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terça-feira, 12 de março de 2013

U 234 última barco de Hitler

SNB

Presidenta Dilma Rousseff visita obras do Canal do Sertão Alagoano

NBR....SNB

Dilma e Renan Calheiros são alvos de protestos em visita a Alagoas

DANIEL CARVALHO.....A presidente da República, Dilma Rousseff, e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), foram alvo de protestos durante cerimônia em Água Branca, no sertão de Alagoas, a 296 km de Maceió.
Dilma visitou o município para inaugurar um trecho do Canal do Sertão, obra que se arrasta desde 1992.
A presidente discursou durante pouco mais de 26 minutos sob o som de apitos.
Manifestantes, que disseram não pertencer a nenhum grupo político, carregavam faixas e cartazes com dizeres como "Dilma, traidora. De oprimida a opressora", "Dilma, seja bem vinda à terra do coronel", "Honestamente, nunca se mentiu tanto".Os manifestantes também gritavam "Alagoas, pior Estado do Brasil" e "Alagoas, Estado de ladrão".
"A gente protesta contra essa mentira porque a gente sabe que esse canal vai servir para a agroindústria", disse o professor José Londe, um dos manifestantes.
Ele fez críticas diretas a Dilma e Calheiros. "Renan Calheiros, que representa Alagoas no Senado é um verdadeiro sanguessuga. Dilma deixou a luta, abraçou o capital internacional e o capital nacional. A Dilma é uma vergonha para o Brasil", disse o professor, que era apoiado por outros cerca de 15 manifestantes.
O governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), também foi vaiado e pelo menos um dos cartazes era contra ele. "Téo, se o papa conseguiu, você também consegue. Renuncie!!!".
Protestos também foram realizados antes da chegada da presidente. Duas rodovias foram bloqueadas pela população que pedia a pavimentação de um trecho de BR-316.
Em seu discurso, a presidente prometeu pavimentar o trecho da estrada.
Agricultores também protestaram. Eles colocaram cabeças de gado na estrada, na entrada da cidade, e distribuíram um manifesto pedindo o perdão das dívidas que têm com o Banco do Nordeste.

Dilma diz que Brasil é 'invencível', tem economia 'forte' e voltará a crescer...

A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (12), no sertão de Alagoas, que o Brasil é um país "invencível", com uma economia "forte" e que voltará a crescer.
"O nosso país e a nossa economia é uma economia forte, mas temos que querer melhorar o nosso país", disse a presidente durante a inauguração de 65 km do Canal do Sertão, em Água Branca (296 km de Maceió).Dilma disse garantir que o país voltará a crescer por causa de "uma série de medidas para melhorar as condições de produção".
"Queremos que o Brasil cresça e eu quero assegurar a vocês que o Brasil vai crescer", disse.
"Mas não vai crescer porque nós achamos bonito falar que o PIB cresceu. Vai crescer porque isso é essencial para a melhoria de vida de cada brasileiro e de cada brasileira", afirmou a presidente.
Dilma também fez referência à força do sertanejo que sofre efeitos da seca.
"Um país que tem um povo com a capacidade de resistir ao sertão, tendo água, oportunidades, universidades, escolas, rodovias, portos, nós somos um país invencível", disse Dilma.
SECA
A presidente anunciou que vai "recompensar" quem perdeu o rebanho durante esta seca.
"Quando a seca passar, não basta chover. Temos que recuperar o rebanho", afirmou. "Quero assegurar ao agricultor, ao pequeno proprietário, àquele que teve sua cabrinha morta, o seu 'bodinho', o seu boizinho, quero assegurar que o governo federal vai recompor isso", disse a presidente.
FOLHA DE S PAULO ..SNB

