quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Os Estados Unidos estão expandindo a sua venda de veículos aéreos não tripulados para a Espanha

Em comunicado oficial, o Pentágono anunciou que a General Atomics ganhou um contrato no valor de 56 milhões de dólares para fornecer drones MQ-9 Reaper ao país europeu, através do programa de exportações militares da Defesa dos EUA. Conforme esse contrato, a empresa também ficará encarregada de fornecer todos os equipamentos associados a esses veículos ao longo dos próximos dois anos. 

O MQ-9 Reaper, também conhecido como Predator B, é capaz de permanecer até 27 horas no ar viajando a uma altitude de 50 mil pés. Ele é indicado para monitorar fronteiras e ajudar no direcionamento dos esforços de resgate após desastres naturais, entre outras missões. 

2016 ARMATA T 14 demostração

Russian T-14 Armata and New Technology

Indian Navy 2017 Latest Official Documentario

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

EU SOU FAB - Campanha Institucional 2017

Itália envia fragata FREMM para turnê promocional na Austrália

Uma fragata classe FREMM da Marina Militare Italiana visitará a Austrália em janeiro e fevereiro e realizará exercícios com a Marinha Australiana depois que o navio tornou-se finalista na concorrência para aquisição pela Austrália.
A turnê promocional, que é apoiada pela Fincantieri, construtora do navio, incluirá escalas em Fremantle, Adelaide, Sydney e Melbourne, informaram oficiais da Marinha italiana em 16 de dezembro.
Em abril, a Austrália selecionou propostas da BAE Systems, Fincantieri e Navantia para o programa do país para a construção de nove novas fragatas.
A oferta da BAE baseia-se na fragata Tipo 26, enquanto a Navantia propõe uma versão redesenhada da sua fragata classe Álvaro de Bazán (F100).
A fragata FREMM que faz a viagem, a Carabiniere, é da versão de guerra antissubmarino ASW e foi entregue à Marinha Italiana em abril de 2015, o quinto de dez unidades a serem comissionadas. Na turnê o navio vai levar um helicóptero NH90 e realizar exercícios ASW com os australianos.
A turnê promocional foi anunciada em uma conferência de imprensa da Marinha Italiana, onde oficiais da Marinha falaram ao lado de funcionários de empresas como Leonardo-Finmeccanica, Elettronica e MBDA que instalaram sistemas na Carabiniere.
O navio levará maquetes dos mísseis Aster 30, Marte ER e CAMM ER da MBDA.
Guido Crosetto, chefe do grupo italiano de indústria aeroespacial e de defesa AIAD, disse que a Fincantieri tinha vantagem sobre seus concorrentes. “Dos navios rivais, um ainda é uma ideia e outro é um projeto”, disse ele. “A Marinha Australiana prefere a oferta italiana”, acrescentou.
Crosetto disse que os trabalhos de construção seriam oferecidos à Austrália, observando que a Fincantieri abriu um escritório em Canberra no mês passado.
A Carabiniere vai fazer escala em Jeddah na Arábia Saudita e Colombo no Sri Lanka em rota para a Austrália e em em seu retorno para casa, visitará Jacarta na Indonésia, Cingapura, Malásia, Karachi no Paquistão e Muscat em Omã.
FONTE: Defensenews.com

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

O Fim do VLS

Há quase um ano, no dia 29 de fevereiro 2016, a direção do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do DCTA, reuniu os funcionários no auditório do ITA. A pauta era variada, mas o ponto principal foi o “Fim do VLS”.

Na ocasião, o Cel. Antonio H. Blanco Ribeiro realizou uma apresentação sobre a atual situação do VLS e propostas de novos lançadores, sondas e Veículo Lançador de Microssatélites (VLM).

O então Chefe Interino do IAE, Cel Blanco iniciou a palestra com as palavras de que “era o momento de colocar o coração de lado”. A introdução deixou clara a proposta: o fim do projeto VLS.

