quinta-feira, 23 de maio de 2013

OTOMAT – APÓS 5 ANOS VENEZUELA DISPARA MÍSSIL


DefesaNet Agencia de Notícias

Com o objetivo de mostrar proximidade com os militares, inclusive vestindo a insígnia de Comandante-em-Chefe das Forças Armadas, o presidente Nicolás Maduro assistiu o lançamento de um míssil pela Armada Venezuelana

Ao meio-dia desta quarta-feira (22MAI13), o presidente Nicolas Maduro chegou à ilha de Orchila para o lançamento do míssil Otomat  MK2, como parte das estratégias de defesa da nação.

 Antes do lançamento do míssil, o presidente nacional emitiu uma mensagem à nação para destacar a importância do evento militar

"Isso é parte da estratégia desenvolvida pelo Comandante Supremo, Hugo Chávez, recuperar, capacitar e fortalecer toda a  base da nossa Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB)"

O míssil superfície-superfície  Otomat Mk2 foi disparado desde o Patrulheiro de Combate PC12  “Federación”,  da Classe Federacón,   da Armada  Bolivariana Armadas, na ilha La Orchila.

O Presidente Maduro foi acompanhado por todo o Ato-Comando Militar da Venezuela, desde o Almirante Alfredo Molero Bellavia, Ministro do Povo para a Defesa, General Wilmer Barrientos, Comandante Operacional Estratégico (CEOFANB), o almirante Diego Guerra Barreto, Comandante da Armada Bolivariana, Almirante Gilberto Pinto Branco, Comandante  de Operações Navais; Euclides Rafael Brito Rojas, Comandante da Base Naval, CN Antonio Diaz, e outros oficiais generais, almirantes, membros do Alto Comando Militar.

Foi salientado a importância destes projetos de equipamentos militares para proteger  a costa venezuelana.  Este evento homenageia a Marinha disse o Presidente da República Bolivariana da Venezuela e comandante-em-chefe da Fuerza Armada Nacional Bolivariana Também participou, o presidente da Assembleia Nacional (AN), Diosdado Cabello, e o ex-ministro da Defesa e jornalista General José Vicente Rangel, onde manobras militares são executadas pelo componente da Armada Bolivariana.

Antes do lançamento do míssil, o presidente nacional emitiu uma mensagem à nação para destacar a importância deste processo e observou a recuperação da capacidade militar de defensa da la Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB), que durante a Revolução Bolivariana tem sido reforçada por decisão do líder Hugo Chávez.

"Isso é parte da estratégia desenvolvida pelo Comandante Supremo, Hugo Chávez, recuperar, capacitar e fortalecer toda a nossa  Fuerza Armada Nacional Bolivariana, particularmente a Marinha", disse ele.

Ele também enfatizou: "O que vemos hoje é a recuperação da capacidade de defesa dos nossos mares e nossa terra, para tornar o nosso país uma pátria inatacável, intocável por qualquer regra deste mundo."

O comandante geral da Marinha, Diego Guerra disse que o míssil Otomat  MK-2 é um "sistema de armas adquiridas pela República na década de setenta" e que a Venezuela " com tecnologia própria" e apoiada por Cuba pode modernizar.

"É um sistema de míssil superfície-superfície, ou seja, ship-to-ship, que preenche todos os requisitos para os conflitos atuais  (...) mede cerca de 4,46 metros, com um radar de busca", explicou Guerra.

Proteger a soberania da Venezuela

O Presidente Maduro disse que com o lançamento do míssil Otomat mísseis armados são deixados para proteger a costa venezuelana.

Ele destacou o progresso que tem sido feito no equipamento tecnológico do treinamento militar e postura mais humana de seus membros.

Presidente da Assembléia Nacional, Diosdado Cabello, ressaltou que as FANB são anexadas ao processo revolucionário e da construção da pátriasocialista  que é realizada no país.

Retórica e a Realidade

O último lançamento de um míssil OTOMAT foi em 6 de Junho de 2008 ( Ver a matéria Link). Nesta oportunidade durante as manobras “Patria Socialista 2008” também foram dispardos mísseis desde os caças Sukhoi SU-30MK2. Naquela oportunidade ocorriam trze anos que o míssil não era disparado pela Armada Venezuelana.

O Otomat MK.2 está no arsenal da Armada da Venezuela desde princípios dos anos oitenta, comprados durante o primeiro governo de Carlos Andrés Pérez, e equipam as fragatas  Classe Sucre e os navios Patrulha classe Federación, que estão na frota da Venezuela há mais de 20 anos

O míssil  tem uma vida média de 10 anos, considerando a vida das baterias e em especial a estabilidade do propelente e carga explosiva. Após este período o míssil tem de ser remotorizado ou descartado, Há a posssibilidade de explosão prematuara durante o disparo devido a instabilidade do propelente  sólido.

