sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Paraguai: suspensão de venda de energia de Itaipu irá ao Congresso

O anúncio do presidente do Paraguai, Federico Franco de que irá suspender a venda de energia excedente para o Brasil e a Argentina precisa ser submetido à apreciação e votação do Parlamento paraguaio. O Congresso do país é formado pelo Senado (com 45 parlamentares) e pela Câmara (com 80 integrantes). Segundo o presidente, o assunto é uma questão de soberania nacional. Desde junho, o Paraguai está suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
Franco disse que enviará até dezembro um projeto de lei recomendando a suspensão da venda de excedentes de energia para o Brasil. Uma vez enviado, o texto será submetido à apreciação dos parlamentares e, depois votado. Não há prazo para os procedimentos. Em abril de 2013, há eleições presidenciais no Paraguai. Franco não pode ser candidato à reeleição pela Constituição do país.
Paralelamente, Franco anunciou que o governo lançará uma campanha de incentivo para os empresários nacionais e estrangeiros para que invistam no país. A ideia é incrementar o setor industrial das regiões de San Pedro e Concepción.
No entanto, a ameaça de Franco de não mais "ceder" energia ao Brasil não gera transtornos para o governo, segundo o diretor-geral brasileiro da Usina Hidrelétrica de Itaipu, Jorge Miguel Samek. Segundo ele, a usina tem regras que definem claramente as formas de compra de energia e o seu funcionamento.
Samek disse que não está "nada preocupado" com o caso. "Itaipu tem contrato e tratado que estabelecem claramente formas de compra (de energia) e de funcionamento (da usina). Eles compram a energia necessária para o país e o que não consome é comprado pelo Brasil", afirmou. "Claro que se eles consumirem mais haverá, obviamente, menos energia para o Brasil. Mas isso requer instalação de novas indústrias e fatores que levem a um maior consumo. Isso está muito bem consumado no contrato", disse Samek.
O diretor de Itaipu acrescentou que teve um encontro muito positivo com o presidente paraguaio, no último dia 3. Segundo Samek, Franco visitou as instalações da usina e eles conversaram "muito" quando Franco indicou que "estava tudo normal".
A Usina Hidrelétrica de Itaipu, construída e administrada conjuntamente pelo Brasil e Paraguai, tem 14 mil megawatts de potência instalada e atende a cerca de 19% da energia consumida no Brasil e a 91% do consumo paraguaio. O Tratado de Itaipu, firmado em 1973, estabelece que cada país tem direito a usar metade da energia gerada pela usina. Como usa apenas 5% do que teria direito, o Paraguai vende o restante ao Brasil.

Brasil reage a FrancoO governo brasileiro reagiu à ameaça do presidente do Paraguai, Federico Franco, de cortar fornecimento da energia da hidrelétrica de Itaipu, vendida ao país por não ser consumida no mercado paraguaio. O porta-voz do Itamaraty, embaixador Tovar Nunes, disse ontem que o Brasil "paga" pela eletricidade e que o Paraguai "não a cede", como Franco afirmou na quarta-feira. "Não existe cessão de energia, ela é comprada. Essa energia, o Brasil não tem de graça", disse o diplomata.


Ele lembrou que o tratado internacional de Itaipu (1973) estabelece que Brasil e Paraguai têm direito, cada um, a 50% da eletricidade gerada. Da mesma forma, o documento fixa também claramente que a energia excedente, não utilizada por um dos dois sócios, deve ser vendida ao outro. Como o Paraguai satisfaz sua demanda com só 5% da eletricidade da usina, construída sobre o rio Paraná, na fronteira entre os dois países, o restante acaba no Brasil.

Desde 2011, o país paga por essa conta US$ 360 milhões anuais, valores triplicados graças a negociação política feita entre os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Lugo. Esse reajuste fora de contrato tinha sido bandeira de campanha eleitoral de Lugo em 2008.

Franco, por sua vez, disse que "a decisão do governo é clara" e "não continuará a ceder energia". Em seguida, enfatizou: "Notem que usei a palavra "ceder", porque o que estamos fazendo é dar energia para o Brasil e a Argentina. Não estamos vendendo mesmo".

Interessado em atrair empresas grandes consumidoras de eletricidade, como aviários e fábricas de alumínio, o presidente paraguaio promete encaminhar até dezembro ao Congresso projeto de lei que garantirá às futuras gerações "soberania e convergência energética do Paraguai", barrando venda de excedentes ao Brasil. A ameaça incluiu a usina de Yacyretá, na qual o país é sócio da Argentina.

"Vamos trazer o que é nosso e criar postos de trabalho para evitar migrações. A única alternativa será criar condições a fim de industrializar o país", discursou. Uma vez enviado, o texto será submetido à apreciação dos parlamentares e, depois votado, sem qualquer prazo para isso. Em abril de 2013, há eleições presidenciais e Franco não pode ser candidato à reeleição.
 

Mercosul

Para analistas, as declarações de Franco são uma retaliação política à suspensão temporária do Paraguai do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), definida em junho depois da destituição sumária de Lugo pelo Senado paraguaio. O embaixador Nunes afirmou que desconhece o interesse do Paraguai em novos aumentos nos preços da energia de Itaipu, o que precisa obrigatoriamente ser negociado pelos dois países.

"Acredito que a declaração do presidente Franco serviu para sinalizar desconforto com a decisão do Mercosul de permitir a entrada da Venezuela no bloco, à revelia do Paraguai, que foi afastado por Brasil, Argentina e Uruguai", declarou a senadora Ana Amélia (PP-RS).

