terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Missão da Nasa em Marte faz primeiras análises com robô-laboratório


O laboratório da Curiosity, a missão da Nasa, a agência espacial americana, em Marte, fez suas primeiras análises de solo no planeta vermelho nesta semana, provando que os equipamentos de última geração são capazes de operar e enviar dados.
Entretanto, a detecção de moléculas ricas em carbono -que podem indicar vestígios de vida- ainda deve demorar.
Conhecido como Sam (Sample Analysis at Mars, ou Análises de Amostras em Marte), o laboratório integrado ao jipe-robô da Curiosity é um dos principais diferenciais desta missão, por possuir instrumentos modernos e ser capaz de transmitir análises complexas.
Mas os cientistas pedem paciência e alertam que as investigações de Sam devem ser metódicas e demoradas.
E o local onde as primeiras análises estão sendo feitas, Rocknest, também não é a região mais amigável do planeta vermelho para começar a busca por complexos de carbono que, a essa altura, estarão degradados pelo tempo.
Rocknest se assemelha a uma série de dunas de areia.
"Nós não tínhamos muitas expectativas de que Rocknest fosse rica em [complexos] orgânicos. Na verdade, [o local] parece ser pobre em orgânicos. Mas a busca vai continuar", disse Paul Mahaffy, do Centro de Voos Espaciais da Nasa Goddard, que é o principal cientista por trás do gerenciamento do Sam.
Traços de vida
Toda forma de vida que conhecemos na Terra provém de uma fonte de moléculas de carbono complexas, tais como aminoácidos, e precisa de água e energia.
Daí a importância da busca da Curiosity por tais compostos em sua missão de determinar se o planeta vermelho foi capaz de abrigar a vida em algum momento de sua história.
Missões anteriores, destacadamente as sondas Viking, enviadas à Marte nos anos 1970, chegaram perto de indicar a presença de moléculas orgânicas no planeta.
Mas se a Curiosity conseguir fazer a confirmação definitiva ao chegar à cratera de Gale, seria um verdadeiro momento "eureka" para a humanidade.
A descoberta não provaria existência de vida, mas se aproximaria muito do ponto de demonstrar que o planeta vermelho talvez tenha tido ambientes capazes de abrigar a vida no passado.
Mas o jipe-robô Curiosity só está em Marte há quatro meses, e a maior parte deste tempo foi usada para aprender como usar suas ferramentas e instrumentos.
Vapor d'água e carbono
Dentre as primeiras amostras colhidas, análises mostraram que o vapor d'água marciano contém cinco vezes mais deutério do que o percentual encontrado na água terráquea. Em outras palavras, é mais pesado.
Isto confirma os indícios de que Marte tenha perdido grande parte de sua atmosfera ao longo do tempo. O planeta não tem um campo magnético sobre a atmosfera para impedir que moléculas de ar não sejam varridas pelo vento solar.
As versões mais pesadas dessas moléculas teriam sido eliminadas, e as mais pesadas retidas no planeta.
Mas os cientistas também não descartam a possibilidade de alguns dos achados serem resíduos de elementos levados da Terra pelo jipe-robô, que talvez ainda não tenha tido tempo suficiente para se limpar.
"Nós temos que garantir que o carbono não esteja vindo de algum carbono terrestre residual que esteja em nosso sistema. Este carbono também poderia conter alguma forma de carbono inorgânico - o dióxido de carbono que foi liberado durante os testes", explica o cientista Paul Mahaffy.
Perfurador
A única ferramenta da Curiosity que ainda não foi testada é o perfurador. Isto pode tornar possível obter amostrar de dentro de rochas que oferecem condições mais favoráveis para o estudo de química orgânica complexa do que a areia soprada pelas dunas de Rocknest.
John Grotzinger, outro responsável pela missão, diz que a Nasa ainda busca pelo local mais adequado para estrear o perfurador.
Sam receberá essas amostras nos próximos meses.
"O nome do meio da Curiosity é paciência e temos que ter uma dose generosa dela", avisou aos repórteres. BBC Brasil - SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Irã afirma ter capturado avião não-tripulado americano; EUA negam


TEERÅ — O Irã anunciou nesta terça-feira a "captura" de um avião não-tripulado de observação americano em seu espaço aéreo na região do Golfo, informação negada pelo comando regional da Marinha americana.
"Um drone (avião não-tripulado) americano que sobrevoava a região do Golfo Pérsico com o objetivo de identificar e coletar informações foi capturado recentemente graças ao sistema de controle das forças marítimas da Guarda Revolucionária quando entrou no espaço aéreo iraniano", afirma um comunicado publicado no site Sepahnews.ir, da força de elite iraniana.
A Guarda Revolucionária iraniana não informou a região exata e as circunstâncias desta interceptação.
A Quinta Frota americana, com sede no Bahrein, negou ter perdido um de seus drones no Golfo. "Nós não perdemos nada recentemente, nos últimos meses", na área de operações da Quinta Frota, que vai do Golfo ao Chifre da África, disse à AFP um porta-voz, o comandante Jason Salata.
"Nossas operações no Golfo estão de acordo com o direito internacional", acrescentou, sugerindo que a Força Aérea dos Estados Unidos não violou as fronteiras do Irã.
O drone era um aparelho pequeno do tipo "ScanEagle", segundo o comandante da força marítima dos Pasdaran, almirante Ali Fadavi, que acrescentou que essas aeronaves "geralmente têm como base os navios" de guerra americanos.
A televisão iraniana mostrou imagens apresentadas como as do avião, cinzento claro e aparentemente intacto.
Esta captura mostra a "capacidade (das forças armadas) de lidar com todas as violações de nossas fronteiras", comemorou Ismail Kosari, presidente do Comitê de Defesa do Parlamento iraniano, citado pela rede0 iraniana em árabe Al-Alam.
Esta é a segunda vez em um ano que Teerã anuncia ter capturado um drone de observação americano que sobrevoava seu território.
Em 4 de dezembro de 2011, Teerã anunciou que conseguiu capturar e fazer pousar no deserto um RQ-170 Sentinel, um avião de observação não tripulado de longo alcance e alta altitude. Os Estados Unidos haviam negado a captura deste aparelho ultra-secreto pesando várias toneladas, justificando a sua perda por "problemas técnicos".
Muito menor, o ScanEagle, de uma envergadura de 3 metros, possui um raio alcance de 100 km, mas pode voar por até 20 horas, segundo a fabricante Boeing. Ele é usado pela Marinha americana desde 2005.
Teerã tem acusado nas últimas semanas os Estados Unidos de ter violado em oito ocasiões seu espaço aéreo em outubro com drones. O Irã protestou oficialmente perante o Conselho de Segurança da ONU.
O avião não tripulado "é uma prova que nós utilizaremos para que sejam julgadas as violações americanas perante as jurisdições internacionais", afirmou o ministro iraniano das Relações Exteriores, Ali Akbar Salehi à televisão estatal.
Em 1º de novembro, aviões iranianos abriram fogo contra um drone americano MQ1 que, segundo Teerã, entrou no espaço aéreo iraniano em uma missão de observação da região costeira de Bushehr, no Golfo, onde fica o terminal petroleiro de Kharg e a única central nuclear iraniana.
As autoridades militares americanas estão preocupadas com os esforços do Irã para desenvolver seus próprios aviões de observação não-tripulados. Um deles, utilizado pelo Hezbollah libanês, sobrevoou no início de outubro o território israelense por meia hora antes de ser destruído pela aviação de Israel.
O Irã, que possui drones bombardeiros, afirma ter começado a preparar réplicas do RQ-170, que ele afirma ter decifrado os segredos.
Segurança Nacional Blog

