terça-feira, 4 de julho de 2017

Que chances têm mísseis hipersônicos chineses contra porta-aviões norte-americanos?

Armas da China e Rússia estão entre as que colocam em perigo os navios de guerra dos EUA, opina analista.

Em seu artigo para revista The National Interest, o especialista Kris Osborn afirma que a Marinha norte-americana poderá ter problemas sérios devido ao desenvolvimento dos mísseis hipersônicos. O perigo principal é que os porta-aviões se movem muito lentamente.
Osborn aponta para a existência de programas de países como a China, com seu míssil DF-ZF, e a Rússia, que estão desenvolvendo atualmente armamento hipersônico, e acrescenta que existe uma tendência notória e um interesse de outras nações em ostentar tecnologias hipersônicas. Por isso, a Força Aérea dos EUA está acelerando seus programas desse tipo de armas, com o objetivo de combater qualquer ameaça.
De acordo com fontes militares citadas pelo especialista, enquanto um míssil de cruzeiro voa a uma velocidade de 956 quilômetros por hora, as armas hipersônicas serão capazes de atingir velocidades de mais de Mach 5 (5 vezes a velocidade do som).
Nesse sentido, os Estados Unidos progrediram há vários anos no desenvolvimento de aeronaves e mísseis hipersônicos, adiciona Osborn. Entre os novos armamentos, o analista destaca o X-51 Waverider, um míssil de cruzeiro hipersônico.
Osborn também acrescenta, citando o chefe científico da Força Aérea dos EUA, Geoffrey Zacharias, que os voos não tripulados a velocidades hipersônicas poderiam ser uma realidade em 2030, e o seu uso múltiplo não será possível até pelo menos 2040.
"Uma vez que os veículos hipersônicos podem viajar em uma trajetória de voo do tipo parabólico, que se elevam muito alto na atmosfera para atingir velocidades hipersônicas antes de retornar a altitudes mais baixas, o desenvolvimento de aviões não tripulados recuperáveis é muito mais difícil dado o nível de autonomia necessário para os veículos hipersônicos na descida", aponta o especialista.
As vantagens de voo de um avião hipersônico não tripulado seriam principalmente a velocidade e o aumento do poder de destruição, concluiu Kris Osborn.

Programa espacial da China: de fracassos a voos tripulados

Nas décadas passadas, a China tem alcançado um grande progresso na área da economia, bem como nos seus projetos espaciais.

A construção de novos centros para lançamentos espaciais, as ambições de lançar missões à Lua e Marte e voos regulares fazem rapidamente da China um sério concorrente à Rússia e aos EUA no espaço.
O recente lançamento do veículo de lançamento pesado chinês Changzheng 5 (Longa Marcha 5) do Centro de Lançamento Espacial de Wenchang, na província de Hainan, já é o segundo desde novembro de 2016 e atraiu uma enorme atenção da mídia mundial.
O foguete Changzheng 5 devia levar à órbita o satélite de telecomunicação Shijan-18. Por volta de 30 minutos depois do início do lançamento, algo aconteceu de errado e a agência Xinhua relatou que "ocorreu uma anomalia durante o voo do foguete".
O incidente agora está sendo investigado e as autoridades ainda não comentaram as possíveis razões do incidente e o possível impacto dele no programa em geral.
O especialista russo Aleksandr Zheleznyakov comentou o acontecimento ao serviço russo da Rádio Sputnik.
A avaria aconteceu durante o segundo lançamento do foguete, por isso isto ainda é de fato um período experimental. Durante esses voos de teste tudo pode acontecer. Não quero tirar quaisquer conclusões preliminares, porque agora não se sabe nem a causa do acontecimento, nem as medidas necessárias para lidar com o problema. Acho que é um processo normal na área da tecnologia espacial", disse Zheleznyakov.
Segundo o especialista, a situação não vai afetar gravemente o programa espacial chinês em geral. Ele lembrou que a China está desenvolvendo ativamente seu programa espacial.
"Desenvolvendo seu programa espacial, a China agora ocupa o terceiro lugar no mundo, cedendo apenas para a Rússia e os EUA. Tendo em conta os ritmos de desenvolvimento, podemos dizer que eles não tencionam perder posições. Os chineses há muitos anos que aprendem conosco [os russos] e com os americanos. Eles têm copiado muitas tecnologias. Mas agora eles estão realizando um avanço, eles criaram sua própria escola. [A China] é um concorrente sério", concluiu o especialista.

