sábado, 28 de outubro de 2017

Forças armadas do Chile

Policía Federal Argentina: francotiradores del GE-1

Exército boliviano mostra capacidade de combate em seu 206º aniversário

EUA compram 6 novos Super Tucanos

Quantos alvos aéreos um strike group é capaz de enfrentar?

AMX A-1 x A-29 Super Tucano

Soltaram o Satan 2!

Jornalistas brasileiros condenam censura econômica do Twitter contra Sputnik e RT

A Federação Nacional dos Jornalistas do Brasil (Fenaj), criticou duramente a decisão do Twitter de proibir a publicidade de órgãos de imprensa da Rússia em sua plataforma. Em entrevista à Sputnik, a presidente da Fenaj, Maria José Braga, acusou a empresa de tentar atuar como se fosse um órgão estatal.

Segundo Maria Braga, o Twitter está aplicando uma censura econômica por uma questão ideológica, "algo surpreendente e inadmissível". Ela acredita que plataformas como essa devem ter regras claras para a aquisição de publicidade, de forma que sejam válidas para todos, bem como todo o conteúdo nas redes sociais. 
Na última quinta-feira, o Twitter decidiu suspender todos os conteúdos de publicidade das contas ligadas à Sputnik e ao canal russo RT devido à suposta influência de Moscou e dessas mídias nas eleições norte-americanas do ano passado, de acordo com acusações feitas por autoridades dos EUA.  
Para a presidente da Fenaj, em vez de perder tempo aplicando sanções por questões ideológicas, corporações como Twitter e Facebook deveriam se preocupar com coisas mais importantes, como a disseminação de notícias falsas.
"Essas organizações têm poder econômico para montar serviços de verificação das notícias. Não é suficiente pedir ao usuário que denuncie ou que exclua, não é suficiente transferir aos seus usuários a responsabilidade. Elas deveriam ser obrigadas, inclusive legalmente, a montar estruturas de verificação dos conteúdos que estão ajudando a difundir."

Rússia: agressão contra mídia russa está relacionada com serviços secretos dos EUA

A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse em entrevista à Sputnik nesta sexta-feira (27) que a política está afetando seriamente o trabalho da mídia.
A política está afetando de forma destrutiva o trabalho da mídia", disse a representante oficial da chancelaria russa em entrevista à Sputnik. 
A diplomata deu como exemplo a "pressão sem precedentes e, por vezes, agressão direta e infundada contra a mídia russa em alguns países, em particular, nos EUA".
Segundo ela, a decisão do Twitter de proibir o canal RT e a agência Sputnik de publicar publicidade está relacionada aos relatórios dos serviços secretos dos EUA.
É importante destacar a relação entre certos relatórios dos serviços secretos dos EUA — que não tem base, não contêm fatos ou evidências específicas — e a decisão de uma empresa privada", afirmou.
Em 26 de outubro de 2017, a empresa Twitter, proprietária da rede social do mesmo nome, anunciou a decisão de cortar toda a publicidade das contas ligadas à agência de notícias Sputnik e ao canal de televisão RT. A causa disso seria a suposta interferência destes meios de comunicação nas eleições presidenciais nos Estados Unidos em 2016. O anúncio do Twitter indignou as autoridades e os políticos russos, que afirmam que o seu país nunca interferiu em eleições.

