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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Israel está decidido a atacar o Irã no outono, diz jornal

A imprensa israelense dedicou suas capas nesta sexta-feira a um possível ataque militar de Israel contra instalações nucleares iranianas, considerando que os principais defensores deste controverso plano são o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Ehud Barak. Para o jornal de grande circulação Yediot Aharonot, Netanyahu e Barak estão "decididos a atacar o Irã no outono", inclusive antes das eleições americanas."É muito relevante que estas duas figuras de alto escalão, o primeiro-ministro e o ministro da Defesa, estejam decididos a isso", consideraram dois editorialistas do Yediot Aharonot, Nahum Barnea e Shimon Shiffer. "Mas também é muito relevante que nenhuma personalidade da classe dirigente - nem no exército, nem nos círculos da Defesa, nem sequer o presidente - apoie atualmente um ataque israelense", acrescentaram.
O jornal Haaretz abre sua edição do fim de semana com declarações de um funcionário de alto escalão que pediu o anonimato. "Israel tem que se perguntar de maneira responsável qual seria o sentido de não agir neste momento", considerou o dirigente.
Por sua vez, o Maariv se refere em sua primeira página a uma pesquisa que indica que 37% dos israelenses entrevistados pensam que se o Irã tivesse uma arma nuclear poderia provocar um "segundo Holocausto".
Teerã nega as acusações das potências ocidentais e de Israel e assegura que seu programa nuclear só tem fins civis. Israel, a única potência nuclear - embora não reconheça - da região, considera que sua existência estaria ameaçada se o Irã possuísse uma bomba atômica.
Na quinta-feira, Barak havia afirmado que "as estimativas dos americanos sobre a possibilidade de que o Irã possa dispor de uma bomba atômica (...) se aproximam das nossas". Isso "faz com que a questão iraniana seja um pouco mais urgente", acrescentou.
segurança nacional blog..AFP 

Egito mobiliza tropas no Sinai para combater radicais

O Exército egípcio está mobilizado desde quinta-feira na península do Sinai, com autorização de Israel, em uma operação destinada combater os ataques mortíferos dos grupos islamitas radicais, segundo jornalistas e testemunhas em Al-Arish (Egito). Uma fonte do Exército disse à agência Reuters que seis "terroristas" foram presos na região nesta sexta-feira.
Os chefes beduínos, apesar de serem hostis ao governo central, prometeram ajuda às autoridades egípcias em uma reunião realizada na noite de quinta-feira com o ministro do Interior em Al-Arish, cidade situada a 50 km da fronteira com Gaza, território palestino controlado pelo movimento islamita Hamas.
Caminhões militares que transportavam dezenas de veículos blindados equipados com metralhadoras cruzaram Al-Arish em direção ao leste, onde ativistas islamitas beduínos ocuparam povoados próximos à fronteira palestina, segundo as mesmas fontes.
Israel autorizou o Egito na noite de quinta-feira para a mobilização de helicópteros de combate com o objetivo de lutar contra supostos militantes islamitas no Sinai, fronteiriço com o Estado hebreu, indicou um funcionário israelense em Jerusalém.
Em sua reunião com o ministro Ahmed Gamal al-Din, os chefes beduínos pediram para ver os corpos dos 20 supostos radicais mortos na quarta-feira pelas mãos do Exército egípcio. "Pedimos que nos apresentem os corpos, um ou dois corpos, nada mais, para nos convencermos", declarou Eid Abu Marzuka, um dos beduínos que participou da reunião. Outros beduínos disseram que tinham dúvidas sobre estas informações confirmadas por um comandante do exército no Sinai.
Os chefes tribais também indicaram que deram sua aprovação para ajudar o Exército e a polícia a restaurar a segurança nesta zona sem lei e para fechar os túneis utilizados para o contrabando e para o transporte de armas à Faixa de Gaza.
"Houve consenso entre as tribos para destruir os túneis. Não nos importamos que isto incomode o Hamas. O Egito deveria comercializar com os palestinos passando pelo posto fronteiriço de Rafah", declarou Marzuka. "Nós estamos contra o contrabando e contra o cerco", acrescentou, em alusão ao semibloqueio imposto por Israel ao enclave desde 2007.
Após a reunião, o ministro do Interior assegurou à imprensa que o Exército egípcio combateria os ativistas com a ajuda das tribos beduínas, que, no entanto, criticam o governo por marginalizá-las. "Com a ajuda das populações (do Sinai), a missão será cumprida", declarou aos jornalistas.
Outro membro de alto escalão egípcio da segurança baseado no Sinai reconheceu que estão diante de um inimigo difícil de encontrar e que conta com a vantagem do local, por conhecerem as montanhas e um deserto que ali se encontram. "Conseguiremos pouco a pouco", declarou à AFP sob anonimato por não estar autorizado a falar à imprensa. "A geografia, o deserto e as montanhas tornarão a operação muito difícil", explicou.
O ataque de um posto fronteiriço no último domingo por supostos radicais islamitas, que custou a vida de 16 guardas fronteiriços, comoveu o governo e levou o presidente Mohamed Mursi a destituir o chefe do serviço de informação e dois generais. Segundo o Exército, os agressores receberam apoio de fogo de morteiros disparados de Gaza durante seu ataque.
Por sua vez, segundo informações da televisão estatal divulgadas nesta sexta-feira, o Egito decidiu abrir em apenas um sentido o terminal de Rafah, fechado após o ataque no Sinai, para permitir que os palestinos que se encontram em seu território possam voltar à Faixa de Gaza.
AFP ..segurança nacional blog

