quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
'Soldado universal': robô de combate Nerekhta passa por testes (VÍDEO)
O robô Nerekhta pode não só desempenhar o papel de soldado ou veículo de transporte, como seu motor elétrico silencioso o torna em robô de reconhecimento de artilharia ideal capaz de localizar seus alvos e enviar as coordenadas deles.
Os testes do robô de combate russo Nerekhta estão sendo realizados na região de Vladimir. Trata-se de um verdadeiro "soldado universal": móvel, potente e invulnerável.
Os testes do robô de combate russo Nerekhta estão sendo realizados na região de Vladimir. Trata-se de um verdadeiro "soldado universal": móvel, potente e invulnerável.
Dois sistemas de combate robotizados dispararam pela primeira vez contra alvos. Uma metralhadora pesada Kord está instalada sobre uma das plataformas, a outra tem uma metralhadora Kalashnikov e um lança-granadas AG-30.
A velocidade máxima do Nerekhta é de 30 km/h. Sua compacidade e manobrabilidade permitem a este sistema não só combater, mas também evacuar feridos. Na sua versão de transporte, ele pode ser utilizado para transportar munições no campo de batalha.
Mas isso não é tudo. O seu motor elétrico silencioso o torna em um robô de reconhecimento de artilharia ideal capaz de enviar as coordenadas de seus alvos. Após os testes realizados, o robô deve entrar para o serviço das tropas terrestres. Espera-se que os robôs cumpram com sucesso as missões mais perigosas e salvem as vidas de soldados.
Temer rechaça a venda da Embraer para a Boeing
Informações divulgadas nesta quinta-feira (21) sobre negociações da venda do controle da Embraer para a empresa norte-americana Boeing pegaram o governo de surpresa, levando o presidente a convocar uma reunião com o ministro da Defesa e o comandante da Força Aérea, entre outros assistentes.
O presidente Michel Temer descartou nesta quinta-feira (21) a venda do controle da Embraer para a norte-americana Boeing. Ele teria dito, em reunião com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, que apoia qualquer tipo de parceria, exceto as negociações que envolvam a venda do controle da empresa brasileira.
No meu governo a Embraer jamais será vendida", disse Temer, citado pelo jornal Folha de S.Paulo.
Uma publicação do Wall Street Journal divulgou nesta quinta-feira que estão em curso negociações abertas entre empresários dos Estados Unidos e a Embraer, pegando o governo brasileiro de surpresa e gerando uma forte alta das ações da empresa brasileira no mercado.
Apesar de ser um acionista minoritário da Embraer, o governo brasileiro possui poder de veto para decisões estratégicas da corporação, incluindo a venda do controle da empresa.
MB dá início a fase de solicitação de propostas para obtenção de Navios de Superfície
Na tarde da última terça-feira, dia 19, a Marinha do Brasil (MB) divulgou os principais aspectos da Solicitação de Proposta (Request for Proposal – RFP) para a obtenção de navios de superfície de alta complexidade tecnológica, denominado Projeto “Corveta Classe Tamandaré”. A divulgação marca o início da segunda fase do projeto, que tem como objetivo a seleção da melhor oferta para a aquisição de quatro navios de guerra, a serem construídos no país com importante índice de conteúdo local.
O anúncio dessa segunda fase foi realizado na Escola de Guerra Naval, no Rio de Janeiro (RJ) pelo Ministro da Defesa, Raul Jungmann, acompanhado do Comandante da Marinha, o Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira. O Ministro enfatizou a importância desse projeto, que terá o investimento de US$ 1,6 bilhão, e a previsão de entrega das primeiras corvetas para daqui a quatro anos. “A Marinha nos deu um quadro muito realista - e tinha que dar - da situação da nossa Armada. Estávamos vendo um processo de obsolescência e não tínhamos um programa de modernização”, afirmou o ministro.