Um processo similar ao que o Brasil está realizando na remotorização dos mísseis Exocet que constam do arsenal da Marinha do Brasil.

Causa estraheza a afirmação de que os mísseis OTOMAT MK2 da Venezuela foram recuperados com a ajuda de Cuba. Uma afirmação de conteúdo mais político-ideológico do que realidade tecnológica.

OtomatMk2 (fruto da associação da italiana Oto Melara e francesa MATRA) é um míssil de tecnologia ultrapassada e seu alcance teórico máximo é de 180 km.
SNB

13. Perspectivas do fundo do poço: qual será o futuro dos institutos de pesquisa do MCTI?

Artigo de Gilberto Câmara para o Jornal da Ciência


Diz o ex-ministro Delfim Neto que a maioria dos gestores públicos só aprende quando sai do governo. Posso confirmar esta "boutade" com o sofrimento próprio. Durante seis anos e meio (2005-2012) fui diretor do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), tentando cumprir minhas funções de gestor dentro da tiranossáurica burocracia brasileira.  Quando estamos na cadeira de gestores, o dia a dia é tão massacrante que nos impede de refletir sobre as decisões das quais depende nosso futuro. Sem o poder na mão, sobra-nos a força das ideias. Assim, minha dupla condição atual de experiência e de distanciamento permite-me  confirmar a intuição que tive ao exercer o cargo de diretor: não há futuro para os institutos do MCTI no sistema de administração pública direta. Ou todos os institutos do MCTI se transformam em organizações sociais (OS), ou irão para o caminho do esquecimento e da irrelevância.

            Os institutos do MCTI tem um papel essencial no Brasil. São os nossos equivalentes aos laboratórios nacionais dos EUA. Esses laboratórios, como o Jet PropulsionLabFermi Lab e Los Alamos, fazem pesquisa e desenvolvimento para fins públicos,  cumprindo missões de Estado. No caso brasileiro, nossos institutos foram criados para dar ao Brasil competências em áreas como Pesquisa Espacial, Amazônia, Computação Científica, Tecnologia Industrial, e Biocombustíveis. Só que o modelo de gestão da maior parte destes institutos parou no tempo. Pior: este modelo está devagar e sempre destruindo o futuro destes institutos. Para entender a situação, relato a seguir o caso que vive hoje o INPE, o maior instituto de P&D do MCT.

Comecemos pelo óbvio ululante rodrigueano: o INPE chegou ao fundo do poço. Estamos paralisados pelo medo. Os órgãos de assessoramento e auditoria, que deveriam ser apoios essenciais do gestor público, tornaram-se feitores do administrador. Não basta estar certo. É preciso fazer do jeito que os outros querem. Só que esses outros não tem a menor responsabilidade em produzir novas teorias científicas, novos sistemas, novos satélites.

Veja-se o caso da relação entre o INPE a Advocacia Geral da União (AGU). A AGU foi criada pela Constituição de 1998, para assessorar os gestores públicos da administração direta e das autarquias sobre a melhor forma de cumprir as missões de cada instituição, dentro do marco legal. Só que o marco legal hoje é tão bizantino e atrasado que sua interpretação estrita não permite ao INPE operar. Assim, órgãos de assessoramento como a AGU passam a ditar o que o INPE pode fazer. Hoje, em lugar da AGU trabalhar para ajudar o INPE, é o INPE quem trabalha para agradar a AGU.

Vejamos alguns exemplos de como os pareceres da AGU, que são interpretações da Lei, restringem consideravelmente a gestão do INPE. Quase tudo não pode. Um advogado da União escreveu num parecer que é ilegal que o INPE receba recursos da FINEP. Outro mandou o INPE abrir sindicância contra um servidor que usou termos como "salvo melhor juízo" num relatório interno. Outro parecer proibiu o INPE de usar a Lei de Inovação. Doutra feita, negou-se ao INPE o direito de contratar sua fundação de apoio que está previsto no Decreto 7430/2010. Aprovou-se um parecer que diz para o INPE parar o programa de satélites sino-brasileiros CBERS e suspender os contratos industriais vigentes. Embora a Lei dê ao gestor o pleno direto de decidir de forma independente da AGU,  quando ele ousa discordar da AGU, é objeto de denúncias à CGU, ao TCU e ao Ministério Público feitas pelos mesmos advogados que deveriam lhe assessorar.

