sábado, 10 de dezembro de 2016

Um grupo russo de cientistas está se preparando para uma expedição ao Irã para procurar meteoritos.

Um grupo russo de cientistas está se preparando para uma expedição ao Irã para procurar meteoritos.

A informação foi partilhada em entrevista à Sputnik Persa pelo membro do Comitê de Meteoritos da Academia de Ciências da Rússia, Viktor Grokhovsky.

O cientista é extremamente famoso, até mesmo no estrangeiro, graças ao trabalho escrupuloso do grupo de especialistas sob a sua chefia que em fevereiro de 2013 foram os primeiros a estudar os fragmentos de meteorito de Chelyabinsk.

O cientista é professor da Universidade Federal dos Urais e em 2013 ele foi incluído na lista das dez primeiras pessoas na ciência mundial, criada pelo jornal Nature.

Viktor Grokhovsky liderou expedições a vários pontos do mundo, inclusive à península de Kola em abril de 2014, graças à qual na Antártida foram encontrados restos únicos dos corpos celestes LOM 15001 e LOM 15002. "No inverno passado foi organizada uma expedição à Antártida. Lá existem lugares de concentração especial de meteoritos. Lá estão se formando as assim chamadas áreas 'de gelo azul' — restos de bólides que caíram na zona durante séculos", contou o cientista. © SPUTNIK/ VLADIMIR ASTAPKOVICH Grande meteorito explode na Sibéria (VÍDEO) E agora o grupo de cerca de 4-6 cientistas russos estão se preparando para uma expedição ao Irã. Segundo informou Grokhovsky, o grupo especializado no estudo de meteoritos, formado na Universidade Federal dos Urais, integra estudantes e é considerado único na Rússia. O grupo existe já por 30 anos e faz expedições quase todos os anos. O especialista partilhou também que a ideia de viajar para o Irã para procurar meteoritos surgiu na reunião anual da Comunidade Internacional de Meteoritos, que teve lugar em Berlim (Alemanha). Na reunião as delegações russa e iraniana se conheceram e começaram o diálogo durante o qual nasceu a ideia de visitar o país persa.

O professor russo destacou também que é a Universidade que financia a futura expedição. Conforme forem os resultados, poderiam ser realizados trabalhos e pesquisas de maior escala.

Testes do novo fuzil de assalto AK-12 podem terminar em janeiro

s testes do novo fuzil de assalto AK-12 poderão ser concluídos durante o próximo mês ou mês e meio, disse na quinta-feira (8) o chefe do consórcio Kalashnikov, Aleksei Krivoruchko.

O AK-12 (fuzil de assalto Kalashnikov versão de 2012) é a mais recente modificação na linha de fuzis AK selecionada pelo Ministério da Defesa russo como a arma principal no kit de combate perspectivo Ratnik. Seu calibre básico é de 5,45 mm. O fuzil tem melhor exatidão de fogo e propriedades ergonômicas, há possibilidade de uso de acessórios acoplados. A coronha é dobrável e ajustável.

O consórcio Kalashnikov é o maior fabricante russo de uma vasta gama de armas individuais de alta precisão. A produção do consórcio é exportada para mais de 27 países. O consórcio inclui três marcas de produtos: Kalashnikov — armas de combate, Baikal — armas de caça e civis e Izhmash — armas esportivas.

Peágono diz que China está preparando teste com mísseis antissatélites Mostrar mais: https://br.sputniknews.com/defesa/201612097118965-china-misseis-satelites/

Pequim está se preparando para testar uma poderosa arma de guerra assimétrica, um míssil capaz de destruir satélites no espaço, segundo informações da Defesa norte-americana.

Autoridades do Pentágono afirmaram ter detectado planos para realizar um teste com o míssil Dong Neng-3 em uma instalação militar da região central da China, de acordo com o Washington Free Beacon, após anúncios recentes do governo chinês de fechamentos do espaço aéreo em algumas áreas. No entanto, segundo o site, tanto o Departamento de Defesa dos EUA quanto o Departamento de Estado se recusaram a dar mais detalhes sobre suas informações de inteligência em relação aos planos chineses. 