sábado, 1 de julho de 2017

Queda de nave extraterrestre? Exército da Noruega encontra objeto estranho (VÍDEO)

O portal Section51 publicou imagens mostrando os restos de um objeto desconhecido que lembra uma nave espacial extraterrestre.

O estranho objeto foi encontrado no mar junto à costa da Noruega. 
De acordo com a informação do Section51 o incidente ocorreu em março de 2017. 
Após o aparecimento do objeto estranho o exército foi enviado para o local para verificar a sua origem. 
As imagens mostram os blindados do exército se aproximando do enorme objeto flutuando nas águas.Após a aproximação dos veículos militares, mais dois engenhos brilhantes apareceram por cima do lugar do suposto naufrágio. 
Os ufólogos acreditam que o objeto mostrado no vídeo é um OVNI acidentado e que os objetos brilhantes – dois outros OVNI’s que monitoravam a Noruega. 

O melhor do mundo': como míssil russo-indiano revoluciona mercado de armas

Os desenvolvedores do míssil russo-indiano BrahMos chamam a sua obra de "melhor míssil do mundo" e afirmam que esta arma não tem análogos em sua classe. O colunista de Sputnik Aleksandr Khrolenko relata quais são as vantagens do projétil do futuro.

Um alcance de 400 km, uma grande variedade de trajetórias de voo a uma velocidade supersónica, um sistema de guiamento simplificado e uma alta eficácia contra a defesa antiaérea: estas são apenas algumas das vantagens da arma de nova geração
O míssil é autoguiado e voa de acordo com o princípio "atirar e esquecer". Teoricamente, nove mísseis são capazes de destruir três fragatas do adversário equipadas com os sistemas de defesa antimíssil mais modernos.
Durante as manobras recentemente realizadas, um míssil deste tipo "partiu" em duas metades um navio, que havia sido retirado de serviço e posto como alvo para esta sofisticada arma.
A velocidade do BrahMos é três vezes maior que a do som, o que deixa para trás todos os possíveis análogos do míssil. Os construtores, por sua vez, planejam fazer com a arma seja ainda mais rápida, mais ágil e mais "inteligente".
O BrahMos é uma arma universal, já que pode ser instalada sobre veículos tanto terrestres como marítimos ou aéreos. De acordo com Khrolenko, a versão para aviões tem uma construção mais leve.
Além disso, prevê-se terminar as obras de integração do míssil com o caça Su-30MKI, que aumentará substancialmente as possibilidades de seu uso em combate, informou o diretor gerente da empresa produtora do míssil, Aleksandr Maksichev.
A versão aérea do míssil BrahMos-A tem 8,4 metros de comprimento e pesa cerca de 2.500 kg. O caça Su-30MKI é capaz de transportar um míssil desta classe; no entanto, tem que levar dois, por isso nossos especialistas estão projetando uma versão com um tamanho reduzido", disse Maksichev.
Hoje 10 navios já estão equipados com esses mísseis. Além disso, está sendo construída uma série de fragatas indianas armadas com BrahMos, e é possível que os navios militares russos do projeto 11356 também sejam dotados destas armas.

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Brasil deve lançar foguete no espaço em 2019

RIO - O programa espacial do Brasil, que até hoje se destacou apenas pelo fracasso de suas principais missões, ganhou uma nova janela de oportunidade para finalmente lançar um foguete que atenda às principais demandas do mercado internacional de satélites. O Veículo Lançador de Microssatélites (VLM), projeto da Aeronáutica em parceria com a Agência Espacial da Alemanha (DLR), pode ter o primeiro teste no espaço em 2019, desde que seu cronograma financeiro seja cumprido, o que, neste momento, ainda é uma incerteza.
A indefinição sobre a programação orçamentária não é uma novidade no setor — e é a principal causa apontada pela Aeronáutica para os sucessivos insucessos. O fato novo é que o programa VLM é muito mais barato que os anteriores e, ainda assim, corre o risco de não se viabilizar dentro do prazo acordado com a Alemanha.