Não foi mencionado, mas o VLS morreu pelas causas:
- Falta de recursos financeiros;
- A perda de 21 técnicos no acidente, em 2003, e grande perda com aposentadorias não repostas;
- Mesmo com a revisão pela Rússia de todo o projeto VLS, as incertezas permaneciam;
- O conflito sideral entre: AEB x INPE x FAB (IAE) x MCTI (agora MCTIC), e,
- O impasse no desenvolvimento do Sistema Inercial de Navegação (SISNAV) denominado VSISNAV
.

A questão do VSISNAV é recorrente em outros Projetos Estratégicos de Defesa que dependem de componentes de alta tecnologia e conhecimento acumulado.

E também um ponto que ficou claro, a escada tecnológica e o crescimento em complexidade das família de foguetes de sondagem desenvolvidos com sucesso pelo IAE (Sonda 1,2, 3, 4 e VS-40) e pulo tecnológico com desenvolvimento do VLS, em muitos pontos foi no vácuo, a distância entre o Veículo Suborbital VS-40 e o Veículo Lançador de Satélites (VLS).

A proposta oferecida era a construção do de uma escala de complexidade tecnológica com VS-43, VS-50 e VLM.

O primeiro deles, o VS-43 seria um veículo simples, com subsistemas menores e com dimensão mais próxima da parte alta do VLS (aproveitando o grande estoque de material do VLS). Desta maneira, conseguiriam um voo mais rápido do que o desenvolvimento do VSISNAV.

Entre as missões do VS-43, de microgravidade e reentrada da atmosfera, o foguete também faria ensaio e voo do VSISNAV (sistema de navegação de foguetes em desenvolvimento no DCTA), ensaio de eventos para satelização e preparação para o VS-50 e VLM.

O VS-50 teria dois estágios e seu principal objetivo seria o desenvolvimento do motor. Com o VS-43 e o VS-50, poderiam realizar diferentes combinações de montagens de motores e estágios, abrindo o leque de possibilidades para o VLM.

Para os lançamentos, a Torre Móvel de Lançamento (TMI) em Alcântara poderia ser utilizada, tanto porque os novos lançadores seriam de dimensões próximas ao VLS, como pela TMI ter sido projetada para ajustes de alturas nas plataformas, visando novos modelos de lançadores.

Mas o gosto amargo ficou na boca. O fim da Missão Espacial Completa Brasileira (MECB), programa criado na década de 1980 com vistas a dotar o país dos meios necessários para se colocar um satélite nacional em órbita da Terra, utilizando-se um foguete também fabricado no país, a partir de uma base de lançamento situada no território nacional.

Gosto mais amargo para a comunidade técnico-científica brasileira que muitos trabalharam toda a sua vida no VLS e MECB, e para os familiares que tiveram seus entes queridos mortos no acidente do VLS V03.

Nem curadas as feridas do fim do VLS, abrem-se desafios enormes. O desenvolvimento do motor S50 impõe metas gigantescas para o IAE e IFI e em especial para a empresa AVIBRAS.

Esta terá que mostrar um real planejamento e vontade em ações diretivas para adquirir um novo patamar tecnológico necessários para o motor S50. Um investimento pesado em capacitação. E ao IAE e IFI a coragem de ser o real indutor destas tecnologias na Base Industrial de Defesa e Espaço. Ao Comando da Aeronáutica o apoio aos seus comandados.

A todos os envolvidos e presentes, na alegre assinatura no dia 22 DEZ 2016, deverão ser cobrados pelo desenvolvimento do S50. A comunidade Espacial Brasileira e o Brasil acompanharão este último sopro de vida dos anseios Brasileiros no Espaço.