Depois de ser criticada internacionalmente, em 2007, por realizar um teste de mísseis balísticos que deixou vários detritos na órbita do planeta Terra, a China passou a conduzir seu programa de mísseis antissatélites sob a cobertura de um sistema de defesa antimísseis, segundo o Free Beacon.


terça-feira, 23 de agosto de 2016

França apura vazamento de dados sobre submarinos encomendados pelo Brasil

O construtor naval francês DCNS foi vítima de um vazamento de informações técnicas confidenciais de seus submarinos Scorpène, o que poderia preocupar as forças navais de Brasil, Índia, Malásia e Chile, afirmou o jornal The Australian em sua edição de quarta-feira.
O grupo DCNS, do qual o Estado francês possui 62%, indicou à AFP que "as autoridades nacionais de segurança" francesas "investigam" o episódio, sem dar mais detalhes.
— Esta investigação determinará a natureza exata dos documentos que foram vazados, os prejuízos eventuais para nossos clientes, assim como as responsabilidades — acrescenta o grupo.As 22,4 mil páginas divulgadas, que o jornal australiano afirma ter consultado, detalham as capacidades de combate dos Scorpène, comprados pelas marinhas de guerra desses quatro países. O Brasil utilizará submarinos desde tipo a partir de 2018.
O vazamento pode preocupar também a Austrália, que outorgou em abril um contrato ao grupo DCNS para conceber e fabricar sua próxima geração de submarinos.
Os documentos vazados descrevem as sondas dos submarinos, seus sistemas de comunicação e de navegação, e 500 páginas são destinadas ao sistema de lança-torpedos, precisou The Australian.
Segundo o jornal, o DCNS teria sugerido que o vazamento poderia provir da Índia, e não da França. Os dados teriam sido retirados da França em 2011 por um ex-oficial da marinha francesa que, na época, era empreiteiro do DCNS. Os documentos poderiam ter passado por empresas do sudeste asiático antes de serem enviados a uma empresa na Austrália, acrescenta o jornal.
O contrato dos submarinos australianos retornou ao DCNS, mas o sistema de combate secreto dos 12 submarinos Shortfin Barracudas é fornecido pelos Estados Unidos. Os submarinos australianos são versões reduzidas dos Barracudas franceses.
O site do DCNS afirma que o Scorpène está equipado com a tecnologia mais avançada, convertendo-o no mais letal dos submarinos de tipo convencional.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Olimpíada vira vitrine para indústria de defesa nacional

