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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Câmeras com sistema Android se conectam às redes sociais


Câmera Android, isso soa estranho, não é? Você não pensa em uma câmera como tendo um sistema operacional. É como dizer uma “torradeira Windows ou “corda para pular Unix”. Sim, é nesse ponto que chegamos. Desde que as câmeras de celular ficaram boas o bastante para as fotos cotidianas, as vendas de câmeras começaram a cair. Para milhões de pessoas, a capacidade de compartilhar sem fio uma foto recém tirada  porFacebook, Twitter, e-mail, mensagem de texto é tão tentadora que elas estão dispostas a sacrificar muitas das vantagens das câmeras reais.
Trata-se de uma troca terrivelmente grande de qualidade de foto por conveniência. Uma câmera real está repleta de funções atraentes que a maioria dos telefones carece: zoom óptico, sensor grande, estabilização de imagem, cartão de memória removível, baterias removíveis e ergonometria decente. (Uma barra de vidro de 10 centímetros, com poucos botões, não é exatamente o melhor formato para um instrumento fotográfico manual).
Mas os fabricantes de câmeras não estão deitados aceitando a invasão dos celulares. Novos modelos da Nikon e da Samsung vêm da escola “se não pode vencê-los, junte-se a eles”. A Nikon Coolpix S800C (US$ 300) e a Galaxy Camera da Samsung (US$ 500 pela AT&T, US$ 550 pela Verizon) são híbridas fascinantes. Elas mesclam elementos do celular e câmera em algo totalmente novo e  se estas versões 1.0 falhas servirem como indicação muito promissor.
Vistas de trás, você poderia confundir ambas com telefones Android. A grande tela preta multitoque é repleta de ícones de aplicativos. Sim, ícones de aplicativos. Essas câmeras podem rodar Angry Birds, Flipboard, Instapaper, Pandora, Firefox, programas de navegação por GPS e assim por diante. Você pode baixar e rodá-los do mesmo modo. (Isso mesmo, uma função GPS. “Qual é o endereço, querida? Vou digitar na minha câmera”).
Da câmera para a internet
Mas o verdadeiro motivo para você querer uma câmera Android é a comunicação sem fio. Agora você pode tirar uma foto real com uma câmera real e então postá-la ou enviá-la onlineimediatamente. Você elimina todo o passo “chegar em casa e transferi-la para o computador”.
E já que sua câmera pode se conectar online, por que parar aí? Essas câmeras também fazem um ótimo trabalho de navegação pela Internet, e-mail, vídeos no YouTube, Facebook e outras tarefasonline. Bem, um ótimo trabalho para telefones, ao menos.
Você pode até mesmo fazer ligações pelo Skype, apesar de não poder ver seu parceiro de conversa; a lente precisa estar apontada para você.
Ambas as câmeras se conectam online por meio de hotspots Wi-Fi. O modelo da Samsung também pode se conectar por redes de celular, assim como um telefone, de modo que você pode fazer upload em quase qualquer lugar.
Planos nos Estados Unidos
É claro, há um preço para esse luxo. Nos Estados Unidos, a Verizon cobra pelo menos US$ 30 por mês se você não tiver um plano Verizon, ou US$ 5 se você tiver um plano Verizon Share Everything. A AT&T cobra US$ 50 por mês ou mais apenas pela câmera, ou US$ 10 a mais se você já tiver um plano Mobile Share.
Se você tiver escolha, a Verizon é a melhor opção. Não apenas US$ 5 por mês é muito mais realista do que US$ 10 por mês, mas a rede 4G LTE da Verizon é muito mais rápida do que a rede 4G da AT&T. Isso é importante, já que o que você mais fará com sua câmera celular 4G é upload de arquivos grandes de fotos. (Uau. Eu acabei de escrever “câmera celular 4G”?)
Essas câmeras também oferecem uma segunda grande atração: liberdade de software de foto. A loja Android está repleta de aplicativos de fotografia. Misture e combine. Tire uma foto com um aplicativo, recorte, rebaixe e poste no Instagram.
Apenas preste atenção, pois a maioria deles é para celulares, de modo que eles não reconhecem os controles de zoom óptico de câmeras reais. Alguns dos aplicativos de edição de fotos também não lidam com os grandes arquivos de 16 megapixels dessas câmeras. Infelizmente, você não saberá até pagar de US$ 1,50 a US$ 4 para baixar esses aplicativos.