O Projeto “Corveta Classe Tamandaré” faz parte do Programa Estratégico “Construção do Núcleo do Poder Naval”, e visa a expandir e a modernizar a Força Naval. Serão quatro navios escoltas versáteis e de elevado poder de combate, capazes de se contrapor a múltiplas ameaças e destinados à proteção do tráfego marítimo e à negação do uso do mar ao inimigo, podendo realizar missões de defesa, aproximada ou afastada, do litoral brasileiro. Para o Comandante da Marinha, o Almirante de Esquadra, Eduardo Bacellar Leal Ferreira, esses navios representam um importante marco na retomada da construção dos meios para o Núcleo do Poder Naval.
“Muito mais do que uma nova classe de navios, o que se busca é uma parceria de longo prazo, que desenvolva a capacidade da indústria nacional para projetar, construir, modernizar e manter de forma autônoma seus navios militares, fortalecendo a base industrial de Defesa e as indústrias de construção naval, garantindo a independência do pais em relação a tecnologias sensíveis, fomentando a formação de técnicos e engenheiros e promovendo a geração sustentável de empregos”, declarou.
Durante o evento, que reuniu militares, entidades civis e representantes de empresas brasileiras e estrangeiras, o diretor de Gestão de Programas da Marinha, o Vice-Almirante Petrônio Augusto Siqueira de Aguiar, explicou para os presentes os principais pontos da RFP. “Todo esse processo deverá garantir envolvimento pleno da MB, a fim de assegurar total domínio e conhecimento gerado do desenvolvimento e da integração, sensores e armamentos", disse.
Embraer KC-390 atinge a Capacidade Inicial de Operação
O novo jato de transporte militar e reabastecimento Embraer KC-390 completou um marco fundamental hoje, com a demonstração pela Embraer à Força Aérea Brasileira (FAB) do atingimento da Capacidade Inicial de Operação (Initial Operational Capability – IOC).
O atingimento da IOC assegura as condições necessárias para o início da operação da aeronave, em conformidade com o escopo acordado com a FAB. Como parte da IOC, a Embraer obteve um Certificado de Tipo Provisório do KC-390 junto à ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), atestando a adequação do projeto aos exigentes requisitos de certificação de aeronaves da categoria transporte.
“É com grande satisfação que anunciamos o atingimento deste marco importante para o Programa KC-390”, disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “A campanha de certificação tem avançado conforme o planejado e os testes realizados tiveram grande sucesso, comprovando a maturidade da aeronave e confirmando o desempenho e as capacidades previstas”.
Até o presente momento, a campanha de ensaios acumula mais de 1.500 horas de voo nos dois protótipos e mais de 40.000 horas de testes em laboratório dos diversos sistemas da aeronave. A campanha de ensaios estruturais se aproxima do fim, restando apenas o ensaio de fadiga em corpo de prova em escala real.
Ao longo de 2018, estão previstos a emissão do Certificado de Tipo final pela ANAC, bem como a realização de ensaios em voo de diversas funcionalidades militares, incluindo testes remanescentes de reabastecimento aéreo, lançamento de cargas e outros, visando o atingimento da Capacidade Final de Operação (Final Operational Capability – FOC), objeto da certificação militar final da aeronave.
A entrega da primeira aeronave de série à FAB está programada para acontecer ainda em 2018.
DIVULGAÇÃO: Embraer
Arma perfeita com mísseis hipersônicos: tudo sobre novo submarino russo de 5ª geração
O comandante-chefe da Marinha da Rússia, almirante Vladimir Korolev, afirmou na quarta (20) que planeja estudar o pré-projeto do novo submarino Khaski que pode substituir os existentes dos projetos Yasen e Schuka.
Arsenal hipersônico
De acordo com o vice-comandante da Marinha, vice-almirante Viktor Bursuk, a construção do primeiro submarino do projeto Khaski será iniciada em 2023-2024. Planeja-se que seja entregue à Marinha em 2030. O projeto promete ser revolucionário.
