Pyongyang ameaçou Washington com ataque "inimaginável" em momento mais "inesperado", de acordo com mídias. O especialista em ciências políticas, Pavel Svyatenkov, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, opinou que a troca de ameaças entre Coreia do Norte e os Estados Unidos somente contribui para aumento dos problemas existentes.
A Coreia do Norte ameaçou as EUA com ataque "inimaginável" em momento mais "inesperado", informou a agência Yonhap, citando a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA, sigla em inglês).
Esta declaração está ligada à realização das manobras conjuntas das Marinhas da Coreia do Sul e dos EUA nas águas perto da península da Coreia.
Nota-se que os EUA aproximaram seus "alvos principais" ao litoral da Coreia do Norte.
"O pior ainda é que os EUA colocaram à frente de nossos narizes os alvos que tínhamos classificado como principais. Os EUA devem saber que vão enfrentar um ataque inimaginável a qualquer momento", lê-se no comunicado norte-coreano.
O especialista em ciências políticas, Pavel Svyatenkov, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, disse que as declarações da Coreia do Norte são apenas palavras.
Acredito que seja outra troca de ameaças entre a Coreia do Norte e os EUA. Em minha opinião, não passa de palavras. Pois é evidente que se a Coreia do Norte atacasse os navios norte-americanos, que estão perto da península coreana, isso seria um motivo real para guerra", assinalou Svyatenkov.
Ao mesmo tempo, de acordo com ele, a troca de ameaças aumenta ainda mais os problemas já existentes.
É muito provável que, por sua vez, Washington responda com novas manobras e com envio de novas armas à Coreia do Sul. Assim, declarações ameaçadoras, bem como possíveis novos lançamentos de mísseis por parte da Coreia do norte, levarão ao agravamento dos problemas", ressaltou Svyatenkov.
A situação em torno da península coreana agravou significativamente nos últimos meses, ainda mais depois de Pyongyang ter realizado dois testes de mísseis balísticos que foram qualificados pela Coreia do Norte e pelos EUA como intercontinentais.
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