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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Projeto de novo porta-aviões russo estará pronto em 2014


A Corporação Unida de Construção Naval deverá desenvolver e apresentar nos próximos três anos ao Ministério da Defesa os projetos de plataformas dos novos navios da Marinha de Guerra, disse hoje o seu presidente, Roman Trotsenko.
“A Marinha de Guerra da Rússia se encontra em um período de transição, durante o qual é estabelecido o futuro desenvolvimento e as perspetivas de diversas classes de navios. A nossa corporação compreende que a Marinha deverá reduzir os tipos e as classes de forças de superfície e submarinas”, disse o responsável.
“Por isso, na classe de corvetas, o projeto estará pronto já em 2012. O navio de classe oceânica ficará terminado em 2013 e o projeto de porta-aviões deverá ser finalizado em 2014”, disse.voz da Russia segurança nacional

Crise nos EUA motiva luta da Boeing para vender caça ao Brasil


A redução do Orçamento dos EUA para defesa levou a sua principal empresa parceira, a Boeing, a lutar por uma maior participação no mercado mundial de venda de armamento. O CEO da Boeing Defense Space & Security, Dennis Muilenburg, afirmou que o objetivo da companhia é ampliar em 35% seus negócios em armamento no mundo.“Um dos nossos ponto-chave é expandir nossa participação internacional. Cinco anos atrás nossos negócios de defesa fora dos EUA eram apenas 7%. Ano passado, foram 24%. Esperamos chegar a 30% até o próximo ano. E nossa meta seguinte é chegar a 35% nos próximos anos. É uma das razões para o investimento no Brasil e ao redor do mundo", disse MuilenburgEm janeiro deste ano, o presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou a redução de US$ 487 bilhões do Orçamento para área de defesa no prazo de 10 anos. Segundo Muilenburg, a mudança da política dos EUA – principal causador e uma das vítimas da crise econômica mundial iniciada em 2008 – "acelerou" a busca da Boeing por outros mercados.
"Parte dos cortes no Orçamento dos EUA, talvez, acelerou a globalização dos nossos negócios. A economia global está mudando. Vemos três principais áreas de crescimento fora dos EUA. Na América do Sul, o Brasil, principalmente. No Oriente Médio, a Arábia Saudita. E também a Austrália, Japão, Coréia do Sul, Singapura e Índia. Todos esses mostram crescimento no orçamento de defesa", afirmou.
Venda de caças para o Brasil
O CEO (diretor executivo, em tradução livre) recebeu um grupo de seis jornalistas brasileiros - incluído a reportagem do iG - na sede da Boeing Defense, em Saint Louis, para uma conversa nesta semana. Muellenberg confirmou que a venda de caças de 36 caças F/A-18E Super Hornet para o Brasil vai ajudar a cumprir a meta de crescimento de vendas mundial.
Chamado projeto F-X2, da Força Aérea Brasileira, a licitação gira em torno de US$ 5 bilhões conta com mais dois participantes, além do Super Hornet oferecido pela Boeing: o sueco Grippen, produzido pela sueca SAAB, e o Rafale, da francesa Dassault. Até o fim de junho, espera-se que o vencedor seja anunciado pelo governo brasileiro.
“A campanha do F-X2 é muito importante para nós. Esperamos ter um bom resultado”, disse. “Esperamos ser um parceiro por muito tempo”, afirmou Muilenburg. A Boeing tem se esforço para atender o pacote de transferência de tecnologia solicitado pelo governo brasileiro. A empresa tem ressaltado o relacionamento com outras empresas e instituições de ensino no Brasil.
Do ponto de vista político, a Boeing tem contado com o apoio do governo norte-americano para convencer o  Brasil a companhrar os Super Hornet. Nesta terça-feira, o secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, reuniu-se com o ministro Celso Amorim (Defesa) para definir uma série de acordos entre os dois países na área.
Além do Brasil, a Boeing está participando de uma concorrência na Coréia do Sul para a venda de caças. Ano passado, a empresa conseguiu vender 84 caças da F-15 para a Arábia Saudita. Fora dos EUA, o primeiro comprador dos Super Hornet foi a Austrália, que adquiriu 24 aeronoves. "Há algumas oportunidades no mundo, mas umas das mais importantes para a Boeing é a do Brasil", afrimou o CEO.
Gigante norte-americana fundada em 1916, a Boeing tem dividido seus negócios com 47% na área de defesa e outros 53% na produção de aviões comerciais. A empresa também tem diversificado seus negócios. Nos últimos anos, passou a investir em defesa cibernética, com o objetivo de identificar ataques de hackers e crackers contra sistemas de governos e empresas privadassegurança nacional

