terça-feira, 21 de novembro de 2017

SUBMARINO SAN JUAN - Dia 6 - Operação

A.R.A. San Juan - Quanto tempo eles podem aguentar?

Embraer KC-390 chega aos Estados Unidos para uma série de testes em voo

O novo jato de transporte militar e reabastecimento Embraer KC-390 iniciará uma série de testes em voo nos Estados Unidos como parte de sua campanha de ensaios para certificação. A aeronave deixou o Brasil no último sábado e hoje chegou às instalações da Embraer em Jacksonville, Flórida.
Durante as próximas duas a três semanas, a aeronave realizará testes nos sistemas de aviônicos, de medição de ruído externo e operações com vento cruzado.
“O KC-390 estabelece novos padrões no mercado e a campanha de testes em voo está progredindo extremamente bem, comprovando o desempenho e as capacidades da aeronave”, disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defense & Security. “Estamos muito satisfeitos com a maturidade que este produto já alcançou e totalmente confiantes de que sua certificação será alcançada conforme previsto”.
O KC-390 é capaz de executar diversas missões, como transporte de carga, lançamento de tropas ou de paraquedistas, reabastecimento aéreo, busca e salvamento, evacuação aeromédica e combate a incêndios, além de apoio a missões humanitárias. A aeronave pode transportar até 26 toneladas de carga a uma velocidade máxima de 470 nós (870 km/h), além de operar em ambientes hostis, inclusive a partir de pistas não preparadas ou danificadas.
Desde o início da campanha de testes em voo, em outubro de 2015, os dois protótipos do KC-390 demonstraram altas taxas de disponibilidade, acumulando mais de 1.450 horas de voo. A Capacidade Operacional Inicial (IOC) deve ser atingida até o final deste ano e a primeira entrega está programada para acontecer em 2018.
Sobre a Embraer Defesa e Segurança
Líder na indústria aeroespacial e de defesa da América Latina, a Embraer Defesa & Segurança oferece uma linha completa de soluções integradas como C4I (Centro de Comando, Controle, Comunicação, Computação e Inteligência), tecnologias de ponta na produção de radares, sistemas avançados de informação e comunicação, sistemas integrados de monitoramento e vigilância de fronteiras, bem como aeronaves militares e de transporte de autoridades. Com crescente presença no mercado global, os produtos da Embraer Defesa & Segurança estão presentes em mais de 60 países.
Sobre a Embraer
Empresa global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A empresa projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer suporte e serviços de pós-venda.
Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 130 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
DIVULGAÇÃO: Embraer

Submarino ARA San Juan: os três piores momentos dos parentes na base

As horas passam e a incerteza sobre o paradeiro do submarino desapareceu nas águas do Atlântico Sul está aumentando. Especialmente na Base Naval de Mar del Plata, lugar último domingo foi devido a chegar a ARA San Juan, onde as famílias dos 44 tripulantes aguardam notícias com muita angústia como esperança.

Estou saindo da sala onde estão os parentes, conversamos e bebemos companheiro, chegamos com cinco psicólogos e um psiquiatra do Ministério da Defesa para ajudar, eles virão mais caso haja pior notícia, o humor é ruim, muito ruim", disse ele nesta manhã Víctor Hugo Duga, capitão da fragata da marinha e um dos especialistas que trabalham na contenção. "A cada três horas, cada parte é atualizada e estamos lá compensando, há também um berçário na base e nós mantemos as crianças lá, a maioria deles não tem idéia do que está acontecendo", acrescentou.
Em diálogo com a Radio La Red, Duga falou de três "grandes sucessos" recebidos por parentes nas últimas horas: "No grupo receberam três notícias fortes, a primeira foi a não chegada (domingo) do submarino no horário programado A segunda queda foi devido às chamadas e a terceira más notícias foram os ruídos, tivemos cerca de dez parentes desequilibrados ". Refere-se às sete tentativas de chamadas por satélite detectadas no sábado e os ruídos ouvidos na área do desaparecimento, que não tinham nada a ver com o submarino.

O número de pessoas varia o tempo todo, agora há 30 pessoas, mas o momento em que elas dão a parte aumenta, no momento só há angústia, é a pior coisa que eu tive que enfrentar", acrescentou Duga.