Será que a AGU está errada? Ou será que é a Lei quem permite interpretações e ações como as citadas acima?  No meu entender, o problema não está na AGU, mas sim numa legislação totalmente anacrônica. Na administração pública direta, todo gasto de recursos está associado a bens e serviços que tem de ser entregues nos prazos e preços contratados. Ora, esta lógica de controle prévio e de só poder comprar"bens de entrega líquida e certa" pode servir para cadeiras, mesas e serviços de jardinagem. Nunca poderia ser usada para custear atividades de P&D em tecnologia espacial, astrofísica, computação e biodiversidade. Mas é. O gestor hoje contrata o desenvolvimento de um satélite como quem compra carros.

Como dizia Millor, em tempos de opressão o livre-pensar é só pensar. Hoje, discordar e pensar diferente está proibido. O entendimento do direito administrativo foi subtraído dos gestores e passou a ser exclusivo dos órgãos de assessoramento e auditoria. A contradição se consolidou. Quando o gestor não pode mais decidir livremente em prol de sua instituição, ele deixa de ser gestor e se converte em marionete.

Também estamos estrangulados em nossa gestão das pessoas, pois o Regime Jurídico Único não funciona em instituições de Ciência e Tecnologia. O RJU opera numa lógica obtusa. Fixa um número de cargos para cada instituto, numa perspectiva de permanente reposição de servidores. Ora, o número de pessoas que o INPE precisa não pode ser fixado por Leis ou Decretos, pois depende das missões que realizamos. O que o Brasil quer do INPE é que sejamos capazes de cumprirmissões: construir satélites, produzir pesquisa de qualidade, fazer boa previsão do tempo, monitorar o meio-ambiente com eficácia. Para servir bem ao Brasil, temos de ter metas claras com prazos e recursos bem definidos.

Precisamos mudar a nossa visão. Na sociedade do conhecimento do século XXI, não faz mais sentido dizer: "Precisamos de 500 novos servidores RJU para repor os 500 que se aposentaram. Esses novos servidores serão contratados para cumprir 35 anos de serviço público". Esta postura não tem a menor chance de sucesso, pois esta lógica de contratar pessoas para a vida eterna é incompatível com os princípios de qualidade, eficiência e rapidez de resposta que o INPE precisa ter. O que devemos dizer para o Governo é: "Temos condição de realizar esta missão para o Brasil. Precisamos de X pesquisadores e engenheiros para executa-la no prazo de Y anos". Este é um acordo justo. O Governo saberá o que está contratando e o INPE saberá o que tem de produzir. Afinal, a sociedade brasileira só deve financiar o INPE enquanto cumprirmos missões que justifiquem o dispêndio de recursos públicos.

O Governo Federal já sabe qual é o caminho da eficiência. Os novos institutos no MCT (a Empresa Brasileira de Pesquisas Industriais -Embrapi- e o Instituto Nacional de Pesquisas Oceanográficas e Hidroviárias -INPOH) serão organizações sociais (OS), hoje a melhor opção que dispomos para instituições de C&T. As OS cumprem missões definidas pelo Governo por meio de contratos de gestão. Tem flexibilidade para contratar e demitir pessoal e seu sistema de licitações não segue a Lei 8666/93. Tem metas e objetivos definidos e mensuráveis, de cujo cumprimento depende a renovação dos contratos de gestão.

Nos EUA, o país de maior produção científica e tecnológica do mundo, há décadas o grosso das atividades de P&D é realizada por instituições públicas não estatais. O modelo brasileiro das OScorresponde ao modelo americano dos "FederallyFundedResearchandDevelopment Centers (FFRDCs)". Os FFRDCs são centros de P&D contratados pelo governo dos EUA, conforme as seguintes regras:

"A Federally Funded Research and Development Center (FFRDC) is an activity sponsored under a broad charter by a Government agency for the purpose of performing, analyzing, integrating, supporting, and managing basic or applied research and development, that receives 70 percent or more of its financial support from the Government.
1. A long-term relationship is contemplated;
2. Most or all of the facilities are owned or funded by the Government; and
3. The FFRDC has access to Government and supplier data, employees, and facilities beyond that common in a normal contractual relationship."
Os laboratórios nacionais de P&D ("nationallabs") mais importantes dos EUA são FFRDCs, incluindo: Argonne NL, Brookhaven NL, Fermi Lab, JPL, Los Alamos NL, NCAR, National Radio AstronomyObservatory, OakRidge NL e Sandia NL. O pragmatismo dos americanos é revelador. Esses laboratórios cumprem missões essenciais aos EUA, inclusive estudos secretos sobre armas nucleares, mas operam com a liberdade de ação necessária. Não éà toa que os EUA continuam à frente da Europa e dos BRICs na produção de C&T. A experiência americana nos indica que o modelo das OS (FFRDCs nos EUA) é compatível com institutos e laboratórios que cumprem missões de grande importância pública.