A arma principal do novo submarino russo deverá ser o sistema antinavio Tsirkon dotado de mísseis hipersônicos 3M22 que já está sendo testado. Não há informações disponíveis sobre o projeto. Sabe-se só que o míssil vai conseguir voar a velocidades de Mach 5 a 10 (6 a 11 mil km/h) e vai atingir alvos a distâncias de 300 a 500 km. Hoje em dia, a Rússia possui mísseis que alcançam apenas Mach 2 a 2,5 (3 a 3,5 mil km/h).
As ameaças contra nós se estão tornando mais fortes, mais evidentes e mais perigosas. É preciso responder. Eu sou a favor da simbiose, para que o submarino multifuncional seja universal ao máximo. Ele deve possuir um sistema de localização e um sistema de controle armamento confiável. Especialmente em missões de longa distância. Além disso, é preciso ter a capacidade de receber instruções não só do seu próprio equipamento, mas também do espaço ou, por exemplo, da aviação", indicou o almirante Vladimir Komoedov.
Segundo as estimativas de uma série de analistas russos e estrangeiros, os Tsirkon podem facilmente contrariar os planos da doutrina naval de Washington, que se baseia no conceito dos grupos de porta-aviões. Em particular, o observador do The National Interest Sebastian Roblin acha que os Tsirkon são mísseis muito mais perigosos do que os Granit russos.
Silencioso e com robôs
A diferença principal dos Khaski dos seus antecessores nucleares é que serão muito silenciosos. Planeja-se que durante a construção do submarino de 5ª geração sejam utilizados materiais compósitos que se destacam por seu pequeno peso específico, grande durabilidade e resistência às condições do meio marítimo agressivo.
Graças à eletrônica avançada e aos algoritmos automatizados de controle do navio e das armas, o Khaski vai ser muito compacto e poderá seguir vários alvos em simultâneo. De acordo com o construtor Oleg Vlasov da empresa Malakhit, planeja-se que o submarino seja dotado de sistemas militares e civis robotizados que podem trabalhar no ar e na água.
Poder nuclear multifuncional
Os submarinos de 5ª geração vão começar a ser construídos após a entrega de uma série de submarinos multifuncionais do projeto 885 Yasen até 2023. O submarino Severodvinsk já está em serviço. O segundo navio, Kazan, foi lançado à agua e está passando por testes e será entregue à Marinha em 2018. Diferentemente do Severodvinsk, o Kazan foi construído com base no projeto Yasen-M e será dotado de minas, torpedos de 533 mm, mísseis de cruzeiro Kalibr-PL e dos mais potentes P-800 Oniks, destinados a ataques contra grandes alvos marítimos de superfície.
Uma guerra mundial é pouco provável hoje em dia. Mas a possibilidade de haver conflitos regionais, como o da Síria, é bastante elevada. Considerando esta previsão estratégica, os submarinos multifuncionais dotados de mísseis de cruzeiro das várias modificações têm uma grande importância. Eles podem operar não só contra alvos terrestres, mas também contra alvos de superfície", afirmou o ex-comandante da Frota do Norte almirante Vyacheslav Popov.
Segundo a doutrina naval russa, estes navios vão ser a arma principal das forças multifuncionais da frota de submarinos antes da entrega do Khaski.
De acordo com o almirante, agora a característica mais importante dos navios de guerra e das suas armas é sua universalidade. "Os portadores de mísseis de cruzeiro universais são hoje uma grande necessidade na construção da Marinha atual", afirmou Popov à Sputnik.
Segundo os dados do Instituto de Pesquisas Estratégicas Internacionais (IISS), hoje o agrupamento de submarinos multifuncionais russo é composto por um submarino Yasen, 11 do projeto Schuka, cinco do Antei, dois Kondor e três Schuka de 2ª geração.
Vários submarinos do Projeto 971 estão passando por trabalhos de modernização e rearmamento com mísseis de cruzeiro Kalibr-PL. Também está planejado serem modernizados até 2025 quatro submarinos do projeto Antei, que agora estão dotados de mísseis antinavio P-700 Granit, potentes, mas já obsoletos. Os lançadores Granit vão ser substituídos pelos mais modernos Kalibr e Oniks. Assim, os primeiros submarinos do projeto Khaski irão completar uma frota submarina multifuncional mais moderna e renovada.