As próprias câmeras, cada uma disponível em preto ou branco, são claramente projetadas para ostentar sua superioridade sobre as câmeras de celulares. Você tem resolução de 16 megapixels. Você tem um flash real embutido, em vez do fraco LED inserido na traseira dos telefones. E essas câmeras têm uma capacidade de zoom incrível, mesmo quando gravam vídeos –10X para a Nikon, impressionantes 21X para a Samsung. Os telefones, é claro, geralmente não possuem zoom óptico.
Todos os truques habituais de tela de toque funcionam: toque para tirar uma foto; passe o dedo para ver a próxima foto ou a anterior; abra dois dedos para dar zoom em uma foto.
Nenhuma câmera tem visor óptico. Ambas oferecem modo panorâmico automático, automontado, onde você cria uma foto ultralarga (de até 360 graus) apenas rodando a câmera ao seu redor.
Modelos disponíveis
A Nikon S800C é compacta e atraente. À direita de sua tela de toque de 3,5 polegadas, botões físicos de plástico aparecem para as funções padrão Android: Voltar, Home e Menu. (Na Samsung, eles são botões na tela que às vezes desaparecem.) Inteligentemente, a Nikon fez a câmera ligar rapidamente, para que você já possa começar tirando fotos; o Android leva outros 30 segundos para ser carregado, durante os quais o botão Home não funciona.
Botões de toque para exposição, timer, macro e flash aparecem no lado esquerdo da tela. Isso é útil, porque a menos que você intervenha, a câmera dispara o flash com frequência demais. O modoSmart Portrait é útil; ele não tira a foto até que a pessoa sorria.
As telas Home parecem um pouco datadas, porque a S800C usa uma versão de quase dois anos doAndroid. Mas as opções para compartilhar são abundantes: Pinterest, Facebook, Gmail, Google Plus, Instagram, Picasa, Skype ou Twitter. Você pode postar no Flickr por e-mail ou por meio de aplicativos.
A Samsung Galaxy Camera é completamente diferente. Ela é imensa e pesada, como convém a uma câmera com tela de 4,8 polegadas. (A Samsung afirma que é a maior de qualquer câmera disponível.) Você não vai conseguir colocá-la no bolso a menos que esteja vestindo sobretudo.
Ela roda a versão Android JellyBean, a mais recente do Android, e está repleta de funções. O controle por voz é realmente útil: você pode dizer “zoom“, “disparar” ou “capturar”, o que é muito melhor do que qualquer timer.
Apenas a Samsung oferece controles manuais plenos e suas pré-configurações de cena são muito mais interessantes. Há vídeo em câmera lenta; um modo que permite a um colega desenhar no escuro com lanterna ou estrelinha; e o modo Melhor Rosto, que permite que você escolha o melhor rosto de várias fotos de grupo. A câmera monta as diferentes cabeças em uma única foto perfeita.
Contras
Por mais conveniente que essas câmeras sejam, você provavelmente não deveria comprá-las. Por três motivos.
Primeiro, a duração da bateria é terrível: 140 ou 280 fotos por carga (para a Nikon e Samsung). E isso presumindo que você não use nenhum aplicativo (navegar na internet, navegar com GPS, jogarAngry Birds), o que gasta a bateria ainda mais rapidamente.
Segundo, o preço é muito alto. Se o lance de compartilhar online interessa, aqui estão duas palavras que devem fazer os gerentes de produto dessas câmeras estremecerem: cartão EyeFi.
Os EyeFi série X2 são cartões de memória SD padrão (US$ 30 para o modelo de 4 gigabytes) que adicionam Wi-Fi a qualquer câmera. Ligue a função Modo Direto e pronto: sua câmera agora envia toda foto nova para seu smartphone assim que é tirada, pronta para upload. A configuração é mais complicada, mas coloca online suas fotos recém-tiradas por uma fração do preço, e funciona em qualquer câmera que você quiser.
Finalmente – e isso é de partir o coração  as fotos não são muito boas. O “ruído” digital (pixels manchados) e a fraca nitidez das imagens são o que você esperaria de uma câmera da metade do preço. E não é de se estranhar; ambas as câmeras são baseadas em modelos não Android das mesmas empresas, que custam centenas de dólares a menos. Pelos US$ 500 que você paga pela Samsung, seria possível comprar uma câmera modelo SLR que proporciona fotos espetaculares, como a NEX-5N da Sony.