Nada de essencial impede o INPE e os demais institutos do MCTI de virarem OS, senão a nossa angústia pessoal de nos aferrarmos a um passado que nunca existiu. A condição do INPE e dos demais institutos como administração direta é fato relativamente recente e decorre da Constituição de 1988. Já fomos regidos pela CLT, quando tínhamos muito mais liberdade para contratar e demitir do que hoje. O que nos trouxe até aqui não foi o RJU, nem a AGU, nem a Lei 8666/93. Foi nossa capacidade de trabalhar e produzir boa Ciência e Tecnologia. É esta capacidade de produzir que nos está sendo subtraída pelo modelo de gestão que temos. A permanência dos institutos do MCTI na administração direta já há muito tempo deixou de ter benefícios para se converter num ônus insuportável.

Diz o provérbio inglês que quando se chega ao fundo do poço, o melhor a fazer é parar de cavar.Não dá mais. Temos de romper a espiral descente que vivemos. A cada novo dia dentro da lógica perversa da administração direta, os institutos do MCTI pioram um pouco mais. Temos de ousar conjuntamente e buscar as mudanças em lugar de temê-las. Em lugar de nos amarrar a um titanic que afunda, precisamos de coragem para construir caravelas científicas ágeis. Mais que nunca, navegar é preciso.

Gilberto Câmara é tecnologista sênior do INPE, tendo sido diretor e coordenador de observação da terra. Recebeu o PecoraAward da NASA por suas contribuições ao sensoriamento remoto.
SNB

Em discurso, Obama tenta hoje justificar ataques com drones


WASHINGTON - O Estado de S.Paulo
No seu primeiro mandato, o presidente Barack Obama autorizou ataques com drones e também o assassinato de suspeitos de terrorismo, ações que acabaram por definir sua presidência. Mas perdido nesse polêmico debate sobre a legalidade, moralidade e eficácia da nova arma está o fato de que o número de ataques de drones caiu.
No Paquistão, eles atingiram seu pico em 2010 e a partir daí diminuíram vigorosamente. No Iêmen, o número de drones usados este ano caiu para a metade do ano passado. E há mais de um ano nenhum ataque com drones ocorreu na Somália.
Hoje, em um discurso há muito tempo aguardado que vai proferir na Universidade da Defesa Nacional, Obama deverá tentar justificar os ataques e o que foi conseguido com eles. E poderá também fazer algumas promessas, incluindo a feita em seu discurso sobre o Estado da União em fevereiro, de definir uma "arquitetura legal" para a escolha dos alvos, possivelmente transferindo mais ações da CIA para o Exército. Ele também tentará explicar por que acredita que presidentes em exercício devem "ter o domínio" do poder letal; e deve se referir a medidas para que este programa envolto em segredo seja mais transparente.
Antecipando o discurso, no domingo um funcionário do governo disse que Obama também "deseja rever a política de detenção e as medidas para fechar a prisão de Guantánamo; e traçar o futuro da estratégia contra a Al-Qaeda, seus grupos afiliados e seguidores".
Alguns partidários de Obama têm insistido para ele aproveitar a ocasião e anunciar que parte de um estudo de 6 mil páginas do Senado sobre o antigo programa de interrogatórios da CIA deixará de ser confidencial e será aberto ao público.
Obama, que no início da sua presidência insistiu numa participação pessoal em muitas decisões de ataques, poderá também prestar esclarecimentos sobre o declínio dos ataques com drones. Segundo diversas autoridades, entre as razões dessa redução está o fato de a lista de alvos importantes da Al-Qaeda ter encolhido, resultado do sucesso de ataques realizados no passado, além de fatores transitórios que vão desde o mau tempo até pressões diplomáticas. Mas num sentido mais amplo, o declínio também reflete uma mudança de cálculo dos custos e benefícios no longo prazo desses ataques contra alvos específicos.
Membros do governo Obama algumas vezes compararam a relativa precisão, a economia e a proteção dos americanos, envolvidas nesse programa, com os enormes custos em termos de vidas e dinheiro resultantes das guerras no Iraque e no Afeganistão. Mas, com o tempo, os custos dos ataques com drones ficaram mais evidentes.
Notícias de civis inocentes mortos em ataques de drones - verdadeiras ou exageradas, como algumas autoridades garantem - prejudicaram as alegações de que os alvos dos ataques são precisos. E esses ataques de drones tornaram-se um elemento básico da propaganda da Al-Qaeda para corroborar a ideia de que os EUA estão em guerra contra o Islã. Esses ataques são descritos pelos terroristas como uma razão para seus crimes, incluindo os fracassados atentados contra um avião que seguia para Detroit em 2009 e na Times Square em 2010.
E, especialmente, um número cada vez maior de ex-oficiais da segurança dos governos Bush e Obama tem manifestado preocupação de que os ganhos no curto prazo com os ataques de drones, eliminando militantes específicos, são contrabalançados pelo custo estratégico de longo prazo.
"Penso que os ataques foram tremendamente eficazes", afirmou Michael Hayden, ex-diretor da CIA. Uma das ambições de Obama era forjar uma nova imagem dos EUA no mundo muçulmano. Mas os ataques de drones, juntamente com o fato de o presidente não ter cumprido sua promessa de fechar a prisão de Guantánamo, colaboraram para as quedas recorde nos índices de aprovação dos EUA em muitos países muçulmanos. No Paquistão, por exemplo, 19% dos entrevistados pelo Pew Research Center afirmaram ter uma visão positiva dos EUA no último ano da presidência de George W. Bush. Em 2012, esse índice de aprovação caiu para 12%. / NYT
SNB