O diretor-geral de Itaipu, o brasileiro Jorge Miguel Samek, também afirmou que existem regras claras sobre o funcionamento da usina e as formas de compra da energia. Ele disse que não está "nada preocupado" com o caso. "Se eles (Paraguai) consumirem mais, haverá, obviamente, menos energia para o Brasil. Mas isso requer fatores que levem a um maior consumo", sublinhou. Ele acrescentou que teve, no último dia 3, um encontro positivo com o presidente paraguaio. Franco visitou as instalações da usina e indicou que "estava tudo normal".
 

Marca recorde

Em uma tentativa de mostrar harmonia, os dois diretores-gerais da Hidrelétrica Itaipu Binacional, o brasileiro Jorge Samek e o paraguaio Franklin Rafael Boccia, divulgaram ontem nota comum no qual comemoram a marca de 2 bilhões de megawatts-hora (MWh) gerados ao longo dos últimos 18 anos. Desde o início da operação, em 1984, até as 18h55 da quarta-feira, informam os diretores, a maior hidrelétrica em plena atividade do mundo gerou a carga recorde. Ela seria suficiente, por exemplo, para suprir as necessidades de energia elétrica do mundo inteiro por 40 dias. Construída e administrada conjuntamente pelo Brasil e pelo Paraguai, Itaipu tem 14 mil megawatts (MW) de potência instalada e atende a um quinto da energia consumida no Brasil e mais de 90% do consumo paraguaio.
Agência Brasil..segurança nacional blog

O verdadeiro inimigo


O ministro da Defesa, Celso Amorim, voltou a pedir a ampliação dos gastos com as Forças Armadas, em recente evento da Associação de Estudos da Defesa, como noticiou o Estado (7/8). No entanto, sua justificativa para pedir mais recursos na área militar foi constrangedora: o ministro acredita na possibilidade de agressão não de algum vizinho, tampouco de narcoguerrilhas ou grupos terroristas, mas de "grandes potências e alianças militares" - que só podem ser Estados Unidos e Otan.
Amorim avalia que há hoje um "forte sentimento de insegurança no sistema internacional" em razão de ações militares unilaterais, referindo-se às guerras no Iraque e no Afeganistão, deflagradas pelos americanos, e à intervenção da Otan na Líbia sem que houvesse claro mandato da ONU para isso.
Como sugere a fala do ministro, casos como esses mostram que o Brasil deve se precaver. "Temos um patrimônio que nos transforma num dos territórios mais ricos do planeta", disse ele, enfatizando também a "nova estatura internacional do Brasil ao redor do mundo" (sic !). E arrematou: "O Brasil deve construir capacidade dissuasória crível, que torne extremamente custosa a perspectiva de agressão externa a nosso país". Os estrategistas militares de Washington devem ter perdido o sono depois disso.
O discurso de Amorim se aproxima perigosamente da delirante retórica bolivariana, que enxerga nos Estados Unidos uma ameaça militar permanente, como se uma invasão dos "ianques" fosse acontecer a qualquer momento na América do Sul. Foi com essa desculpa grotesca que o caudilho venezuelano, Hugo Chávez, armou-se até os dentes com equipamento bélico russo - muito mais para atemorizar a oposição interna, graças à militarização das chamadas "milícias bolivarianas", do que para enfrentar uma improvável intervenção americana. Essa coincidência entre a posição de Amorim e as bandeiras do bolivarianismo não deveria causar espanto, a julgar por sua trajetória na Chancelaria do governo Lula.
Nada disso significa que não haja necessidade de qualificar os investimentos nas Forças Armadas, sobretudo diante do estado de penúria em que elas se encontram. Um estudo produzido pelo Ministério da Defesa mostra que metade dos equipamentos militares do Brasil simplesmente não tem condições de uso. Há casos críticos, como o da Marinha, responsável por patrulhar a área que guarda uma das principais riquezas a que aludiu Amorim - isto é, o petróleo do pré-sal. Os números mais recentes, compilados no ano passado, mostram que somente 2 dos 23 jatos A-4 da Marinha estavam em condições de voar. Além disso, apenas 53 das 100 embarcações e 2 dos 5 submarinos podiam navegar. Na Aeronáutica, nem metade dos aviões saía do chão, e a maior parte da envelhecida frota superou os 15 anos de uso. Como se sabe, porém, essa renovação, prometida ainda no governo Lula, está emperrada.
O Brasil gasta 1,5% do PIB com defesa, e Amorim quer algo em torno de 2%, equiparando-se à China, Rússia e Índia. É difícil imaginar, no entanto, que o Brasil tenha necessidades militares semelhantes às desses países, a não ser como expressão de megalomania. Ademais, já estamos entre os 15 países do mundo que mais gastam na área militar - na Lei Orçamentária Anual para este ano, a dotação do Ministério da Defesa foi de R$ 64,795 bilhões. O problema é que, desse valor, R$ 45,298 bilhões estavam destinados ao pagamento de pessoal e de encargos sociais, enquanto R$ 9,128 bilhões foram destacados para investimentos. Ainda assim, a verba para modernizar a área militar vem crescendo constantemente desde 2007, quando somou R$ 5 bilhões.
Mais econômico, portanto, seria investir numa equação em que as Forças Armadas gastassem melhor os recursos disponíveis e priorizassem a proteção das fronteiras, sem ter de, recorrentemente, fazer o papel que cabe à polícia.
Não resta dúvida de que é imperativo manter uma força militar capaz de enfrentar os desafios da defesa nacional, mas é preciso estabelecer prioridades claras, lastreadas em ameaças reais, e não na imaginação fértil de um punhado de ideólogos.ESTADO DE SÃO PAULO SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Lançamento fracassado desperdiça dois satélites de telecomunicação

Dois satélites expresso anexados a um foguete Proton partiram do Cosmódromo de Baikonur no Cazaquistão, alugado pela Rússia. No entanto, o lançamento da última terça-feira (7) fracassou, causando prejuízo de milhões de dólares. Novo acidente envolvendo o foguete Proton lança dúvida sobre a eficácia do setor espacial russoA Agência Espacial Federal afirmou que o fracasso do estágio superior do lançamento sobre o foguete Proton levou à perda do satélite indonésio Telekom-3 e do russo Express MD2.