Pra inglês ver'? Especialista questiona Sistema Nacional de Segurança no Brasil

O ex-chefe do Estado Maior da PMERJ, coronel Robson Rodrigues, conversou com a Sputnik Brasil sobre a proposta de criar um Sistema Nacional de Segurança Pública no Brasil.
O governo do Acre promoveu nos dias 26 e 27 de outubro o Encontro de Governadores do Brasil pela Segurança Pública e Controle das Fronteiras – Narcotráfico. Além dos governadores, participaram representantes dos três poderes da República debatendo medidas para intensificar o combate ao tráfico de drogas, armas e munições.
Ao abrir os debates, o governador Tião Viana, anfitrião do Encontro, afirmou que “o Brasil vive o mais grave momento da violência". Segundo ele, "os índices crescem a cada ano e a razão de tudo isso é o narcotráfico e o tráfico de armas".
Temos um cenário com 93% das drogas sendo produzidas na Bolívia e no Peru. As armas vêm dos Estados Unidos e da China e a rota é sobretudo pela Bolívia e pelo Peru. Temos que dar um basta nisso”, observou. 
Para o coronel Robson Rodrigues, ex-chefe do Estado Maior da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), hoje comentarista de Segurança Pública e Pesquisador do Laboratório de Análise da Violência da UERJ, o Brasil passa por um momento assustador, em que "temos uma média de 60 mil homicídios dolosos por ano no país, mortes intencionais". 
É um fato muito ruim que deixa o Brasil em primeiro lugar em número de homicídios no mundo. A maior parte dessas mortes é produzida por armas de fogo e isso mostra o quanto a sociedade brasileira é violenta”, declarou. 
Em relação à proposta do governador Tião Viana para criação de um Sistema Nacional de Segurança Pública, com objetivo de uma repressão mais eficaz para estes crimes, Robson Rodrigues afirmou que, no papel, o sistem de segurança nacional já existe, mas falta efetividade. 
Já passou do tempo de termos este Sistema Nacional de Segurança Pública. No papel, ele existe. O artigo 144 da Constituição Federal diz que 'a segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, e é exercida para preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio'. Então, oficialmente, o Sistema existe. Falta é dar efetividade a ele”, frisou.
O governador Tião Viana disse que a maior parte das drogas que entra no Brasil [93%] vêm da Bolívia e do Peru". O governador se esqueceu de incluir a Colômbia. Há países em que a produção maior é a da folha da coca (matéria prima da droga) e há países em que o processamento da droga processada [cloridato de cocaína] é maior. Além desses países, você também pode incluir o México, um país em que a produção e o comércio de drogas é muito intenso. Então, a questão não é apenas de quem é o maior produtor ou o maior fornecedor de drogas, e sim do estabelecimento de políticas públicas e integradas para repressão aos criminosos e a um mercado que não para de expandir”, comentou. 
Segundo o coronel, a situação é crítica e exige muita atenção das autoridades de todos os níveis. “Onde o comércio de drogas encontra vulnerabilidades, de segurança e de ordem social, ele se expande. E com a expansão do comércio de drogas, aumentam os índices de violência", disse. 
“Há estimativas por meio de estudos mundiais que o tráfico internacional de drogas movimenta 320 bilhões de dólares por ano em todo mundo. Ora, quando se alia este fato à situações de vulnerabilidade, corrupção policial e políticas ineficientes à sua  repressão,  encontra-se o cenário ideal para este mercado prosperar cada vez mais”, completou.    

Engenheiros da Petrobras denunciam: ‘Estão entregando o Brasil’

“O Brasil vai receber US$ 6 bilhões, mas está entregando alguns trilhões em reservas.” A afirmação é do vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Fernando Siqueira, que comentou com exclusividade para a Sputnik Brasil o leilão de oito áreas do pré-sal realizado nesta sexta-feira, 27.
Com relação à possibilidade de que o governo privatize a BR Distribuidora, a maior rede do país, até o ano que vem, o vice-presidente da Aepet admite que sim. "O Temer está aí para isso, para vender os ativos do país: água, petróleo, minérios. É por isso que ele está forte, é por isso que ele não cai, porque o sistema financeiro internacional, que governa o mundo subdesenvolvido, é que bota os governantes que quer."
Dos oito blocos oferecidos, seis receberam propostas, o que vai render US$ 6 bilhões aos cofres do governo em bônus de contratos. Venceram as concessões as empresas que ofereceram o maior volume de óleo excedente à União. Os valores mínimos no edital variavam de 10,34% a 22,87%. As ofertas mais ousadas foram feitas pelos consórcios que tinham a Petrobras como líder. A Shell foi outra que disputou todos os lances das áreas ofertadas.
As empresas estrangeiras ficaram com três das oito áreas do pré-sal. Esse foi o primeiro leilão em que as petroleiras puderam participar sozinhas sem a obrigação de dividirem blocos com a Petrobras. Antes, a estatal era obrigada a ser controladora de todas as áreas do pré-sal. A regra, porém, foi alterada no Congresso a pedido da própria Petrobras, alegando que, diante do elevado endividamento, não teria recursos suficientes para bancar tal empreitada.
O vice-presidente da Aepet disse que tirar da Petrobras a obrigação de ser operadora dos blocos, permitindo a participação de empresas estrangeiras, foi um erro.
"Como operadora, ela (Petrobras) evita dois pontos maiores de corrupção que ocorrem no mundo inteiro: o superinflamento do custo de produção. Uma empresa compra um sistema por US$ 2 bilhões, declara que pagou US$ 3 bilhões e recebe US$ 1 bilhão em petróleo sem pagar nada. O outro golpe é você produzir 500 mil barris por dia e falar que produziu 300 mil, e mandar os navios à noite levar o petróleo para o exterior. Por isso fizeram essa campanha para tirá-la (Petrobras) da condição de operadora", diz.
Siqueira afirma que o petróleo é o energético mais eficiente, mais estratégico hoje  no mundo, e os países que precisam dele não têm reserva. "Isso dava ao Brasil um poder de barganha imenso e que está perdendo agora com esse leilão. Pelo edital, a parte que cabe ao governo fica entre 10% e 20%, mas os países no mundo ficam com pelo menos 80% do petróleo produzido. É um entreguismo absurdo." 
Quanto ao fato de o leilão ter atraído os maiores grupos do setor, Siqueira disse que isso é mais do que compreensível.
"Shell, ExxonMobil, British Petroleum, Repsol são todas componentes do cartel internacional do petróleo. A Repsol é a irmã caçula, uma estatal espanhola que foi comprada pelo banco Santander que, por sua vez, foi comprado pelo Royal Bank of Scotland, que pertence à família Rotschild. Não muda muito a questão de estratégia entre eles", finaliza. 