Paraguai: suspensão de venda de energia de Itaipu irá ao Congresso

O anúncio do presidente do Paraguai, Federico Franco de que irá suspender a venda de energia excedente para o Brasil e a Argentina precisa ser submetido à apreciação e votação do Parlamento paraguaio. O Congresso do país é formado pelo Senado (com 45 parlamentares) e pela Câmara (com 80 integrantes). Segundo o presidente, o assunto é uma questão de soberania nacional. Desde junho, o Paraguai está suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
Franco disse que enviará até dezembro um projeto de lei recomendando a suspensão da venda de excedentes de energia para o Brasil. Uma vez enviado, o texto será submetido à apreciação dos parlamentares e, depois votado. Não há prazo para os procedimentos. Em abril de 2013, há eleições presidenciais no Paraguai. Franco não pode ser candidato à reeleição pela Constituição do país.
Paralelamente, Franco anunciou que o governo lançará uma campanha de incentivo para os empresários nacionais e estrangeiros para que invistam no país. A ideia é incrementar o setor industrial das regiões de San Pedro e Concepción.
No entanto, a ameaça de Franco de não mais "ceder" energia ao Brasil não gera transtornos para o governo, segundo o diretor-geral brasileiro da Usina Hidrelétrica de Itaipu, Jorge Miguel Samek. Segundo ele, a usina tem regras que definem claramente as formas de compra de energia e o seu funcionamento.
Samek disse que não está "nada preocupado" com o caso. "Itaipu tem contrato e tratado que estabelecem claramente formas de compra (de energia) e de funcionamento (da usina). Eles compram a energia necessária para o país e o que não consome é comprado pelo Brasil", afirmou. "Claro que se eles consumirem mais haverá, obviamente, menos energia para o Brasil. Mas isso requer instalação de novas indústrias e fatores que levem a um maior consumo. Isso está muito bem consumado no contrato", disse Samek.
O diretor de Itaipu acrescentou que teve um encontro muito positivo com o presidente paraguaio, no último dia 3. Segundo Samek, Franco visitou as instalações da usina e eles conversaram "muito" quando Franco indicou que "estava tudo normal".
A Usina Hidrelétrica de Itaipu, construída e administrada conjuntamente pelo Brasil e Paraguai, tem 14 mil megawatts de potência instalada e atende a cerca de 19% da energia consumida no Brasil e a 91% do consumo paraguaio. O Tratado de Itaipu, firmado em 1973, estabelece que cada país tem direito a usar metade da energia gerada pela usina. Como usa apenas 5% do que teria direito, o Paraguai vende o restante ao Brasil.