A Olimpíada do Rio de Janeiro deu um novo fôlego à indústria de defesa nacional. Muito além do batalhão previsto de 85.000 homens, entre soldados e policiais, a aposta para o esquema de segurança dos jogos está na tecnologia: de bloqueadores de drones a sistemas de gestão e de tráfego aéreo. Em meio à crise fiscal do governo, que levou a sucessivos cortes de investimentos em defesa, o evento se transforma numa vitrine para as empresas brasileiras do ramo, que veem uma oportunidade de ampliar os mercados de exportação dessas tecnologias.
Para a Associação Brasileira das Indústrias de Defesa e Segurança, o Brasil ainda tem um amplo potencial na área de segurança, tanto para atender às necessidades do mercado interno como para exportar essas tecnologias.
“O mercado de segurança e defesa no mundo é de 1,5 trilhão de dólares, e o Brasil responde por apenas 2%. Há muito para crescer”, diz Frederico Aguiar, presidente da instituição. Ele, no entanto, se mostra otimista com a visibilidade da Olimpíada. “Todo evento desse porte traz não só o efeito direto da aquisição de equipamentos, mas é também uma vitrine, pois vai mostrar para o mundo que o Brasil não só está preparado com treinamento, mas com equipamento e serviços adequados.”
O monitoramento começa pelos céus. Um aparelho adquirido pelo Exército Brasileiro irá bloquear drones não-autorizados próximos às instalações dos jogos. O sistema, chamado de Jammer, pode bloquear o sinal dos vants (veículos aéreos não-tripulados) para além de um quilômetro de onde for instalado. O objetivo é desativar aparelhos suspeitos, uma vez que a utilização de drones com pequenos explosivos foi um dos métodos sugeridos pelo Estado Islâmico para a realização de ataques terroristas durante os jogos.
“É uma tecnologia inédita em eventos desse porte e 100% nacional”, afirma Luiz Teixeira, presidente da Iacit, empresa localizada no interior de São Paulo que desenvolveu o equipamento. “O operador, quando detecta ameaça em algum drone, aciona o sistema de forma a bloquear a comunicação entre o controlador e o veículo. Ele toma o controle do vant, que pode pousar ou retornar ao local de origem”, explica.
O investimento foi de 1,5 milhão de reais e envolveu dez engenheiros. “A Olimpíada ampliou a capacidade de projeção da empresa, que já está há 30 anos no mercado”, diz Teixeira. A ideia é expandir o uso do aparelho para outras áreas, como em presídios, onde há entregas ilegais via drones, bem como exportá-la para o mercado externo. “Já fizemos demonstrações em vários países, como Espanha e Chile”, afirma.
Equipamento
Além de bloquear drones não autorizados, as Forças Armadas terão seus próprios vants para reforçar o sistema de segurança da Olimpíada. Criado pela FT Sistemas, o vant FT100 será utilizado em missões de vigilância, monitoramento, detecção de alvos e levantamento de informações.
“Ele é um sistema militar, com uma tecnologia de ponta específica para uso de segurança e defesa em ambientes hostis”, afirma Nei Brasil, diretor-presidente da FT Sistemas. “A parceria com as Forças Armadas demonstra que o investimento em inovação é uma alternativa viável para o Brasil.” Ele afirma que os drones já são exportados para países africanos desde o ano passado, e a Olimpíada pode ajudar a abocanhar novos mercados.
O monitoramento dos céus abrange também os aviões. Serão utilizados nos aeroportos dois sistemas desenvolvidos pela Atech, empresa do Grupo Embraer, a fim de não só garantir a segurança, mas melhorar o fluxo para evitar atrasos. As tecnologias Sagitário e Sigma já eram utilizadas, mas foram adaptadas e atualizadas para os jogos.
“O foco do Sagitário é a segurança operacional, pois monitora os voos em tempo real”, explica Edson Mallaco, presidente da Atech. “Já o Sigma faz uma otimização do fluxo de aeronaves. O sistema recebe todos os planos de voo, os analisa e otimiza para evitar engarrafamentos no aeroporto em determinado momento. Pode antever o tráfego aéreo com até uma semana de antecedência”, explica.
Ele afirma que a parceria com a Força Aérea permitiu que a empresa pudesse desenvolver não só com foco em defesa, mas também para o mercado corporativo. “Isso nos permite a comercialização desse sistema para outros mercados. Ele já está sendo implementado na Índia, por exemplo, e deve entrar em operação até o final deste ano.”
Dados
Além da gestão de veículos aéreos, a preparação para os jogos demanda um amplo monitoramento de dados. Essa gestão foi feita pela Fundação Ezute, empresa de direito privado sem fins lucrativos, que vem atuando em parceria com o Ministério do Esporte desde 2012.
A fundação, que esteve à frente de projetos como o Sistema de Vigilância da Amazônia e o Bilhete Único, desenvolveu um sistema que monitora processos em 35 instalações e faz a gestão de orçamentos, prazos, requisitos olímpicos e parâmetros legais. “A plataforma tem como foco cada instalação olímpica e todo o seu ciclo de desenvolvimento”, afirma Flavio Firmino, diretor de projetos especiais da Fundação Ezute. “Ela possui mecanismos para gestão de pontos críticos, cronogramas requisitos e também painéis estratégicos.”
Ele explica que o projeto nasceu mediante o diagnóstico de que o governo federal havia enfrentado dificuldades para gerir os recursos da Copa do Mundo. “Constava que o monitoramento da transferência de recursos para a Olimpíada seria conduzido pelo Ministério do Esporte, num modelo apoiado na contratação de consultorias. Apresentamos nossa experiência na área de gestão de projetos complexos e fomos contratados no final de 2012.”
A parceria com o Ministério do Esporte se encerra em abril do ano que vem.