Em um comunicado oficial, a Roscosmos declarou que o impulsionador Briz-M disparou suas engenharias como programado, porém eles queimaram por apenas sete dos 18 minutos e 5 segundos programados necessários para lançar os satélites à orbita planejada. 

“As chances do satélites se separarem do impulsionador e alcançarem a órbita designada são praticamente nulas”, uma fonte da indústria espacial disse à agência RIA Nóvosti.

Os lançamentos dos foguetes Proton ficarão provavelmente suspensos até que especialistas façam uma análise da falha.

Decadência espacial

O fracasso da missão, cujo objetivo era prover serviços de telecomunicações à Indonésia e Rússia, soma-se a uma série de falhas que estão acometendo a indústria espacial da Rússia, certa vez pioneira.

O acontecimento repete um acidente do ano passado no qual foram desperdiçados os US$ 265 milhões do satélite Express, lançando dúvida sobre a confiabilidade do foguete russo.

Moscou, que conduz cerca de 40% dos lançamentos espaciais do mundo, está se esforçando para restaurar a confiança em sua indústria após algumas falhas no passado recente, incluindo ainda o fracasso da missão para coletar amostras na lua marciana Fobos.

Satélites perdidos

Telkom-3, o primeiro satélite que Jacarta comprou de Moscou, foi construído pela ISS Reshetnev da Rússia com equipamento de comunicação produzido pela indústria francesa de produção de satélites Thales Alenia Space.

O instrumento tinha capacidade de 42 respondedores para atender à crescente demanda de serviços na Indonésia.

O Express MD2 portava um pequeno satélite de comunicação, produzido pelo Centro Espacial de Pesquisa e Produção do Estado de Khrunitchev, para a Companhia de Comunicações por Satélite da Rússia.

Baseado no texto originalmente publicado no site do The Moscow Times
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Rússia prepara exercícios militares no Cáucaso

Adiantando-se a um eventual ataque dos EUA ao Irã, a Rússia pretende realizar exercícios militares de grande envergadura no próximo semestreO ministério da Defesa russo começou os preparativos para novos exercícios estratégicos de postos de comando, em uma operação batizada de Cáucaso-2012. De acordo com um relatório oficial do ministério, contrariamente às manobras do ano passado, neste ano os exercícios, que serão realizados em setembro, serão mais abrangentes e mais ajustados às realidades político-militares existentes e abrangerão o sul da Rússia, Abkházia, Ossétia do Sul e Armênia.

Deverão incluir, entre outras atividades, o treinamento de operações militares em um contexto de uma eventual guerra dos EUA e vários outros países contra o Irã e de outros conflitos possíveis na região do Mar Cáspio e no Cáucaso Meridional.Ao contrário dos exercícios anteriores, as próximas manobras serão de importância estratégica, isto é, envolverão todas as forças armadas, incluindo a Força Aérea, Marinha, tropas de mísseis estratégicos, defesa aeroespacial e tropas de desembarque aéreo, além de unidades do ministério do interior, serviços federais de segurança, ministério para as situações de emergência e várias outras entidades. Em outras palavras, os exercícios de 2012 irão envolver toda a estrutura militar do país.

Um dos principais objetivos será o treinamento de operações no âmbito de uma guerra centrada em redes, com a utilização de todos os meios de comunicação e reconhecimento eletrônico e via satélite, aeronaves não tripuladas, armas de precisão e novos sistemas de controle automatizados.

Essa informação foi divulgada oficialmente pela primeira vez pelo chefe do Estado-Maior, general Nikolai Makárov, durante uma reunião com adidos militares de países estrangeiros, em dezembro do ano passado.

Segundo fontes oficiais da Região Militar do Sul, cerca de vinte veículos de comando modernizados equipados com o sistema de navegação via satélite Glonass já chegaram às unidades militares aquarteladas no Cáucaso Setentrional.  O sistema Glonass foi instalado também em unidades de artilharia e defesa antiaérea e em todos os novos helicópteros e aviões da Região Militar do Sul destinados a realizar missões de reconhecimento na zona de responsabilidade do comando militar do sul. Além disso, a Região Militar do Sul recebeu um novo sistema de controle do espaço aéreo, o Branaul-T, que já entrou em serviço e monitora o espaço aéreo sobre a Rússia e o Cáucaso Meridional. O novo sistema é extremamente importante, pois a 102ª base militar russa instalada na Armênia está separada da Região Militar do Sul.

Segundo o diretor do Centro de Previsões Militares, Anatóli Tsiganók, os “preparativos para os exercícios Cáucaso-2012 começaram agora, devido, em grande medida, ao aumento da tensão na região do Golfo Pérsico”. “Como uma eventual guerra contra o Irão poderá envolver algumas das ex-repúblicas soviéticas do Cáucaso Meridional, o Estado-Maior terá de elaborar medidas preventivas e aprender a organizar o apoio logístico às tropas, especialmente aquelas estacionadas no exterior, como, por exemplo, na Armênia”, completou.