Soyuz aterrissa no Cazaquistão

Os astronautas russos Anton Chklaperov e Anatoli Ivanichin e o americano Dan Burbank retornaram nesta sexta-feira (27) à Terra depois de uma missão de seis meses na Estação Espacial Internacional (ISS). A cápsula espacial Soyuz tocou o solo às 11h45 GMT (8h45 de Brasília) no Cazaquistão, a 88 km da cidade de Arkalyk.Os três serão substituídos por uma nova tripulação que partirá em 15 de maio do cosmódromo russo de Baikonur para unir-se ao russo Oleg Kononenko, ao americano Don Pettit e ao holandês André Kuipers, atuais ocupantes da ISS..  .  informações da AFP) segurança nacional

Sukhôi promove caça Su-35 em mercados da América Latina

Empresa de aeronáutica apresentará modelo para clientes interessados em rearmar suas forças aéreas.A empresa russa de aeronáutica Sukhôi vai expor o avião de caça multipropósito de quarta geração SU-35 durante a Feira Internacional de Aeronáutica e Espaço FIDAE-2012, que será realizada a partir de 27 de março em Santiago, no Chile.

De acordo com a assessoria de imprensa da Sukhôi, o modelo ficará em exposição no stand russo para que os visitantes tenham a possibilidade de conhecer suas especificações técnicas. Os clientes também poderão conversar com representantes da Sukhôi sobre a viabilidade de entrega da aeronave para regiões da América Latina.

A exportação do SU-35 para o Sudeste Asiático, Oriente Médio e América do Sul terá início em breve. O SU-35C é produzido em série pela fábrica Gagárin, na cidade de Komsomolsk-no-Amur (extremo oriente russo), de acordo com o contrato estabelecido em 2009 com o ministério da Defesa russo para entrega de 48 aeronaves à Força Aérea russa até 2015.Durante os testes de voo, foram confirmadas as características da aeronave e de seu equipamento de bordo. Ao nível do mar, o caça atinge velocidade máxima de 1400 km/h, e a altitudes acima disso chega até 2400 km/h, com teto máximo de 18 mil metros.

A aeronave é capaz de detectar um alvo no ar a uma distância de mais de 400 km. O radar de bordo permite detectar e acompanhar vários alvos a uma distância superior a 80 km. Mais de 400 voos já foram realizados e o avião está pronto para ser testado em cenários de combate.

Devido a sua performance, a aeronave supera todos os aviões de caça táticos de geração semelhantes ao Rafale e EF 2000 e caças modernizados como o F-15, F-16, F-18, F-35, podendo combater em condições de igualdade com o F-22A.

Além do SU-35, o stand russo na FIDAE-2012 contará com modelos de avião Yak-130, Sukhôi-Superjet-100 e MS-21.SEGURANÇA NACIONAL

Rússia projeta nova base de lançamentos espaciais


A base de lançamentos espaciais Vostótchni, perto do município de Uglegorsk, na região de Amur, deve ser inaugurada em 2015, anunciou o vice-primeiro-ministro, Dmítri Rogózin. Será a quarta na área antes ocupadas pela URSS e a terceira no território russo, sem contar com os campos de provas de Kapústin Iar e das Tropas de Mísseis Estratégicos, também utilizados para lançamentos espaciais.Desde a queda da URSS, a base de lançamentos Baikonur, no Cazaquistão, tem sido a principal porta de entrada de foguetes russos para o espaço. Entre outubro de 1957 e março de 2012, 1364 foguetes partiram de suas 15 rampas de lançamento, sem contar com os mísseis balísticos lançados em diversos programas de testes.

A base de lançamentos Plesetsk é a segunda base em importância do país. Líder incontestável nos tempos soviéticos, a Plesetsk com suas nove rampas de lançamento teve 1372 lançamentos entre 1966 e 1993. Desde então, perdeu suas posição de liderança devido à redução do programa espacial militar russo.

