam sendo considerados para implantação na região. O Pentágono não respondeu a um pedido da Sputnik confirmando ou negando a veracidade dos comentários das autoridades de defesa da Coreia do Sul.
Os porta-aviões são usualmente utilizados em simulações de guerra frequentemente realizadas próximas da Coreia do Norte e da China. No entanto, os funcionários do Pentágono analisam se devem ou não acelerar os embarques maciços como parte de uma implantação futura.O secretário de Defesa, James Mattis, disse que o USS Vinson estava a caminho da península coreana em abril. Funcionários da Marinha dos EUA rapidamente rejeitaram a fala e ficaram impressionados que o chefe do Pentágono tenha dado tal declaração. Alguns dias após os comentários de Mattis, o porta-aviões foi fotografado transitando o Estreito de Sunda, uma via navegável que liga o Oceano Índico e o Mar de Java, na Indonésia.
A Agência de Notícias Yonhap informou anteriormente que o USS Nimitz e o USS Ronald Reagan deveriam se juntar ao USS Carl Vinson, mas as afirmações se provaram incorretas. O Reagan estava recebendo reparos no Japão e o Nimitz estava flutuando em torno da Califórnia do Sul, informou a Sputnik à época.O presidente dos EUA, Donald Trump, na mesma linha do seu principal membro do gabinete de segurança nacional, contou a jornalistas em abril que um grupo de ataque estava a caminho do Mar do Japão (também conhecido como Mar do Leste). A informação era mentirosa.
"Eu acho que há toda possibilidade de que fosse uma intenção errônea, uma exibição intencional destinada à percepção da Coreia do Norte, possivelmente também da China, mas acho que é mais importante para o público doméstico dos EUA", comentou o analista Mark Sleboda à Rádio Sputnik.
Quem tem algo a ganhar com uma guerra entre China e Índia na Ásia?
China e Índia vivem há quase dois meses um momento de forte tensão em uma região montanhosa, na fronteira entre os dois países, e Pequim aumentou a carga nesta semana, ao reiterar que as tropas indianas devem sair da área, sob pena de uma guerra ser deflagrada entre os dois países.
A tensão envolve Doklam, uma área montanhosa na fronteira entre Índia, China e Butão. A China começou a construção de uma rodovia na região, o que causou protestos da parte do Butão. Dias depois, as tropas da Índia — país que mantém laços de amizade com o Butão — atravessaram a fronteira e fizeram com que os soldados chineses deixassem o território.
O temor de um conflito militar na área faz surgir a pergunta: quem tem a ganhar com uma guerra entre chineses e indianos — dois países possuidores de armas nucleares — na Ásia neste momento?
Em artigo publicado pela RIA Novosti, o analista russo Dmitri Kosyrev destacou que a entrada da Índia no impasse se deu exclusivamente por uma questão geopolítica, de apoio a um aliado (Butão), a fim de se afirmar como uma potência regional no sul asiático. Não há qualquer demanda religiosa de Nova Deli para se envolver na confrontação com Pequim.Todavia, o governo indiano sabe que a construção da estrada por parte dos chineses envolve uma importante região, o corredor de Siliguri, que conecta os estados do noroeste da Índia com o restante do país.
Alheio a isso, o presidente chinês destacou, na terça-feira passada, que a China “nunca permitirá a nenhum povo, organização ou partido político dividir uma parte do território chinês em nenhum momento e de nenhuma forma”. Apesar do forte tom da fala, Pequim não deseja um conflito militar com os indianos, avalia Kosyrev.
Uma guerra de fato entre China e Índia seria uma derrota para ambos os países, embora em terra a vitória penderia para o lado chinês.
Em contrapartida, pondera o analista russo em seu artigo, Pequim poderia perder acesso à rota comercial do Oceano Índico e ao estreito de Malaca, por onde obtém 80% das suas importações de petróleo. Seriam sentidos ainda impactos no projeto da Nova Rota da Seda, que possui o apoio de todos os países do sul asiático, menos da Índia.
