segunda-feira, 8 de junho de 2020

Novo drone da Força Aérea dos EUA poderá voar e combater de forma autônoma, revela mídia


A Força Aérea dos EUA irá incorporar um novo drone de combate para substituir a sua atual frota composta por 306 veículos aéreos não tripulados MQ-9 Reaper.
Além disso, nos novos aparelhos poderá ser instalada uma versão de inteligência artificial do programa Skyborg do Laboratório de Pesquisa da Força Aérea dos EUA.
Em tarefas onde os MQ-9 Reaper não eram muito eficazes, o novo drone terá vantagem, tendo capacidades de voar e combater na maioria das vezes de forma autônoma, aprendendo através da própria experiência.
Em 3 de junho a Força Aérea dos EUA divulgou um pedido de informação à indústria aeroespacial para o desenvolvimento de uma plataforma de ataque não tripulada de inteligência artificial. De acordo com o anúncio, o aparelho de próxima geração deverá estar pronto para executar missões de combate em 2031.
"A estratégia de aquisição ainda não foi estabelecida", ressaltou a entidade militar. Em outras palavras, ninguém sabe ainda quanto irá custar o desenvolvimento e fabricação deste aparelho, escreve a edição Forbes.
O conjunto de missões de caça e destruição fornece uma capacidade combinada ímpar [de inteligência, vigilância e reconhecimento] e atributos de ataque em uma plataforma única, respondendo às mais altas exigências tecnológicas da Força Aérea através de sua ampla capacidade", sublinha a edição.
Drone do programa Skyborg do Laboratório de Pesquisa americano
Drone do programa Skyborg do Laboratório de Pesquisa americano
No caso do Reaper, este é controlado por uma equipe de duas pessoas, muitas vezes localizada a milhares de quilômetros do local da missão, via satélite.
Já o novo done deve apresentar "autonomia, inteligência artificial e algoritmos de aprendizagem de máquina, entre outras capacidades", lê-se na solicitação.
Em particular, o novo drone deverá incluir Skyborg – o avançado programa do Laboratório de Pesquisa da Força Aérea dos EUA focado nos algoritmos de autonomia e inteligência artificial. Em duas palavras: o novo sistema poderá combater e tomar decisões por si próprio. Um operador humano pode decidir antes de uma missão o nível de autonomia que o drone deve ter.
A ideia é que os veículos não tripulados que acompanham as aeronaves tripuladas sejam suficientemente baratos para não serem um problema perdê-los em combate. Serão capazes de realizar uma variedade de tarefas, tais como explorar o terreno ou concentrar o fogo inimigo no caso de o grupo ser atacado.

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