Mas não odeie essas câmeras por causa de sua relação preço/qualidade ser terrível. Ame-as pelo que realmente são: ousadas pioneiras 1.0 grandes experimentos que indicam o caminho feliz pelo qual as câmeras poderão seguir nos próximos anos. 
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Brasil cria unidade de combate a grupos de crackers


O Brasil criará um novo órgão militar para prevenir ataques cibernéticos. Ele será coordenado pelo Estado-Maior das Forças Armadas e terá, ainda, a participação de civis. O objetivo do governo é criar estruturas de inteligência para investigar possíveis ações criminosas contra a segurança pública através da internet. A unidade terá entre suas principais missões a de proteger o país quando grupos de crackers tentarem derrubar sistemas vitais – como o de distribuição de energia elétrica, financeiro, entre outros.
O Brasil, devido ao seu momento econômico, torne-se cada vez mais um alvo dos grupos crackers, como alertam as autoridades ligadas à área de inteligência. O grupo, por isso mesmo, terá especialistas em identificar e mapear os criminosos digitais e evitar que eles façam ataques que possam trazer prejuízo à sociedade.
Uma guarnição de engenheiros das Forças Armadas realizará, no próximos dias, uma série de exercícios de simulação de combate a ameaças externas para colocar em prática os procedimentos e normas de atuação fixadas a partir da portaria do Ministério da Defesa. O ministro, Celso Amorim, disse em outubro que uma das preocupações do Governo na defesa cibernética é sua aplicação durante eventos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016.
Crackers e hackers
Segundo o professor de Informática Luiz Carlos Amariz, em uma publicação na internet, “muita gente acha que hacker (a palavra hack foi criada na década de 50 para descrever modificações inteligentes em relés eletrônicos) e cracker (cracking = quebra) significam a mesma coisa. Na verdade, o termo hacker significa alguém que muda alguns programas através de técnicas simples e inteligentes com intuito de melhorar esses programas.
Normalmente o hacker é uma pessoa do lado bom enquanto que o cracker é uma pessoa sem ética ou escrúpulos. Os hackers e crackers são pessoas inteligentes, porém, enquanto os hackers usam sua inteligência para o bem, os crackers a usam para o mal.
Muitos hackers são contratados por sites para que descubram vulnerabilidades que crackerspoderão utilizar para invadir esses sites, como  no caso da equipe contratada pelo Ministério da Defesa brasileiro. “Nesse caso, o hacker está realizando uma boa ação pois está ajudando o site a se tornar mais seguro”, lembra o professor. 
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O Brasil na Antártida


O Estado de S.Paulo
Há 30 anos, em dezembro de 1982, o navio oceanográfico W. Besnard levou a primeira equipe oficial de pesquisadores brasileiros para a Antártida, numa missão de grande significado político e científico para o País. Apesar da relevância inegável desse projeto, a efeméride serve menos para celebrar seus resultados até aqui, muito aquém do desejável, e mais para lembrar que o Brasil, em áreas críticas como educação e ciência, não consegue transformar sua vontade de ombrear-se com as grandes potências em realidade.
Embora aos leigos pareça apenas uma aventura de cientistas num lugar remoto e gelado do planeta, o Programa Antártico Brasileiro (Proantar) é fundamental sob vários aspectos. O principal deles é o estudo do clima, porque é na Antártida que surgem as frentes frias que atingem a agricultura em várias partes do País, além de sua relação com outros fenômenos meteorológicos - alguns especialistas sustentam que a Antártida tem mais importância para o clima no Brasil do que a Amazônia, que, no entanto, recebe muito mais atenção. Ademais, os estudos sobre a cadeia alimentar de peixes e animais marinhos feitos na região têm utilidade imediata para o Brasil. E as pesquisas geológicas são relevantes porque, conforme prevê o Protocolo de Madri, assinado em 1959 por todos os países com reivindicações sobre o continente, o aproveitamento econômico dos recursos naturais da Antártida começará a ser debatido a partir de 2048.
Apesar disso, o Proantar recebe muito menos recursos do que deveria, sem mencionar que a disponibilidade da verba oscila de modo acentuado de ano para ano, dificultando qualquer planejamento. O orçamento era de R$ 2,7 milhões em 2002, passou para R$ 30 milhões em 2009 e caiu para R$ 10,7 milhões em 2012. A previsão para 2013 é de R$ 29 milhões. Para efeito de comparação, a China, que sente muito menos que o Brasil os efeitos climáticos originados na Antártida, investe dez vezes mais e tem três centrais de pesquisa no continente gelado. Já o orçamento dos EUA é mais que o dobro do chinês. Não se pode falar em "competição" observando números como esses.