Brasil reage a FrancoO governo brasileiro reagiu à ameaça do presidente do Paraguai, Federico Franco, de cortar fornecimento da energia da hidrelétrica de Itaipu, vendida ao país por não ser consumida no mercado paraguaio. O porta-voz do Itamaraty, embaixador Tovar Nunes, disse ontem que o Brasil "paga" pela eletricidade e que o Paraguai "não a cede", como Franco afirmou na quarta-feira. "Não existe cessão de energia, ela é comprada. Essa energia, o Brasil não tem de graça", disse o diplomata.


Ele lembrou que o tratado internacional de Itaipu (1973) estabelece que Brasil e Paraguai têm direito, cada um, a 50% da eletricidade gerada. Da mesma forma, o documento fixa também claramente que a energia excedente, não utilizada por um dos dois sócios, deve ser vendida ao outro. Como o Paraguai satisfaz sua demanda com só 5% da eletricidade da usina, construída sobre o rio Paraná, na fronteira entre os dois países, o restante acaba no Brasil.

Desde 2011, o país paga por essa conta US$ 360 milhões anuais, valores triplicados graças a negociação política feita entre os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Lugo. Esse reajuste fora de contrato tinha sido bandeira de campanha eleitoral de Lugo em 2008.

Franco, por sua vez, disse que "a decisão do governo é clara" e "não continuará a ceder energia". Em seguida, enfatizou: "Notem que usei a palavra "ceder", porque o que estamos fazendo é dar energia para o Brasil e a Argentina. Não estamos vendendo mesmo".

Interessado em atrair empresas grandes consumidoras de eletricidade, como aviários e fábricas de alumínio, o presidente paraguaio promete encaminhar até dezembro ao Congresso projeto de lei que garantirá às futuras gerações "soberania e convergência energética do Paraguai", barrando venda de excedentes ao Brasil. A ameaça incluiu a usina de Yacyretá, na qual o país é sócio da Argentina.

"Vamos trazer o que é nosso e criar postos de trabalho para evitar migrações. A única alternativa será criar condições a fim de industrializar o país", discursou. Uma vez enviado, o texto será submetido à apreciação dos parlamentares e, depois votado, sem qualquer prazo para isso. Em abril de 2013, há eleições presidenciais e Franco não pode ser candidato à reeleição.
 

Mercosul

Para analistas, as declarações de Franco são uma retaliação política à suspensão temporária do Paraguai do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), definida em junho depois da destituição sumária de Lugo pelo Senado paraguaio. O embaixador Nunes afirmou que desconhece o interesse do Paraguai em novos aumentos nos preços da energia de Itaipu, o que precisa obrigatoriamente ser negociado pelos dois países.

"Acredito que a declaração do presidente Franco serviu para sinalizar desconforto com a decisão do Mercosul de permitir a entrada da Venezuela no bloco, à revelia do Paraguai, que foi afastado por Brasil, Argentina e Uruguai", declarou a senadora Ana Amélia (PP-RS).

O diretor-geral de Itaipu, o brasileiro Jorge Miguel Samek, também afirmou que existem regras claras sobre o funcionamento da usina e as formas de compra da energia. Ele disse que não está "nada preocupado" com o caso. "Se eles (Paraguai) consumirem mais, haverá, obviamente, menos energia para o Brasil. Mas isso requer fatores que levem a um maior consumo", sublinhou. Ele acrescentou que teve, no último dia 3, um encontro positivo com o presidente paraguaio. Franco visitou as instalações da usina e indicou que "estava tudo normal".
 

Marca recorde

Em uma tentativa de mostrar harmonia, os dois diretores-gerais da Hidrelétrica Itaipu Binacional, o brasileiro Jorge Samek e o paraguaio Franklin Rafael Boccia, divulgaram ontem nota comum no qual comemoram a marca de 2 bilhões de megawatts-hora (MWh) gerados ao longo dos últimos 18 anos. Desde o início da operação, em 1984, até as 18h55 da quarta-feira, informam os diretores, a maior hidrelétrica em plena atividade do mundo gerou a carga recorde. Ela seria suficiente, por exemplo, para suprir as necessidades de energia elétrica do mundo inteiro por 40 dias. Construída e administrada conjuntamente pelo Brasil e pelo Paraguai, Itaipu tem 14 mil megawatts (MW) de potência instalada e atende a um quinto da energia consumida no Brasil e mais de 90% do consumo paraguaio.
Agência Brasil..segurança nacional blog