Com 98% dos votos, Malvinas continuam sendo território ultramar inglês

SYLVIA COLOMBO.. Os moradores das ilhas Malvinas (Falklands) decidiram, por 98% dos votos, continuar sendo parte do Reino Unido. A participação foi de 92% do padrão. O resultado do referendo foi divulgado nesta segunda, às 22h30, na sede do poder municipal.
Do lado de dentro se reuniam as principais autoridades, empresários e imprensa local e internacional, do lado de fora a população começou uma festa de rua, com música, barracas de comida e fogos.
"Don't Cry For Me, Argentina", em versão dançante, e "Rule Brittania" ecoaram pelas principais ruas de Stanley desde às 18h, quando a votação foi encerrada. "É a maior festa das ilhas Falklands desde a `liberação'", disse o radialista Patrick Watts, veterano membro da sociedade local, que narrou a invasão argentina em 1982, no início da Guerra das Malvinas.
Nomeado pela rainha da Inglaterra, o governador britânico das ilhas diz que o apoio do Brasil à reivindicação argentina da soberania das ilhas é "uma decepção".
"Não tem lógica alguma que seu país não nos reconheça. Espero que depois do referendo o governo brasileiro se convença a mudar a relação conosco", disse à Folha Nigel Haywood, em entrevista realizada em sua casa, à beira do mar, em Stanley.
"O Brasil poderia colaborar na exploração do petróleo e fazer negócios ajudando em nosso abastecimento", completa.
Desde dezembro de 2011, o governo brasileiro apoia uma decisão argentina de não deixar que navios com bandeira das Falklands pare nos portos do Mercosul. "Isso é um bloqueio econômico, não há outro nome, e nos prejudica muito", diz Haywood.
O governo das ilhas decidiu realizar o referendo depois que Cristina Kirchner elevou o nível de agressividade da reivindicação argentina pela soberania das ilhas, nos últimos meses.
Haywood diz que espera que a vitória arrasadora do ªsimº tenha impacto nas novas gerações de argentinos. "Sabemos que a mentalidade está mudando. E que os argentinos são uma coisa, o governo é outra. Nosso enfrentamento atual é com o kirchnerismo, não com os argentinos, de quem gostamos muito e que estão convidados a nos visitarem sempre que quiserem", declara.
Ele diz, ainda, que o sistema educacional argentino, "baseado em slogans", é o principal responsável pelo sentimento nacional de pedir as ilhas. "Gostaria que os argentinos tivessem uma opinião melhor informada sobre o que acontece aqui e sobre a nossa vontade."
O governo das Falklands fará uma ampla divulgação do resultado, enviando diplomatas e comissões de jovens para dar palestras em mais de 25 países.
Ontem, segundo e último dia de votação, repetiram-se as demonstrações patrióticas dos moradores, que saíram às ruas com bandeiras britânicas e usaram roupas nas cores azul e vermelha para irem votar.
O governo argentino diz que o referendo é ilegal e não reconhece a existência dos "kelpers" (habitantes das ilhas) como parte na disputa com o Reino Unido.
A embaixadora argentina em Londres publicou um artigo no "Guardian", intitulado "Um voto sem sentido", em que diz que os ingleses estão "sozinhos no mundo" e que o referendo não muda o "eixo da disputa", que é com o Reino Unido.
Já o primeiro-ministro britânico, David Cameron, declarou que "os argentinos devem respeitar o princípio de autodeterminação e que melhor exemplo de autodeterminação que o fato de que os ilhéus possam expressar-se através de um referendo?"

FOLHA DE S PAULO ....SNB

Índia testa com sucesso novo míssil de cruzeiro


A Índia realizou hoje com sucesso o primeiro teste do míssil subsônico de médio alcance Nirbhay, lançado a partir do polígono de Chandipur, no estado oriental de Orissa, informou o canal de televisão NDTV.

O desenvolvimento do míssil Nirbhay começou em 2007, revela o diretor da Organização de Pesquisa e Desenvolvimento da Defesa (DRDO, na sigla em inglês), Vijay Kumar Saraswat. Segundo dados divulgados, o referido míssil é capaz de transportar diferentes tipos de ogivas, incluindo ogivas nucleares.
VOZ DA RUSSIA..SNB

China lança desafio à EEI

Natália Kasho.....

A China é a única grande potência que não participa do programa da Estação Espacial Internacional. Mas no ano em curso, a China, parece, tenciona lançar um sério desfio à EEI: este verão, três cosmonautas irão habitar a estação orbital chinesa Tiangong 1(Palácio Celeste, em chinês).