Como prova disso, Tsiganók citou a recente declaração do assessor de imprensa da Região Militar do Sul, Ígor Gorbúl, de que, no âmbito dos preparativos para os exercícios Cáucaso-2012, as tropas dutoviárias, pertencentes às unidades logísticas, começaram a treinar as operações de montagem de condutas tubulares e transporte de combustível. A Rússia é o único país do mundo a possuir tropas dutoviárias. Durante as manobras táticas de junho de 2011, as unidades dutoviárias russas montaram uma conduta tubular de 75 km de extensão entre a aldeia de Ardon, na Ossétia do Norte, e a fronteira com a Ossétia do Sul.

Embora os exercícios Cáucaso-2012 se realizem de acordo com o calendário de treinamentos militares existente, isso “não significa que eles não sejam ajustados conforme uma situação político-militar concreta no Cáucaso, onde a Rússia tem determinados interesses geopolíticos”, acredita o presidente da Academia de Problemas Geopolíticos, general Leonid Ivashov. “É para defender seus interesses que a Rússia realiza esses e outros exercícios militares”, completou
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Sonda Morpheus, da Nasa, explode após decolagem


Agência Estado
Um protótipo lunar da Nasa caiu e explodiu em chamas hoje, segundos após a decolagem. Isso se deu devido a uma falha de hardware, informou a agência espacial dos EUA, o que motivará investigações, mas sem deixar vítimas.
O projeto Morpheus, de baixo custo, projetado para transportar carga para a lua e outros destinos no espaço, decolou com sucesso, mas depois falhou em seu primeiro voo autônomo de teste, no Kennedy Space Center.
Equipes de bombeiros correram para apagar as chamas do Morpheus, projetado para transportar até 1.100 quilos de carga para a lua, como um robô humano, um pequeno viajante ou um pequeno laboratório para converter poeira lunar em oxigênio.
"Uma falha de um componente de hardware foi o que impediu a sonda lunar de manter voo estável", disse a Nasa, acrescentando que seus engenheiros estão examinando os dados do teste para determinar o que causou a falha.
"Falhas como esta foram antecipadas antes do teste, e fazem parte do processo de desenvolvimento para qualquer complexo hardware espacial", disse a agência espacial em comunicado, acrescentando que "o que podemos aprender com os testes nos ajudarão a construir um melhor sistema no futuro".
A Nasa até agora gastou US$ 7 milhões no projeto, que visa conceber um veículo sustentável para pousar na lua, em asteroides e em outras superfícies no espaço. As informações são da Dow Jones.
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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Desaceleração econômica adia plano de compra de caças


varo Campos, da Agência Estado
ÁlSÃO PAULO - O ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, afirmou que a desaceleração econômica tem atrasado a decisão do governo de adquirir uma nova geração de jatos de combate. "O projeto não está sendo abandonado. Haverá uma decisão no tempo certo. Mas, hoje, eu prefiro não dar uma data", comentou o ministro em uma entrevista para a Dow Jones. "A situação econômica está menos favorável do que o esperado e naturalmente exige cuidado", acrescentou.Três competidores internacionais estão na disputa para fornecer os caças para o Brasil: a sueca Saab, com o modelo Gripen NG; a norte-americana Boeing, com seu F/A-18 Super Hornet; e a francesa Dassault Aviation, com o Rafale.
O governo brasileiro enviou uma carta para essas empresas em junho, pedindo que suas propostas fossem estendidas até dezembro. Segundo o governo, essa é uma prática comum, que ocorre a cada seis meses quando não há uma decisão. "Eu não estou em conversações com nenhuma companhia no momento, o que não exclui a possibilidade de eu receber alguém aqui", comentou Amorim em seu escritório em Brasília.
"Hoje, eu não diria que nenhuma companhia é favorita. A questão mais importante é quando nós vamos fazê-lo e, então, analisaremos novamente as propostas", explicou o ministro. "Existe a necessidade de nos reequiparmos, mais isso precisa ser resolvido de acordo com as possibilidades do país".
Ele disse ainda que preço, qualidade e transferência de tecnologia são os três principais elementos, "mas o peso específico que será dado a cada um deles é algo que eu ainda não tive a chance de discutir profundamente".
Amorim afirmou ainda que quer elevar o orçamento da Defesa para 2% do PIB, o que traria o Brasil para mais perto dos níveis observados em países como China, Rússia e Índia. "Esse é meu objetivo. Não é um programa de governo aprovado. É algo que eu considero razoável de ser atingido". Segundo o ministro, os gastos com defesa podem ser uma maneira eficiente de criar e manter empregos durante a atual desaceleração econômica, além de fornecer incentivos para avanços tecnológicos. As informações são da Dow Jones.
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Projeto atômico iraniano está mais imprevisível, diz Israel