O verdadeiro inimigo


O ministro da Defesa, Celso Amorim, voltou a pedir a ampliação dos gastos com as Forças Armadas, em recente evento da Associação de Estudos da Defesa, como noticiou o Estado (7/8). No entanto, sua justificativa para pedir mais recursos na área militar foi constrangedora: o ministro acredita na possibilidade de agressão não de algum vizinho, tampouco de narcoguerrilhas ou grupos terroristas, mas de "grandes potências e alianças militares" - que só podem ser Estados Unidos e Otan.
Amorim avalia que há hoje um "forte sentimento de insegurança no sistema internacional" em razão de ações militares unilaterais, referindo-se às guerras no Iraque e no Afeganistão, deflagradas pelos americanos, e à intervenção da Otan na Líbia sem que houvesse claro mandato da ONU para isso.
Como sugere a fala do ministro, casos como esses mostram que o Brasil deve se precaver. "Temos um patrimônio que nos transforma num dos territórios mais ricos do planeta", disse ele, enfatizando também a "nova estatura internacional do Brasil ao redor do mundo" (sic !). E arrematou: "O Brasil deve construir capacidade dissuasória crível, que torne extremamente custosa a perspectiva de agressão externa a nosso país". Os estrategistas militares de Washington devem ter perdido o sono depois disso.
O discurso de Amorim se aproxima perigosamente da delirante retórica bolivariana, que enxerga nos Estados Unidos uma ameaça militar permanente, como se uma invasão dos "ianques" fosse acontecer a qualquer momento na América do Sul. Foi com essa desculpa grotesca que o caudilho venezuelano, Hugo Chávez, armou-se até os dentes com equipamento bélico russo - muito mais para atemorizar a oposição interna, graças à militarização das chamadas "milícias bolivarianas", do que para enfrentar uma improvável intervenção americana. Essa coincidência entre a posição de Amorim e as bandeiras do bolivarianismo não deveria causar espanto, a julgar por sua trajetória na Chancelaria do governo Lula.
Nada disso significa que não haja necessidade de qualificar os investimentos nas Forças Armadas, sobretudo diante do estado de penúria em que elas se encontram. Um estudo produzido pelo Ministério da Defesa mostra que metade dos equipamentos militares do Brasil simplesmente não tem condições de uso. Há casos críticos, como o da Marinha, responsável por patrulhar a área que guarda uma das principais riquezas a que aludiu Amorim - isto é, o petróleo do pré-sal. Os números mais recentes, compilados no ano passado, mostram que somente 2 dos 23 jatos A-4 da Marinha estavam em condições de voar. Além disso, apenas 53 das 100 embarcações e 2 dos 5 submarinos podiam navegar. Na Aeronáutica, nem metade dos aviões saía do chão, e a maior parte da envelhecida frota superou os 15 anos de uso. Como se sabe, porém, essa renovação, prometida ainda no governo Lula, está emperrada.
O Brasil gasta 1,5% do PIB com defesa, e Amorim quer algo em torno de 2%, equiparando-se à China, Rússia e Índia. É difícil imaginar, no entanto, que o Brasil tenha necessidades militares semelhantes às desses países, a não ser como expressão de megalomania. Ademais, já estamos entre os 15 países do mundo que mais gastam na área militar - na Lei Orçamentária Anual para este ano, a dotação do Ministério da Defesa foi de R$ 64,795 bilhões. O problema é que, desse valor, R$ 45,298 bilhões estavam destinados ao pagamento de pessoal e de encargos sociais, enquanto R$ 9,128 bilhões foram destacados para investimentos. Ainda assim, a verba para modernizar a área militar vem crescendo constantemente desde 2007, quando somou R$ 5 bilhões.
Mais econômico, portanto, seria investir numa equação em que as Forças Armadas gastassem melhor os recursos disponíveis e priorizassem a proteção das fronteiras, sem ter de, recorrentemente, fazer o papel que cabe à polícia.
Não resta dúvida de que é imperativo manter uma força militar capaz de enfrentar os desafios da defesa nacional, mas é preciso estabelecer prioridades claras, lastreadas em ameaças reais, e não na imaginação fértil de um punhado de ideólogos.ESTADO DE SÃO PAULO SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Lançamento fracassado desperdiça dois satélites de telecomunicação

