SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

terça-feira, 11 de junho de 2013

Terceiro Borey Sub-Classe da Rússia breve para testes no mar

RIA Novosti) - Um terceiro submarino de propulsão nuclear da classe Borey em breve começar os testes no Mar Branco, e um sacerdote ortodoxo russo abençoou o submarino e sua tripulação, o estaleiro Sevmash segunda-feira.
O Vladimir Monomakh deve entrar em serviço em 2014. "Hoje, uma oração foi realizada a bordo do submarino míssil guiado para evocar o Espírito Santo para servir uma boa causa", disse o porta-voz, acrescentando que o padre também abençoou o pessoal do estaleiro.
O porta-voz não quis dizer exatamente quando o submarino iria para o mar.
O primeiro submarino da classe Borey, o Yury Dolgoruky , foi encomendado para a Frota do Norte, em janeiro, ea segunda, o Alexander Nevsky, será entregue à Marinha russa até o final do ano.
O Alexander Nevsky foi submetido a ensaios no estaleiro Sevmash desde 2012. Haverá três testes no mar este ano, e um míssil balístico Bulava será test-lançado do submarino no verão, disse o funcionário.
Os três primeiros navios da série Borey, também conhecido como Projeto 955, são capazes de transportar 16 mísseis balísticos Bulava submarino-lançados. Um total de oito submarinos da classe Borey serão construídos para a Marinha russa até 2020.
Sevmash vai iniciar a construção este ano de dois submarinos da classe Borey atualizados em Projeto 955A - o Alexander Suvorov e Mikhail Kutuzov - capazes de transportar 20 mísseis balísticos, cada.
Submarinos da classe Borey estão a tornar-se a base da dissuasão nuclear estratégica da Marinha, em substituição ao Projeto de envelhecimento 941 (NATO classe Typhoon) e do Projeto 667 class (Delta-3 e Delta-4) barcos.
SNB

Nave tripulada chinesa atinge Orbit

RIA Novosti) - Uma nave espacial chinesa levando três astronautas decolou na terça-feira e chegou a uma órbita designada, disse o controle da missão.
A Shenzhou-10, quinta nave espacial tripulada da China, decolou do centro de lançamento de Jiuquan, na província noroeste de Gansu.
Os três astronautas - dois machos e uma fêmea - vai ficar em órbita por 15 dias e são devido a atracar duas vezes com a estação espacial Tiangong-1, em órbita desde Setembro de 2011.
A Shenzhou-10 é uma embarcação de transporte capaz de transportar astronautas e suprimentos para módulos orbitais.
A missão foi projetada para testar acoplagem e astronauta tecnologias de apoio, bem como as capacidades para a construção de uma plataforma espacial, disseram autoridades espaciais chinesas.
Primeiro vôo tripulado da China ao espaço foi em outubro de 2003, a bordo da Shenzhou-5.
SNB

Projeto DPA-VANT realiza ensaio de simulação de decolagem.

O Projeto DPA-VANT (Sistema de Decolagem e Pousos Automáticos para Veículos Aéreos Não Tripulados) realizou a Operação DPA 5, com ensaio de corrida do Protótipo 03 do VANT Acauã na pista do Aeroporto de São José dos Campos, em 09 de junho de 2013. O principal objetivo do ensaio foi simular a fase de decolagem automática.

Na simulação de decolagem automática, o computador de bordo realizou as seguintes funções: (1) comando da aceleração do motor, (2) controle no solo para manter o centro da pista e (3) acionamento do profundor ao se alcançar a velocidade de rotação. Por medida de segurança, a velocidade de rotação foi limitada para evitar uma decolagem real da aeronave.
Foi emitido um NOTAM ("Notice to Airmen") que interditou a pista no horário da execução do ensaio, durante o período da manhã, evitando possíveis situações de perigo. As atividades de preparação e execução do ensaio transcorreram das 05h30 às 13h00.
Cerca de 30 pessoas participaram da Operação DPA 5, incluindo integrantes da Divisão de Sistemas Aeronáuticos (ASA), Divisão de Integração e Ensaios (AIE) e Equipe SAR do IAE,  CTEx, DTCEA-SJ e INFRAERO.
Fotos do ensaio são apresentadas a seguir. O crédito das fotos é do Cap QEM Eduardo Bento Guerra e do SO João Batista de Lima.
IAE..SNB

Os EUA estão perdendo sua influência na América Latina?