Encontrada uma fuga no porta-aviões britânico que tem menos de um mês de serviço
No porta-aviões Queen Elizabeth, o maior e mais poderoso da história do Reino Unido, foi encontrada uma falha menos de um mês depois de ter entrado em serviço, informou o jornal The Guardian citando um porta-voz da Marinha Real britânica.
"Foi identificado um problema com um vedante de um veio durante as provas de mar do HMS Queen Elizabeth. Está programado para ser reparado enquanto ele [o porta-aviões] se encontra em Portsmouth [sul da Inglaterra]", comunicou o porta-voz, acrescentando que esse defeito "não o impede de voltar a navegar e não afetará seu programa de ensaios no mar".
O Queen Elizabeth, de 280 metros de comprimento e 75 de boca, tem 65 mil toneladas de deslocamento e pode alcançar uma velocidade máxima de 25 nós (46 km/h) sendo o maior navio de guerra alguma vez construído no Reino Unido.
O porta-aviões tem uma tripulação de mais de 700 homens. De acordo com o Guardian, o navio custou ao país 3,1 bilhões de libras esterlinas (US$ 4,2 bilhões, R$ 13,6 bilhões).
O porta-aviões entrou em serviço em 7 de dezembro e espera-se que passe por várias provas durante os próximos anos. Entretanto, o navio foi criticado pelos especialistas, por exemplo, porque alguns computadores do centro de controle do navio utilizam o sistema operacional obsoleto Windows XP.
Ataque de drones mata 5 no Iêmen
Um ataque de drones, supostamente conduzido pelos Estados Unidos, matou cinco membros da Al-Qaeda no Iêmen, segundo informações da mídia local.
De acordo com o canal te televisão Sky News Arabia, um drone estadunidense teria acertado dois carros que transportavam terroristas na província de Marib, na região central do país.
O Iêmen está mergulhado em um conflito violento entre o governo, liderado pelo presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi, e o moviento Houthi, também conhecido como Ansar Allah, antes apoiados por unidades do exército leais ao agora falecido presidente Alli Abdullah Saleh.
O conflito cresceu no final de novembro, quando surgiram embates em Sanaa, capital do Iêmen, entre Houthis e apoiadores de Saleh. Em 4 de de dezembro, pouco depois, reafirmando o fim de sua aliança com os Houthis, Saleh foi morto pelos rebeldes.
Desde março de 2015, a coalizão liderada pelos sauditas com países do golfo pérsico está realizando ataques aéreos contra os Houthis a pedido do atual presidente iemenita.
Em janeiro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, designou parte de três províncias no Iêmen como "área hostil", dando ao exército maior flexibilidade para conduzir ofensivas e ataques de drones contra militantes suspeitos.
Em novembro, a Sputnik informou que um ataque semelhante matou Mujahid al-Adani, um dos líderes da Al-Qaeda no país.
quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
Força de Submarinos brasileira continua liderando na região apesar da crise
O Brasil é o único país da América Latina com quatro submarinos de seu próprio desenvolvimento e determinado a construir outros quatro convencionais e um quinto nuclear apesar das restrições orçamentárias, segundo comentou a Marinha brasileira à Sputnik.
No momento, o país dispõe de cinco submarinos: quatro de ataque convencional da classe Tupi, entre os quais o Tupi, único fabricado na Alemanha e adquirido em 1989, o Tamoio (1994), o Timbira (1996), o Tapajó (1999) e o maior e mais moderno Tikuna (2005), segundo os dados fornecidos à agência.
No momento, o país dispõe de cinco submarinos: quatro de ataque convencional da classe Tupi, entre os quais o Tupi, único fabricado na Alemanha e adquirido em 1989, o Tamoio (1994), o Timbira (1996), o Tapajó (1999) e o maior e mais moderno Tikuna (2005), segundo os dados fornecidos à agência.