Marinha conta com ajuda de navio especializado afretado a Petrobras nas buscas ao Skyhawk e seu piloto

Continuam as buscas pelo aviador naval e a aeronave AF-1B (A-4KU) Skyhawk que que estão desaparecidos desde o dia 26 de julho, quando o caça após colidir contra outra aeronave em um treinamento de rotina caiu no mar. As busca seguem sem interrupções, com a área de abrangência se concentrando entre a região da Praia de Geribá em Búzios e Maricá.
As equipes tanto no mar quanto na orla, buscam vestígios da aeronave e do aviador que continuam desaparecidos. Recentemente a Marinha anunciou ter encontrado dois pneus que fazem parte do trem de pouso principal, tendo estes sido localizados na praia de Monte Alto, Arraial do Cabo e outro na praia do Peró em Cabo Frio.
Na última quarta-feira (10) iniciou-se uma nova etapa das buscas, em parceria com a Petrobras, com a utilização do navio “Fugro Aquarius” que possui a capacidade de realizar dragagem e escavação em águas profundas. A embarcação possui, ainda veículos submarinos operado remotamente (ROVs), que estão equipados com câmeras de vídeo e sensores. Os ROVs são operados por controle remoto e podem vasculhar espaços com condições de visibilidade restrita.
O Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, visitou a BAeNSPA nesta quinta-feira (11) afim de acompanhar o andamento das investigações e operações de buscas. O comandante também visitou os familiares do piloto desaparecido.
A Marinha Mantém um efetivo expressivo nas buscas, que conta o navio de Socorro Submarino K-11 “Felinto Perry” e o Navio de Pesquisa Hidroceanográfico H-39 “Vital de Oliveira”, principais meios da corporação empregados nas buscas, que retornaram a zona de buscas nesta quarta (10) para uma nova faina, após partirem na última segunda (8) afim de realizar reabastecimento em sua base no Rio de Janeiro, ambos possuem equipamentos modernos que auxiliam de maneira imprescindível nas operações. A Marinha ainda conta com diversos helicópteros que seguem seus voos em busca de destroços ou sinal do aviador desaparecido, além dos meios empregados pelo Corpo de Bombeiros Militares, que empregam um helicóptero, lanchas e viaturas em terra nas buscas.
As duas aeronaves envolvidas no acidente, são as únicas até então que concluíram os processos de modernização que foram realizados pela Embraer, garantindo uma extensão em sua vida operacional, tendo em vista as poucas horas voadas pelas células adquiridas pela Marinha do Brasil há quase duas décadas, sendo este o primeiro acidente grave registrado na operação das mesmas.A Petrobrás firmou uma parceria com a Marinha do Brasil afim de auxiliar nas buscas ao caça AF-1B (A-4KU) Skyhawk e seu piloto, desaparecidos desde o acidente em 26 de julho. O GBN resolveu apresentar um pouco sobre essa nova e importante ferramenta empregada nos esforços para localização dos destroços da aeronave e seu piloto.
A embarcação ROVSV “Fugro Aquarius”, pertence à empresa Fugro, que está afretado a Petrobrás, foi construída pelo Estaleiro Wilson Sons, no Guarujá, São Paulo.
A embarcação tem 83 m de comprimento e é capaz de operar em águas de até 3 mil metros de profundidade. O “Fugro Aquarius” é a embarcação de apoio ROV mais avançada construída no país. A embarcação foi construída especialmente para o mercado brasileiro e é ideal para inspeção submarina, reparação e manutenção. O “Fugro Aquarius” tem 60% de equipamento e tecnologia nacional, além de ter utilizado mão de obra brasileira de mais de 250 pessoas.
A embarcação é responsável pelos serviços de posicionamento de alta-precisão da Fugro.
O navio  que realiza apoio ás buscas ao AF-1B, deverá realizar amanhã escala em Arraial do Cabo, afim de realizar troca de tripulação e reabastecimento. Normalmente, tais operações são realizadas no porto de Açu ou de Niterói.
Características:
  • Nome: “Fugro Aquarius”
  • Bandeira: Brasil
  • Construtor: Wilson Sons, Guarujá/SP
  • Notação de Classe: 100 A1, “Offshore Support Ship”, *IWS, EP “Helicopter Landing Area”, LMC, UMS, DP(AA), CAC3
  • Local e Ano De Fabricação: Guarujá, São Paulo / 2015
  • Material do casco: Aço
  • Comprimento: 82,6 metros (84,7 m incluindo Helideck)
  • Boca Moldada: 18 metros
  • Calado de projeto: 5,5 metros
  • Tonelagem bruta: 4.144 t
  • Velocidade máxima: 13 nós
  • Velocidade de cruzeiro: 11 nós
  • Autonomia: 60 dias
  • Capacidade de carga: Combustível e água potável
  • Propulsão: 2 x 1500 kW Thruster Azimuthal (elétrico)
  • Geradores: Diesel, 5 x 1350 kVA
  • POB: 50 tripulantes