O VLM tem por objetivo atingir o atual mercado espacial, que trabalha com satélites cada vez menores, mais leves, com menor tempo de vida e que orbitam em altitudes inferiores às atuais. Estas características reduzem os custos de cada jornada e se viabilizam pelo avanço tecnológico dos países desenvolvedores de satélites, como Estados Unidos, Japão e França.
Para o Brasil, o custo estimado é de R$ 100 milhões, um quinto dos R$ 500 milhões despejados pela União no programa para o lançamento do Cyclone 4, um foguete ucraniano que deveria utilizar o Centro de Lançamento de Alcântara como base. O Brasil abandonou o programa pela metade, rompendo o tratado com a Ucrânia.
Em relação ao Veículo Lançador de Satélites (VLS), que teve dois lançamentos mal sucedidos e causou a maior tragédia do programa espacial brasileiro — quando um incêndio às vésperas da terceira tentativa de lançamento matou 21 profissionais em Alcântara —, o VLM também é mais barato. O Brasil investiu no VLS cerca de R$ 350 milhões ao longo dos anos. A diferença, agora, é que os sistemas mais sensíveis e caros, como o controle de ajuste em órbita, estão sob responsabilidade da Alemanha.

O plano traçado prevê que o Brasil produza os motores, em contrato já em desenvolvimento com a Avibrás. O “corpo” do foguete também é nacional. Os alemães ficam com os elementos superiores, como o controle e a coifa, que se abre no espaço para dar seguimento à parte final da missão.

O diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), brigadeiro Augusto Luiz de Castro Otero, confirma que não se cogita mais investimentos para desenvolver uma nova versão do VLS. E aposta todas as fichas no VLM para que o programa espacial finalmente atinga seu maior objetivo: desenvolver um foguete brasileiro, a ser lançado do Centro de Alcântara.
Ele reconhece, no entanto, que os planos ainda dependem da liberação de dinheiro. Dos R$ 100 milhões necessários até 2019, R$ 35 milhões já foram utilizados. Os outros R$ 65 milhões entraram na mira do contingenciamento orçamentário.
— Infelizmente, o que sempre vivemos é o contingenciamento. É complicado executar qualquer coisa com os recursos sempre aquém dos planejados. Entendemos claramente as prioridades no país. Mas os contingenciamentos vêm comprometendo toda a atividade. Se no ano que vem não tivermos o aporte de recursos, nós teremos impacto no cronograma de execução — afirma Augusto Luiz Otero, que ainda alerta para a desestruturação da equipe do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA):
— Há um envelhecimento das equipes, que vêm se reduzindo ao longo dos anos.
O orçamento do VLM é de responsabilidade da Agência Espacial Brasileira. Em 2017, a AEB teve bloqueio de recursos e informa que disponibilizou R$ 20 milhões para o programa. Para o o ano que vem, um novo corte é esperado. Neste momento, há negociações em curso com o Ministério do Planejamento para a recomposição de parte dos recursos.


Certamente, este novo contingenciamento vai impactar o VLM — afirma Douglas Lira, Diretor de Transporte Espacial e Licenciamento da AEB.
O Ministério da Defesa, que responde pelo programa de lançadores, informa que o VLM “representará um salto para o país, no sentido de conquistar autonomia tecnológica em lançadores, assegurando a soberania”. Mas não assegura que os recursos estarão disponíveis, limitando-se a afirmar que o orçamento do veículo é de responsabilidade da Agência Espacial.
Se o plano der certo desta vez, o primeiro lançamento de testes do VLM ocorrerá em novembro de 2019, da mesma plataforma construída em Alcântara para o voo que nunca ocorrerá do VLS, seu antecessor. A adaptação da plataforma ainda não tem custo definido. A estimativa inicial é de R$ 7 milhões.

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