Dois satélites expresso anexados a um foguete Proton partiram do Cosmódromo de Baikonur no Cazaquistão, alugado pela Rússia. No entanto, o lançamento da última terça-feira (7) fracassou, causando prejuízo de milhões de dólares. Novo acidente envolvendo o foguete Proton lança dúvida sobre a eficácia do setor espacial russoA Agência Espacial Federal afirmou que o fracasso do estágio superior do lançamento sobre o foguete Proton levou à perda do satélite indonésio Telekom-3 e do russo Express MD2.

Em um comunicado oficial, a Roscosmos declarou que o impulsionador Briz-M disparou suas engenharias como programado, porém eles queimaram por apenas sete dos 18 minutos e 5 segundos programados necessários para lançar os satélites à orbita planejada. 

“As chances do satélites se separarem do impulsionador e alcançarem a órbita designada são praticamente nulas”, uma fonte da indústria espacial disse à agência RIA Nóvosti.

Os lançamentos dos foguetes Proton ficarão provavelmente suspensos até que especialistas façam uma análise da falha.

Decadência espacial

O fracasso da missão, cujo objetivo era prover serviços de telecomunicações à Indonésia e Rússia, soma-se a uma série de falhas que estão acometendo a indústria espacial da Rússia, certa vez pioneira.

O acontecimento repete um acidente do ano passado no qual foram desperdiçados os US$ 265 milhões do satélite Express, lançando dúvida sobre a confiabilidade do foguete russo.

Moscou, que conduz cerca de 40% dos lançamentos espaciais do mundo, está se esforçando para restaurar a confiança em sua indústria após algumas falhas no passado recente, incluindo ainda o fracasso da missão para coletar amostras na lua marciana Fobos.

Satélites perdidos

Telkom-3, o primeiro satélite que Jacarta comprou de Moscou, foi construído pela ISS Reshetnev da Rússia com equipamento de comunicação produzido pela indústria francesa de produção de satélites Thales Alenia Space.

O instrumento tinha capacidade de 42 respondedores para atender à crescente demanda de serviços na Indonésia.

O Express MD2 portava um pequeno satélite de comunicação, produzido pelo Centro Espacial de Pesquisa e Produção do Estado de Khrunitchev, para a Companhia de Comunicações por Satélite da Rússia.

Baseado no texto originalmente publicado no site do The Moscow Times
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Rússia prepara exercícios militares no Cáucaso

Adiantando-se a um eventual ataque dos EUA ao Irã, a Rússia pretende realizar exercícios militares de grande envergadura no próximo semestreO ministério da Defesa russo começou os preparativos para novos exercícios estratégicos de postos de comando, em uma operação batizada de Cáucaso-2012. De acordo com um relatório oficial do ministério, contrariamente às manobras do ano passado, neste ano os exercícios, que serão realizados em setembro, serão mais abrangentes e mais ajustados às realidades político-militares existentes e abrangerão o sul da Rússia, Abkházia, Ossétia do Sul e Armênia.

Deverão incluir, entre outras atividades, o treinamento de operações militares em um contexto de uma eventual guerra dos EUA e vários outros países contra o Irã e de outros conflitos possíveis na região do Mar Cáspio e no Cáucaso Meridional.Ao contrário dos exercícios anteriores, as próximas manobras serão de importância estratégica, isto é, envolverão todas as forças armadas, incluindo a Força Aérea, Marinha, tropas de mísseis estratégicos, defesa aeroespacial e tropas de desembarque aéreo, além de unidades do ministério do interior, serviços federais de segurança, ministério para as situações de emergência e várias outras entidades. Em outras palavras, os exercícios de 2012 irão envolver toda a estrutura militar do país.

Um dos principais objetivos será o treinamento de operações no âmbito de uma guerra centrada em redes, com a utilização de todos os meios de comunicação e reconhecimento eletrônico e via satélite, aeronaves não tripuladas, armas de precisão e novos sistemas de controle automatizados.