NOTA ,Boa noite brasil..todo mundo lembra quando  eu falei que seria o fim do VLS
TUDO  pq  nosso pais não tem políticos competente para lidar com a defesa do pais e lamentável que,,verdadeiros bandidos tomou conta do brasil  resta agora o VLM BASTA SABER SE DECOLA  

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Reino Unido receia novos tanques russos Mostrar mais: https://br.sputniknews.com/defesa/201612267281549-reino-unido-tanques-russos-ameaca-video/ Reino Unido receia novos tanques russos

As brigadas contarão com dois regimentos de Inteligência que serão equipados com carros de combate na plataforma Ayaks. Como planejado pelo Ministério da Defesa do Reino Unido, os primeiros regimentos completos não serão formados antes de 2020.

Novas brigadas serão reserva móvel que, em curto prazo, poderão ser enviadas para qualquer região da Europa — da Romênia aos Países Bálticos, aponta o jornal. © AP PHOTO/ WONG MAYE-E, FILE Coreia do Norte quer se tornar potência nuclear Especialistas frisam a estranheza em torno dos planos dos militantes britânicos. Tanques Ayaks se destacam em desfiles, mas não são apropriados para ações militares de grande escala. Tudo indica que Londres sente-se pressionada a reagir contra a alegada "ameaça militar" da Rússia, levando a Grã-Bretanha a realizar tais testes, acreditam especialistas. O veículo de combate blindado Ayaks é considerado um tanque leve, pois pesa 38 toneladas e possui canhão automático de 40 milímetros.

espetacular e rara da história recente de forças blindadas

China testa novo protótipo Mostrar mais: https://br.sputnikn

China Daily informa que o avião ultramoderno se tornou ainda mais furtivo, recebeu aviônicos avançados e maior capacidade de carga, enquanto sua nova estrutura tornou o FC-31 mais leve e manobrável.

Anteriormente, a Força Aeroespacial russa tinha informado que o caça J-31 seria equipado com motores russos RD-93. O J-31 fez seu primeiro voo em 31 de outubro de 2012, mas no momento o modelo se encontra em fase de desenvolvimento. O J-31 usa tecnologia furtiva, mas suas partes e componentes principais são emprestados de caças de geração 4+ como o J-10B, o J-16 e o FC-1.

SGDC

Making Of completo sobre o Documentário SGDC - Telebras,

Avibras firma contrato com Aeronáutica para produção dos motores S50 do Veículo Lançador de Microssatélite – VLM-1

A Avibras encerra o ano com um importante marco para a história do setor Aeroespacial Brasileiro, reafirmando a sua posição de destaque nesta área como uma das pioneiras na participação em programas de pesquisa espacial. 

Na quinta-feira, dia 22, o IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço) sediou a assinatura do contrato de produção dos motores S50 para os projetos VS-50 e VLM-1, representando um momento especial para o desenvolvimento do Veículo Lançador de Microssatélites.

O evento teve a participação do presidente da Avibras João Brasil Carvalho Leite, do vice-presidente Comercial Brasil e Américas e Relações Institucionais José de Sá Carvalho Júnior e demais representantes da empresa, do diretor geral do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), Ten Brig do Ar Antonio Carlos Egito do Amaral, do diretor do IAE, Brig Eng Augusto Luiz de Castro Otero e do Diretor de Projetos da FUNCATE (Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais), Dr. Donizeti Andrade.

Este contrato encerra um extenso trabalho iniciado em setembro de 2015 com a elaboração do Termo de Referência nº 024/2015, no qual o IAE solicitou à FUNCATE a elaboração do Pedido de Oferta para o fornecimento de oito motores S-50, necessários para todas as fases dos projetos VS-50 e VLM-1, até o primeiro voo dos protótipos de cada projeto.

Após mais de um ano de análise dos volumes gerencial, técnico e comercial, onde os profissionais do IAE e do GAC-EMBRAER aprofundaram as discussões nas três áreas, chegou-se à Oferta Final Revisão C, de novembro de 2016, da única ofertante, a Avibras Divisão Aérea e Naval S.A.