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Programa F-35: Lockheed Martin e Pentágono chegam a um acordo para o LRIP-5


O Departamento de Defesa dos Estados Unidos e a estadunidense Lockheed Martin alcançaram, em principio, um acordo para a produção de 32 aviões de combate de 5ª geração F-35 Joint StrikeFighter (JSF) correspondentes ao 5º lote de produção inicial de baixa cadência (LRIP-5-Low-Rate Initial Production-5). O acordo é resultado de um agitado período de negociações que durou mais de 18 meses, dentro do qual aconteceram momentos de impasse e reivindicações de ambas as partes.
O vice-almirante Dave Venlet, gerente-executivo do programa F-35, disse que apesar do longo período de negociações, chegou-se a um entendimento positivo tanto para a Lockheed Martin quanto para o governo dos Estados Unidos. Venlet destacou que os custos de produção estão decrescendo e o compromisso assumido por todos os envolvidos foi importante para o processo de negociações.O LIRIP-5 compreende a produção de 22 F-35A para a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), três F-35B STOVL (decolagem curta e aterrissagem vertical) para o Corpo de Fuzileiros Navais (US Marine Corps) e sete F-35C para a Marinha dos Estados Unidos (US Navy).
Apesar da indefinição do acordo até então, a Lockheed Martin já havia iniciado a produção das aeronaves em dezembro de 2011. O LIRIP-5 incluirá também fundos para equipamentos de suporte à produção, instrumentação para testes de voo e equipamentos auxiliares de missão.
A Lockheed Martin possui em carteira contratos para a produção de 69 F-35, lote correspondente aos LRIP de 1 a 4. Dessa quantidade, 29 unidades LRIP foram entregues juntamente com 19 exemplares destinados à fasecontratual de desenvolvimento e demonstração de conceito.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Rússia quer Rockets reutilizável por 2020


O primeiro vôo de um foguete reutilizável russa que retorna à plataforma de lançamento em seu próprio poder poderia ocorrer em 2020, as autoridades espaciais russas dizem.
O reforço flyback, chamada de Módulo Foguete Re-entrada (RRM), faz parte de um projeto maior russo, que tem como objetivo desenvolver uma parte do foguete reutilizávelchamado o veículo de lançamento reutilizável integrado, ou RILV. O MRR seria a primeira etapa do RILV.
O MRA é projetado para operar por 100 lançamentos, e seu motor principal, chamado de motor de foguete de combustível líquido (LPRE), será inicialmente re-inflamáveis ​​10 vezes, com o objetivo final de 25 usos. O LPRE vai queimar oxigênio líquido junto com o metano ou querosene, segundo as autoridades.O MRR está sendo desenvolvido para a Agência Espacial Federal Russa pela Pesquisa do Estado Khrunichev e Centro Espacial de Produção, com sede em Moscou. Galeria: 50 Grandes Fotos de Lançamento foguete russo ]
"Vamos terminar o projeto do [RRM reforço da] preliminar até setembro de 2013, e nosso próximo passo será o desenvolvimento do sistema de manifestante, que irá incluir um motor como este [LPRE]", disse Anatoly Kuzin, diretor Khrunichev-geral adjunto, disse 03 de outubro em 63 Federação Internacional de Astronáutica do Congresso em Nápoles, Itália.
O RRM terá quatro LPREs como motores, Kuzin acrescentou. Se um falhar durante a subida , os outros irão aumentar a sua pressão a 130 por cento dos seus níveis normais. Além da tecnologia de foguete convencional, o RRM vai usar componentes de aviação, filosofias de design e tecnologias. Após sua fuga, o RRM vai cruzeiro de volta para seu local de lançamento de forma autônoma, usando uma asa, junto com motores a jato airbreathing localizados em seu nariz.
Dois modelos de RRM estão a ser estudadas, um com um "asa articulada" convencional e o outro com um aerodinâmico "asa afilada." A forma do nariz RRM é otimizado para as necessidades aerodinâmicas de reentrada de vôo e para acomodar os motores do reforço do jato, tanque de combustível, pneumáticos e hidráulicos, mecanismos e aviônicos, Kuzin disse. O reforço engrenagem de aterragem de três rodas é armazenado no nariz e na fuselagem. Como uma aeronave, o RRM tem um estabilizador vertical com um leme instalado na cauda.
O maior foguete RILV que o RRM força de vontade está sendo desenvolvido sob a agência espacial russa Phase do projeto do Sistema de um lançamento reutilizáveis. O RILV está sendo prevista para ser uma família de quatro veículos de lançamento que podem colocar entre 55.000 e £ 132.000 (25.000 a 60.000 quilogramas) de carga útil em órbita baixa da Terra (LEO).
A versão £ 55.000-usa um único núcleo de dois estágios e uma RRM. A 77.000 - e modelos £ 99.000-RILV usar um núcleo semelhante, mas incorporar dois reforços RRM vez de um. A variante de £ 132.000 utiliza um núcleo de mais de dois estágios e duas EMRR, Kuzin disse. O palco principal RILV provavelmente também usar o LPRE, que tem estado em desenvolvimento desde 2006.
O MRA vai separar do palco principal RILV a uma altitude de até 34 milhas (55 quilômetros) acima do local de lançamento, durante a viagem, cerca de sete vezes a velocidade do som, segundo as autoridades.
O MRR, então, continuar em uma costa suborbital. Quando desce a uma altitude de cerca de 12 milhas (19 km), vai inclinar sua asa e se envolver em uma manobra virando usando seus motores a jato. O reforço vai então para casa de cruzeiro para a pista do local de lançamento, provavelmente a partir de uma distância de cerca de 93 milhas (150 km).
Os EUA Air Force Research Laboratory anunciou um projeto semelhante em 2011 chamado de Sistema Booster reutilizável . A versão americana também empregar um estágio reutilizável primeiro que poderia voar de volta para a pista de pouso do local de lançamento. Em vez de usar motores a jato airbreathing, no entanto, o ofício EUA iria contar com o seu motor de foguete a desacelerar após o rebaixamento, em seguida, usar esse mecanismo novo para cruzeiro de volta para a pista. Nenhuma data foi dada para o lançamento de um sistema de demonstração para a versão dos EUA.
Siga SPACE.com..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Rússia desenvolve novo sistema de reconhecimento passivo