Além de terem cinco psicólogos à disposição na base, os membros da família da tripulação receberam o apoio de Gabriel Mestre, bispo de Mar del Plata. "Nós chegamos perto de rezar, eu tinha 150 pessoas em contato, neste momento as palavras terminaram, há momentos difíceis", disse o padre em El Exprimidor esta manhã, na Radio Latina.
E ele fechou: "Esta notícia que pode ser encorajadora gera crises quando desaparecem". A oração não só contém esperança, mas também inclui a força para enfrentar o cenário mais dramático.
FONTE CLARIN 

Submarino ARA San Juan: dez países participam da busca

Dez países participam com equipamentos sofisticados na busca do submarino argentino perdido há seis dias com 44 membros da tripulação nas águas do Atlântico Sul, agitados por uma tempestade persistente que complica ainda mais a identificação de algum sinal do submersível.

Os Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Brasil, Chile, Uruguai, Peru e Colômbia adicionaram navios e aeronaves para a implantação argentina de catorze navios militares, três navios da Prefectura Naval Argentina e cinco aeronaves. No total, 49 ativos navais e aéreos participam da operação entre aqueles ativos na área de operações e disponíveis.

Os Estados Unidos forneceram um avião sofisticado da NASA, dois veículos submersíveis não tripulados com poderoso sonar tridimensional e o avião Poseidon P8, o mais moderno da sua Marina, equipado com elementos e sensores de comunicação de ponta.


Também participa do navio polar inglês "HMS Protector", que cobre a rota que o submarino teve que viajar de sul a norte. Um navio oceanográfico argentino leva a rota reversa. A Grã-Bretanha também contribuiu com a patrulha HSM P257 "Clyde" e uma aeronave C-130 Hercules.

A França, entretanto, contribuiu com o equipamento do Nato Submarine Rescue System, uma das tecnologias de pesquisa mais avançadas do mundo.
Um navio de investigação da Marinha do Chile também está em zona e ativo. O país vizinho disponibilizou uma aeronave CASA C-295 Persuader, uma aeronave de patrulha marítima.

O Brasil contribuiu com quatro navios e duas aeronaves de patrulha.
Quanto à aeronave que disponibilizou os países para a pesquisa, a Alemanha contribuiu com uma aeronave P3 de patrulha marítima. Peru, um Fokker 60, Uruguai e B200 e Colômbia, um C-235.
No total, existem cinco navios sofisticados equipados com rastreamento subaquático. Todos os barcos civis na área ajudam na busca.
  FONTE    CLARIM 

Foi confirmado que as sete chamadas não eram do submarino e descartaram que um ruído proveniente do fundo do mar fora do navio.