Ao longo dos próximos vinte e seis meses a empresa deverá industrializar o projeto do motor S50 e produzir seis motores e seus acessórios, e será acompanhada por técnicos do IAE e do IFI (Instituto de Fomento e Coordenação Industrial) para o bom desempenho do contrato do ponto de vista técnico e de qualidade, e pela FUNCATE do ponto de vista gerencial, financeiro e administrativo. Os dois motores restantes serão objeto de Termo Aditivo ao contrato, após a revisão, submissão e aprovação de Termo Aditivo ao Convênio 001/2015, entre o IAE e a FUNCATE, para o desenvolvimento do VLM-1.

ALAC Arma anti Tanque do Brasil

sábado, 24 de dezembro de 2016

Pilotos brasileiros lideram combate aéreo pela 1ª vez com Gripen

Os capitães da Força Aérea Brasileira (FAB) Gustavo de Oliveira Pascotto, de 35 anos, e Ramon Santos Fórneas, de 34 anos, os únicos brasileiros treinados para pilotar o caça supersônico Gripen, o novo caça do Brasil, comandaram pela primeira vez pilotos de quatro outros países em um treinamento de combate aéreo simulado para desenvolver novas táticas na Suécia.
Durante os combates virtuais, Fórneas e Pascotto chegaram a chefiar outros 7 pilotos contra 40 aeronaves inimigas, simulando ataques e contra-ataques vituais e abatendo inimigos com voos além da velocidade do som (1,2 mil km/h). Uma das qualidades diferenciais do Gripen é combate muito além ao campo de visão do piloto: nos combates, os brasileiros derrubaram inimigos a mais de 80 km de distância do alvo.
O Brasil comprou 36 caças Gripen de nova geração (NG), que ainda está sendo reformulado e produzido, da construtora sueca Saab, por 39,3 bilhões de coroas suecas (US$ 4,2 bilhões). A previsão é de que eles devem chegar ao país entre 2018 e 2019.
Ambos os pilotos já haviam passado por testes em uma centrífuga em que aguentaram até 9 vezes a força da gravidade sobre seu corpo para poderem pilotar o Gripen (veja vídeo aqui) e ficaram um ano na Suécia, em 2014, fazendo um curso real para comandar a aeronave. O G1 divulgou com exclusividade o primeiro voo solo sozinhos de ambos em janeiro de 2015.
Durante o novo curso, realizado agora em outubro e novembro deste ano na Suécia, os pilotos participaram pela primeira vez do treinamento tático de liderança da aeronave, trabalhando e comandando colegas pilotos que já empregam o Gripen na Suécia, Hungria, República Tcheca e Tailândia. Entre eles, pilotos que já participaram de operações militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), como ações em conflitos no Oriente Médio e África.
“O grau de realismo dos combates foi o ponto alto da missão. A imersão dos pilotos, ou seja, o quanto o piloto se sentia realmente voando, era total, uma vez que, quando sua aeronave era abatida, ela era retirada do combate, situação impraticável durante os treinamentos reais com as aeronaves”, disse Fórneas. Ele e Pascotto serão, no Brasil, os instrutores dos novos colegas que irão pilotar o Gripen na Aeronáutica.
“Por envolver cenários complexos e pilotos de diferentes nacionalidades e experiências, foi excelente oportunidade para se aferir nosso grau de adestramento em relação ao combate além do alcance visual atual e, acima de tudo, para verificar quais os melhores modos de emprego do Gripen. Vai gerar, no futuro, consideráveis ganhos para cumprirmos a missão de maneira mais eficiente”, disse o capitão Pascotto.
Os combates são travados a altitudes bem superiores às que voam os aviões comerciais – cerca de 40 mil pés (12,2 km de altitude). Nos cenários de treinamento virtual, eles comandaram equipes mistas com pilotos de diferentes países em times de 8 pilotos contra 40 aeronaves inimigas, controladas por computadores de alta tecnologia.
Questionado pelo G1 sobre como se sentia ao abater um inimigo e não ser abatido, Fórneas desabafou: “Não acredito que este sentimento seja só meu, mas e todo piloto de caça quando consegue cumprir sua missão, se sente bem por ter feito aquilo que a nação espera dele e que é missão da FAB: manter a soberania do espaço aéreo para defesa da pátria. O sentimento de ter tido cumprido sua missão”.
O treinamento de combate antecede uma competição que ocorre a cada três anos entre os pilotos de países que usam o Gripen, chamado, devido à sigla em inglês, de GuG (Grupo de Usuários do Gripen), para o qual ainda estão feitas tratativas para a inclusão do Brasil, pois o país ainda não recebeu nenhuma aeronave.
“Para a aviação de caça brasileira, a participação deste treinamento foi um ganho substancial, pois a avaliação das táticas empregadas e a doutrina do combate além do alcance visual foram colocadas em prática em alto nível”, afirmou Fórneas.
FONTE: G1