quarta-feira, 22 de maio de 2013

HD Supersonic P-800 Yakhont Cruise Missile lançamento


SNB

Nirbhay - Autóctone Desenvolvido Longo Alcance, demora, Subsonic Missile Cruise na Índia


SNB

Rússia desenvolve Simulator novo alvo de defesa aérea


RIA Novosti) - A Rússia está desenvolvendo um sistema avançado de simulação de alvo para suas unidades de defesa aérea com base no sistema Pantsyr de curto alcance , o Ministério da Defesa disse na terça-feira.
O novo sistema "pode ​​lançar até 12 alvos em uma salva de mísseis de cruzeiro ou simulando várias rodadas lançador de foguetes", disse o ministério.
Um protótipo do novo simulador foi testado em conjunto com as unidades antiaéreas da Força Aérea no local de teste Ashuluk na área do Volga de Astrakhan, o Ministério da Defesa disse.
Pantsyr-S, fabricado pela KBP da Rússia, combina um veículo de rodas a montagem de um radar de controle de fogo e sensores electro-ópticos, dois canhões de 30 mm e até 12 57E6 rádio-comando guiadas mísseis de curto alcance.Ele é projetado para envolver uma variedade de alvos voando a baixas altitudes.
Pantsyr pode destruir alvos de até 20 km (12 milhas) de distância com mísseis e 4 km (2,5 milhas) usando seus canhões, reclamações KBP.
SNB

Índia Test-Fires mísseis BrahMos a partir de Navio


NEW DELHI, 22 de maio (RIA Novosti) - A Índia lançou um test- BrahMos míssil de cruzeiro supersônico do russo-built de mísseis guiados fragata Tarkash largo da costa de Goa na quarta-feira, uma fonte do Ministério da Defesa disse à RIA Novosti.
"O míssil realizado uma manobra no voo caminho pré-determinado e atingiu com sucesso o alvo", disse a fonte.
As fragatas de mísseis guiados Tarkash, Teg e Trikand, três modificado Krivak classe III (também conhecido como classe Talwar) construídos pela Rússia no âmbito do contrato de 2006 será equipado com mísseis BrahMos, disse ele.
Os dois primeiros navios já entrou em serviço com a Marinha indiana, eo terceiro deverá ser entregue a partir da Rússia em breve.
O míssil BrahMos é baseado no russo projetado NPO Mashinostroyenie 3M55 Yakhont (SS-N-26) de mísseis. Tem um alcance de 290 km (180 milhas) e pode transportar uma ogiva convencional de até 300 kg (660 libras). Ele efetivamente pode atingir alvos a uma altitude tão baixa quanto 10 metros (30 pés) e tem uma velocidade máxima de Mach 2,8, o que é cerca de três vezes mais rápido do que o US-made subsônico mísseis de cruzeiro Tomahawk.
A Índia também está desenvolvendo uma variante ar-lançado de BrahMos para entrega até seu Sukhoi Su-30 MKI aeronave greve, bem como uma variante submarino-lançado.
SNB