SHLOMO BEN-AMI - PROJECT SYNDICATE - O Estado de S.Paulo
Este mantra vem sendo ouvido com crescente frequência por todo o mundo: o poder americano está em declínio. E em nenhum lugar isso parece mais verdadeiro do que na América Latina. A região já não é vista como "quintal" dos Estados Unidos; ao contrário, o continente possivelmente nunca esteve tão unido e independente. Mas essa visão não consegue captar a verdadeira natureza da influência americana.
É fato que o interesse do país pela América Latina arrefeceu. George W. Bush estava centrado em sua "guerra global ao terror". Barack Obama até agora também pareceu dar pouca atenção à região.
Aliás, na Cúpula das Américas em Cartagena, em abril de 2012, líderes latino-americanos sentiram-se suficientemente confiantes e unidos para questionar prioridades americanas. Eles conclamaram os EUA a levantar o embargo a Cuba e a fazer mais para combater o uso de drogas no país, por meio de educação e trabalho social, em vez de fornecer armas para combater barões da droga na América Latina.
É verdade também que países latino-americanos empreenderam uma grande expansão de laços econômicos fora da influência dos EUA. Hoje, a China é a segunda maior parceira comercial da América Latina e está reduzindo rapidamente a distância dos EUA. A Índia está mostrando um forte interesse no setor de energia da região, e assinou acordos de exportação no setor de defesa. O Irã fortaleceu seus laços econômicos e militares com a Venezuela.
Em 2008, o então presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, identificou a guerra ao terror como uma oportunidade para criar parcerias estratégicas com potências em ascensão como o Brasil e a Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), um bloco de inspiração venezuelana contrário aos desígnios americanos na região. A gigante de energia Gazprom e as indústrias militares foram pontas de lança do Kremlin para demonstrar capacidade de influenciar a vizinhança dos EUA - uma resposta direta à percebida intromissão americana no "exterior próximo" da própria Rússia, particularmente Geórgia e Ucrânia.
Mas seria um erro entender a ampliação das relações internacionais da América Latina como um sinal do fim da preeminência americana.
A influência americana já não pode ser definida por sua capacidade de instalar e depor líderes a partir de uma embaixada. Não acreditar nisso é ignorar o quanto a política internacional mudou no último quarto de século.
Um continente que no passado foi afligido por golpes militares adotou, lenta, mas consistentemente, democracias estáveis. Gestão econômica, programas de redução da pobreza, reformas e abertura ao investimento estrangeiro ajudaram a produzir anos de crescimento com inflação baixa.
Os EUA não só encorajaram essas mudanças, como se beneficiaram delas. Mais de 40% das exportações do país vão hoje para o México e as Américas Central e do Sul. O México é o segundo maior mercado estrangeiro dos americanos (num valor aproximado de US$ 215 bilhões em 2012). As exportações americanas para a América Central cresceram 94% nos seis últimos anos; as importações aumentaram 87%. E os EUA ainda são o maior investidor estrangeiro no continente. Os interesses do país estão bem servidos por ter vizinhos democráticos, estáveis e cada vez mais prósperos.
Essa nova realidade requer um tipo diferente de diplomacia - uma que reconheça os diversos interesses do continente. Por exemplo, uma potência emergente como o Brasil quer mais respeito no cenário mundial.
Obama errou quando desprezou um acordo sobre o programa nuclear do Irã em 2010 mediado por Brasil e Turquia. Outros países poderiam se beneficiar de esforços para promover a democracia e laços socioeconômicos, como mostram as viagens de Obama ao México e à Costa Rica.
As relações comerciais oferecem outra alavanca. O presidente do Chile, Sebastián Piñera, visitou a Casa Branca para discutir, entre outras coisas, a Parceria Trans-Pacífico, um ambicioso acordo comercial que poderia abarcar Nova Zelândia, Cingapura, Austrália, México, Canadá e Japão.
Ollanta Humala, do Peru, deve ir à Casa Branca na nesta semana, enquanto o vice-presidente Joe Biden visitou vários países da América Latina recentemente.
Língua e cultura pesam, também. Dado o extraordinário crescimento da influência dos latinos nos Estados Unidos, é quase inconcebível que o país possa perder seu status único na região.
Hoje, uma potência mundial precisa combinar vigor econômico e cultura popular com alcance global. Os EUA estão mais bem posicionados do qualquer outra potência nesse sentido, particularmente quando se trata de relações com a sua vizinhança imediata. / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK
* É EX-CHANCELER DE ISRAEL 
SNB