militar para militares dos EUA

O Sistema de Combate do Submarino Nuclear Brasileiro

A Fundação Ezute firmou em novembro um contrato com a Amazul (Amazônia Azul Tecnologias de Defesa) em continuidade ao apoio no projeto preliminar do Sistema de Combate do Submarino com Propulsão Nuclear Brasileiro (SN-BR), dentro do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). O contrato contempla também o apoio às atividades técnicas de preparação para a fase de detalhamento de tal projeto.
Este é o terceiro contrato firmado dentro do Programa PROSUB e terá duração de dois anos, período que a equipe da Ezute dará suporte ao corpo técnico da COGESN (Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear) para a Amazul.
Durante o primeiro contrato, que se iniciou em 2011, a Fundação Ezute foi responsável pela absorção de tecnologia do Sistema de Combate dos submarinos convencionais. Uma equipe de engenheiros da Ezute foi para Toulon, na França, receber treinamento na empresa DCNS (Directions de Construction Navales et Services). Com a absorção dessa tecnologia, o país será capaz de realizar a manutenção e até mesmo a evolução do Sistema de Combate dos submarinos do PROSUB.
“Após as atividades na França, acompanhada da nacionalização da tecnologia, o treinamento terá continuidade no Brasil, com a montagem do laboratório de integração local e do primeiro submarino”, explicou a diretora de Defesa da Fundação Ezute, Andrea Hemerly.
Com o novo contrato, a Fundação Ezute atuará aplicando o conhecimento adquirido na França para apoiar a finalização do projeto preliminar do submarino de propulsão nuclear e realizará atividades de suporte e consultoria para o início do desenvolvimento do submarino.
Essa nova etapa reforça o compromisso da Fundação Ezute em ser a organização brasileira parceira da Marinha do Brasil na manutenção e evolução dos Sistemas de Combate de Submarinos com Propulsão Nuclear, do PROSUB.
“Somos uma organização de alta tecnologia, parceira do governo, que busca desenvolver e acelerar soluções que beneficiem toda a sociedade. Com a participação no PROSUB, a Fundação Ezute reforça essa parceria em prol da soberania nacional”, enfatizou Eduardo Marson, presidente da Fundação.
Ivan Plavetz

FELIZ NATAL

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Delegação da China visita Quartel General do Exército

Uma delegação da China, pertencente à Corporação de Indústria e Ciência Aeroespacial (CASIC – Aerospace Science and Industry Corporation), visitou, na última semana, o Quartel General do Exército (QGEx) em Brasília (DF), com o objetivo de trocar experiências na área de defesa e conhecer aspectos socioculturais e históricos do Brasil.
Durante a visita, a delegação conheceu o salão histórico (Salão Guararapes), onde assistiu a uma breve apresentação da evolução do Exército Brasileiro. Logo após, os visitantes assistiram duas palestras. A primeira foi proferida pelo coronel Ary Pelegrino Filho, que apresentou os Projetos Estratégicos do Exército. A segunda foi ministrada pelo coronel Newton Raulino de Souza Fillho, diretor de mercado da IMBEL, que falou sobre os produtos de defesa do Exército Brasileiro produzidos pela empresa.
Após as palestras, os representantes da realizaram uma pequena apresentação em foram abordados aspectos de estrutura empresarial e funcionamento da indústria estratégica de segurança nacional na China.
Ao final, a comitiva visitou uma exposição com armamentos da Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL), viaturas do Projeto Guarani e o radar de vigilância aérea Saber M 60.