Reuters
TEL-AVIV - As ações nucleares do Irã estão se tornando cada vez mais imprevisíveis para os serviços israelenses e norte-americanos e isso dá mais urgência aos esforços para dissuadir Teerã de desenvolver armas nucleares, disse o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, nesta quinta-feira, 9.Ele comentava uma reportagem do jornal Haaretz, segundo a qual o presidente dos EUA, Barack Obama, havia recebido uma Estimativa de Inteligência Nacional (EIN) dando conta de que o Irã obteve progressos significativos e surpreendentes no desenvolvimento de armas atômicas.
"Provavelmente realmente existe tal relatório norte-americano de inteligência --não sei se é uma EIN-- rodando pelos principais gabinetes (de Washington)", disse Barak à Rádio Israel.
"Até onde sabemos, ela traz a avaliação norte-americana mais próxima da nossa..., torna a questão iraniana ainda mais urgente e (mostra que está) menos claro e certo que iremos saber tudo a tempo sobre seu constante progresso rumo à capacidade nuclear militar."
Israel, considerada a única potência nuclear do Oriente Médio, vê o programa nuclear iraniano como uma ameaça à sua existência, e não descarta atacar militarmente as instalações atômicas da República Islâmica para impedir o desenvolvimento de armas atômicas. Teerã nega ter a intenção de desenvolver bombas atômicas.
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Arábia Saudita irá abater aviões da Força Aérea israelense


As autoridades sauditas avisaram Tel-Aviv sobre sua intenção de abater aviões israelenses em caso de sobrevoarem o espaço aéreo do reino com destino ao Irã, informa hoje o diário israelense Yedioth Ahronoth.

De acordo com o jornal, a mensagem de Er-Riad foi transmitida através de colaboradores da administração estadunidense durante conversações que mantiveram recentemente com responsáveis de Israel em Jerusalém.
De acordo com informações veiculadas anteriormente na mídia, Israel estaria preparando uma ação militar unilateral contra o Irã com receio de desenvolvimento de seu programa militar. Segundo o jornal, o ataque aéreo de Israel pode ser levado a cabo também através do espaço aéreo do Iraque.
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Rússia começa testes de caça T-50 com novo radar


Rússia começou a testar um caça de quinta geração T-50 com o novo sistema de radar de varredura eletrônica ativa.

O novo radar foi instalado no terceiro protótipo promissor de caça T-50-3.
O sistema irá permitir ao T-50 reconhecer e classificar alvos múltiplos e individuais a longa distância, bem como realizar a orientação simultânea de armamento a alguns deles. Além disso, o sistema fornecerá comunicações e contramedidas eletrônicas.
De acordo com o calendário atual, o fornecimento do T-50 em série para as tropas está previsto para 2015.
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Aviação de longo alcance russa agora dispõe de um novo míssil de cruzeiro

Um novo míssil de cruzeiro entrou em serviço na Força Aérea Estratégica de Longo Alcance da Rússia, afirmou nesta terça-feira o ministro da Defesa da Rússia, Anatoly Serdyukov.

Serdyukov não deu maiores detalhes do novo míssil, apenas disse que era um de longo alcance lançado de uma plataforma aérea.


O comandante da Força Aérea Russa, o coronel-general Alexander Nikolayevich Zelin, disse que o míssil de cruzeiro foi desenvolvido pela empresa Taktitcheskoye Raketnoye Vooruzhenie (Míssil Tático) e que as especificações do mesmo eram secretas.  Ele também disse que os novos mísseis serão instalados nos caças quinta geração russos.

Douglas Barrie, um analista de guerra aérea do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos com sede em Londres, disse que o novo míssil provavelmente de ser o Kh-555 ou Kh-101/102. O Kh-555 é uma variante convencional do míssil de cruzeiro com capacidade nuclear Kh-55, que está em serviço na VVS desde 1984 a bordo dos bombardeiros estratégicos Tu-95 e Tu-160.

O Kh-101 é um míssil de cruzeiro com capacidade nuclear que fora desenvolvido pela Raduga design bureau, juntamente com uma variante convencional (Kh-102). O GLOBALSECURITY, afirma que esse míssil foi testado em outubro de 1998. Alguns relatórios afirmam é em si uma variante do Kh-555.

Serdyukov disse também que a frota russa de bombardeiros estratégicos de longo alcance Tu-160 “Blackjack” e Tu-95MS “Bear” serão modernizados.
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Será que Polônia decidiu criar seu próprio escudo antimíssil?


Os peritos e comentaristas da mídia europeia não param de tecer conjeturas a respeito da declaração inesperada do presidente da Polônia, Bronislaw Komorowski, feita na entrevista à revista polaca Wprost.