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Seul revela plano de ataque à Pyongyang com enorme barragem de mísseis em caso de guerra

Em meio ao aumento de tensões na península da Coreia, a Coreia do Sul revelou a nova estratégia de ataque para os próximos 3 anos, informa o portal The Drive.
O exército sul-coreano incluiu o conceito de um ataque de mísseis em um relatório ao Comitê da Defesa da Assembleia Nacional do país como parte da auditoria anual. A estratégia, que conta com a aquisição de novos mísseis balísticos surge como parte do novo plano de modernização que também inclui o reforço das capacidades de forças terrestres convencionais através da modernização do seu equipamento militar e da criação de unidades especiais adicionais. 
De acordo com o relatório, o objetivo principal do novo plano de ataque de mísseis de três etapas é muito semelhante ao existente Kill Chain da Coreia do Sul – mostrar ao regime de Kim Jong-un a possibilidade de perder rapidamente a maioria de seus mísseis e armas nucleares. 
"Vamos utilizar estes três tipos de mísseis durante o primeiro golpe de ataque de mísseis e concentrá-los durante a fase inicial de guerra para destruir os equipamentos de artilharia de longo alcance norte-coreana e os mísseis localizados em áreas operacionais de mísseis balísticos", diz o relatório citado pela The Korea Herald, informa o The Drive.
Trata-se de 3 mísseis sul-coreanos. Um míssil balístico de curto alcance Hyunmoo-2, desenvolvido na própria região e de dois mísseis táticos do tipo terra-terra KTSSM I e II que ainda estão em desenvolvimento. 
A Coreia do Sul planeja fornecer estas armas para o exército em 2019. O Hyunmoo-2 e o KTSSM-I que possuem um alcance operacional de até 120 km atacarão os túneis norte-coreanos, enquanto o KTSSM-II será utilizado para destruir as artilharias antiaéreas e limpar os locais onde ficam os mísseis de curto alcance.  
A publicação acrescenta que não fica claro se este ataque prova ser efetivo, mas o exército sul-coreano afirmou que está confiante na possibilidade de destruir os equipamentos de artilharia norte-coreana que ficam na linha de frente, mas não afirmam esta avaliação para os mísseis balísticos ou para as armas nucleares da Coreia do Norte. 