Ivan Plavetz

FAB realiza inédito treinamento de combate




Pela primeira vez na Força Aérea Brasileira (FAB) foi realizado um treinamento conjunto de combate dissimilar entre aeronaves de baixo e alto desempenho. O exercício envolveu aeronaves A-29 Super Tucano do Esquadrão Escorpião (1°/3° GAv) e aviões de combate F-5 EM do Esquadrão Pacau (1°/4° GAv), e treinou ações de defesa e ataque de vetores  dotados de capacidades operacionais diferentes.
Realizado a partir de Manaus (AM) e Boa Vista (RR), teve objetivos distintos para os dois esquadrões participantes. Para o Esquadrão Escorpião, que empregou os A-29 (considerados de baixa performance), a meta foi desenvolver táticas e técnicas defensivas frente a aeronaves de alta performance F-5 EM equipadas com mísseis de orientação infravermelha. Foi também uma oportunidade para treinar o emprego de armamentos ar-ar, além de adestrar os pilotos nos equipamentos embarcados utilizados nesse tipo de situação.
De acordo com o oficial de operações do Esquadrão Escorpião, major-aviador Fabrício Picolli Portela, a principal função do A-29 é o ataque ar-solo, mais precisamente, o apoio aéreo aproximado. Mas em uma situação real, durante uma dessas missões, há uma grande possibilidade de interceptação por aeronaves de alta performance. “Ou seja, por aeronaves de defesa aérea (como os F-5 EM). Nesse momento o piloto deve estar preparado para se defender garantindo sua sobrevivência e, se possível, garantindo, também, o cumprimento do objetivo da missão”, concluiu o major Picolli.
Segundo o oficial, é nesse contexto que surge a importância do desenvolvimento e treinamento das manobras defensivas contra aeronaves de alto desempenho. “O combate visual é treinado, geralmente, com aeronaves do mesmo tipo. Em algumas poucas oportunidades, é possível treinar o combate com aeronaves diferentes”, destacou.
Já para o Esquadrão Pacau, que opera os F-5 EM, o objetivo foi desenvolver táticas e técnicas ofensivas contra aeronaves de baixa performance, que possuam capacidade ar-ar, além de verificar os parâmetros de efetividade do míssil Python 4, armamento utilizado pelo F-5.
Para o comandante do Esquadrão Pacau, tenente-coronel aviador Luciano Pietrani, a utilização de um míssil Infravermelho (IR) de quarta geração se opondo a uma aeronave turboélice é válido. “Num contexto de combate visual, o treinamento consolida as táticas aplicadas pelos pilotos do F-5EM na utilização do Visor Montado no Capacete (HMD-Helmet Mounted Display), associado ao míssil IR contra uma aeronave de menor performance”, ressaltou.
Para o tenente-coronel Pietrani, a experiência adquirida nesse exercício foi positiva. “O que foi treinado vai agregar uma gama de conhecimentos para a cultura operacional dos pilotos de caça da Força Aérea Brasileira”, complementou.
O comandante do Esquadrão Escorpião, tenente-coronel aviador Leonardo Venancio Mangrich, destacou o ineditismo desse treinamento para as unidades aéreas da FAB que operam o F-5M e o A-29.
De acordo com ele, a concepção dos voos de treinamento só foi possível devido basicamente a dois fatores: nível de maturidade operacional atingido pelo 1°/3° GAv no emprego da aeronave A-29 ao longo dos anos e a proximidade geográfica entre os esquadrões participantes. O primeiro fator, permitiu facear voos com os pilotos mais experientes de F-5 M. O segundo, eliminou os custos logísticos de um possível deslocamento de parte do efetivo e material de apoio.