COM INVESTIMENTOS DE R$ 1,7 BILHÃO, SGDC PASSA POR TESTES FINAIS

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) entrou em sua fase final de testes pré-lançamento. O equipamento vai levar internet banda larga para todo o país e garantir comunicação segura ao governo brasileiro. Com investimentos de R$ 1,7 bilhão, o projeto é uma parceria dos ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Defesa. A previsão é que entre em operação em 2017 e tenha vida útil de 15 anos.
De acordo com o diretor de Banda Larga da Secretaria de Telecomunicações do MCTIC, Artur Coimbra de Oliveira, os testes do SGDC servem para acompanhar se os requisitos de desempenho do sistema estão sendo cumpridos. Após o término da construção do satélite, foram realizadas as primeiras verificações, conhecidas como Teste de Referência Inicial.
“Esses testes servem para a aquisição de um banco de dados de referência sobre funcionalidade e desempenho de todo o satélite em relação a equipamentos, subsistemas e sistema”, explicou, acrescentando que também foram realizados testes ambientais de termovácuo e mecânicos (vibração e acústico). “Essa bateria de verificações tem o objetivo de demonstrar a capacidade de o satélite resistir a condições ambientais impostas durante o lançamento e em órbita, mantendo o desempenho das especificações.”
Encerrados os testes ambientais, realiza-se novamente o mesmo conjunto de medições. A comparação entre os resultados vai demostrar se o satélite é capaz de cumprir seus requisitos de desempenho quando estiver em órbita.
“Já foram concluídos os testes de termovácuo e mecânicos, os painéis solares já foram acoplados, e pequenas correções no sistema estão sendo feitas. Em seguida, o sistema estará pronto para a realização dos testes finais e de alcance das antenas. Após a conclusão, o satélite passará por uma revisão final antes do envio para a base de lançamento em Kourou, na Guiana Francesa”, disse Artur Coimbra de Oliveira.
Segundo ele, a tecnologia de satélites é a mais adequada para prover acesso à internet em áreas isoladas ou de difícil acesso. Para o diretor do MCTIC, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas vai contribuir com os principais objetivos do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), pois aumentará a cobertura e a velocidade da rede em áreas remotas, além de reduzir os preços.
“O SGDC faz parte de uma nova geração de satélites, utilizando a banda Ka, que vem sendo usada em complemento a programas de banda larga em diversos países. A tecnologia em banda Ka, permite velocidades comparáveis com as obtidas por uma rede terrestre e conta ainda com antenas de menor dimensão, mais baratas e facilmente instaláveis”, informou.
Além disso, o satélite é necessário para garantir a soberania das comunicações estratégicas civis e militares do país. “Atualmente, os satélites que prestam serviço para a Defesa são controlados por estações que estão fora do país ou possuem o controle nas mãos de empresas com capital estrangeiro. Em qualquer dos casos, existe o risco de interrupções nos serviços em uma situação de conflito internacional ou decorrente de outros interesses políticos ou econômicos”, alertou.
Participam do desenvolvimento do SGDC técnicos da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que são vinculados ao MCTIC. O projeto recebeu R$ 400 milhões de recursos descontigenciados do ministério em junho deste ano. “Está em andamento um programa de absorção de transferência de tecnologia, com o objetivo de capacitar empresas e técnicos brasileiros a produzir partes e peças do satélite, bem como de integrar o próprio equipamento”, concluiu Artur Coimbra.
O SGDC será colocado na posição orbital de 75 graus de longitude oeste e será controlado por estações terrenas localizadas em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ).
Fonte: MCTIC