“Sonho norte-americano”
Kosyrev acredita que o único país a ver ganhos com uma guerra entre chineses e indianos seria os Estados Unidos. “Seria o sonho dourado da política externa estadunidense”, emenda o especialista.Ele menciona não só os exercícios navais conjuntos realizados pelos EUA, Japão e Índia no golfo de Bengala, mas também a venda de aviões de combate para o governo indiano por US$ 2 bilhões, e a venda de aviões de transporte por US$ 365 milhões.
Mas analistas indianos se queixaram do fato da Casa Branca não ter emitido nenhum posicionamento sobre a disputa territorial com os chineses, o que não seria um bom sinal para Nova Deli. É certo que Washington acompanha o assunto, de olho na manutenção ou aumento da sua influência na Ásia como um todo.
Assim, o principal desafio posto para China e Índia é encontrar uma saída comum e boa para os dois lados, sem que um tiro sequer seja dado. Para o analista russo, “não há nenhuma base racional para o ódio entre os dois vizinhos”, classificando a atual crise como uma “idiotice geopolítica do Himalaia”.
quarta-feira, 2 de agosto de 2017
7 ambiciosos projetos da URSS que caíram no esquecimento (FOTOS, VÍDEOS)
Há uma grande quantidade de projetos ambiciosos da época da União Soviética que ainda hoje chamam atenção de muitos.
As grandes obras da URSS incluíam desde enormes estações de radar capazes de interromper as frequências de onda curta em todo o mundo até cidades construídas completamente sobre colunas de ferro.
A base submarina subterrânea de Balaklava
Esta base secreta na Crimeia, também conhecida como Objeto 825GTS, é uma instalação de defesa antinuclear de primeira categoria, o que significa que é capaz de suportar a exposição direta a uma bomba atômica de até 100 quilotons. O refúgio subterrâneo tem capacidade de abrigar nove navios submergíveis pequenos ou sete de tamanho médio e cerca de 3000 pessoas. Além disso, conta com mais de 600 metros de canais navegáveis.
Atualmente, já não é utilizada com propósito militar, tendo sido convertida em um museu.
As estações de radar Duga
Estas estruturas imensas foram desenvolvidas para detectar antecipadamente lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais. No total, três unidades foram construídas nas cidades de Komsomolsk do Amur, Nikolaev e Chernobyl. O sinal destas estações era tão forte que podia interromper temporariamente as frequências de onda curta por todo o mundo.
Acelerador de prótons
Trabalhos de construção do acelerador de prótons foram iniciados em 1983 e levados a cabo por mais de uma década até serem suspensos no final de 1994. Ao longo dos 11 anos, foi construído um túnel circular de cerca de 21 km. Algumas peças deste equipamento vieram a ser instaladas no lugar, mas o projeto foi finalmente cancelado antes do término de sua construção.
As estações de radar Lena
Estas construções grandiosas, também conhecidas como radares P-70, foram instaladas ao longo das fronteiras estratégicas da União Soviética. No total, foram construídas 11 delas, cujo objetivo principal era defender a região aérea através da localização das tropas radiotécnicas inimigas.
Neftyanye Kamni (Pedras de Óleo)
Esta cidade, localizada nas águas do mar Cáspio, foi totalmente construída sobre pilares de ferro no início de grandes projetos de extração de óleo na região. Uma grande parte da população da cidade, que conta com hospitais, edifícios residenciais, escolas, parques e até uma usina elétrica, resolveu abandoná-la quando a extração de óleo deixou de ser lucrativa. No entanto, cerca de 2.000 pessoas ainda vivem em Neftyanye Kamni até hoje.
Polígono de provas de Semipalatinsk
O polígono de provas nucleares da cidade soviética de Semipalatinsk, localizado no atual território do Cazaquistão, era o principal lugar de testes atômicos da URSS. Durante 40 anos e antes de deixar de ser utilizado em 1991, em Semipalatinsk foram realizadas 473 explosões.
As estações de radar Daryal
As estações de radar de segunda geração, assim como as Duga, visavam detectar lançamentos de mísseis antecipadamente. Durante mais de duas décadas, as Daryal eram um dos principais elementos do sistema de alerta soviético.
terça-feira, 1 de agosto de 2017
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