Ivan Plavetz

sábado, 10 de dezembro de 2016

Project Russian

Modern Chinese Airforce 2017

Robôs subaquáticos passarão a monitorar navios estrangeiros

O Ministério da Defesa da Rússia começou a implantar o sistema de monitoramento acústico em águas profundas “Harmonia”, segundo o jornal “Izvêstia”.
Depois de instalar por completo o novo equipamento em 2020, os militares poderão visualizar o que acontece nas áreas mais remotas e antes inacessíveis dos oceanos do mundo, incluindo os movimentos de navios e submarinos estrangeiros.
A empreiteira encarregada pelo Ministério da Defesa, Spetsstroi, está construindo um novo posto de comando para gerir o sistema no arquipélago Novaia Zemlia, situado no Ártico. Além disso uma fábrica especial será construída na cidade fechada de Severomorsk, na região de Murmansk, para produzir os componentes do “Harmonia”.
Segundo dados levantados pelo “Izvêstia”, foram alocados quase 7 bilhões de rublos (US$ 108 milhões) para o desenvolvimento do projeto.
Robôs subaquáticos
O sistema “Harmonia” é formado por uma rede de estações robotizadas dispostas no leito oceânico que podem operar autonomamente a temperaturas entre 10ºC negativos e 45ºC positivos. Tal estabilidade é obtida graças a baterias especiais de polímero de lítio que contêm um sistema automático de controle de consumo de energia.
Para conduzir a monitoração acústica dos oceanos, o “Harmonia” usará sondas: ao detectar um objeto, o sistema enviará um sinal via cabo para uma boia flutuante, que, por sua vez, transmitirá os dados para o posto de comando através de um satélite.
Se necessário, a estação será capaz de fechar por si só e, em seguida, capturada por um submarino nas proximidades.
Segundo os militares envolvidos no projeto, o sistema possibilitará controle quase total das águas a centenas de quilômetros de distância.
Competição oceânica
“Estamos interessados ​​em áreas onde os EUA, o Reino Unido e a França posicionam seus submarinos estratégicos no oceano global, no Pacífico, no Atlântico e no Ártico”, explicou à Gazeta Russa uma fonte da indústria russa de defesa.
A Rússia agirá de acordo com a Convenção das Nações Unidas Sobre o Direito do Mar e não vai se intrometer ou realizar atividades militares em águas pertencentes a outros países, garantiu a fonte.
“Os Estados Unidos estão implantando sistemas de reconhecimento semelhantes no mar da Noruega e no de Barents, bem como no mar do Japão. Eles monitoram nossos submarinos com a ajuda de sistemas marítimos, mas também com satélites.”
Para Víktor Litóvkin, especialista militar da agência de notícias TASS, a implantação do novo sistema de monitoramento marítimo é parte da crescente competição militar entre a Rússia e os EUA, que estaria “resultando em uma corrida armamentista”.
“Embora a Rússia esteja tentando não se envolver nessa corrida e se limite ao que considera ‘necessário e suficiente’, a evolução dos assuntos militares exige que o país gaste pesado em novas tecnologias e serviços técnicos”, diz Litóvkin.
Submarinos
Dmítri Kornev, editor do projeto de internet “Rússia militar”, conta que o primeiro transportador do “Harmonia” foi o submarino elétrico a diesel B-90 Sarov, que se tornou parte da frota no início de 2008.
No entanto, os submarinos nucleares parecem ser uma base mais adequada para este sistema, acreditam os especialistas. Os modelos Khabarovsk e Belgorod, que passarão a integrar a Marinha Russa antes de 2020, seriam mais adequados para a função.
O Belgorod, por exemplo, está programado para entrar na água já no final deste ano ou início de 2017. “Assim, a Marinha russa poderá começar a usar parcialmente o ‘Harmonia’ em um futuro próximo”, diz o  historiador militar Dmítri Boltenkov.