Ele propôs, nada mais nada menos, do que criar o seu próprio sistema de defesa antimíssil. De acordo com o presidente, este sistema deve ser "capaz de proteger o país" contra as potenciais ameaças balísticas. Futuramente, afirma ele, o sistema polonês de defesa antimíssil pode vir a ser uma parte do “escudo” comum da NATO.
Quanto à causa de apresentação desta sua iniciativa, aí Komorowski primou na mesma medida pela franqueza e pela falta de respeito em relação ao seu parceiro ultramarino na aliança. Mais exatamente, em relação ao presidente Barack Obama, que continua por enquanto a dirigir a Casa Branca. O líder polaco afirmou, em particular, que um erro que a Polônia fez ao concordar com a proposta dos EUA sobre o sistema europeu de defesa antimíssil, foi não levar em consideração "todo o risco político", relacionado com a mudança do presidente. Komorowski ressaltou que os polacos tiveram que pagar um "alto preço" por isso e que futuramente semelhantes erros não se podem repetir.
Como se sabe, Obama alterou o plano do seu antecessor, George W. Bush, a respeito da instalação de mísseis interceptores e de radares na Polônia e na República Checa, dilatando o processo de criação do "escudo antimíssil" europeu ao longo de quatro etapas. É preciso constatar que este gesto não foi um "presente muito valioso" para a Rússia, pois o objetivo final dos EUA continua o mesmo. Todavia, o diretor do Centro Russo de Análise de Estratégias e de Tecnologias, Ruslan Pukhov, afirma que mesmo esta decisão da Casa Branca por pouco não foi interpretada pela direção da Polônia como traição. Komorowski está preocupado também com o fato de que os sistemas de que a Polônia dispõe já serem obsoletos. Por isso, afirma ele, simplesmente não vale a pena gastar meios com a sua renovação.
Vamos deixar de lado a questão de saber o que é mais sensato nas condições da atual crise – renovar os meios de defesa antiaérea existentes ou criar a partir do zero todo um sistema de proteção contra os golpes aéreos e balísticos. Como se diz, é o dono que sabe! Mas neste caso impõe-se uma outra questão – de onde virão os golpes aéreos que Varsóvia receia tanto? Aliás, a mesma pergunta pode ser feita relativamente a várias outras capitais europeias, especialmente às capitais dos países bálticos. Quanto a um possível ataque balístico do Irã ou da Coreia do Norte, disso na Europa praticamente não se fala mais. Mas quanto a alusões à região russa de Kaliningrado, onde os antimísseis russos podem ser instalados em caso de criação do "escudo" da NATO, estas é que não faltam e os autores destas afirmações preferem não perceber que, neste caso, a lógica das suas considerações está virada "de cabeça para baixo". O perito militar Viktor Litovkin, redator-chefe do jornal Resenha Militar Independente, constata na declaração de Bronislaw Komorowski uma série de nuances:
"Por um lado, isso tem o aspeto de recriminação aos americanos por terem protelado o processo de criação do sistema europeu de defesa antimíssil, afirma o perito. Mas quanto à Rússia, afirma-se que ela estaria ameaçando a Polônia já agora, pois pretende instalar no território da região de Kaliningrado os seus complexos antimísseisIskander-M. Os autores destas declarações ignoram por completo o fato de a Rússia pretender instalar estes antimísseis somente como resposta à instalação do sistema americano de defesa antimíssil no território da Polônia. Por outro lado, esta é uma forma de apoio à indústria militar americana pois os elementos do sistema antimíssil dos EUA serão adquiridos precisamente aí. Tal é a posição dupla de Varsóvia em relação ao aliado. O mais engraçado nisso é que este tal aliado não aprecia muito os esforços feitos pela Polônia no Iraque, no Afeganistão e em outros locais."
É preciso constatar que a iniciativa de Varsóvia, que pode ser qualificada, usando palavras bem medidas, de pouco comum, tem como pano de fundo as permanentes declarações a favor da criação do escudo antimíssil americano na Europa. O jornal alemão Der Tagesspiegel afirma, por exemplo, que o perito em questões de defesa Svenja Sinjen, da Associação Alemã para a Política Externa, DGAP, já percebeu a ameaça por parte de certos misteriosos mísseis sírios. "Por isso, afirma o jornal, é preciso construir o escudo da Europa apesar da resistência da Rússia". Como se diz, "o medo torna tudo maior". Será que os demais membros da aliança irão seguir a iniciativa de Komarowski? Quanto à crise econômica, ela que espere.
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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Brasil, Índia e África do Sul querem desenvolver projetos conjuntos na área de defesa

Países-símbolo das potencialidades do eixo Sul-Sul, Brasil, Índia e África do Sul, que juntos integram o Fórum IBAS, reuniram mais uma vez seus emissários para reforçar a cooperação dos três países na área de defesa. 

A agenda teve início ontem, em Brasília, com uma reunião que durou a manhã inteira, no Ministério da Defesa (MD). O encontro reuniu 22 funcionários de ministérios e representantes das indústrias nacionais de defesa.

“Nossa intenção é buscar caminhos de interação e de parceria”, afirmou o general-de-divisão Aderico Mattioli, diretor do Departamento de Produtos de Defesa do MD brasileiro.

Segundo Mattioli, essa é a segunda visita do rodízio que os três países fazem entre si. O grupo já esteve na Índia, reúne-se agora no Brasil e, por fim, irá à África do Sul, possivelmente em novembro, com a intenção de conhecer também a base industrial de defesa daquele país.

Para o general brasileiro, as visitas, que incluem deslocamentos para cidades onde há desenvolvimento de iniciativas estratégicas de defesa, ajudam a prospectar possibilidades de cooperação e de desenvolver projetos conjuntos. 

Antonie Visser, chefe da Divisão de Material de Defesa da delegação sul-africana, concorda. “A finalidade aqui não é competir, e sim colaborar, para depois partirmos para pesquisa e desenvolvimento a médio e longo prazo”, disse.Países-símbolo das potencialidades do eixo Sul-Sul, Brasil, Índia e África do Sul, que juntos integram o Fórum IBAS, reuniram mais uma vez seus emissários para reforçar a cooperação dos três países na área de defesa. 

A agenda teve início ontem, em Brasília, com uma reunião que durou a manhã inteira, no Ministério da Defesa (MD). O encontro reuniu 22 funcionários de ministérios e representantes das indústrias nacionais de defesa.

“Nossa intenção é buscar caminhos de interação e de parceria”, afirmou o general-de-divisão Aderico Mattioli, diretor do Departamento de Produtos de Defesa do MD brasileiro.

Segundo Mattioli, essa é a segunda visita do rodízio que os três países fazem entre si. O grupo já esteve na Índia, reúne-se agora no Brasil e, por fim, irá à África do Sul, possivelmente em novembro, com a intenção de conhecer também a base industrial de defesa daquele país.