A estação Vostótchni será construída perto do município de Uglegorsk, na região de Amur

Por ultimo, a base Svobódni foi inaugurada em 1997 e fechada em 2006. Teve apenas cinco lançamentos de foguetes de pequeno porte Start (versão reconvertida do míssil Tópol): dois lançamentos em 1997 e um em 2000, 2001 e 2006. Durante a redução das Forças Armadas em meados da década de 2000, a base foi desativada devido a sua ineficiência.

No entanto, a ideia de criar uma nova “porta de entrada para o espaço” no Extremo Oriente não foi enterrada: em 2007, em um contexto de reativação econômica, intensificaram-se as conversas para a construção de uma base de lançamentos espaciais nessa área.

A base Vostótchni deve ser construída perto da ex-base Svobódni. Além disso, terá ligação com a infraestrutura do município de Uglegorsk, com a estação Ledianaia da estrada de ferro Transiberiana e com autoestrada Amur, inaugurada em 2010.

O seu primeiro lançamento, um  foguete da série lendária de naves espaciais da astronáutica nacional e internacional (Soiuz-2) será realizado em 2015.

Enquanto isso, a futura base é hoje apenas uma área vazia, rodeada pela taiga – densa floresta siberiana de coníferas. A Vostótchni fica a cerca de seis mil quilômetros dos principais centros de construção de foguetes (quase duas vezes mais longe do que a base Baikonur) e dos principais centros de produção de equipamentos necessários.

Em termos de infraestrutura, a situação é melhor do que se pode imaginar: a futura base de lançamentos tem por perto as instalações da 27ª divisão de mísseis desativada nos anos 90.

Ainda assim, o cronograma anunciado é muito apertado, especialmente considerando o fato de que a partir da Vostótchni serão lançados foguetes muito diferentes dos Start.

A nova base também precisará de uma pista de pouso e decolagem de cerca de cinco mil metros de extensão para receber aviões de carga pesados como o Ruslan.

Segundas intenções

A Baikonur, primeira e maior base de lançamentos espaciais do mundo que, após 1991, passou a pertencer ao Cazaquistão, continua atendendo às principais demandas do programa espacial da Rússia e de outros países.

O potencial das duas principais bases da Rússia permite aumentar, pelo menos, em uma vez e meia o número de lançamentos espaciais sem usar os campos de provas de Kapústin Iar e das Tropas de Mísseis Estratégicos.

Portanto, o objetivo da construção de uma base de lançamentos no Extremo Oriente não é diminuir a pressão sobre as bases existentes que, segundo as estatísticas acima citadas, são subutilizadas.

Kapústin Iar é a terceira base de lançamentos mais importante do país Foto: ITAR-TASS

As vantagens geográficas da base Vostótchni também são duvidosas. Se por um lado está localizada mais perto da linha do Equador do que a base Plesetsk, por outro lado, está mais longe do que a base Baikonur, sendo, nesse sentido, menos atrativa para realização de lançamentos.

A Rússia paga caro pelo aluguel da base Baikonur e cada lançamento fracassado aumenta os problemas nas relações entre os dois países. Paralelamente, não deixa de ser um centro necessário à integração da Rússia e Cazaquistão.

A Baikonur proporciona empregos, exige a presença permanente da população russa e permite manter trocas científicas e culturais entre ambas as nações, dando, assim, continuidade à situação de paz entre os dois povos.

A inauguração da base Vostótchni poderá, por sua vez, provocar a degradação da base Baikonur.

Com a construção de uma base de lançamentos espaciais no Extremo Oriente, o governo pretende desenvolver essa região e criar empregos nas áreas científicas.

Histórico de lançamentos

Em 2011, a Rússia promoveu 32 lançamentos espaciais, dos quais 24 foram realizados na base Baikonur, sete na Plesetsk, e um no campo de provas de Iasni das Tropas de Mísseis Estratégicos, perto do município de Dombaróvski, na região de Orenburgo.

Num futuro próximo, a construção de uma rampa para os lançamentos do novo foguete Angará irá aumentar a participação da Plesetsk.

 
Desde 1993 a base de lançamentos Plesetsk perdeu suas posição de liderança Foto: ITAR-TASS

Mesmo sem isso, as duas bases citadas anteriormente são subutilizadas: na época soviética, eram realizados ao todo entre 90 e 100 lançamentos por ano.