sexta-feira, 29 de julho de 2016

China construirá 'Internet orbital' usando rede quântica

A República Popular da China anunciou planos de criar uma rede de comunicações seguras que irá transmitir e receber dados através do espaço.

Pequim está se preparando para lançar o primeiro "satélite quântico", que permitirá testar várias tecnologias de comunicação experimentais ainda sem nome, de acordo com The Sun.
Se o primeiro satélite for um sucesso, ele irá ser a base de uma rede de comunicação avançada e segura, baseada em transmissões quânticas.
A ideia por trás da tecnologia é enviar prótons, um elemento constituinte do átomo, a longas distâncias. Dispostos em configurações específicas, os prótons podem ser usados para enviar mensagens criptografadas que serão praticamente impossíveis de descodificar porque qualquer interferência deixaria um rastro óbvio no fluxo de prótons.
De acordo com Chaoyang Lu, físico da Universidade de Ciência e Tecnologia da China, a tecnologia vai exigir um mínimo de 20 satélites em órbita geoestacionária, e poderá criar uma rede segura de comunicações criptografadas.
Especialistas em China sugerem que o lançamento agendado do primeiro satélite de transmissão quântica irá desencadear uma nova corrida espacial entre a China, a Rússia, a Europa e os Estados Unidos, que entrarão em competição para dominar a tecnologia.
A nação ou empresa que consiga desenvolver a tecnologia em primeiro lugar beneficiará tanto na esfera militar como na comercial, uma vez que a confidencialidade se torna cada vez mais importante para a estabilidade global.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Índia nem sequer discute patrulhamento conjunto com EUA no Mar do Sul da China

A Índia não tem planos de realizar patrulhas conjuntas com os EUA no disputado Mar do Sul da China e está prestes a se juntar ao esforço militar internacional somente sob a bandeira das Nações Unidas.

O governo indiano negou ter quaisquer planos de ajudar os EUA no patrulhamento do disputado Mar do Sul da China.
Desde o início deste ano os EUA continuaram exortando a Índia para um patrulhamento conjunto no Mar do Sul da China. Uns meses atrás, o almirante norte-americano Harry Harris anunciou que a América, a Índia e o Japão tinham discutido “a segurança marítima, incluindo patrulhamento da liberdade de navegação” nos oceanos Índico e Pacífico.
O membro do parlamento Viplove Thakur colocou a questão na Câmara Alta do Parlamento sobre se os EUA e a Índia já teriam realizado negociações sobre patrulhamento naval conjunto no oceano Índico e no disputado Mar do Sul da China. Ela também perguntou se o governo indiano teria alterado de alguma forma sua política para apenas se juntar ao esforço militar internacional sob bandeira da ONU.
Quando questionado, o ministro Parrikar respondeu que "a Marinha indiana nunca realizou patrulhas conjuntas com outro país. Porém, a Marinha da Índia realiza patrulhamento coordenado com a Indonésia, Tailândia e Mianmar ao longo da linha de demarcação marítima. Além disso, a política do governo não muda se ele apenas se juntar ao esforço militar internacional sob bandeira da ONU

Marinha russa cria unidades Spetsnaz para caçar inimigos sabotadores

Marinha russa cria unidades Spetsnaz para caçar inimigos sabotadores

O Izestia.ru informa, que duas novas unidades especiais estão sendo criadas como parte da Marinha russa. que são projetados para detectar os sabotadores inimigas em águas costeiras e litorais da Rússia, bem como realizar o reconhecimento em um território controlado pelo inimigo.