Para o general brasileiro, as visitas, que incluem deslocamentos para cidades onde há desenvolvimento de iniciativas estratégicas de defesa, ajudam a prospectar possibilidades de cooperação e de desenvolver projetos conjuntos. 

Antonie Visser, chefe da Divisão de Material de Defesa da delegação sul-africana, concorda. “A finalidade aqui não é competir, e sim colaborar, para depois partirmos para pesquisa e desenvolvimento a médio e longo prazo”, disse.

Em Brasília, os representantes estrangeiros puderam conhecer a estrutura organizacional do Ministério da Defesa, bem como sistemas de defesa e projetos em andamento. Presentes também ao encontro, representantes da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) falaram a respeito das perspectivas brasileiras no setor.

Para o secretário-adjunto de governo da Índia, Pramode Kumar Mishra, o encontro na capital brasileira foi positivo.  “Os três países têm a mesma visão sobre o mundo, seguir no objetivo comum de desenvolver tecnologias em conjunto que possam atender as expectativas do grupo. Temos que dar pequenos passos, mas já tivemos um princípio. Esse é o verdadeiro significado dessa cooperação”, avaliou.  

Fazem parte também do cronograma de atividades dos representantes indianos e sul-africanos, durante sua estada no Brasil, visitas às unidades militares que trabalham com pesquisas e desenvolvimento de produtos em Brasília, bem como a institutos e indústrias de defesa como a Emgepron, no Rio de Janeiro, e Embraer e Avibras, em São José dos Campos (SP), entre outras.

Fotos: SO Carlos
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Após deserção de premiê, TV mostra reunião de Assad com enviado do Irã


A televisão estatal síria exibiu nesta terça-feira imagens do presidente Bashar Al-Assad durante um encontro com o chefe da segurança do Irã, Saeed Jalili, na tentativa de passar uma imagem de normalidade um dia após a deserção do premiê  Riad Hijab. Foi a primeira aparição de Assad na TV estatal em mais de duas semanas.
Durante a reunião em Damasco, Jalili afirmou que a Síria é parte vital de uma aliança regional vital. "O Irã não deixará que esse eixo de resistência, do qual acreditamos que a Siria é parte essencial, se quebre", afirmou, numa referência, acredita-se, à parceria entre os dois países e os grupos Hezbollah, no Líbano, e Hamas, em Gaza.
Assad falou a Jalili sobre "a determinação do povo e do governo da Síria para limpar o país de terroristas", dizendo que regime "continuará no caminho do diálogo" e "lutando contra conspirações estrangeiras."O Irã, principal aliado regional da Síria, ganhou nova relevância no conflito após 48 iranianos terem sido sequestrados na capital síria no sábado. Os rebeldes responsáveis pelo sequestro disseram que o grupo integra a Guarda Revolucionária, Exército de elite do Irã, mas o governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad disse se tratar de peregrinos.
Jalili afirmou que “o sequestro de inocentes é inaceitável em qualquer lugar”. Em Teerã, o vice-ministro iraniano das Relações Exteriores, Hossein Amir Abdollahian, afirmou que considera os Estados Unidos responsáveis pela “segurança dos reféns” pelo fato de ter “apoiado grupo terroristas e enviado armas para a Síria”. Há relatos de que três dos iranianos foram mortos.
Em mais uma tentativa de transmitir a imagem de normalidade, o novo primeiro-ministro da Síria, Omar Ghalawanji, apontado em caráter provisório para o cargo na segunda-feira, liderou uma reunião de gabinete na segunda-feira e ressaltou que todos os ministros estavam presentes.No entanto, ativistas da oposição afirmam que, além do premiê, dois ministros desertaram e um terceiro foi preso ao tentar deixar o país.
A TV estatal mostrou estes dois ministros que teriam desertado na reunião com Ghalawanji e buscou minimizar a importância da deserção de Hijab.
O ministro do Interior, Omran al-Zoubi, disse que a Síria é um Estado de instituições fortes e que a saída de alguns indivíduos não afetarão o governo.
Hijab assumiu o cargo há menos de dois meses e sua deserção é a mais importante enfrentada por Assad desde que a revolta popular contra seu regime começou, em março de 2011.
"Anuncio hoje minha deserção do regime assassino e terrorista e anuncio que me uni ao grupo que faz a revolução da liberdade e da dignidade", afirmou Hijab, em comunicado lido por seu porta-voz.
Mas os boatos sobre deserções continuam, com a Turquia afirmando que um general estava entre os mais de 1,3 mil refugiados que cruzaram a fronteira na madrugada. No total, 47,5 mil sírios foram para a Turquia.
Com BBC SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Curiosity pousa com sucesso em Marte


Sete minutos de terror. Parece o título de um filme hollywoodiano, mas a frase descreveu a ansiedade da Nasa em relação ao pouso de seu mais novo jipe-robô, que chegou a Marte às 2h32 (horário de Brasília) na madrugada desta segunda-feira (6).
O centro de controle da Nasa, em Pasadena, na Califórnia, explodiu em aplausos, abraços e até choro quando chegou a confirmação que o Curiosity (também chamado de MSL, sigla em inglês para Laboratório Espacial de Marte) chegou com segurança à superfície do planeta vermelho.  