Tanques antiaéreos chegam ao Rio para serem usados em grandes eventos


Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro- Mais quatro tanques de combate antiaéreos estão previstos para serem transportados na noite hoje (22) e madrugada de amanhã (23) do Porto do Rio de Janeiro, na zona portuária, para o Parque Regional de Manutenção do Exército, em Deodoro, na zona oeste. Já tinham sido levados na madrugada de hoje quatro tanques para o mesmo local.
Os veículos chegaram da Alemanha e devem ser utilizados na abertura e no encerramento da Copa das Confederações, nos dias 15 e 30 de junho, em Brasília e no Rio.  A previsão é que, após testes no Rio, os tanques sigam para a capital federal e fiquem à disposição do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) para serem usados em grandes eventos.
O carregamento faz parte de um total de 34 tanques Gepard modelo 1 A2 adquiridos por   30 milhões de euros pelo  Brasil. As oito unidades são as primeiras a ser entregues. As demais chegam até 2015. Cada veículo pesa 47,5 toneladas e tem canhões de calibre 35 mm, segundo o Exército Brasileiro. Os veículos podem disparar 1,1 mil tiros por minuto.
Edição: Fábio Massalli
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SNB

terça-feira, 21 de maio de 2013

Paraquedistas saltando no mar


Exército Brasileiro Exército Brasileiro ...SNB

INDÚSTRIA NACIONAL REÚNE-SE COM GRUPO DE TRABALHO DA MISSÃO SABIA-MAR


Brasília, 21 de maio de 2013 – Representantes da indústria aeroespacial nacional se reuniram, no dia 17 de maio, no Parque Tecnológico de São José dos Campos, Workshop SABIA-Mar Indústrias Brasileiras. O encontro teve como objetivo compartilhar com a indústria nacional informações técnicas relevantes sobre a missão e discutir o modelo de industrialização a ser adotado, assim como as possíveis formas de financiamento. A reunião também serviu para coletar opiniões e recomendações da indústria, e conhecer suas expectativas para este projeto. A ação foi promovida pelo Grupo de Trabalho da Missão SABIA-Mar –  composto por membros da Agência Espacial Brasileira (AEB), da indústria, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da Comissão Nacional de Atividades Espaciais da Argentina (CONAE).
A AEB está inovando na maneira de conceber suas missões satelitais. A indústria e os usuários devem estar envolvidas em todas as fases de desenvolvimento do satélite. “A Missão SABIA-Mar é a primeira a ser realizada a partir desta visão”, afirma o presidente da AEB, José Raimundo Coelho.
“O evento excedeu as expectativas. Os representantes da indústria obtiveram informações mais detalhadas dos satélites a serem desenvolvidos. No workshop, foi possível obter estimativas preliminares, por parte da indústria, do grau de complexidade dos artefatos, principalmente da câmera multiespectral”, contou o diretor da AEB e membro do Grupo de Trabalho do SABIA-Mar, Carlos Gurgel. A câmera a ser desenvolvida no Brasil terá que captar sinais em 18 bandas. Até agora, todas as construídas pela indústria nacional operam em poucas bandas. “O desenvolvimento dessa câmera será importante passo para a capacitação da indústria brasileira”, acredita Gurgel.O forte envolvimento da indústria espacial brasileira na concepção e desenvolvimento das missões de satélites é uma das diretrizes estratégicas do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE).
A Argentina realizou, em março deste ano, evento semelhante.
SABIA-Mar – A missão SABIA-Mar é um sistema completo de Observação da Terra dedicado ao sensoriamento remoto de sistemas aquáticos oceânicos e costeiros incluindo águas interiores, baseado em uma constelação de dois satélites e uma infraestrutura operacional, logística e de segmento solo desenvolvidos para alcançar os objetivos propostos pelo Brasil e pela Argentina. Além da missão primária, os artefatos poderão, também, observar águas interiores, e obter dados em escala global da cor dos oceanos.
Os satélites terão aproximadamente 500 kg. Cada um levará uma câmera multiespectral, mas há possibilidade de cargas úteis secundárias. A princípio, eles utilizarão como base a Plataforma Multimissão (PMM), que é uma plataforma genérica para satélites desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). A partilha das tarefas no desenvolvimento dos satélites será igualitária entre os dois países.
Atualmente estão sendo desenvolvidas concomitantemente as Fases 0 (análise da missão e identificação das necessidades) e A (análise de viabilidade técnica e industrial) da missão.
As aplicações dos satélites poderão ser usadas na pesca e na aquicultura, no gerenciamento costeiro, no monitoramento de recifes de coral, de florações de algas nocivas e de derrames de óleo, na previsão do tempo, na análise da qualidade das águas, entre outras.
Entre agosto e setembro deste ano, o estudo em elaboração pelos grupos de trabalho brasileiro e argentino completará a denominada Fase A do projeto. Seu resultado trará de forma organizada os requisitos para a missão, o conceito de operação do sistema, os conceitos preliminares a serem adotados para o projeto dos satélites, os cronogramas de desenvolvimento e estimativas de custo, dentre outras informações.
Workshop SABIA-Mar Usuários Brasileiros – Nos dias 13 e 14 de maio, o Grupo de Trabalho da Missão SABIA-Mar reuniu os prováveis usuários brasileiros da missão na sede da Agência Espacial Brasileira (AEB). O encontro foi uma oportunidade para que as instituições nacionais que poderão se beneficiar com o SABIA-Mar apresentassem suas necessidades, expectativas e planos para utilização das imagens a serem geradas. O objetivo é que os dois satélites a serem desenvolvidos atendam ao maior número de demandas possível.
AEB..SNB

