A Rússia e a China não vão se abster de reagir à entrada em serviço do maior e mais dispendioso porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, da Marinha dos EUA, assegura o professor da Universidade Estatal Lomonosov de Moscou, Aleksei Fenenko.
Os dois países podem investir grandes somas de dinheiro nos seus sistemas de defesa antiaérea para responder ao militarismo crescente dos EUA, afirmou o analista à Sputnik.
Em 2 de junho de 2017, o maior e mais dispendioso porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, foi posto em serviço na Marinha americana. O professor russo opina que tanto a Rússia como a China têm medidas com a ajuda das quais poderão responder ao reforço da Armada americana.
Como poderiam a Rússia e a China responder aos EUA? O mais simples seria fazer o que têm feito até agora: desenvolverem seus sistemas de defesa antiaérea regionais", destacou o especialista, sublinhando que ambos os países podem ensinar Washington que "são capazes de derrubar aviões militares lançados a partir de seus porta-aviões se for necessário".
Vladimir Evseev, analista de assuntos militares do Instituto dos Países da Comunidade de Estados Independentes, por sua vez, apontou ao fato de a China estar alcançando os EUA no que se refere ao número de navios construídos para o serviço contínuo.
"É possível que a China responda a Washington lançando seus próprios navios de guerra", supôs ele.
Produzido pelo estaleiro americano Newport News Shipbuilding, o novo porta-aviões dos EUA faz parte de uma nova classe de navios projetados para substituir gradualmente uma classe atual de porta-aviões dos EUA, a Nimitz, que está em serviço da Marinha americana desde 1975.
O navio USS Gerald R. Ford tem 332 metros de comprimento e é capaz de embarcar dois esquadrões de dez a doze F/A-18E/F Super Hornet, cinco caças EA-18G Growler equipados com instrumentos de guerra eletrônica, quatro aeronaves E-2D Hawkeye de alerta precoce e dois aviões de carga C-2 Greyhound. Além disso, o deslocamento do navio atinge 100 mil toneladas.
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