Cientista político: vitória de Temer na Câmara extrapola limites da ausência de ética

A vitória de Michel Temer e de seus ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria da Presidência) na Câmara dos Deputados ultrapassa os limites da ética. Quem diz isso é o cientista político Antonio Marcelo Jackson em entrevista à Sputnik Brasil, um dia após o presidente derrubar a segunda denúncia que pesava contra ele.
Também historiador e professor do Departamento de Educação e Tecnologias da Universidade Federal de Ouro Preto, em Minas Gerais, Jackson vê procedência nos argumentos da oposição de que a vitória de Temer foi obtida à custa de "compra de votos" e "venda de leis e portarias", como foi denunciado por muitos. 
Na última quarta-feira, 25, por 251 votos contra 233, 2 abstenções e 25 ausências, a Câmara dos Deputados decidiu pela aprovação do relatório do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), recomendando o arquivamento da denúncia do ex-Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, contra Michel Temer e seus dois ministros por organização criminosa e obstrução da justiça. O relator considerou a denúncia inepta e sem fundamento jurídico, sendo seguido por 251 dos seus pares.
Os dias que antecederam a votação foram marcados por intensas reuniões de Michel Temer, seus ministros mais próximos e diversos parlamentares, boa parte deles contemplada com generosas verbas para atender às emendas propostas ao Orçamento. Cálculos iniciais avaliaram essas verbas em 12 bilhões de reais, cifra posteriormente corrigida para 32 bilhões de reais. Mas, afinal, quanto custou a segunda vitória de Michel Temer na Câmara dos Deputados? É o que responde Antonio Marcelo Jackson:
"Em relação aos nossos bolsos, custou uma verdadeira fortuna. A quantidade de verbas liberadas para emendas [parlamentares] extrapola os limites da ausência de ética. Maquiavel, quando citou há mais de 500 anos que a política é praticada com ausência de ética, queria dizer o seguinte: 'Olha, eu acredito em tal coisa e, quando eu for votar alguma coisa, eu negocio isso em troca de alguma outra ideia ou de vocês aprovarem uma proposta minha'. Em suma, o que aconteceu foi isso."
Antonio Marcelo Jackson também opinou se, com esta segunda vitória consecutiva na Câmara, o presidente ficará refém das bancadas que lhe asseguraram o triunfo:
"Esse nosso modelo de presidencialismo de coalizão torna o Presidente da República refém do Congresso Nacional. Agora, ser refém e se aliar a uma falta de escrúpulos é uma outra história. Porque refém do Congresso o Collor foi, Fernando Henrique foi, o Lula foi e a Dilma foi. Mas o que vem acontecendo é outra coisa. Temos aí a questão das reformas em tramitação no Congresso. E como elas vêm sendo tratadas entre os poderes Executivo e Legislativo? Simplesmente, pela compra de votos. E o que isso significa? Que este governo já não tem credibilidade alguma junto à população. Mas para parte desse Congresso Nacional isso não importa, pois ele apoia o governo, ainda que o número desses apoiadores esteja diminuindo."
Sobre a possibilidade de a decisão dos deputados influenciar o voto da população nas eleições gerais de 2018, o especialista destaca o argumento da irracionalidade do voto, muito recorrente na Ciência Política. Segundo ele, o eleitor vota, literalmente, em qualquer coisa, devido à "memória tradicionalmente curta que ele possui".
"Então, isso significa que os congressistas agem de acordo com suas conveniências. Por exemplo, a imprensa está registrando que Michel Temer vem registrando um decréscimo no número de seus apoiadores no Congresso. E por que isso está acontecendo? Por divergência política? Tão somente por mero interesse de quem pretende se reeleger no próximo ano e/ou eleger seus candidatos. E os demais que mantêm apoio estão contando com a já citada irracionalidade do voto. É bem verdade que, quando chegarmos a maio/junho do ano que vem, a conversa será diferente. Mas, até lá, o que nós vamos ter, lamentavelmente, é esse cenário: um grupo de deputados federais que, desde o ano passado, concluiu que não precisa mais representar a sociedade e, com a distância das eleições, tem a certeza de que podem fazer qualquer coisa. E, por outro lado, temos o Sr. Michel Temer ciente de que pode contar com isso."  
Com o arquivamento da denúncia contra Michel Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco, o Supremo Tribunal Federal não poderá conhecer o documento e o processo contra os três denunciados ficará suspenso até o final do mandato, em 31 de dezembro de 2018. A partir de 1 de janeiro de 2019, ficarão no entanto sujeitos à apreciação do feito pela Justiça de Primeiro Grau, a chamada Justiça Comum, se a partir daquela data não tiverem mais prerrogativa de foro ou foro privilegiado.