Rússia vai testar um míssil balístico de fundo



No Mar Branco estão sendo preparados testes de fábrica do novo míssil balístico Skif, que é capaz de ficar em modo de espera no fundo do mar ou oceano e por comando atingir alvos em terra e mar.

Está planejado testar o míssil antes do final de junho deste ano.
 O míssil será instalado no fundo do Mar Branco por um submarino diesel-elétrico B-90 Sarov, especialmente alterado para testar o Skif. O submarino está equipado com um sistema de lançamento de torpedos de diâmetro aumentado (cerca de 1 m), e com tanques de lastro especiais que devem compensar o peso do míssil largado e ajudar a manter a estabilidade do navio
Ler mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_05_21/R-ssia-vai-testar-um-m-ssil-bal-stico-de-fundo/
VOZ DA RUSSIA..SNB


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Drone russo será equipado com motor estrangeiro

O avião não tripulado russo, desenvolvido pela empresa Transas, provavelmente será equipado com um motor de fabricação estrangeira, declarou o presidente do grupo de empresas Transas, Nikolai Lebedev, não especificando, no entanto, o país de onde serão comprados os detalhes



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De acordo com Lebedev, tendo o peso próprio até uma tonelada, o drone russo é capaz de levar até 200-250 kg de carga útil. Os testes do veículo e sua produção em série estão previstos para 2014
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VOZ DA RUSSIA
SNB

Vídeo do "Terminator russo" conquistou Youtube


Os utentes da Internet foram chocados pela gravação, publicada na rede, da extração, por meio de alicate, duma bala da testa dum soldado russo quem sorria impassivelmente durante a operação
Ler mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_05_21/V-deo-do-Terminator-russo-conquistou-Youtube/

Pelos vistos, uma bala de 5,45 mm (usada na pistola-metralhadora Kalashnikov) se lhe teria cravado, de ricochete, acima do intercílio.
O soldado suportou resolutamente a operação feita pelo alicate sem anestesia. Durante a operação, o soldado apenas faz careta de dor e diz: “Não doi absolutamente. Só parece que alguém está tirando a pele”.
 O vídeo teria sido gravado, aproximadamente, em 2000, durante a segunda guerra da Chechênia. Pela impassividade, os internautas apelidaram o soldado de “Terminator”.