As unidades militares recém-criados serão equipadas com navios Raptor que podem ser utilizados durante tempestades e desenvolver velocidades até 80 km/h. Os militares também usarão drones Tachyon que podem detectar o inimigo a profundidades de vários metros.
De acordo com o porta-voz, ambas as equipes são experimentais, sendo suas missões principais proteger a costa contra atos de sabotagem do inimigo e implantar grupos de reconhecimento em um território controlado pelo inimigo.
Segundo disse o diretor do Centro de Estudos Estratégicos Ivan Konovalov, as águas costeiras e litorais têm sido utilizadas ativamente pelas forças especiais em todo o mundo.
De acordo com o especialista, existem três grupos semelhantes na Marinha dos Estados Unidos equipados com navios especiais para operações em zonas costeiras e litorais. As forças armadas do Reino Unido também têm os assim chamados grupos SBS (Special Boat Service) que operam na costa e realizam reconhecimento secreto, coleta de inteligência e outras atividades.

Elbit Systems de Israel negocia compra da Mectron

A agência de notícias Bloomberg noticiou no último fim de semana que a Elbit Systems Ltd. de Israel, empresa de defesa conhecida por fazer drones e sistemas aviônicos, estaria perto de comprar alguns ativos da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) no Brasil, de acordo com fontes não identificadas.
Os ativos avaliados em cerca de US$ 50 milhões são da Mectron, que desenvolve e fabrica produtos e sistemas de alta tecnologia para usos militares e civis.
A AEL Sistemas, subsidiária brasileira da Elbit, se recusou a comentar. A assessoria da Odebrecht Defesa e Tecnologia disse que a empresa está em negociações com várias empresas internacionais envolvendo sua unidade Mectron, mas ela permanecerá no setor da defesa.
A unidade da Odebrecht S.A. conhecida como ODT tem sofrido queda de receita após os cortes de gastos do governo no seu programa do submarino nuclear, enquanto os decisores políticos trabalham para diminuir o déficit orçamentário em meio a pior recessão do país em um século.
A empresa-mãe, o maior conglomerado de construção da América Latina, anunciou um congelamento de novos investimentos no Brasil no ano passado, devido à crise de crédito e dificuldade de acesso a financiamentos, depois que o então Diretor-Presidente Marcelo Odebrecht foi preso em Junho de 2015, como parte do maior escândalo de corrupção do Brasil.

Brazilian Special Forces | GRUMEC, COMANF, COT, PARA-SAR | 2016

Brazilian Special Forces | 2015/2016 | FORÇAS ESPECIAIS BRASILEIRA

Operação Ágata 11

20BIB – Prova Max Wolf – 2015

OPERAÇÃO SERRA NEGRA 2016

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Destróier dos EUA tentou 'enxotar' navio russo de seu porta-aviões

As manobras perigosas do contratorpedeiro USS Gravely dos EUA perto do navio de patrulha russo Yaroslav Mudry foram ditadas pela tática da Marinha dos EUA para "repelir" qualquer navio da proximidade de um porta-aviões, disse o ex-chefe do Estado-Maior da Marinha russa, almirante Viktor Kravchenko.