O pouso do Curiosity sobre a superfície de Marte é considerado um passo significativo para conseguir o objetivo de enviar astronautas ao planeta vermelho em 2030, afirmou o diretor da Nasa, Charles Bolden.Hoje as rodas do Curiosity começaram a traçar o caminho para as pegadas humanas em Marte", assinalou Bolden em entrevista coletiva no Laboratório de Propulsão da Agência Espacial Americana em Pasadena (Califórnia). 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, qualificou de "feito histórico" a chegada do Curiosity a Marte. "Este é um triunfo da tecnologia sem precedentes", acrescenta o comunicado presidencial. O “terror” vem do intervalo de comunicação de 14 minutos entre a Terra e Marte, que fez com que o Curiosity pousasse completamente sozinho, sem a ajuda do controle de missão, apenas seguindo as 500 mil linhas de código de computador que os engenheiros da Nasa programaram para dirigir todos os movimentos do jipe. Eles só souberam que tudo deu certo quando o jipe-robô começou a mandar sinais e alguns minutos depois, as primeiras imagens direto do planeta vermelho.  

"Cratera Gale, aqui estou!", disse o loquaz robô  pelo Twitter após descrever em "primeira pessoa" as fases da queda. Ela se assemelhou ao modo como helicópteros desembarcam grandes cargas, por um cabo. Qual o grau de dificuldade disso? “Acima de dez,” afirmou Adam Steltzner.  

O jipe-robô, que tem um o tamanho de um carro pequeno, vai passar dois anos pesquisando se Marte já teve algum dia os elementos necessários à vida. Missões anteriores já encontraram gelo e sinais de fluxo de água. O Curiosity vai perfurar o solo marciano, em busca de carbono e outros elementos químicos e fazer fotografias de Marte. 
Ao custo de US$ 2,5 bilhões (R$ 5 bilhões), é a missão mais sofisticada e cara que a agência espacial dos Estados Unidos já mandou a Marte, um planeta com um histórico hostil a espaçonaves terráqueas. É difícil chegar lá e mais difícil ainda pousar ali. Mais da metade das tentativas de chegar a Marte foram fracassadas, e apenas a Nasa conseguiu algum sucesso. “Você pode fazer de tudo para garantir o sucesso de uma missão, e mesmo assim, Marte ainda pode te dar uma rasteira”, afirma Scott Hubbard, ex-chefe do programa de Marte da Nasa, atualmente lecionando na Universidade de Stanford.
Após sua chegada à superficie de Marte, o Curiosity iniciará uma revisão de todos seus sistemas antes de começar a enviar informações e dados vindos do planeta vermelho. Após várias semanas de testes, o jipe-robô poderá se movimentar e flexionar o braço robótico. Nos próximos dias, espera-se que o Curiosity mande a primeira imagem colorida. 
"Temos que ter muita paciência porque é preciso estar completamente seguro que o entorno é adequado e não há risco. Após essa revisão, o jipe-robô passará a captar os primeiros dados", explicou à Efe Felipe Gómez, um dos cientistas do projeto. 
Após uma viagem de oito meses e meio, por 566 milhões de quilômetros, foi assim que o Curiosity pousou:

Minutos após os sinais de pouso do Curiosity chegarem à Terra, o jipe-robô enviou a primeira imagem em preto e branco do interior da cratera, a foto mostrava também a sombra do jipe-robô. “Nós pousamos em um ótimo ponto plano. Lindo, realmente lindo”, disse à AP Adam Steltzner, engenheiro do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, que liderou a equipe que desenvolveu a complicada estratégia de pouso do Curiosity. Por causa de seu tamanho e peso (900 quilos), o Curiosity não pode pousar como seus antecessores menores, o Spirit e o Opportunity (que ainda está ativo). Eles se valeram da fricção com atmosfera marciana e air bags para descer a salvo, mas desta vez a Nasa está testando uma nova estratégia.  Dez minutos antes de entrar na atmosfera marciana, o Curiosity se separou da cápsula que o levou a Marte; 
- Seu escudo protetor se abriu e o Curiosity entrou a 21 mil quilômetros por hora, desacelerando com uma série de curvas em S; 
- Quando atingiu a altitude de 11 quilômetros e velocidade de 1400 quilômetros por hora, os paraquedas se abriram; 
- O escudo foi descartado e o radar se ligou, para pesquisar o local de pouso. Nesse ponto, o jipe-robô estava a 8 quilômetros de altitude e a 450 quilômetros por hora; 
- Uma câmera de vídeo a bordo do Curiosity começou a gravar a descida; 
- A 1,6 quilômetro de altitude, o paraquedas foi descartado; 
- O Curiosity continuou, nesse ponto, ligado a um pequeno foguete, que foi usado para desacelerá-lo a menos de 3,2 quilômetros por hora; 
- Doze segundos antes do pouso, cabos de nylon soltaram  e baixaram o Curiosity. Quando suas seis rodas tocaram o chão, o jipe cortou os cabos. Os foguetes também foram descartados e voaram para longe.
O local de pouso foi a cratera Gale , perto do equador marciano. Cientistas sabem que a Gale já teve água, por imagens que revelam em camadas inferiores de solo sinais de argilas e sais de enxofre, que se formam na presença de água.
(Com informações da AP e EFE)
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Israel vai testar novo componente de defesa antimísseis


Israel testará em breve o seu sistema avançado de defesa antimísseis Arrow-3, projetado para intercepção trans-atmosférica de mísseis balísticos.

Conforme informou o Ministério da Defesa do país, durante o teste os mísseis devem atingir um alvo no espaço, um míssil balístico de médio alcance simulado.
Atualmente, Israel possui duas baterias de mísseis Arrow-2, capazes de interceptar mísseis em baixas altitudes na atmosfera. O exército israelense pretende integrar os dois sistemas e sincronizá-los com o sistema de defesa antimísseis dos EUA para se proteger melhor contra os mísseis iranianos e sírios.
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