A Federação Nacional dos Jornalistas do Brasil (Fenaj), criticou duramente a decisão do Twitter de proibir a publicidade de órgãos de imprensa da Rússia em sua plataforma. Em entrevista à Sputnik, a presidente da Fenaj, Maria José Braga, acusou a empresa de tentar atuar como se fosse um órgão estatal.
Segundo Maria Braga, o Twitter está aplicando uma censura econômica por uma questão ideológica, "algo surpreendente e inadmissível". Ela acredita que plataformas como essa devem ter regras claras para a aquisição de publicidade, de forma que sejam válidas para todos, bem como todo o conteúdo nas redes sociais.
Segundo Maria Braga, o Twitter está aplicando uma censura econômica por uma questão ideológica, "algo surpreendente e inadmissível". Ela acredita que plataformas como essa devem ter regras claras para a aquisição de publicidade, de forma que sejam válidas para todos, bem como todo o conteúdo nas redes sociais.
Na última quinta-feira, o Twitter decidiu suspender todos os conteúdos de publicidade das contas ligadas à Sputnik e ao canal russo RT devido à suposta influência de Moscou e dessas mídias nas eleições norte-americanas do ano passado, de acordo com acusações feitas por autoridades dos EUA.
Para a presidente da Fenaj, em vez de perder tempo aplicando sanções por questões ideológicas, corporações como Twitter e Facebook deveriam se preocupar com coisas mais importantes, como a disseminação de notícias falsas.
"Essas organizações têm poder econômico para montar serviços de verificação das notícias. Não é suficiente pedir ao usuário que denuncie ou que exclua, não é suficiente transferir aos seus usuários a responsabilidade. Elas deveriam ser obrigadas, inclusive legalmente, a montar estruturas de verificação dos conteúdos que estão ajudando a difundir."
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