Este “palácio” foi "inaugurado" em junho de 2012, quando a China conseguiu pela primeira vez acoplar uma nave tripulada com o módulo Tiangong 1. A taikonauta Liu Wang, primeira mulher chinesa no espaço, fazia parte da troika de primeiros visitantes espaciais do módulo.
O segundo acoplamento bem-sucedido da nave pilotada com o módulo orbital significará que a China criou seu sistema independente de transporte espacial. O país deu o primeiro passo nessa direção em 2003, enviando para órbita o primeiro homem. Em 2008, a China efetuo a primeira saída do homem para o espaço aberto.
Qual a razão de a China, passados dezenas de anos, percorrer o mesmo caminho que a União Soviética e os Estados Unidos haviam ultrapassado em tempos? O dirigente do Centro de Investigações e Prognósticos Políticos, Andrei Vinogradov, referiu três causas, como mínimo:
“É prestigioso ter um programa pilotado. A China, de fato, pretende um dos lugares liderantes no mundo, inclusive na ciência e técnica. Por isso, a cosmonáutica pilotada é um símbolo para o país tanto no plano internacional, como interno. Tal diz respeito também à ciência fundamental que exige consideráveis investimentos, embora não proporcione resultados imediatamente. As tecnologias que se desenvolvem para a investigação espacial serão aplicadas inevitavelmente em setores tanto civis, como militares”.
A China apoia-se em seus próprios projetos na exploração espacial mas o país também utiliza tecnologias russas modernizadas: sistemas de manutenção de vida e tecnologias de construção de escafandros, que foram vendidas à China logo após a desintegração da União Soviética. Os peritos destacam também semelhança entre as naves Shenzhou e seus congéneres da família Soyuz. Ao mesmo tempo, os análogos chineses são mais potentes e com maiores capacidades de manobra. Cientistas apontam também que o módulo Tiangong 1 é pouco diferente da estação soviética Saliut.
Ao mesmo tempo, os planos chineses imitam por enquanto as iniciativas soviéticas. A tarefa atual consiste em construir uma estação orbital, embora de menores dimensões em comparação com a Mir russa. Por outro lado, a China desenvolve sua cosmonáutica pilotada independentement da Rússia, dos Estados Unidos, da União Europeia, do Canadá e do Japão. Alguns peritos sustentam que fará isso por motivos políticos. Andrei Vinogradov tem uma opinião diferente:
“A China não tem por enquanto nada para mostrar. Se o país começar quaisquer grandes programas conjuntos, todos entenderão o nível real da cosmonáutica chinesa. Tudo que acontece hoje não passa de reconstrução do programa pilotado soviético, realizado há dezenas de anos. Os chineses devem acumular sua própria experiência, para provocar um sério interesse por parte de especialistas”.
Em qualquer caso, o agrupamento orbital da China já se equiparou ao russo pelo número de satélites. Ao mesmo tempo, a China ultrapassou consideravelmente a Rússia pelos prazos de existência ativa de satélites. Em 2010, o país equiparou-se pela primeira vez aos Estados Unidos pelo número de lançamentos. Na altura, ambos os países tinham efetuado 15 lançamentos espaciais bem-sucedidos cada um. Ao mesmo tempo, os foguetes chineses colocaram em órbita 20 satélites; os americanos – 35.
A China está entrando a ritmos impetuosos no espaço. Em 2013, o país pretende colocar em órbita 20 aparelhos espaciais. Se os lançamentos forem bem-sucedidos, a China superará por este indicador a Rússia e os Estados Unidos. Os peritos destacam que aproximadamente 75% destes satélites serão utilizados direta ou indiretamente para fins militares.
VOZ DA RUSSIA...SNB

Pequim acusa EUA de ataques contra sites institucionais

Pequim - Um relatório estatal da China acusou os Estados Unidos de estarem por trás de boa parte dos ataques sofridos nos últimos dois meses por sites institucionais do país asiático, afirmou nesta segunda-feira a agência "Xinhua", algumas semanas depois que um documento similar denunciou ataques cibernéticos de chineses contra interesses americanos.Segundo a agência "Xinhua", o relatório - publicado pelo Centro de Coordenação Nacional de Respostas a Emergências de Rede (CNCERT) - afirma que 85 páginas da internet de instituições e companhias estatais foram atacadas do exterior entre setembro de 2012 e fevereiro de 2013.
Entre as "vítimas", afirma o documento, se encontram o site oficial da voz do Partido Comunista, o "Diário do Povo" (people.com.cn), e o portal de informações governamentais China.com.cn.
Apesar de todos os ataques não terem origem nos Estados Unidos, este é o país de onde foram feitas mais tentativas, um total de 5.792 (em 39 dos 85 sites atacados).
Além disso, uma terceira parte dos servidores (2.194 de 6.747) que utilizaram "cavalos de tróia" e outros aplicativos para controlar cerca de 1,9 milhões de computadores na China estão localizados nos Estados Unidos, segundo o relatório.Este também destacou que 73% das tentativas de "phishing" (fraude com falsos sites de bancos e outras companhias) na China procediam dos Estados Unidos.No dia 19 de fevereiro, um relatório da empresa americana Mandiant acusou o exército chinês de estar por trás de uma série de ataques cibernéticos contra empresas, instituições e infraestruturas dos EUA.
Não é a primeira vez que os EUA fazem acusações deste tipo, mas a novidade nessa ocasião foi que o relatório localizava com detalhes as origens dos ataques, um edifício do exército chinês em um bairro de Xangai.
No sábado passado, o ministro das Relações Exteriores chinês, Yang Jiechi, pediu uma maior colaboração internacional contra os ataques dos piratas da informática, e reiterou a rejeição das acusações de que a China estaria por trás de vários ataques cibernéticos contra os EUA.
"Quem tenta fabricar ou criar uma história sensacionalista que sirva para seus motivos políticos não poderá manchar o nome de outros, muito menos limpar o seu", afirmou o ministro.
EXAME...SNB