Os meios de comunicação de massa russos discutem ativamente mais uma inovação militar. Segundo a imprensa, o Ministério da Defesa está terminando a coordenação do projeto de sistema versátil de reconhecimento e de informação (MRIS), que assenta em princípios de radioreconhecimento e deve descobrir alvos por sinais emitidos por seus aparelhos – de radares a sistemas de comunicação e de navegação.

Ponto de partida
Os detalhes do sistema são por enquanto inacessíveis. É possível contudo afirmar que os equipamentos semelhantes não são uma novidade. Todos os principais países elaboraram meios de reconhecimento radiotécnico (RTR). A mais conhecida é a estação de RTR Koltchuga, produzida na Ucrânia e desenvolvida ainda nos tempos soviéticos. A Rússia dispõe também de estações semelhantes, tais como a Vega e Valeria. Contudo, de acordo com as informações disponíveis, o novo MRIS é uma variante aperfeiçoada destes sistemas com um raio maior de deteção.
Ao mesmo tempo, as possibilidades de tal sistema podem ser alargadas à conta de leitura de informações de outras fontes de dados, além dos seus próprios postos de antenas. De acordo com a experiência estrangeira, o sistema pode receber dados obtidos a partir de várias fontes como: de torres de comunicação celular e pontos de acesso a Wi-Fi a antenas de rádio e TV. O problema consiste apenas em acesso a respectivas redes. É possível, naturalmente, desenvolver um aparelho voador absolutamente “silencioso”, mas suas potencialidades militares serão muito limitadas. Ao mesmo tempo, qualquer sinal de saída, inclusive sinais de radio-altímetros, poderão ser captados por estações de RTR.
Os MRIS poderão ter ainda destino civil. Tais estações poderão ser utilizadas para obter dados mais detalhados sobre a situação aérea, o que é muito importante para serviços de controle aéreo. Aeronaves comerciais, que emitem inúmeros sinais, podem ser descobertos a enormes distâncias e com uma alta precisão.
Em condições militares, as estações de RTR são capazes de descobrir o inimigo, ficando ao mesmo tempo despercebidas. Funcionando só em regime de recepção, as antenas destas estações podem detetar alvos por sinais de radioemissão com uma precisão bastante alta. No entanto, tais estações não podem servir de panaceia. São capazes apenas de completar e não de substituir o sistema integral de reconhecimento e de descobrimento.
Ao mesmo tempo, as potencialidades de tais estações crescem: à conta do aumento do número de canais sobe tanto a probabilidade de deteção de alvo, como a precisão. Em perspectiva, as estações de RTR podem ser utilizadas para indicar o alvo aos sistemas de ataque em regime de tempo real.
Entretanto, ainda é prematuro falar concretamente de um sistema versátil de reconhecimento e de informação (MRIS), que passará ainda por testes práticos.
VOZ DA RUSSIA SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Militares russos interceptarão foguete norte-coreano


Os militares russos interceptarão o foguete norte-coreano em caso de desvio de sua trajetória e evitarão a queda de seus destroços sobre importantes instalações no país, declarou uma fonte altamente colocada do ministério russo da Defesa.

Lembre-se que Moscou convidou Pyongyang a cancelar o lançamento do foguete, que só poderá ser possível após a revogação da resolução das Nações Unidas que proíbe a República Popular Democrática da Coreia de lançar foguetes de longo alcance baseados em tecnologias balísticas.
Hoje, no cosmódromo de Sohae foi instalado o primeiro dos três estágios do foguete transportador de satélite de pesquisa
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Congresso russo de política discute defesa e desenvolvimento nacional do Brasil

Evento, que tratou das mudanças no cenários político mundial e do fortalecimento de países emergentes, ocorre a cada três anos e neste ano teve a participação de mais de 34 países; o Brasil foi representado pelos professores e doutores Luiz Pedone e Flavio GaitanAs possíveis mudanças na configuração política mundial, com o destaque internacional de países emergentes como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, estiveram na pauta de discussão do 6º Congresso Russo de Ciências Políticas, Rússia no Mundo Global: Instituto e estratégias de interação política em Moscou, que o correu na Universidade de Relações internacionais (MGIMO) nos últimos dias 22, 23 e 24.

O congresso ocorre a cada três anos e em 2012 teve a participação de mais de 34 países, entre eles o Brasil, que foi representado pelos professores Luiz Pedone e Flavio Gaitan. Só neste ano foram mais de mil participantes de diversas partes do mundo.

No caso brasileiro, temas como defesa e desenvolvimento nacional foram abordados durante as discussões.

“O próprio Barão do Rio Branco disse que não existe país forte sem um bom armamento militar. Nós temos questões importantes como a Amazônia, o pré-sal, as fronteiras, o narcotráfico e o petróleo. Hoje, a política do exército brasileiro está voltada para as fronteiras”, disse Pedone.

O professor ressaltou ainda que o maior problema do Brasil em relação à defesa trata-se da fronteira com o Paraguai (e as questões que envolvem os chamados brasiguaios) e o tráfico de armas, drogas e mercadorias em geral. Ao norte, também há problemas de tráfico de drogas na fronteira com Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia.

