Nas décadas passadas, a China tem alcançado um grande progresso na área da economia, bem como nos seus projetos espaciais.
A construção de novos centros para lançamentos espaciais, as ambições de lançar missões à Lua e Marte e voos regulares fazem rapidamente da China um sério concorrente à Rússia e aos EUA no espaço.
O recente lançamento do veículo de lançamento pesado chinês Changzheng 5 (Longa Marcha 5) do Centro de Lançamento Espacial de Wenchang, na província de Hainan, já é o segundo desde novembro de 2016 e atraiu uma enorme atenção da mídia mundial.
O foguete Changzheng 5 devia levar à órbita o satélite de telecomunicação Shijan-18. Por volta de 30 minutos depois do início do lançamento, algo aconteceu de errado e a agência Xinhua relatou que "ocorreu uma anomalia durante o voo do foguete".
O incidente agora está sendo investigado e as autoridades ainda não comentaram as possíveis razões do incidente e o possível impacto dele no programa em geral.
O especialista russo Aleksandr Zheleznyakov comentou o acontecimento ao serviço russo da Rádio Sputnik.
A avaria aconteceu durante o segundo lançamento do foguete, por isso isto ainda é de fato um período experimental. Durante esses voos de teste tudo pode acontecer. Não quero tirar quaisquer conclusões preliminares, porque agora não se sabe nem a causa do acontecimento, nem as medidas necessárias para lidar com o problema. Acho que é um processo normal na área da tecnologia espacial", disse Zheleznyakov.
Segundo o especialista, a situação não vai afetar gravemente o programa espacial chinês em geral. Ele lembrou que a China está desenvolvendo ativamente seu programa espacial.
"Desenvolvendo seu programa espacial, a China agora ocupa o terceiro lugar no mundo, cedendo apenas para a Rússia e os EUA. Tendo em conta os ritmos de desenvolvimento, podemos dizer que eles não tencionam perder posições. Os chineses há muitos anos que aprendem conosco [os russos] e com os americanos. Eles têm copiado muitas tecnologias. Mas agora eles estão realizando um avanço, eles criaram sua própria escola. [A China] é um concorrente sério", concluiu o especialista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário