O novo caça russo de quinta geração, que recebeu a sigla de Su-57, na verdade representa um complexo multifuncional, declarou em comentário ao serviço russo da rádio Sputnik o especialista na área de aviação Viktor Pryadka.
Segundo anunciou o comandante da Força Aérea da Rússia, coronel-general Viktor Bondarev, esse caça da quinta geração recebeu a designação oficial de Su-57. Anteriormente, o projeto do Su-57 era conhecido como T-50.
O primeiro voo da aeronave foi realizado em 2010. Atualmente, a etapa inicial de testes desse caça já terminou. Sua produção em massa está marcada para 2019 e consistirá de 12 aviões, afirmou o presidente da Corporação Aeronáutica Unida da Rússia, Yuri Slyusar.
Tendo em conta a popularidade desse caça, o especialista na área de aviação, Viktor Pryadka, comentou ao serviço russo da rádio Sputnik as características da nova aeronave, que na verdade representa um complexo multifuncional:
Na realidade, cada avião torna-se um centro de computação que toma a decisão sobre o equipamento com certo tipo de armamento para cada missão militar específica. Ou seja, ao sistema é permitido tomar uma série de decisões e, neste caso, tudo [operações] se realiza mais rápido. Mas se o avião não for tripulado, será possível atingir o alvo com cargas consideráveis — durante a batalha podem ser usadas cargas até 15g. Para comparação: as capacidades físicas de um piloto em geral são limitadas a cargas de 10g. Por esta razão, no futuro serão quase sempre utilizados aviões não tripulados."
Além disso, o especialista acrescentou que "o período em que as decisões são tomadas é muito importante: a saúde física e a disposição do piloto podem influir significativamente no comando da aeronave".
Assim, quando os pilotos dirigem o avião se encontrando em um bunker, eles podem ativar as funções com maior nível de eficácia e completar as missões de modo com mais sucesso, concluiu.
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