Outro destaque do congresso foi a abordagem do Brasil como uma potência –nos últimos anos, o país investiu para organizar uma agenda de desenvolvimento e  procurou diversificar a pauta de comércio exterior. 

“Somos a sexta economia do mundo e, sem dúvidas, uma potência regional. Temos um grande potencial para nos tornarmos a quarta ou quinta potência do mundo, mas o que nos impede é, em primeiro lugar, a educação, com um baixo nível de aprendizado de português e matemática, que barra o desenvolvimento de tecnologia própria”, disse Luiz Pedone.

De acordo com Gaitan, não há competição direta entre os países com o objetivo de mostrar quem é o melhor ou mais desenvolvido, mas o que ocorre hoje é uma concorrência por mercados. Para Gaitan, “o desenvolvimento de um país acontece quando você melhora o qualidade de vida das pessoas.

“Eu acho que o Brasil está fortalecendo um processo de desenvolvimento e só o tempo vai dizer se isso deu certo ou não. O país está se fortificando internamente em políticas sociais e na incorporação das massas visando uma política de desenvolvimento. Externamente, o país tem diversificado a pauta de comércio exterior” disse o professor.

Durante o evento foi ainda ressaltado a importância das pautas e dos debates e da necessidade da realização de mais congressos do tipo.

Rússia-EUA

Também durante o evento, o diretor do Instituto de Estudos sobre Canadá e EUA na Academia de Ciências, Serguêi Rogov, comentou sobre as perspectivas das relações russo-americanas após a eleição presidencial dos EUA. 

Para Rogov, os EUA agora estão mais concentrados em encontrar estratégias para sair da crise financeira. Rogov ressaltou a atuação do presidente Barack Obama, que há quatro anos tinha como umas das principais metas políticas achar uma saída para a crise, problema que ainda não foi resolvido.

Rogov falou também sobre a mudanças por que os EUA tem passado ao longo das últimas décadas

“Houve um aumento na população negra e latina e uma redução no número de cristãos. No Congresso Nacional já existem representantes muçulmanos, budistas, mulheres, gays e lésbicas, além de ateus. Por isso, dentro de alguns anos, os EUA serão outro país, sem suas configurações originais, ou seja, haverá uma mudança profunda na vida social e moral do país”, disse.

Quanto ao segundo mandato de Obama, Rogov diz não acreditar que a Rússia esteja na pauta do presidente americano.
gazetarussa..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Agência Espacial Brasileira nega entendimentos com a Roskosmos


A Agência Espacial Brasileira declarou, em nota oficial, que não possui acordo para a criação de qualquer tipo de satélite em parceria com a Agência Espacial Russa (Roskosmos). Em novembro, as agências Gazeta Russa e RIA Novosti haviam informado sobre a possibilidade da Rússia construir um satélite de comunicação e sensoriamento remoto da Terra.
O presidente da Roskosmos, Vladimir Popovkin, chegou a afirmar em entrevista a jornalistas russos que os dois países já negociavam a construção do satélite.
Íntegra da nota oficial da Agência Espacial Brasileira:
“Houve, certamente, equívoco ou mal-entendido por parte das fontes que divulgaram tal informação. Os dois países não assinaram acordo sobre a criação de qualquer tipo de satélite. Deve-se salientar, porém, que a Agência Espacial Brasileira e a Agência Espacial Russa mantêm excelentes relações desde os anos 1990 e há, de fato, alguns projetos de cooperação bilateral em estudo por ambas as partes, mas que ainda não foram devidamente acertados.”
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

domingo, 2 de dezembro de 2012

Chefe do Comando de Combate Aéreo dos EUA dá dicas sobre caça de 6ª geração


Mesmo com o caça de quinta geração F-35 lutando para conseguir entrar em operação, a Força Aérea dos EUA está começando a planejar como fazer decolar o projeto do caça de 6ª geração.
Quais as capacidades que um jato de 6ª geração vai possuir ainda não está claro, mas o General Hostage Mike, o chefe do Comando de Combate Aéreo, deu algumas dicas num evento organizado esta manhã pelo Centro de Estudos e Informações Estratégicas.
Durante uma sessão de perguntas e respostas, Hostage reiterou um cronograma do Departamento de Defesa dos EUA onde uma nova geração de caças será necessária até 2030.
“É por isso que já estamos visando para definir a 6ª geração,” disse Hostage. “Vai ser uma espécie de jogo de mudança de capacidade. Você ainda não sabe o que é, mas estamos trabalhando, e visando ele com cuidado.
Depois de seu discurso, Hostage expandiu seus comentários a jornalistas.
“Nós estamos tentando decidir o que é a tecnologia de 6ª geração”, disse ele. “Nós estamos olhando para tecnologias que prometem definir potencialmente a 6ª geração, mas não disse ‘é isso, vamos por esse caminho.” Estamos a partir de hoje tentando defini-la, porque leva muito tempo para adquirir essas coisas,” acrescentou Hostage.
Os projetos de caças de combate de 5ª geração foram definidos por suas habilidades stealth. Hostage se recusou a entrar em detalhes sobre o que a Força Aérea dos EUA está visando, mas deu a entender que não seria uma única peça de tecnologia que define o caça como de 6ª geração.
“Existem algumas tecnologias muito interessantes sendo desenvolvidas,” disse Hostage. “Eu acredito que será uma combinação, eu não acredito que será uma coisa radical que vamos dizer ‘vamos fazer as coisas de forma completamente diferente’. “Eu acho que vai ser uma combinação de algumas tecnologias muito interessantes que irão produzir as capacidades de mudança de jogo”.
No entanto, a possibilidade de uma próxima geração de caças de alto nível não apaga a necessidade de outros aspectos da frota da Força Aérea. Hostage disse poder aéreo ainda exige uma “família de sistemas”, incluindo o bombardeiro de longo alcance proposto, que o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea Mark Welsh identificou como um de seus principais programas.
“Nós não podemos nos dar ao luxo de construir uma peça única de equipamentos que podem fazer qualquer coisa, tudo, em qualquer lugar”, disse Hostage.
Fonte: Air Force cavok ..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Dassault Neuron premier vol - 01/12/12 - Istres

Projeto de lançamento de foguete norte-coreano é um desafio à comunidade internacional, dizem especia

SEUL, 02 dez 2012 (AFP) - O iminente lançamento de um foguete lançador de satélites pela Coreia do Norte é um novo desafio à comunidade internacional, que o interpreta como um novo teste de míssil balístico e como uma tentativa de desestabilização da Península Coreana, disseram analistas neste domingo. O governo de Pyongyang anunciou no sábado sua intenção de lançar um foguete entre 10 e 22 de dezembro para colocar em órbita um satélite, após a tentativa fracassada de abril. O anúncio do governo norte-coreano, submetido a sanções internacionais desde seus testes nucleares de 2006 e de 2009, provocou uma reação imediata e enérgica dos países vizinhos, incluindo sua aliada China, e do governo dos Estados Unidos, que consideram o lançamento como um ensaio camuflado de um míssil nuclear. Washington classificou o anúncio como uma "provocação" e recordou que "qualquer tipo de utilização da tecnologia de mísseis balísticos por parte da Coreia do Norte é uma violação direta das resoluções do Conselho de Segurança da ONU". Segundo Yann Moo-jin, um professor da faculdade de Estudos norte-coreanos de Seul, o dirigente norte-coreano Kim Jong-un está jogando um jogo de alto risco com a comunidade internacional. O lançamento do foguete, principalmente se concluído com êxito, gerará provavelmente uma nova série de sanções de vários países, diz o analista. "Neste último caso, a Coreia do Norte reagirá com energia, sem dúvida aumentando sua atividade nuclear ou talvez realizando um terceiro ensaio nuclear", disse o especialista. "Estamos dentro de um círculo vicioso", completou. O Conselho de Segurança da ONU já lançou varias advertências à Coreia do Norte desde que se conheceram os preparativos do lançamento graças aos satélites de observação. "Dedicar recursos ao desenvolvimento de armas nucleares e mísseis de longo alcance não fará outra coisa a não ser isolar e empobrecer ainda mais a Coreia do Norte", disse a porta-voz do Departamento de Estado em Washington, Victoria Nuland. O Japão, um país que não tem relações diplomáticas com Pyongyang, decidiu cancelar uma reunião de diálogo que estava prevista em dezembro em Pequim. O anúncio de Pyongyang chega em um momento de transição política nos Estados Unidos, Japão, China e Coreia do Sul, quatro dos países que participam das negociações sobre o programa nuclear norte-coreano. As discussões estão de momento em ponto morto. O Japão celebra eleições gerais no dia 16 de dezembro e a Coreia do Sul terá eleições presidenciais dia 19. A China acaba de renovar a direção do país para os próximos 10 anos e nos Estados Unidos o presidente Barak Obama está a ponto de iniciar seu segundo mandato. A data escolhida pela Coreia do Norte para o lançamento coincide com o primeiro aniversário da morte de Kim Jong-il. Em campanha eleitoral na Coreia do Sul, a candidata Park Geun-hye (filha do ditador Park Chung-hee, assassinado em 1979) disse achar necessário melhorar as relações com a Coreia do Norte. Contudo, segundo Paik Hak-soon, um analista do centro de estudos Sejong Institute, "mesmo que Park diga que quer uma reconciliação com o Norte, não poderá contar com o apoio de seu partido nem de seus dirigentes". O governo da China se declarou "preocupado" com o anúncio de nova tentativa de lançamento formulado pela Coreia do Norte, informou a agência Nova China (Xinhua) neste domingo. "A China expressou sua preocupação com o plano de lançamento de um satélite pela República Democrática Popular da Coreia, alegando que espera que as partes envolvidas se esforcem para promover a estabilidade na península coreana", disse a agência. 
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

sábado, 1 de dezembro de 2012

Tamuz mísseis Spike NLOS

..Tamuz míssil de Rafael, também conhecido como Spike NLOS faixa de - 25 km velocidade máxima - 220 m / s custo unitário - 500K NIS (US $ 140-150K)"Hafiz" lançador baseado em M113 APC: tripulação quatro homens: comandante, motorista, dois operadores 6 pronta para lançar mísseis de 4 mísseis adicionais em APC
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Família Spike Tamuz míssil

SEGURANÇA NACIONAL BLOG
tamus missil de fibra otica

Família Spike

 Família Spike A família Spike da Rafael Israelense, antes chamada de família NT (Nun Tet - anti-tanque em hebreu) é a nova geração de míssil de médio e longo alcance anti-carro. São armas capazes de atacar desde carros de combate até alvos secundários como construções. A família Spike consta de uma arquitetura comum de vários modelos mísseis de vários tamanhos, alcances e alvos, que podem ser usada por várias plataformas como infantaria, veículos, blindados, aeronaves e navios.
Os estudos conceituais de mísseis guiados por fibra ótica iniciou em Israel na década de 70 pela Rafael, mas o contrato para desenvolver o novo míssil foi dado para a IAI para desenvolver o MAPATS, um equivalente do míssil TOW com guiamento a laser. A Rafael continuou a desenvolver o conceito e em 1987 teve a aprovação do governo para continuar com o projeto, chamado Gil, dado pelo General Uri Saguy. O primeiro teste foi em 1992. Após gastar NIS 100 milhões o programa foi cancelado em 1993 quando o General Saguy foi substituído pelo General Sakal. A Rafael continuou com os testes continuam e com bons resultados das versões portáteis e lançadas de helicópteros em 1994 o projeto foi reconsiderado. Com o General Sakal sendo substituído pelo General Zeev Livneh em 1994 o programa foi oficialmente reiniciado.
NT Gil entrou em operação em 1998. Foi mostrado pela primeira vez em 1997 no show aéreo de Paris. A família era constituída por três mísseis: NT-G Gill, NT-S Spike e NT-D Dandy, depois renomados Spike-MR, Spike-LR e Spike-ER em 2002.

A família cobre várias faixas de alcance:
- Spike-MR (medium range) com alcance máximo de 2.500 metros (ex NT-G - Gill)
- Spike-LR (long range) com alcance máximo de 4.000 metros (ex NT-S - Spike)
- Spike-ER (extender range) com alcance máximo de 8 km (ex NT-D - Dandy)
Em 2009 a família aumentou de tamanho com o Spike-SR com alcance máximo de 800 metros e o Spike NLOS com alcance de 25km.

O Spike-SR/MR/LR são mísseis anti-carro portáteis do tipo "dispare-e-esqueça" otimizados para uso por infantaria, Forças Especiais e tropas de Forças de Reação Rápida. O Spike-ER é a versão aérea lançada de veículos, helicópteros e navios.

O Spike consiste de um míssil no container e um posto de tiro (CLU - Command Launch Unit). O CLU, sensores IIR/CCD e partes dos eletrônicos são comuns a todos os membros. A ogiva em fila, motor foguete e mecanismos de controle de vôo também são similares para reduzir os custos.

Os mísseis das gerações anteriores tinham várias limitações (ver tabela 1) :
- O atirador ou plataforma ficam expostas ao fogo inimigo enquanto acompanha o alvo durante o vôo do míssil;
- Qualquer manobra do alvo pode quebrar o acompanhamento assim como ocultação por poeira, fumaça etc, resultado em erro;
- A distância aumenta o erro de pontaria causando erro angulares e diminui a probabilidade de acerto.
Estas limitações levaram as forças blindadas a desenvolverem contramedidas eficazes. A nova geração de mísseis foi criada para superar estas limitações levando a 3a e 4a geração de mísseis anti-carro caracterizadas por tecnologias avançadas de sensores de imagem e onda milimétrica e links de fibra ótica. O Spike é o único modelo atual de 4a geração. O conceito de guiamento permite engajamento preciso sem degradação do alcance característico dos mísseis de 2a geração.
Tabela 1 - Gerações de Mísseis Anti-CarroA Unidade de Comando de Lançamento (CLU - Command Launch Unit) é comum para todos os mísseis.  O sistema de pontaria usa uma câmera diurna de TV tipo CCD (Charged Coupled Device) com zoom de 10 vezes e campo de visão de 5 graus ou com a câmera térmica com campo de visão largo e estreito.

Durante o disparo o operador ativa o míssil, adquire o alvo com a mira do CLU (câmera de TV ou térmica) e aponta cabeça de busca do míssil para o alvo e dispara logo que o míssil tranca automaticamente. O míssil usa uma trajetória alta automática (parabólica ou "loftt") a não ser que seja escolhida o disparo direto contra alvos escondidos como em áreas urbanas ou em engajamentos de curto alcance. O míssil segue até o alvo de forma autônoma no modo "dispare-e-esqueça" no Spike-MR, e também no modo "dispare-observe-atualize" ou "dispare-e-controle" no Spike-LR e Spike-ER com apoio da fibra ótica.

Os Spike tem propulsão comum de dois estágios que se apaga a 2 km e permite um alcance de até 4km. O tempo de vôo até 4km é de 24 segundos. A trajetória parabólica ajuda a aumentar o alcance. A precisão é de cerca de 95%. O Spike permite que um infante ataque alvos entre 200-4000 metros.

A ogiva tipo HEAT dupla em fila é a menor da classe com diâmetro de 110mm e pode penetrar blindagem homogênea de 800mm sendo capaz de penetrar qualquer blindagem num ângulo de mergulho de 30º, incluindo blindagem reativa (ERA - Explosive Reactive Armour). A trajetória alta permite atacar o ponto mais vulnerável dos blindados que é a parte de cima.

O sistema completo com tripé de 2,9kg pode entrar em em 30 segundos podendo escolher a posição deitado, ajoelhado ou sentado. Depois do disparo o atirador pode sair de posição e se esconder ou recarregar e disparar outro míssil. O recarga dura menos de 15 segundos.

O peso da CLU é de 5kg que aumenta para 9kg com a adição de uma câmera de imagem térmica para uso noturno. A câmera de imagem térmica tem um campo visão de 3,5 vezes e zoom de 10 vezes e pode reconhecer alvos a até 3.000 metros. O visor diurno tem campo de visão de 5 graus com zoom de 10 vezes. A bateria pesa 1kg.

O Spike tem quatro asas no meio do corpo e quatro barbatanas traseiras de controle que são abertas após o lançamento. O míssil pesa 13kg. As dimensões do container é de 1,2 metros de comprimento por 130 cm de diâmetro. A vida útil do míssil selado no container é de 20 anos.

O sensor do míssil pode ser único ou duplo (CCD/IIR) que dá grande probabilidade de acerto contra alvos móveis e estacionários com algoritmo de acompanhamento automático do alvo. O sensor de imagem IR opera na banda 3-5µm é o sensor padrão, mas para economia pode ser usada uma câmera CCD de TV mais barata durante o dia.
O Spike-MR e Spike-LR são praticamente o mesmo míssil. O Spike-MR é mais barato e também já foi chamado de "Short Spike" devido a diminuição do alcance no modo de trancamento antes do lançamento (LOBL) do sensor de busca de TV tipo CCD do CLU que é de 2,5km ou mais dependendo das condições.

O Spike-LR é o Spike-MR equipado com uma bobina de fibra ótica no espaço do ejetor do motor e uma placa eletrônica para trocar sinais com a fibra ótica no Spike-LR. O data link de via dupla entre o míssil e a CLU assegura que o Spike possa ser guiado além de 4km e permite disparar nos modos LOAL e LOBOL.

Além do aumento do alcance é possível realizar disparos com modo "dispare-observe-atualize", ou trancamento após o lançamento, ou "dispare-e-controle" com link de fibra ótica atualizando a pontaria para alvos além da linha de visada que permite trancar em uma colina ou casa que esta a frente do alvo. Após passar pelo alvo provisório o alvo se torna visível e o alvo é redesignado.

A fibra ótica permite manter comando tipo "man-in-the-loop" que é importante em caso de regras de engajamentos rígidas que, junto com uma grande precisão do míssil, permite identificação precisa do alvo, evitando fratricídio e causando poucos danos colaterais. 

As imagens transmitidas pelo cabo de fibra ótica também permite realizar vigilância e reconhecimento em tempo real da área sobrevoada além da linha de visada e avaliação de danos de batalha. 

A família Spike junta a vantagem de aumentar a sobrevivência com lançamento fora da linha de visada do inimigo ou do tipo "dispare-e-esqueça" com o operador procurando cobertura logo após o disparo.