Ele lembrou que, em 1992, a Rússia e os EUA assinaram um acordo sobre a prevenção de incidentes no ar, mar e debaixo de água. Entretanto, o acordo não estipula os parâmetros que regulariam o conceito de aproximação perigosa entre naviosO incidente ocorreu em 17 de junho na parte oriental do Mar Mediterrâneo, quando o USS Gravely se aproximou do navio russo a uma distância de 60-70 metros e cruzou a proa do Yaroslav Mudryi a uma distância de 180 metros. O navio de patrulha estava em águas internacionais e não realizou qualquer manobra perigosa, informou o Ministério da Defesa russo.
O Pentágono respondeu que os marinheiros russos emitiram sinais falsos, tentando se aproximar do porta-aviões americano.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Bombardeiro PAK -DA Rússia

Russian Military Power 2016

Satélite brasileiro transmite a 80 Gbps e vai levar internet para todo o país

Internet banda larga para quem não tem acesso, principalmente para as regiões mais afastadas do Brasil. Esta é a promessa do primeiro satélite de comunicação e defesa 100% nacional. O que chama atenção neste satélite é sua alta capacidade de transmissão de dados que pode chegar a incríveis 80 gigabits por segundo. Apesar da altíssima capacidade, este satélite não vai fazer qualquer diferença para quem vive nas grandes cidades e já tem acesso.
A explicação é econômica. Neste satélite, o preço do megabyte ainda é mais caro para lugares onde já existe ou seja possível construir rotas de fibra óptica para oferecer acesso à internet. De qualquer forma, existem diversos pontos no país onde não vale a pena ou é simplesmente impossível levar fibra óptica - principalmente locais onde o número de usuários é pequeno demais. Nestes casos, o satélite é a solução.
O interessante é que, em um segundo momento, satélites com capacidade de transmissão ainda maior - podendo chegar a 300 gigabits por segundo de velocidade - aí, sim, o preço do megabyte vai ser bem inferior ao da fibra; pelo menos é o que se imagina. Com esta previsão, é possível pensar em satélites que melhorem significantemente a qualidade da internet de todo o país, inclusive nas grandes metrópoles. Se animou? Calma, esta previsão é só para daqui mais 5 ou 8 anos.
A previsão de lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas é dezembro deste ano. Ele deve entrar em operação ainda no primeiro trimestre de 2017. Outra notícia boa - esta para a segurança do Brasil - é que, quando estiver em órbita, este satélite terá 30% da sua banda de uso exclusivo militar, o que vai garantir a soberania do país em transmissões de informações estratégicas.

domingo, 8 de maio de 2016

Novo míssil russo RS-28 pode ‘enganar’ qualquer defesa antimíssil

Os melhores sistemas de defesa antimíssil poderão ser incapazes de interceptar o novo míssil balístico intercontinental russo RS-28 (Sarmat), que estará pronto para testes neste verão, informou a agência de notícias russa Zvezda.

O RS-28 é um míssil balístico intercontinental pesado de combustível líquido que está sendo elaborado para o exército russo.
O míssil é projetado para substituir o antigo míssil soviético R-36M Voevoda ("Satan" segundo a classificação da OTAN), como o componente básico do potencial nuclear da Rússia. O míssil RS-28 está em desenvolvimento desde 2009 e deverá substituir os sistemas antigos em 2018.
A agência também acrescentou que o novo míssil RS-28 será capaz de eliminar tudo em uma área do tamanho do Texas ou da França, e que a sua velocidade lhe permitirá “enganar” qualquer sistema de defesa antimíssil existente.
Embora haja pouca informação sobre as características técnicas do novo míssil, alguns fontes dizem que o Sarmat é um míssil com um alcance operacional estimado de 10.000 km e um peso de 100 toneladas, incluindo uma carga de 4 a 10 toneladas.


As ogivas do Sarmat terão uma série de contramedidas destinadas a penetrar qualquer “escudo” antimíssil. Os analisas dizem que o RS-28 também vai ter uma versão hipersônica convencional como o Advanced Hypersonic Weapon estadunidense ou o WU-14chinês, que poderá ser usado como uma arma intercontinental de alta precisão em um conflito não-nuclear.

O Ministério da Defesa russo pretende colocar o Sarmat em serviço no final de 2018 e substituir o Voevoda até 2020.