Em 1982, a URSS estabeleceu um recorde específico, realizando 59 lançamentos na base Plesetsk, 44 na Baikonur e cinco no campo de provas de Kapústin Iar.

No ano seguinte, a Plesetsk lançou 62 foguetes, a Baikonur, 33 e o campo de provas de Kapústin Iar, apenas quatro.

O campo de provas de Kapústin Iar é a terceira base de lançamentos mais importante do país. Sua função tem sido sempre realizar testes de mísseis. Mesmo assim, o campo de Kapústin Iar lançou para o espaço mais de 80 foguetes.

O maior número de lançamentos espaciais foi realizado nos campos de provas das Tropas de Mísseis Estratégicos.

Os foguetes transportadores eram geralmente mísseis balísticos intercontinentais reconvertidos no programa de redução dos arsenais estratégicos ofensivos da Rússia e dos EUA. Três de tais foguetes foram lançados a partir de submarinos atômicos russos.........................................SEGURANÇA NACIONAL

Brasil terá estação terrestre do Glonass


O desafio de criar um sistema de correção e monitoramento, além de uma infraestrutura e canais de comunicação por satélite, é uma das missões do centro de Sistemas Russos por Satélite.  “Atualmente, temos três estações no exterior e uma rede de estações de correção diferencial e monitoramento (ECDM) na Rússia”, diz Serguêi Karútin, vice-diretor do instituto.

As ECDM fazem parte do sistema de localização por satélite Glonass e permitem localizar objetos com precisão de um metro.

Dentre os futuros projetos do centro, está a instalação, no Brasil, de uma estação terrestre de correção integrada ao sistema de localização por satélite Glonass. “Temos um acordo fechado e agora estamos na fase final, cumprindo as formalidades legais necessárias à entrada do equipamento no território brasileiro”, conta.

Na Rússia, uma rede de ECDM garante a precisão de monitoramento no hemisfério Norte. Para aumentar a exatidão do sistema Glonass no hemisfério Sul, são necessárias outras estações.  E a instalação de uma estação de correção no Brasil é um dos passos para a solucionar esse desafioAssim, teremos a possibilidade de precisar rapidamente os parâmetros de tempo e frequência, e enviá-los ao consumidor”, disse. Para tanto, foram criados canais de comunicação terrestres e satélites retransmissores Luch.

A intenção é colocar em órbita três retransmissores. O primeiro satélite de retransmissão chamado Luch-5 A já está em órbita terrestre e está sendo levado para seu ponto de estacionamento, informou Karútin. “Esperamos que os testes do satélite retransmissor comecem já em junho deste ano.”

Ainda de acordo com ele, a Rússia está concluindo a construção do segundo satélite retransmissor Luch, e o terceiro deverá partir para o espaço no primeiro trimestre de 2014.

O país pretende ainda instalar uma ECDM do sistema Glonass na Austrália. “Essa proposta foi encaminhada para análise do Ministério das Relações Exteriores”, esclareceu Karútin.

Sistema Glonass

O segmento civil do sistema de localização por satélite Glonass foi concebido para definir coordenadas e velocidade de qualquer objeto em movimento equipado com um receptor de sinais correspondente.

Inicialmente, o Glonass, colocado em operação em setembro de 1993, servia aos interesses do ministério da Defesa e contava com uma frota de 12 satélites.

Em dezembro de 1995, o número de satélites subiu para 24. No entanto, problemas do financiamento fizeram com que o Glonass voltasse a operar sua frota inicial de 12 satélites.

Vladímir Pútin pediu, em 2005, à Agência Espacial da Federação Russa (Roscosmos) e ao Ministério da Defesa para recolocarem em operação todos os 24 satélites do sistema GLONASS, e, em 2011, sistema teve sua constelação  orbital totalmente recuperada.

Atualmente, o Glonass possui 31 satélites, dos quais 24 estão em operação, dois em manutenção técnica, quatro na reserva e um deles em testes.

Para manter a continuidade do sinal de navegação em todo o território nacional da Rússia, é preciso pelo menos 18 satélites em operação...SEGURANÇA NACIONAL

O Brasil não exclui a possibilidade de adquirir um Su-35,


O stand russo contou com a exposição dos aviões de caça de múltiplas funções Su-35 e Su-30MK2, aviões de treino e combate Iak-130, helicópteros de carga militar Mi-17, de ataque Mi-28NE, entre outros destaques.