Ademais, os R$ 29 milhões previstos para 2013 não cobrem os custos da reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz, consumida num incêndio em fevereiro. Segundo cálculos de especialistas, seriam necessários R$ 100 milhões, dos quais R$ 34 milhões somente para desmontar a estrutura danificada. O próprio Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação considera insuficiente o aporte de recursos e, em razão disso, projeta uma demora de até 10 anos para concluir o trabalho de reparação da estação.
O incêndio da base Comandante Ferraz foi a nota mais triste desses 30 anos de trabalho na Antártida - nele morreram dois militares e foi consumida parte considerável do trabalho científico lá desenvolvido. Mesmo essas pesquisas, no entanto, eram limitadas pelo fato de que os cientistas trabalhavam apenas na costa do continente, cujo clima é pouco representativo da Antártida em geral. Somente em 2012, os pesquisadores conseguiram instalar um módulo de estudos no interior da Antártida, permitindo a realização de investigações mais aprofundadas sobre geologia, química e astronomia, como já fazem outros países há muito tempo.
Pode-se argumentar que há outras prioridades para o investimento dos recursos públicos - se tiver de escolher entre comprar equipamentos militares para policiar fronteiras e financiar estudos científicos, o governo certamente fará a primeira opção. No entanto, não é incomum observarmos a alocação de polpudas verbas para rubricas de importância duvidosa, ainda que sempre se possa inventar algum "interesse nacional". Ou seja: o problema não é falta de dinheiro, mas de prioridades. A situação do Proantar é, portanto, uma marca da enorme distância que há entre as pretensões do governo, a respeito da capacidade do Brasil de rivalizar com as nações desenvolvidas, e a realidade de um país que investe muito pouco em áreas essenciais para tornar seu desenvolvimento efetivamente sustentável, e não assentado num amontoado de bravatas ufanistas.
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O elevado déficit que vem da importação de petróleo


O Estado de S.Paulo
O déficit comercial provocado pelo aumento da importação de petróleo e derivados atingiu US$ 9,8 bilhões, até novembro, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, e foi estimado em US$ 11,8 bilhões, em 2012, pela consultoria Tendências. Além de ser o maior déficit em 17 anos, a presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, admitiu que esse valor deverá crescer em 2013.
A autossuficiência em petróleo, proclamada pelo ex-presidente Lula em meados da década passada, só existiu em 2009, quando o déficit (diferença entre as importações e as exportações de petróleo e derivados) foi de apenas US$ 250 milhões, pouco mais de 2% do previsto para 2012.
O desequilíbrio crescente atual deve-se, em parte, à política de estímulo ao consumo, inclusive de veículos. "A demanda por combustível vai continuar crescendo e, enquanto não aumentar a capacidade de refino, será necessário comprar de fora", disse à Folha de S.Paulo um analista da Tendências, Walter de Vitto.
A presidente da Petrobrás, em entrevista a O Globo, notou que foram importados 114 mil barris por dia de gasolina em novembro e a quantidade prevista era de 178 mil barris/dia em dezembro.
Os números mostram as deficiências da política energética dos últimos anos. A manutenção de preços artificialmente baixos para gasolina e diesel desestimulou a produção de álcool e estimulou o aumento de importações. Em 2012, até outubro, o consumo de gasolina aumentou 11,8% e 7,0% o do diesel. O déficit na conta-petróleo agrava o da conta corrente do balanço de pagamentos.
Ao atrasar a correção dos preços da gasolina e do diesel, a Petrobrás fatura menos e passa a depender de mais recursos de terceiros para cumprir seus planos de investimento. Graça Foster admite uma defasagem de 6% dos preços da gasolina.
Em 2013, o déficit na conta-petróleo deverá atingir US$ 17,2 bilhões, prevê a Tendências. O valor cairá com o aumento da capacidade de refino, mas só em 2015 deverá começar a funcionar a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. No longo prazo, o Brasil poderá reduzir - ou até eliminar - o desequilíbrio da conta-petróleo, à medida que cresça a exploração dos campos do pré-sal. Mas a Petrobrás só prevê aumento da produção de óleo bruto em 2014.
Está em teste, portanto, a reforma da Lei do Petróleo, de 2010. O temor é de que tenha havido o erro estratégico de jogar toda a responsabilidade nos ombros da Petrobrás.