O sistema de operação do Spike-LR é igual ao Spike-MR e a diferença é o treino adicional do operador para explorar a capacidade de atualização de meio curso. 
A grande desvantagem da família Spike é ter um custo bem mais alto que os mísseis guiados por fio das gerações anteriores, ainda presentes em grande quantidade nos exércitos atuais, e que ainda podem ser usados para alvos menos compensadores como casamatas e estruturas. Por outro lado o Spike pode ser usado contra helicópteros. Um míssil Milan custa cerca de US$30 mil e o Javelin o dobro. Desde que entraram serviço que os operadores perceberam que o tempo de voo, de cerca de 15 segundos, permite que as tropas inimigas detectem o local de disparo, devido a fumaça do disparo, e contra-ataquem com fogo de metralhadora, forçando o operador a se esconder, perdendo o alvo.
Mesmo assim os custos de ciclo de vida são considerados baixos, com alta confiabilidade e com os vários modelos tendo comunabilidade entre os modos operacionais, logística e produção. A Rafael considerou dois princípios chaves no projeto Spike: o baixo custo de ciclo de vida com operação simples e confiável. O custo foi mantido baixo com todos os componentes sendo "bom o suficiente" e não os melhores disponíveis. O resultado é ser inferior ao Javelin que usa sistemas de ponta, mas com custos desejáveis.

O Spike já está em serviço em 18 países ou serviços. O Spike entrou em operação na Israel Defense Force (IDF) em 1997 em versões preliminares e só entrou em produção comercial em 1998.
O Spike foi usado em combate no conflito no Líbano em 2006. Em 2006 no Líbano os Israelenses viram os mísseis anti-carro sendo usados para substituir a artilharia com o AT-3 sendo usado de forma eficiente na função. Israel investiu no conceito Standoff Firepower Operations (SFO) ao invés de guerra de manobras, mas não funcionou no Líbano em 2006. Os mísseis guiados anti-carro usados pelo Hezbola forçou a entrada em operação de blindados pesado como o transporte de tropas pesado Nemer. Também passaram a investir pesado no uso de designador laser em pelas tropas em terra. O Spike não funcionava bem em encontros a curto alcance enquanto as bombas guiadas por GPS ou laser seriam mais eficientes a curto distância.
Em agosto de 2008 a Rússia e a Geórgia entraram em conflito na região da Ossétia do Sul. O local foi invadido pelo 58o Exército Russo a partir da Chechênia onde operavam. Os T-80 russos armados com blindagem reativa devastaram os similares T-80 da Geórgia menos bem equipados. Um soldado da Ossétia citou que uma unidade de blindados da Geórgia perdeu 400 de 500 soldados. Mas uma unidade da Geórgia armado com um míssil desconhecido criaram pânico nos russos destruindo vários T-80, mesmo com blindagem reativa, que passou pela blindagem usando uma carga dupla. O mais provável e que fosse o Spike pois a Geórgia estava comprando muitas armas israelenses como o sistema Spider antiaéreo.

Em 2004, a Rafael se associou com a STN Atlas Elektronik, 
Diehl Munitionssysteme (DMS) e Rheinmetall Defence ELectronics para formar a EuroSpike para comercializar, produzir e manter o míssil na Europa. A STN Altas produz o lançador, A Diehl produz a munição e a Rheinmetall a cabeça de guerra. A empresa iniciou com um acordo de cooperação em 1998 para comercializar o míssil na Europa. A primeira venda foi em 2000 para a Finlândia.

O Spike 2.5 foi selecionado em maio de 2000 pela Finlândia para um requerimento de míssil anti-carro de médio alcance para equipar sua brigada de reação rápida com um sistema anti-carro de médio alcance. O contrato custou cerca de US$30 milhões para 700 mísseis Spike-MR e 100 lançadores. Os outros concorrentes eram o BILL2, o TRIGAT-MR, o MILAN 3 e o JAVELIM. O CLU foi adaptado para ser operado com luvas do Ártico. O Spike 2.5 tem sensor duplo (o CCD é melhor para neve), mas com apenas 2.5km de fibra. Os últimos lotes terão bobina de 4km. 
A Guarda Costeira da Finlândia comprou 18 lançadores terrestre do Spike-ER.

Em agosto de 2001 a Holanda comprou o Spike-MR para substituir o míssil Dragon no Exército e Fuzileiros Navais. Foramcomprados 2.400 mísseis e 297 lançadores. A Rafael é o contratante principal. A Holanda também adquiriu 130 blindados leves Fennek MRAT para serem usados como táxi de batalha para as equipes de tiro Spike. Os primeiros mísseis da Holanda só terão sensor IIR e sem bobina de fibra ótica, embora os últimos terão melhores especificações.
O Spike-ER foi oferecido para a Polônia e em 1998 foi assinado um contrato para aquisição de 2.000 mísseis e a fabricação de outros 3.000 localmente para equipar os 100 helicópteros PZL-Swidnik S-1W Huzar como parte de um pacote de modernização oferecido pela Elbit, El-Op e Rafael num custo total de US$ 200 milhões. O contrato foi cancelado e a Polônia reiniciou o processo devendo comprar diretamente da Eurospike. Cada míssil custaria US$70 mil.
Em julho de 2002 o Spike-MR/LR foi selecionado pela Polônia com entrega planejada para 2003. O Spike-LR também foi testado na Polônia em dezembro 2002 contra um T-55 a distâncias de até 2,5km. O contrato de 10 anos tem o valor de US$260 milhões foi assinado no final de 2003 e cobre a compra de 2.675 mísseis e 264 lançadores com produção local na ZM Mesko. Os off-sets são de 80% no valor do contrato. Alguns equiparão o blindado KTO Rosomak. As entregas devem terminar em 2013. O Spike já tinha sido oferecido em 1996 para equipar o blindado Huzar mas o contrato foi cancelado em 1998.

A Rafael também fez acordo com a MBDA para oferecer o míssil para o Reino Unido no programa Light Forces Anti-Tank Guided Weapon System (LFATGWS). O Reino Unido já comprou vários para testes. O programa Light Forces Anti-Tank Guided Weapon foi encerrado em janeiro 2003 com a vitória do míssil Javelin da Lockheed Martin. A entrada em serviço será 2005 para substituir o Milan. O alcance requerido era de 200-2500 metros e ser transportável por duas pessoas. Os mísseis deveriam ser empregados inicialmente pelas forças de ação rápida e infantaria mecanizada (o projeto TRIGAT-MR foi abandonado para uso nos últimos). O Spike-LR com alcance de 4km seria equipado com uma ogiva maior 110mm. Também receberia um sensor de imagem térmica britânico no CLU. O Javelin pode usar o CLU para vigilância por 4 horas continuas o que interessava muito aos britânicos.