SNB

Dirigível é a nova aposta da Engevix


Fábio Pupo

Diante do que se passou a chamar de "caos logístico" no Brasil, duas companhias brasileiras ligadas à infraestrutura buscaram uma invenção do século passado como alternativa moderna para o transporte de cargas: o dirigível.
O projeto começou a ser desenvolvido discretamente em uma unidade industrial em São Carlos (SP), próxima a centros de tecnologia e que abriga duas universidades de renome em engenharia. O projeto apareceu na lista de beneficiados com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2012 e receberá, ao todo, R$ 102,7 milhões da instituição.
O montante será usado pela fábrica recém-criada no desenvolvimento de um protótipo de dirigível movido a gás hélio que possa transportar 30 toneladas de carga. O veículo terá 12 metros de comprimento e velocidade de até 65 quilômetros por hora. No futuro, no entanto, a intenção é que a capacidade do veículo chegue a 200 toneladas e se transforme em um modal de relevância para o país para transportar diferentes tipo de cargas - inclusive commodities - e até pessoas.
"É um projeto ousado", diz Gerson de Mello Almada, sócio-diretor da Engevix, ao Valor. "Para não usar outras palavras", completa em tom de brincadeira. Ligado à construção pesada, o grupo - que já possui participação em concessões de rodovias, aeroportos e hidrelétricas - tem 50% das ações da recém-criada Airship do Brasil, que vai desenvolver o veículo. A outra sócia, também com 50%, é a Transportes Bertolini - de serviços de logística. Além do financiamento, as empresas estão investindo outros R$ 20 milhões, aproximadamente, de maneira direta.
Embora no início a conversa possa despertar risos, pelas características inusitadas, aos poucos vai ganhando um tom mais sério. Além do transporte de cargas, está em desenvolvimento uma família de dirigíveis para fins militares. O plano é oferecer os veículos - em conjunto com softwares - para defesa e segurança de eventos como os Jogos Olímpicos no Rio. Outro objetivo: servir de fornecedora para contratos do segmento de defesa da Engevix para as Forças Armadas. Os pequenos aeróstatos (veículos mais leves que o ar) lembram o funcionamento dos vants (veículos aéreos não tripulados), que têm diferentes aplicações - inclusive militares. No Brasil, os dirigíveis da Airship serão desenvolvidos em no máximo um ano, segundo os planos da empresa.
A empresa defende que as vantagens do dirigível em relação a outros veículos - como helicópteros - está em ser livre de ruídos, ter pouca vibração e boa visibilidade. Além disso, diz a companhia, o dirigível sofre baixa interferência eletromagnética. Isso facilita o uso em missões de busca e salvamento, vigilância aérea, e apoio em situações de calamidade pública.
Nos Estados Unidos, está em curso projeto semelhante. Um dirigível, desenvolvido pela empresa privada Aeros, recebeu financiamento equivalente a R$ 70 milhões da Nasa, agência espacial, e das Forças Armadas do país com o objetivo de, no futuro, transportar até tanques e tropas em guerras. A ideia é que a capacidade do veículo possa chegar a 500 toneladas.
Aqui, o projeto da Airship também tem origens militares - já que se concretizou após pedido do Exército, em 1997, que buscava solução logística para o abastecimento de tropas afastadas, principalmente na Amazônia. Cinco empresas foram convidadas a participar, mas apenas a Engevix e a Bertolini continuaram.
Almada diz que o projeto em curso é viável e que há, inclusive, concorrentes estudando o assunto no país. "Por isso nem queríamos divulgar [a Airship] agora." O plano dos empresários é que o retorno sobre os investimentos realizados ocorra em no máximo sete anos, aplicando o serviço também em abastecimento de plataformas, fornecimento de peças para hidrelétricas de difícil acesso e para linhas de transmissão de energia.
Paulo Fleury, professor e diretor do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), acredita que o dirigível pode ser uma solução interessante para país, principalmente para lugares afastados e para transporte de produtos de baixo valor agregado - como frutas e madeira. "Dirigível funciona e tem operação barata. Não vejo dificuldades técnicas", diz.
Fleury diz que há potencial para que o dirigível se torne relevante na matriz de transportes. "Poderia se tornar algo que não é simplesmente marginal, mas de real importância." Ele pondera que deve haver testes para que o "novo" modal saia, de fato, do papel.
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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Irã enforca acusados de espionar para EUA e Israel


DUBAI - O Estado de S.Paulo
O governo do Irã anunciou ontem a execução por enforcamento de dois homens presos por espionagem. De acordo com uma rádio estatal iraniana, os condenados foram condenados por terem sido pegos trabalhando para o Mossad, serviço de inteligência israelense, e para a CIA americana.
Os dois condenados iranianos, Mohammad Heidari, acusado de trabalhar para os israelenses, e Kourosh Ahmadi, que teria passado informações para os americanos, foram enforcados na madrugada de ontem.
Heidari teria vendido a agentes do Mossad segredos "sobre segurança". Ahmadi foi acusado de manter reuniões para informar os americanos sobre o regime dos aiatolás. Ambos foram condenados como "mohareb" ("inimigos de Deus").
O Irã acusa os governos de Israel e dos Estados Unidos de usarem redes de espionagem para planejar atos contra seu programa nuclear.
Em janeiro do ano passado, uma explosão matou Mostafa Ahmadi Roshan, um dos diretores da Usina de Natanz. O local é um dos utilizados pelo regime de Teerã para enriquecimento de urânio.
Outros dois cientistas ligados ao programa nuclear iraniano já tinham sido mortos nos dois anos anteriores. Tanto americanos quanto israelenses negam qualquer participação nas mortes. / REUTERS
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