Os últimos quatro foram construídos no Arsenal de Marinha no Rio de Janeiro.
Na fase da construção se encontram outros quatro submarinos convencionais, baseados na classe francesa Scorpène como parte do acordo de cooperação militar que foi firmado em 2009 pelo então presidente do país Luiz Inácio Lula da Silva com seu homólogo francês Nicolas Sarkozy.
O primeiro, batizado de Riachuelo, poderá estar pronto até o fim de 2018 e os outros três devem ser entregues antes de 2022, segundo informou a Marinha do Brasil.
Até o fim da década de 2020 poderá estar pronto a ser lançado o primeiro submarino nuclear do Brasil, Álvaro Alberto, denominado em homenagem ao almirante pioneiro da criação do programa nuclear brasileiro e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
O governo de Lula (2003-2011) argumentou a necessidade de reforçar o equipamento militar naval após a descoberta de hidrocarbonetos pré-sal, enormes depósitos de petróleo em águas ultraprofundas, debaixo de uma camada de sal na plataforma continental do sul do país.
Função específica
O Brasil, ao contrário do México, que não possui frota submarina, considera que este navio é "por excelência, o meio naval de melhor eficácia na negação do uso do mar ao inimigo, bem como um importante meio naval de dissuasão", diz o texto da Marinha entregue à Sputnik.
Este tipo de navios é empregue também em "operações secundárias" que exigem um sigilo que outros navios não têm.
"Por exemplo, o submarino pode minar a entrada de um porto sem que o inimigo note sua presença" ou prestar apoio "em operações especiais quando penetra no território marítimo inimigo de forma oculta, transportando agentes de forças especiais até perto do alvo, lançando-os para que realizem uma missão determinada", explica a Marinha.
O uso de submarinos é regulado por um período de seis anos de operações no mar e de rotinas de manutenção.
Com o fim deste prazo, o submarino passa por trabalhos de manutenção geral, ou seja, revisão e modernização, entre outros.
O Tupi, por exemplo, concluiu sua operação de manutenção geral em 2016. Atualmente, por esta renovação passam os submarinos Tamoio e Tikuna. Os próximos serão o Timbira e o Tapajó.
O mínimo necessário
Todos os submarinos que estão prontos para operar já cumpriram o índice de disponibilidade anual previsto.
Em novembro, o porta-voz da Força de Submarinos, comandante Vladimir Lourenço, afirmou ao Folha de São Paulo que a Marinha do Brasil opera "dentro do mínimo necessário" e que "houve redução significativa" de dias no mar para diminuir os custos.
A intenção é poupar na estrutura da embarcação, cujas baterias se desgastam com a utilização, assim como em combustível e em todo o aparato de apoio de que precisa cada submarino quando sai para navegar.
Treinamento
Para que um militar se torne submarinista é necessário um extenso período de adaptação.
A bordo dos submarinos se realizam diariamente treinamentos de combate a avarias, tanto no mar como em porto. No período operativo do submarino, a tripulação passa por várias etapas de treinamento que permitem avaliar sua prontidão para combater avarias, incêndios, inundações e gases tóxicos, entre outros.
O submarino apenas estará pronto para navegar se a comissão avaliadora considerar que a tripulação pode superar os vários tipos de avarias.
Operação de busca
As fontes da Marinha brasileira se recusaram a comentar o incidente com o submarino argentino ARA San Juan, desaparecido em 15 de novembro no sul do Atlântico.
Podemos mencionar que há recursos de salvamento existentes no interior dos submarinos, além da Marinha do Brasil possuir o navio de socorro submarino Felinto Perry, que tem capacidade para resgatar tripulações de submarinos sinistrados até 300 metros de profundidade", conforme a informação entregue pela Marinha.
Especialistas de resgate de submarinos se encontram anualmente para discutir o tema e desenvolver novas técnicas sob direção da agência especial da OTAN para operações de evacuação e resgate submarino (ISMERLO, na sigla em inglês), segundo informa a Marinha brasileira.