A maioria das peças foi apresentada em forma de maquetes, vídeos e cartazes publicitários. “É muito caro levar veículos e aeronaves em tamanho natural para a outra extremidade do mundo”, afirmaram os especialistas Rosoboronexport, empresa exportadora de equipamento de guerra.

Ainda assim, os países que se interessam em adquirir alguns dos modelos expostos têm a vantagem de poder vê-los em ação em um campo de provas local ou na Rússia.

“O mercado latino-americano é muito promissor e, desde sua criação, a Rosoboronexport tem procurado consolidar as posições da Rússia na região”, disse o chefe da delegação russa, Serguêi Svechnikov, em entrevista à imprensa.

Segundo Svechnikov, sua empresa vem realizando propostas de cooperação para discutir com quase todos os países da região. “Nem tudo será concretizado, mas para nós o mais importante é manter um diálogo intenso, sobretudo por causa do crescente interesse demonstrado”, completou.

No segmento de meios de defesa, os principais destaques foram sistemas de defesa antiaérea e antimíssil como Buk-M2E, Tor-M2E, Antei-2500, Pâncir-S1, sistema antiaéreo portátil Iglá-S e vários sistemas de radar.

Em relação aos blindados, o carro de combate atualizado T-90S, os sistemas móveis de lança-foguetes “Smerch”, canhão autopropulsado MSTA-S calibre 155 mm, foram uns dos itens que mais atraíram a atenção de visitantes e especialistas.

De olho no Brasil

Paralelamente, o Brasil realizou testes com o veículo blindado Tigre, construído na cidade de Arzamas, nos arredores de Níjni Nóvgorod (na região do Volga).

Além de atender a demandas da polícia no patrulhamento de zonas com altas taxas de criminalidade, o veículo poderá ser utilizado para manter a segurança em eventos de importância mundial, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Na Rússia, o Tigre está em serviço no FSB (Serviço Federal de Segurança) e na polícia de choque.

De acordo com vice-diretor do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar, Aleksandr Fomín, o Brasil também se interessa pelo avião de múltiplas funções Su-35, que concorre a uma licitação lançada pelo governo brasileiro para a compra de caças.

O Brasil não exclui a possibilidade de adquirir um Su-35, segundo informou a agência Interfax. No entanto, a aquisição estaria condicionada à compra de aeronaves de passageiros brasileiras pelo russos.

No setor de helicópteros, a situação é mais clara. Recentemente, a  fabricante de helicópteros russa “Vertoliôti Rossi” (Russian Helicopters)  finalizou a primeira venda de um Kamov (Ka-32A11VS) de múltiplas funções com rotores coaxiais à operadora brasileira de transporte aéreo Helipark Táxi Aéreo.    

Concessão de benefícios

Embora o Brasil e o Chile ocupem um lugar de destaque nas negociações, Argentina e Peru também estão na mira dos exportadores russos.

Em entrevista à imprensa durante a FIDAE-2012, o chefe da missão da corporação estatal Russian Technologies, Serguêi Goreslávski, disse que o país concederá à Argentina um crédito para a compra de mais um lote de três helicópteros Mi-171E.

“O ministério da Defesa da Argentina fechou um contrato para de cinco helicópteros Mi-171E.. A primeira parcela de duas aeronaves foi paga pela Argentina e já foi entregue ao cliente em dezembro passado. Os três restantes helicópteros serão entregues no âmbito de um outro contrato e serão pagos com o dinheiro a ser emprestado pela Rússia”, explicou.
O Peru, por sua vez,  tem um parque blindado arcaico. Seu principal carro de combate, o T-55, foi produzido nos anos 60 do século passado e não atende mais as condições de combate.

Em 2009, o país criou um grupo operacional para compra de carros de combate chefiado pelo general Jorge Vega. No mesmo ano, a equipe publicou um relatório no qual destacou o carro de combate russo T-90S, o ucraniano Oplot e o alemão Leopard 2A6 como mais adequados aos requisitos tecnológicos do exército peruano.