PROGRAMA DE LANÇADORES SOFRE ESCASSEZ DE INVESTIMENTO

programa brasileiro de lançadores também sofre com a falta de investimentos. Segundo o Valor apurou, os recursos que estavam previstos no PNAE (Programa Nacional de Atividades Espaciais) para os foguetes em 2013 ainda não foram liberados. Os foguetes VLS Alfa e VLS Beta, por exemplo, que tinham R$ 19 milhões planejados, não receberam nada até agora.
No VLM (Veículo Lançador de Microssatélites), dos R$ 25 milhões programados, chegaram somente R$ 10 milhões. O VLS-1 recebeu R$ 16 milhões, de um total de R$ 45,7 milhões previstos no orçamento do PNAE. Os voos de qualificação do foguete, que estavam previstos para o primeiro trimestre de 2014, foi replanejado para entre 2016 e 2017.
Para tentar resolver o problema, o ministro de Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, disse que propôs em parceria com o ministro da Defesa, Celso Amorim, reformulação do orçamento previsto para o desenvolvimento de foguetes no PNAE. O ministro admite que existe um déficit e que a revisão dos valores de investimento é necessária. "Necessitamos de um pouco mais deinvestimento para dar prosseguimento aos projetos. Já estamos negociando os novos valores com os órgãos financeiros do governo", disse. Segundo ele, a proposta que será levada à presidente Dilma prevê um valor de R$ 293 milhões para a qualificação do VLS-1 e do VLM. No PNAE, os dois projetos têm recursos previstos da ordede R$ 270 milhões.
O pedido de revisão já foi assinado pelo ministro, que aguarda apenas a assinatura de Amorim, para encaminhar a exposição de motivos à presidente Dilma.
O volume reduzido de aportes em projetos como o VLS e o VLM, segundo o Valor apurou, também já afeta as empresas fornecedoras do programa espacial que, devido à falta de contratos e denovos projetos, estão fazendo demissões. Este é o caso das empresas Orbital, Mectron e Equatorial.
A reformulação do orçamento ao programa de lançadoresde acordo com o ministro, foi proposta pela Agência Espacial Brasileira (AEB) em conjunto com o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), órgão responsável pelo desenvolvimento dos foguetes do programaespacial. Para dinamizar ainda mais o processo de domínio do Brasil na área de lançadores desatélites, o governo incentiva a formação de uma empresa integradora de lançadores, a exemplo do que foi feito com a Visiona, na área de satélites.
A Visiona, criada a partir de uma associação entre a Telebrás (49%) e a Embraer (51%), tem como foco o programa do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). O primeiro satélite, que está sendo adquirido de fornecedores externos, está previsto para ser lançado entre o fim de 2014 e início de 2015.
O ministro disse que empresas como a Odebrecht já teriam manifestado o interesse em participarde uma composição empresarial na área de lançadores, assim como a Avibras.
"Seria uma formulação empresarial com diferentes acionistas, inclusive uma empresa internacional, mas a articulação do programa continuaria nas mãos do DCTA." Entre as empresas internacionais interessadas, o ministro citas as europeias Astrium e Avio
VALOR... SNB