Submarino nuclear russo Khaski poderá funcionar por mais de 50 anos
O novo submarino nuclear de quinta geração Khaski, em desenvolvimento, poderá ficar em serviço durante 52 anos, afirmou à Sputnik Oleg Vlasov, chefe do Departamento de Robótica da empresa de construção Malakhit, principal contratada do projeto.
Nós já definimos que características técnicas do navio. Este submarino terá um prazo de vida útil de 52 anos", assinalou ele durante seu discurso na conferência dedicada ao desenvolvimento da robótica naval russa.
Segundo Oleg Vlasov explicou anteriormente à Sputnik, os submarinos da classe Khaski são "diferentes dos submarinos atuais" do ponto de vista técnico, pois contam com "robôs militares, especializados e de uso civil", capazes de operar no mar e no ar e cujo desenvolvimento "já está em marcha".
Nós já definimos que características técnicas do navio. Este submarino terá um prazo de vida útil de 52 anos", assinalou ele durante seu discurso na conferência dedicada ao desenvolvimento da robótica naval russa.
Segundo Oleg Vlasov explicou anteriormente à Sputnik, os submarinos da classe Khaski são "diferentes dos submarinos atuais" do ponto de vista técnico, pois contam com "robôs militares, especializados e de uso civil", capazes de operar no mar e no ar e cujo desenvolvimento "já está em marcha".
Está previsto que os submarinos nucleares de quinta geração passem a integrar a Marinha russa em 2030 e estima-se que os Khaski sejam equipados com os avançados mísseis de cruzeiro hipersônicos Tsirkon.
terça-feira, 19 de dezembro de 2017
Segundo porta-aviões da China é ainda mais crucial para defesa do país
Ao contrário do primeiro porta-aviões chinês, a segunda embarcação foi construída exatamente para suprir necessidades da Marinha chinesa, afirmou o analista militar Kyle Mizokami.
Em artigo publicado no portal Popular Mechanics, o especialista analisou e comparou características dos dois porta-aviões da China.
Liaoning, o primeiro porta-aviões das Forças Armadas da China, foi construído nos estaleiros soviéticos e era conhecido como Varyag. A construção do navio, entretanto, foi interrompida com o colapso da União Soviética, e durante uma década, sua estrutura permaneceu intacta.
Em 1998, o porta-aviões foi comprado pela China, inicialmente por uma empresa privada, que acabou vendendo-o para as Forças Armadas de seu país. O navio foi modernizado e em 2012 entrou em serviço como Liaoning, o primeiro porta-aviões da China.
Pouco tempo depois, a China iniciou construção do seu segundo porta-aviões, o Tipo 001, lançado em abril de 2017 nos estaleiros de Dalian.
Quanto ao tamanho, os dois navios são bastante semelhantes, o segundo porta-aviões é apenas nove metros mais longo do que o seu antecessor. Além disso, ambos pesam entre 55 mil e 60 mil toneladas.
Enquanto o Liaoning tem capacidade para apenas 24 aviões, o Tipo 001 pode levar até 35 aeronaves. A plataforma de lançamento do novo navio tem uma menor inclinação e passou de 14 graus do Liaoning para 12 graus, o que permite aumentar ligeiramente a capacidade de transporte de combustível e armas dos aviões.
De acordo com a mídia chinesa, os próximos porta-aviões do país terão uma nova catapulta eletromagnética para lançamento dos porta-aviões. Anteriormente, Estados Unidos eram os únicos a usar esse tipo de equipamento. Assim, o país planeja melhorar a capacidade de combate da sua Marinha.
Entretanto, a principal diferença entre os dois navios é o seu propósito, sublinhou Mizokami. O Liaoning é destinado ao treinamento de táticas e procedimentos. O navio serve para estabelecer e treinar estratégias, relacionadas às tripulações do convés e para manobras de decolagem e aterrissagem dos aviões para os futuros porta-aviões da China. Por outro lado, o Tipo 001 foi concebido para defender o país e participar de batalhas reais.
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