O ruído não corresponde a um submarino". As palavras de Enrique Balbi, porta-voz da Marinha, foram as que, pela segunda vez no dia, descartaram qualquer pista que permitisse encontrar a localização do submarino ARA San Juan, que se comunicou com sua base de operações pela última vez na quarta-feira. pela manhã e aquilo foi abordado por 44 membros da tripulação. Anteriormente, a Marinha havia confirmado que nenhuma das sete tentativas de chamada por satélite que a própria força havia transmitido em dias anteriores veio do navio.
No meio das más notícias, foi anunciado que uma operação sem precedentes será implantada a partir de hoje com quatro veículos submersíveis controlados remotamente, pertencentes à Marinha dos EUA, que começarão a procurar o submarino abaixo da água.
A versão que um ruído ouvido no mar poderia vir do ARA San Juan foi inicialmente transmitida ontem pela rede de notícias dos EUA, CNN, que publicou que os sons detectados "poderiam ser ferramentas atingindo o casco do submarino, de acordo com um oficial da Marinha Americano familiarizado com a assistência dos Estados Unidos na busca ". Antes dessa versão, a Marinha tinha que sair para ratificar que um "barulho no mar" havia sido detectado. Seu porta-voz informou que a Corvette Rosales, que pertence à força, foi a que ouviram ontem o som no auge da península de Valdés e a 360 quilômetros do continente, local que, segundo Balbi, "coincide com a estrada que o submarino ARA San Juan havia levado a ir para Mar del Plata ". O barulho também foi levado por um destruidor da mesma força, e uma aeronave P8 da Força Aérea dos Estados Unidos voou sobre a área duas vezes para gravar aquelas ondas sonoras. Naquela época, de acordo com fontes navais, tanto os navios da Marinha como dois navios científicos fornecidos pela Conicet para a busca foram retraídos de modo que os ruídos de seus motores não interferissem com o registro retirado pelo avião. Um software que a Marinha opera em sua base em Puerto Belgrano determinou que o som não era compatível com o de um submarino. As mesmas fontes navais explicaram a Clarín que este software possui gravações de submarinos submersos em uma situação de emergência e que esse registro foi comparado com o obtido pela P8. "Pode ser um ruído biológico", disse Balbi na última parte oficial da força
Se um submarino tiver problemas para se comunicar através de equipamentos tecnológicos, o comandante pode pedir que um ou mais membros da tripulação se revezem batendo o casco do navio com um martelo: que emite um ruído que pode fazer com que os navios tomem a localização do submarino da superfície ", explicou Antonio Mozzarelli a Clarín, quando não se descartou que os sons vieram da ARA San Juan. Conforme descrito, é um recurso "que é mesmo formalmente ensinado nas escolas" em face de possíveis falhas de recursos tecnológicos: um golpe de martelo é equivalente a um ponto e dois golpes em uma linha equivale a uma linha. "Há chamadas internacionais de socorro que são governadas pelo código Morse", disse ele.
A notícia de que o ruído não veio do ARA San Juan veio depois que a Marinha confirmou que nenhuma das sete tentativas de chamada por satélite veio do submarino cuja localização é desconhecida da manhã de quarta-feira, quando foi comunicada pela última vez ao altura do Golfo de San Jorge e 432 quilômetros do continente. Foram duas indicações possíveis sobre a localização do navio que finalmente teve que ser descartado, depois de gerar esperança na família e amigos dos 44 membros da equipe.
As condições meteorológicas, que até agora implicaram ventos fortes e ondas de até oito metros de altura, melhorarão hoje de acordo com os responsáveis ​​pela operação de busca. "Que os barcos não tenham que enfrentar a tempestade melhoram as possibilidades de varrer o fundo do mar através de sondas multi-sondas, e também melhora a visibilidade da aeronave", disse Balbi, que observou que "a busca durará até que o submarino seja localizado de forma confiável. "
Conforme explicado pela Marinha, "a situação mais crítica ocorre quando o submarino está imerso e não pode fazer snorkel, o que impede a renovação do oxigênio disponível: nessa situação, o oxigênio chega a sete dias". Hoje é o sexto desde a última comunicação.
FONTE.. CLARIN

Forças armadas argentinas 2017 (dedicação)

Defesa e Segurança Tailândia 2017 Organização internacional de defesa e militar de Banguecoque Dia 4

Rafael Advanced Defense Systems Ltd: Iron Dome

Israel desenvolve sistema que diz poder superar defesa antiaérea russa

A empresa israelense Rafael publicou um vídeo mostrando as capacidades desta nova tecnologia, em que a defesa antiaérea russa é representada por sistemas antiaéreos S-400 e Pantsir-S, informou o RT.
De acordo com os engenheiros, uma aeronave equipada com o sistema AIR EW vai ser capaz de superar esta defesa, informou na segunda (20) o RT. Mas por que os sistemas de defesa antiaérea russos figuram no vídeo promocional da Rafael
O sistema de guerra eletrônica AIR EW possui 3 componentes: o Sky Shield (radar de longo alcance operacional), o Light Shield (radar de pequeno alcance operacional) e o contêiner X-Guard, destinado a atrair o míssil.O sistema AIR EW está na fase final de desenvolvimento, informa o RT
O fato de os sistemas russos figurarem no vídeo promocional de empresas militares estrangeiras mostra que estas reconhecem a supremacia militar do armamento russo, dizem os analistas. 
É claro que, ao promover seus produtos, as melhores armas são sempre escolhidas como alvos potenciais. E o S-400 é o melhor sistema de defesa antiaérea, o que é confirmado pela aspiração de países como a Turquia e a Arábia Saudita de o comprar, apesar da insatisfação de Washington ou da OTAN", afirma o analista militar russo Andrei Koshkin.
Na realidade, os especialistas estrangeiros parecem não ter a informação completa sobre as capacidades do S-400. As discussões sobre se o sistema israelense será capaz ou não de superar o S-400 russo não tem sentido porque o novo sistema ainda não participou de nenhuma atividade militar, sublinhou ele.  