Como o órgão tem mais de quarenta anos de experiência com carros produzidos na Rússia, os especialistas consideram que o carro de combate russo tem maiores chances de vencer a licitação.

Além disso, possui consumo de combustível reduzido, maior facilidade de manobra e permite realizar  algumas operações de reparação como, por exemplo, a substituição do motor avariado, regionalmente.

Com a intenção de fechar a compra, a Rússia reduziu o preço do veículo e se dispõe a transferir a tecnologia de produção. Para tanto, o Peru deve assumir algumas contrapartidas que preveem, entre outras coisas, a entrega de peças de reposição, manutenção técnica e serviços de reparação.

 “O T-90S é um dos melhores carros de combate para equipar o exército e torná-lo apto a operar em todas as regiões do Peru”, afirmam fontes da Rosoboronexport.

Moscou espera que o governo peruano siga o exemplo da Venezuela e da Índia, e venha a escolher o veículo. A Índia, por exemplo, pretende comprar outros 1500 carros de combate T-90S para completar seu parque de 350 veículos russos comprados anteriormente. ..........................................segurança nacional

FAPESP e instituições canadenses estimulam parcerias em pesquisa


Agência Fapesp
 A FAPESP e o Conselho de Pesquisa em Ciências Naturais e Engenharia do Canadá (NSERC, na sigla em inglês) assinaram um memorando de entendimento que prevê a colaboração em ciência, tecnologia e inovação em áreas de interesse mútuo entre instituições paulistas e de diferentes regiões canadenses.

O acordo foi assinado pelo presidente da FAPESP, Celso Lafer, e pela presidente do NSERC, Suzanne Fortier, durante o “Encontro Brasil-Canadá sobre Pesquisa e Inovação: oportunidades de colaboração”, na sede da Fundação. O evento teve a participação do Governador Geral do Canadá, David Johnston.

A delegação chefiada por Johnston em sua visita ao Brasil contou com 30 reitores das principais universidades canadenses, além de representantes do setor privado ligados à área de inovação.

Nesta sexta-feira (27/04), a comitiva participará do “Canadá-Brasil: Fórum de Nações Inovadoras”, em São Paulo. Durante o evento, a FAPESP assinará acordos de cooperação em pesquisa com a Universidade de Victoria, com as universidades Simon Fraser, Concordia, York e Ryerson e com um consórcio composto pelas universidades de Alberta, Laval, Dalhousie e Ottawa.

Durante o encontro na sede da FAPESP, Fortier e o diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, apresentaram pronunciamentos sobre a colaboração internacional no âmbito de suas respectivas instituições.

A programação também contou com a mesa-redonda “Oportunidades de colaboração Brasil-Canadá”, com a participação de Fortier e Brito Cruz, além de Cláudia Bauzer Medeiros, membro da Coordenação de Área de Ciência e Engenharia da Computação da FAPESP, e Jamshed Merchant, vice-ministro adjunto de Agricultura do Canadá.

Segundo Lafer, a proposta do acordo com o NSERC é facilitar a colaboração entre pesquisadores brasileiros e canadenses, promovendo a interação entre as comunidades científicas, incluindo a formação de profissionais e o estímulo à pesquisa, desenvolvimento e inovação. De acordo com ele, a parceria com o Canadá é estratégica para a FAPESP.

“A internacionalização tem sido uma das metas importantes da FAPESP e a interação com universidades e pesquisadores de outros países é o centro dessa estratégia. O Canadá tem sido um parceiro importante nessa atividade. Essa parceria, já abrangente, será continuamente estimulada”, afirmou Lafer.

Segundo Johnston, o grupo de reitores e representantes do setor privado ligado à área de inovação é a maior comitiva canadense de pesquisa, ciência e tecnologia a visitar o Brasil em todos os tempos.

“O Brasil e o Canadá têm uma ampla colaboração em pesquisa, mas queremos trabalhar ainda mais nessa diplomacia do conhecimento. Os dois países têm muito em comum e compartilham da convicção de que, no século 21, a pesquisa transdisciplinar é o melhor caminho para a inovação. Esse tipo de pesquisa precisa ser feita em cooperação e o Brasil é um parceiro essencial”, disse.