Mídia: Rússia não precisa de espiões para ter acesso às tecnologias militares dos EUA

Moscou pode roubar segredos dos EUA não só com a ajuda de agentes secretos, mas também com a de homens de negócios norte-americanos, informa o The Daily Beast.

De acordo com o publicado, isso foi comprovado após o último processo judicial contra os funcionários da empresa norte-americana Arc Electronics, que foram declarados como culpados de entregar "as tecnologias secretas" para as unidades militares russas. 

A Rússia não só utiliza espiões para roubar os segredos. De vez em quando este trabalho sujo é feito por simples homens de negócios norte-americanos", escreve o The Daily Beast.  

O Tribunal Federal do Brooklyn sentenciou duas meninas acusadas de ter ajudado seu chefe Aleksandr Fishenko, que "contrabandeia" o equipamento estratégico para a Rússia. 

Fishenko proprietário da empresa Arc Electronics que produzia semáforos, mas de fato, de acordo com a edição "exportava produção de alta tecnologia" para o exército e os serviços especiais russos.
Além disso, de acordo com a publicação, os funcionários de Fishenko compraram microchips de empresas norte-americanas, utilizados na criação de sistemas de radar e de vigilância. De acordo com a edição, a Rússia recebeu as tecnologias no valor de 50 milhões de dólares durante 10 anos. 
Entretanto a edição reconhece que os EUA também têm uma "experiência grande em roubar os segredos tecnológicos". Assim o engenheiro Adolf Tolkachev, antes de sua prisão, entregou a informação sobre as novidades técnicas para a CIA.
O Tribunal Federal sentenciou Fishenko a dez anos de prisão enquanto as mulheres receberam liberdade condicional. 

Preferia ser amigo de Putin': britânicos comentam lançamentos de 4 mísseis por Moscou

Várias mídias britânicas publicaram matérias dedicadas ao lançamento de quatro mísseis balísticos intercontinentais, que suscitaram discussões ativas nas caixas de comentários dos artigos.

As matérias, publicadas pelo MirrorDaily Mail e The Sun, indicam, entre outras coisas, as caraterísticas do míssil inovador RS-28 Sarmat. Alguns usuários ficaram impressionados com a potência das armas russas.

Basta um míssil para destruir todo o Reino Unido, e eles têm 10 mil destes. É por isso que nunca nos tomarão a sério", escreveu o usuário britânico ThePatriot.
Neste contexto, vários usuários criticaram as ações dos políticos ocidentais.
"Para que precisa a Rússia de destruir o Reino Unido? Será que eles precisam de nossa dívida de 1,5 trilhões?", ironiza o internauta no one.
"Entretanto, a União Europeia continua provocando e pressionando o Leste, tentando influenciar e desestabilizar a Ucrânia. Irritar o urso é uma política completamente estúpida […]", escreveu o usuário Rex.
"Putin não é um idiota, preferia ser seu amigo e não inimigo", afirma Mr European de Londres.
Há algumas pessoas que duvidam das capacidades dos mísseis russos.
"Enquanto eles não ativarem uma ogiva para provar que esta funciona, suas afirmações não valem de nada. […] Todos sabemos que a Rússia tende a exagerar seus êxitos", duvidou GHynson.
Muitos internautas apelaram a manter a paz.
Destruição mútua de dois países é o caminho rumo à eliminação de um planeta tão lindo", comenta MentoMan.
Caso a Rússia permita a liberação de tão grande quantidade de radiação sobre o Reino Unido, esta vai se espalhar por todo o planeta em poucas semanas, causando um dano irreparável", nota New World Border de Liverpool.
Na quinta-feira passada (26), a Rússia realizou um exercício com forças nucleares estratégicas, durante o qual foi lançado um míssil balístico intercontinental Topol a partir do cosmódromo de Plesetsk.
Além disso, um submarino nuclear da Frota do Pacífico também lançou, de forma simultânea, dois mísseis balísticos das águas do mar de Okhotsk em direção ao polígono de Chizha, em Arkhangelsk, enquanto outro submarino nuclear, da Frota do Norte, disparou um míssil balístico do mar de Barents contra o polígono de Kura.