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Submarino ARA San Juan: o capitão informou um problema com as baterias na quarta-feira que desapareceu

A Marinha argentina confirmou hoje que o capitão do submarino ARA San Juan relatou uma falha nas baterias na quarta-feira passada , quando desapareceu. Isso confirmou a hipótese principal que foi discutida assim que as notícias eram conhecidas.
Nas últimas horas, parentes da tripulação do submarino deslizaram que o navio teve que retornar antes de Mar del Plata devido a uma falha técnica . Mas a confirmação oficial chegou apenas hoje, no quinto dia da pesquisa.
O porta-voz da Marinha, Gabriel Galeazzi, disse nesta manhã que, na quarta-feira, o capitão do submarino informou "um princípio de avaria" no sistema de bateria, "um curto-circuito". Ao receber essa comunicação no terreno, eles lhe disseram "mudar a derrota e vir para Mar del Plata".
"Nós tivemos uma comunicação com o comandante em que ele relata que ele estava indo para Mar del Plata. Ele estava fazendo uma área de patrulha e ele foi colocado em um curso direto, a menor derrota ", disse Galeazzi, que acabou por esclarecer que esse fracasso" foi comunicado nas partes "da Marinha.
É normal que haja falhas, sejam informadas a cada momento", afirmou o porta-voz da força, que esclareceu que o tempo todo há falhas "nos sensores, os geradores. Um submarino é uma cidade à vela. É normal. "
No entanto, quando perguntado se essa falha poderia afetar a navegação, ele admitiu que "qualquer colapso pode afetar a navegação, é por isso que todas as possibilidades são analisadas"
De Mar del Plata, onde as famílias da tripulação estão reunidas, Galeazzi disse que os familiares estão conscientes de toda a situação e admitiram o desânimo com o qual receberam a confirmação de que as sete comunicações que foram detectadas no sábado não vieram do submarino. .
"Isso afetou as famílias porque eles sempre esperam mais um fato. Nós enfatizamos, e eles sabem disso, nas informações que lhes damos, não na que circula por canais informais, como as redes ", acrescentou.
 fonte    Clarin 

Qual o Tamanho do Poder militar Brasileiro ?

O submarino argentino que desapareceu no oceano

Especialista: há uma única maneira de encontrar o submarino argentino

Os drones da Marinha dos EUA tentarão encontrar o submarino argentino. Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista militar Konstantin Sivkov falou sobre a utilização de aparelhos autônomos submersos nas buscas do submarino.
A Marinha dos EUA enviou drones submarinos para ajudar a buscar a embarcação argentina, que sumiu dos radares na semana passada.
A embarcação ARA San Juan desapareceu na zona sul do mar Argentino em 15 de novembro. De acordo com o jornal Clarín, o navio contava com 37 pessoas a bordo, entre elas, oito oficiais.
Depois de desaparecimento do submarino, oito países se mostraram prontos para ajudar nas buscas, incluindo os EUA, Reino Unido e Chile.
No domingo (19), marinheiros argentinos comunicaram sobre a detecção de sete sinaisque podem ter sido enviados pelo submarino desaparecido. Contudo, não facilitaram na busca.
O especialista militar Konstantin Sivkov, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, opinou que a utilização de drones submarinos aumenta significativamente as chances de encontrar a embarcação.
Se o submarino tiver afundado, se toda a tripulação tiver morrido e se todos os mecanismos estiverem desligados, então não faz sentido buscá-lo com ajuda de sistemas tradicionais. Caso a embarcação esteja no fundo do mar, então uma sondagem hidráulica ativa também não ajudaria muito, visto que os reflexos heterogêneos do solo camuflariam o submarino. Ou seja, resta apenas uma maneira de encontrá-lo – busca hidroacústica ou visual, desempenhada pelos drones norte-americanos, o que aumentará as chances de encontrar a embarcação", explicou Konstantin Sivkov.
De acordo com o especialista, o desaparecimento pode ter sido causado por diferentes motivos.
"Típicas situações de emergência nestes submarinos representam incêndio por causa de curto-circuito. Pode se tratar também de um acidente, relacionado à utilização inapropriada de munições – explosão submersa. Mas, na realidade, casos assim devem ser registrados para detecção [da explosão]", ressaltou Konstantin Sivkov.
O submarino San Juan foi construído na Alemanha e entrou em serviço da Marinha da Argentina em 1985. Esta embarcação consegue ficar submersa por dois dias; há cinco dias está desaparecida. 