Essa informação foi divulgada oficialmente pela primeira vez pelo chefe do Estado-Maior, general Nikolai Makárov, durante uma reunião com adidos militares de países estrangeiros, em dezembro do ano passado.

Segundo fontes oficiais da Região Militar do Sul, cerca de vinte veículos de comando modernizados equipados com o sistema de navegação via satélite Glonass já chegaram às unidades militares aquarteladas no Cáucaso Setentrional.  O sistema Glonass foi instalado também em unidades de artilharia e defesa antiaérea e em todos os novos helicópteros e aviões da Região Militar do Sul destinados a realizar missões de reconhecimento na zona de responsabilidade do comando militar do sul. Além disso, a Região Militar do Sul recebeu um novo sistema de controle do espaço aéreo, o Branaul-T, que já entrou em serviço e monitora o espaço aéreo sobre a Rússia e o Cáucaso Meridional. O novo sistema é extremamente importante, pois a 102ª base militar russa instalada na Armênia está separada da Região Militar do Sul.

Segundo o diretor do Centro de Previsões Militares, Anatóli Tsiganók, os “preparativos para os exercícios Cáucaso-2012 começaram agora, devido, em grande medida, ao aumento da tensão na região do Golfo Pérsico”. “Como uma eventual guerra contra o Irão poderá envolver algumas das ex-repúblicas soviéticas do Cáucaso Meridional, o Estado-Maior terá de elaborar medidas preventivas e aprender a organizar o apoio logístico às tropas, especialmente aquelas estacionadas no exterior, como, por exemplo, na Armênia”, completou.

Como prova disso, Tsiganók citou a recente declaração do assessor de imprensa da Região Militar do Sul, Ígor Gorbúl, de que, no âmbito dos preparativos para os exercícios Cáucaso-2012, as tropas dutoviárias, pertencentes às unidades logísticas, começaram a treinar as operações de montagem de condutas tubulares e transporte de combustível. A Rússia é o único país do mundo a possuir tropas dutoviárias. Durante as manobras táticas de junho de 2011, as unidades dutoviárias russas montaram uma conduta tubular de 75 km de extensão entre a aldeia de Ardon, na Ossétia do Norte, e a fronteira com a Ossétia do Sul.

Embora os exercícios Cáucaso-2012 se realizem de acordo com o calendário de treinamentos militares existente, isso “não significa que eles não sejam ajustados conforme uma situação político-militar concreta no Cáucaso, onde a Rússia tem determinados interesses geopolíticos”, acredita o presidente da Academia de Problemas Geopolíticos, general Leonid Ivashov. “É para defender seus interesses que a Rússia realiza esses e outros exercícios militares”, completou
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Sonda Morpheus, da Nasa, explode após decolagem


Agência Estado
Um protótipo lunar da Nasa caiu e explodiu em chamas hoje, segundos após a decolagem. Isso se deu devido a uma falha de hardware, informou a agência espacial dos EUA, o que motivará investigações, mas sem deixar vítimas.
O projeto Morpheus, de baixo custo, projetado para transportar carga para a lua e outros destinos no espaço, decolou com sucesso, mas depois falhou em seu primeiro voo autônomo de teste, no Kennedy Space Center.
Equipes de bombeiros correram para apagar as chamas do Morpheus, projetado para transportar até 1.100 quilos de carga para a lua, como um robô humano, um pequeno viajante ou um pequeno laboratório para converter poeira lunar em oxigênio.
"Uma falha de um componente de hardware foi o que impediu a sonda lunar de manter voo estável", disse a Nasa, acrescentando que seus engenheiros estão examinando os dados do teste para determinar o que causou a falha.
"Falhas como esta foram antecipadas antes do teste, e fazem parte do processo de desenvolvimento para qualquer complexo hardware espacial", disse a agência espacial em comunicado, acrescentando que "o que podemos aprender com os testes nos ajudarão a construir um melhor sistema no futuro".
A Nasa até agora gastou US$ 7 milhões no projeto, que visa conceber um veículo sustentável para pousar na lua, em asteroides e em outras superfícies no espaço. As informações são da Dow Jones.
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