A BAe System, MBDA e Rafael formaram equipe para programa Land 40 Fase 1 da Austrália. O requerimento é de um sistema médio/longo alcance portátil, com guiamento eletroótico para ser usado contra blindados, casamatas e construções. O pedido de oferta foi emitido em julho 2002, com contrato esperado para 2003. O custo deve ficar entre US$ 79-132 milhões.

O Exército norueguês está procurando um míssil do tipo "dispare-e-esqueça" para equipar suas forças de deslocamento rápido incluindo a 11a Brigada Pára-quedista, a 41a Brigada Leve e os Fuzileiros Navais. Os dois concorrentes são o Spike israelense e o Javelin americano. O Javelin é mais pesado( 22kg) e caro e ambos são disparados do ombro. O perfil de lançamento são similares, com ataque direto ou mergulho no alvo. Outro concorrente era o Trigat-MR guiado por beamrider e disparado por tripé com peso total de 44kg. Porém o fabricante EMDG diz que o sistema EO e a câmera térmica tinha sistema de aquisição melhor. O programa Trigat-MR acabou sendo cancelado antes da decisão final norueguesa.

Em juho de 2009 a Alemanha contratou a EuroSpike GmbH para fornecer o míssil Spike LR por 35 milhões Euro. Foram comprados 311 Lightweight Multipurpose Guided Missile Systems (MELLS) para equipar o blindado PUMA e unidades de forças especiais. Existe a opção de compra de 1160 MELLS por cerca de 120 milhões de Euros. A integração do míssil foi feita em dois Pumas em 2008 por 18 milhões de Euros.
O Chile comprou 2.200 mísseis Spike de modelo desconhecido. Cingapura comprou mil mísseis. A Colômbia e Croácia são dois outros compradores. O Equador comprou 244 mísseis com entregas a partir de outubro de 2009. A Eslovênia comprou 75 mísseis Spike-MR/LR sendo que alguns irão equipar o blindado Patria AMV. A Turquia integrou o Spike-LR no blindado Otokar Cobra. A Republica Checa comprou uma versão do Spike em 2006. A România integrou o Spike-ER no helicóptero Socada S 330L Puma e o Spike-LR no blindado MLI-84 IFV. Uma versão fabricada localmente seria chamada de X-5.
Em junho de 2009 o Peru comprou 244 mísseis Spike-MR/LR e 24 lançadores além de sistemas de treinamento e logística. O custo é de US$ 48 milhões. Na mesma época o Peru comprou 24 lançadores de mísseis Kornet-E (AT-14 Spriggan) por US$ 25 milhões no fim de 2008. O outro concorrente foi o Ingwe sul africano. O objetivo das comprar é substituir os mísseis AT-3 Sagger (9M14M Malyutka) e Cobra 2000 e deve estar relacionado com a compra de carros de combate Leopard 2A4 pelo Chile. 

Em janeiro de 2007 a Espanha escolheu o Spike-LR para ser seu novo míssil anti-carro para substituir os mísseis Dragon e Milan do Exército e Marinha. O Spike concorreu com o  Milan ER da MBDA e o Javelin da Raytheon. O contrato é de 250 milhões de Euros para 2.600 mísseis e 260 postos de tiro, sendo 236 lançadores para o Exército, com opção para mais 100 e 2.360 mísseis, e 24 lançadores e 240 mísseis para os fuzileiros. As entregas devem ocorrer entre 2007 a 2014 e inclui montagem local.
Em dezembro de 2007 a Espanha escolheu o Spike-ER para equipar os seus 25 helicópteros Tiger HAD. O contrato é de 44 milhões de Euros. O Spike-ER competiu com o Hellfire 2. Serão recebidos 44 lançadores e 200 mísseis até 2012.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

SPIKE-NLOS (Non-Line Of Sight)


Em novembro de 2009 a Rafael mostrou a nova versão da família Spike chamado Spike NLOS (Non-Line Of Sight) para um míssil com alcance três vezes maior que as versões anteriores podendo atingir 25 km contra 8 km da maior versão anterior. O aumento do alcance foi conseguido mais devido ao aumento do tamanho do motor e das asas. O diâmetro do corpo também aumentou. Ocontrole é feito por datalink de rádio no lugar da fibra ótica. O datalink envia as imagens dos sensores de TV e IIR. O sensor tem um detector laser para ver o "sparkles" de designador.
O disparo pode ser por ataque direto ou com navegação de meio curso conhecendo apenas as coordenadas do alvo, que podem ser envaidas por tropas de reconhecimento a frente ou aeronaves não tripuladas. O operador tem três opções de trajetórias selecionáveis. A muito baixa é usada com mau tempo. A trajetória ótima é alta e permite  uma melhor visão para o sensor com capacidade de "top attack" (em mergulho).
O Spike-NLOS pesa 70kg contra 34kg do Spike-ER e 13,5kg do Spike-LR. A cabeça de guerra pode ser do tipo carga oca (HEAT) ou PBR (Penetration/Blast/Frag) para uso contra casamatas. O míssil já está em operação, provavelmente em Israel.Em novembro de 2009 a Rafael mostrou a nova versão da família Spike chamado Spike NLOS (Non-Line Of Sight) para um míssil com alcance três vezes maior que as versões anteriores podendo atingir 25 km contra 8 km da maior versão anterior. O aumento do alcance foi conseguido mais devido ao aumento do tamanho do motor e das asas. O diâmetro do corpo também aumentou. Ocontrole é feito por datalink de rádio no lugar da fibra ótica. O datalink envia as imagens dos sensores de TV e IIR. O sensor tem um detector laser para ver o "sparkles" de designador.
O disparo pode ser por ataque direto ou com navegação de meio curso conhecendo apenas as coordenadas do alvo, que podem ser envaidas por tropas de reconhecimento a frente ou aeronaves não tripuladas. O operador tem três opções de trajetórias selecionáveis. A muito baixa é usada com mau tempo. A trajetória ótima é alta e permite  uma melhor visão para o sensor com capacidade de "top attack" (em mergulho).
O Spike-NLOS pesa 70kg contra 34kg do Spike-ER e 13,5kg do Spike-LR. A cabeça de guerra pode ser do tipo carga oca (HEAT) ou PBR (Penetration/Blast/Frag) para uso contra casamatas. O míssil já está em operação, provavelmente em Israel.
segurança nacional blog