ARA San Juan: FAB participa da operação de busca ao submarino argentino

Aeronaves SC-105 Amazonas SAR e P-3AM Orion serão empregadas nas buscas

A Força Aérea Brasileira (FAB) está participando dos esforços da Marinha da Argentina para encontrar o Submarino ARA San Juan que está desaparecido desde a última quarta-feira (15/11), com 44 tripulantes. A aeronave SC-105 Amazonas SAR, equipada especialmente para busca e salvamento, e o P-3AM Orion, quadrimotor de patrulha marítima de longa distância, foram disponibilizados pelo Comando da Aeronáutica para operar nas buscas. O avião SC-105 Amazonas SAR decolou na tarde deste sábado (18/11) em direção a Argentina, com 18 militares a bordo. Já o P-3AM Orion deve partir do Brasil na manhã deste domingo (19/11), após ajustes e calibração dos equipamentos, com 19 tripulantes a bordo.
O Chefe do Estado-Maior Conjunto, Major-Brigadeiro do Ar Ricardo Cesar Mangrich, esclareceu que assim que o Comando da Aeronáutica recebeu as primeiras informações sobre o desaparecimento do submarino, deixou os Esquadrões das aeronaves de sobreaviso. “O Comando de Operações Aeroespaciais estava atento e a postos para eventualmente auxiliar nas buscas”, afirmou.
O acionamento para a missão aconteceu na tarde deste sábado (18/11). “Como a região deve estar saturada com outros meios aéreos e navais, estávamos aguardando a coordenação para a participação do Brasil, o que aconteceu apenas na tarde de hoje”, complementou. A base de operações da FAB será no Aeroporto Comandante Espora, na Bahia Blanca.
O submarino ARA San Juan manteve contato com a base pela última vez na manhã de quarta-feira (15/11), quando estava no sul do mar argentino, a 432 quilômetros da costa patagônia do país. Desde então, não houve notícias da embarcação, de acordo com a Marinha do país. A hipótese principal até o momento é um problema de comunicação. De acordo com o protocolo, caso esteja apenas sem comunicação, o submarino deve sair a superfície para favorecer o contato visual, o que pode ocorrer pelas aeronaves empregadas pela FAB.
O FAB 6550, conhecido como SC-105 SAR, sigla do inglês Search and Rescue, é operado pelo Esquadrão Pelicano (2º/10º Grupo de Aviação), sediado na Ala 5, em Campo Grande (MS). A aeronave, incorporada à FAB em agosto deste ano, foi acionada porque possui itens de última geração, que auxiliam na busca e resgate, como radar com abertura sintética, imageamento por infravermelho e integração de sistemas.
O radar da aeronave tem capacidade de monitorar em 360 graus e simultaneamente até 640 alvos em um raio de 200NM (370 km). Pode detectar alvos tão pequenos quanto um bote e acompanhá-los em movimento na superfície com até 75kts (139 km/h). Além disso, pode captar imagens com resolução de até um metro quadrado dentro de uma área de 2,5km x 2,5km.
O sistema eletro-óptico infravermelho, que permite operação por 24 horas, tem a versão mais recente da câmera FLIR (Forward Looking Infra-Red). Além de registrar imagens coloridas, pode aproximá-la em 18 vezes e operar em ambiente de baixa luminosidade. O modo de operação em que o sensor de infravermelho é usado conta ainda com zoom de 71 vezes e funciona detectando o contraste termal, ou seja, por diferença de temperatura. Ele consegue gerar uma imagem independente da luz ambiente e o sistema pode gravar até seis horas de imagens.
A Aeronave P-3AM é operada pelo Esquadrão Orungan (1º/7º Grupo de Aviação), sediado na Ala 14, em Salvador (BA). O avião também utiliza de diversos recursos eletrônicos, como sistema radar e FLIR (Forward Looking Infra-Red), que proporciona visão noturna, sendo possível localizar o objeto por meio da temperatura emitida por ele.
Com quatro motores, a aeronave tem grande autonomia, podendo permanecer em voo durante 16 horas. Os sensores eletrônicos embarcados na aeronave são os mais modernos que existem. Tudo isso confere ao P-3AM a capacidade estratégica de vigilância marítima de longo alcance. Para a busca do submarino argentino, também será utilizado o detector de anomalias magnéticas (MAD), que permite detectar massas metálicas submersas.
FONTE: Força Aérea Brasileira