Trens de SP são alvos fáceis de crackers, diz especialista


O criador do evento de segurança HackingDay, Gustavo Lima, revela o motivo dos sistemas das instituições governamentais serem frágeis e fáceis de invadir..São Paulo – O evento de segurança HackingDay, que acontece em 13 de abril em São Paulo, ganhou atenção da Polícia Civil e da cúpula do governo paulista. Tudo por causa de uma palestra que mostraria como um hacker, em poucos minutos, poderia paralisar os trens e o Metrô e causar um caos no transporte público da maior cidade do país.A preocupação dos homens do poder público foi grande: convocaram o organizador do evento e especialista em segurança, Gustavo Lima, para prestar esclarecimentos e contar detalhes da palestra, do hacker que apresentaria o problema de segurança e das falhas dos sistemas.

“Dias depois, recebi uma carta para cancelar a palestra do hacker. A solicitação era do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que estava preocupado com o conteúdo do curso”, afirma Lima.
Nesta entrevista à INFO, Lima explica como resolveu o imbróglio com o governo paulista. Revela também o motivo dos sistemas das instituições governamentais serem frágeis e fáceis de invadir.
Por qual motivo o governo paulista pediu o cancelamento da palestra?
O hacker iria demonstrar para nosso público, formado por estudantes e profissionais de tecnologia, que o sistema que controla os trens e Metrô de São Paulo têm falhas de segurança graves, que podem ser exploradas facilmente por crackers.
O governo considerou que a divulgação dessas brechas no sistema poderia causar uma série de ataques e provocar problemas na circulação dos trens. Em juízo, me comprometi a não realizar a palestra, já que havia um grande temor.
Você concordou com a atitude do governo?
Eu respeito. Mas eu deixei claro que o HackingDay visa apenas a informar e a mostrar os sérios problemas da área de segurança digital. O evento sempre respeitou as leis e apenas divulga as falhas de segurança para que elas sejam consertadas pelos especialistas.
Ou seja, o evento trabalha com educação e não ensinamos ninguém a ser cracker. Eu abomino qualquer um que tente ser mercenário ou fazer terrorismo digital.
Você alertou os responsáveis pelos sistemas que controlam os trens e Metrô de que há brechas de segurança nos sistemas?Sim. No começo do ano, antes de anunciar o HackingDay, enviei um e-mail informando o problema que poderia causar um caos no transporte público. Expliquei ainda que o tema seria explorado no evento. Como eles não me responderam, segui a vida e formatei a grade. Eu fiz minha parte como cidadão e como profissional.
Depois da censura, alguém mais do governo entrou em contato?
Não. Ninguém do departamento de TI ou de segurança das empresas que controla os trens e Metrô entrou em contato. Eu só espero que eles estejam trabalhando na solução do problema, que é muito grave.
Como está a situação dos sistemas dos órgãos públicos?
Os dados públicos que devem ficar guardados não estão seguros. Na Praça da Sé, em São Paulo, uma pessoa encontra, em banquinhas de software pirata, CDs com dados pessoais de milhões de cidadãos por apenas 10 reais.Como esses dados vazam das instituições?Eu sempre digo aos meus alunos e colegas de profissão: o problema não está no servidor que guarda os dados. O problema está na pessoa que tem acesso às pastas e arquivos do servidor. Os bancos governamentais, por exemplo, têm milhares de terceiros sem comprometimento com o sigilo das informações.
Esses, com o passar do tempo, ganham a confiança dos funcionários públicos e o acesso a dados confidenciais. Se um deles ou um funcionário público é mal intencionado, tem a chance da vida para roubar os dados e vendê-los a criminosos virtuais.
O governo pode investir bilhões em tecnologia, mas não resolverá o problema enquanto não capacitar e conscientizar seus colaboradores sobre os cuidados com os dados dos cidadãos e as senhas que dão acesso a sistemas importantes, como a do que controla os trens e o Metrô.
Fabiano Candido
EXAME..SNB