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Chávez está em coma e aparelhos podem ser desligados em breve, diz jornal


Danielle Chaves, da Agência Estado
O site de notícias espanhol ABC afirmou que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está em coma induzido e com sinais vitais muito debilitados. Segundo fontes ouvidas pela publicação, o desligamento dos aparelhos que mantêm a vida do líder venezuelano foi programado e poderá ocorrer a qualquer momento.
"Com febre constante, perda de consciência e sem responder aos antibióticos, o presidente venezuelano chegou ao fim do ano com cuidados intensivos", informou o jornal, acrescentando que Chávez está recebendo alimentação intravenosa em razão da extração de quase meio metro do intestino. As funções respiratórias estão sendo mantidas artificialmente por uma traqueostomia e o líder ainda sofre com uma insuficiência renal.
Mais cedo o vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, retornou da visita que fez ao presidente em Cuba e afirmou que o estado de saúde de Chávez permanece "delicado". O líder do país está internado desde 11 de dezembro, quando passou por uma cirurgia para a retirada de um câncer.
Maduro afirmou que se reuniu com Chávez duas vezes e conversou com ele. "Ele está totalmente consciente da complexidade de seu estado pós-operatório e pediu-nos expressamente para que mantivéssemos a nação sempre informada, sempre com a verdade, por mais duras que possam ser as circunstâncias", afirmou Maduro.
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Submarino nuclear Vladimir Monomakh foi lançado à água


Nos estaleiros navais militares da Sevmash se realizou a cerimônia de saída da doca do novo submarino nuclear estratégico Vladimir Monomakh, o segundo da sua série.

O submarino nuclear porta-mísseis Vladimir Monomakh é o terceiro navio do projeto Borei e teve o seu assentamento da quilha naSevmash em 19 de março de 2006. Na construção do submarinoVladimir Monomakh foram usadas as últimas conquistas na redução do ruído. O submarino nuclear está armado com um novo sistema de mísseis que inclui o míssil balístico intercontinental a combustível sólido Bulava.
"Este cruzador submarino se distingue dos outros navios de fabrico soviético pelo seu ruído excecionalmente reduzido, o que lhe garante uma elevada capacidade de combate em caso de encontro com um submarino de luta antissubmarina do provável adversário. Esse submarino está equipado com oito tubos de torpedos que permitem a utilização de diversos tipos de armas antissubmarinas, permitindo-lhe uma autodefesa segura em caso de um encontro com forças antissubmarinas inimigas, tanto navios de superfície como submarinos", afirmou à Voz da Rússia o primeiro vice-presidente da Academia de Problemas Geopolíticos e doutor em ciências militares Konstantin Sivkov.
O porta-mísseis cabeça de série do projeto 955 Borei, o Yuri Dolgoruki, igualmente construído pela Sevmash, está pronto para ser entregue à Marinha de guerra russa.
O primeiro cruzador de série desse projeto, o Alexander Nevski, está a realizar os testes governamentais. Na doca dos estaleiros está a ser construído o submarino Kniaz Vladimir, cuja quilha foi assente no verão de 2012 (do projeto aperfeiçoado 955A).
Os cruzadores submarinos porta-mísseis estratégicos da classeBorei foram projetados no gabinete central de projetos de equipamentos navais Rubin de São Petersburgo. Cada submarino nuclear do projeto 955 pode transportar 16 mísseis balísticos intercontinentais R-30 Bulava com um alcance superior a 8 mil km e equipados com ogivas múltiplas de pontaria individual.
O comprimento do submarino da classe Borei é de 170 m, a boca – de 13,5 m, sua profundidade de emersão – de 450 m, sendo a tripulação composta por 107 elementos. Os Borei, equipados com os mísseis balísticosBulava, se destinam a ser a base das forças estratégicas nucleares navais da Rússia nas próximas décadas.
Segundo informações divulgadas anteriormente, no total estava planejada a construção até 2020 de oito Borei, sendo os três primeiros do projeto 955 e cinco do 955A (modernizados, com o armamento reforçado e nível de ruído inferior, com 20 MBIC Bulava cada um). A construção do cabeça-de-série Yuri Dolgoruki custou 23 bilhões de rublos, o custo dos cruzadores de série deverá ser inferior. Neste momento, a Sevmash está a construir dois grupos de submarinos nucleares de nova geração, os de ataque (sigla Yassen) e os estratégicos (sigla Borei).
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