Fortier afirmou que, assim como o Brasil, o Canadá tem compromisso com a ideia de um mundo sem fronteiras, no campo da pesquisa. Segundo ela, promover a colaboração internacional significa redefinir o conceito de benefício nacional no contexto global, facilitar a mobilidade de pesquisadores e estimular a flexibilidade dos programas que facilitem ligações com iniciativas globais de pesquisa.

“Outro ponto fundamental no contexto da internacionalização da pesquisa é promover a colaboração entre o setor acadêmico e o setor privado para além das fronteiras dos nossos países. A NSERC tem um conjunto de ferramentas muito flexíveis apropriadas para estimular essa interação e vamos usá-las em conjunto com a FAPESP”, disse Fortier.

Brito Cruz destacou que a FAPESP tem um bom número de colaborações internacionais e o Canadá é um dos parceiros importantes nesse universo de parcerias. A FAPESP mantém acordos com a Agence Universitaire de la Francophonie (AUF), o International Science and Technology Partnerships Canada (ISTPCanada), e com as universidades de Toronto, Western Ontario, McMaster e Ontário.

Brito Cruz destacou que, nesta sexta-feira, a FAPESP lançará chamadas de propostas com o ISTPCanada e com a Universidade McMaster. 

Mais informações sobre o acordo entre
FAPESP..segurança nacional

Embraer deve disputar nova licitação nos EUA


SÃO PAULO - A Embraer deve participar da nova licitação a ser lançada pela Força Aérea dos Estados Unidos no segundo trimestre deste ano. "Só não participaremos se houver uma clara alteração nos requisitos da licitação", afirmou o presidente da Embraer, Frederico Curado.
Segundo ele, se os testes de voo forem exigidos novamente, o que a Embraer considera desnecessário, isso não será motivo para a empresa desistir de participar da licitação. "Se mantidos os requisitos, o Super Tucano deve emergir de novo como vencedor", afirmou, completando que a Embraer teve acesso a uma minuta preliminar do edital que deve ser divulgado nas próximas semanas.
A Embraer venceu a licitação em parceria com sua parceira americana Sierra Nevada, mas o resultado foi anulado em março, sob pressão de uma concorrente americana. 
China
Curado também disse que a Embraer já obteve as primeiras autorizações para fabricar jatos executivos na China. Segundo ele, não é possível prever com precisão quando a autorização final será concedida, mas acredita que isso ocorra até junho. A previsão anterior era que isso acontecesse no primeiro trimestre deste ano. "Já aprendemos a desenvolver uma paciência chinesa", disse o executivo.
Curado não soube precisar quais autorizações já foram dadas, porque, segundo ele, quem teve acesso ao processo foi sua parceira local, a estatal Aviation Industry Corporation of China (Avic).
Segundo o presidente da Embraer, seus funcionários na China não estão parados, porque estão se dedicando a serviços de manutenção. "Essa não é uma preocupação nossa", disse com relação ao fato de os mais de cem funcionários no País não poderem se dedicar à produção de aeronaves.
Durante a visita da presidente Dilma Rousseff à China, em abril do ano passado, foi acertado que a Embraer produzirá o Legacy 600 no País asiático, evitando assim o fechamento da fábrica que possui no local. Antes, a companhia produzia na China seu modelo 145 de aviação comercial, mas foi impedida de continuar fabricando aviões comerciais no País, já o governo chinês está incentivando o desenvolvimento da sua indústria de aviação.
Receita
O presidente da Embraer, Frederico Curado, reiterou que a projeção da empresa de alcançar em 2012 receita entre US$ 5,8 bilhões e US$ 6,2 bilhões. O executivo lembrou que no ano passado a receita da empresa foi de US$ 5,8 bilhões. "Então devemos ter estabilidade em relação a 2011 ou mesmo um ligeiro crescimento", disse.
Segundo o executivo, o segmento de Defesa e Segurança, que respondeu por 20,1% da receita total da companhia no primeiro trimestre, deve continuar crescendo. Já o segmento de jatos comerciais, responsável por 65,7% da receita nos primeiros três meses do ano, deve se manter estável em 2012.
O segmento de jatos executivos, segundo o executivo, pode apresentar pequeno crescimento.  Curado explicou que a percepção é reflexo do aumento dos primeiros contatos com clientes, que no futuro geram vendas. "Ainda é cedo para ser considerado como tendência, mas os sinais são promissores", afirmou. 
Beth Moreira e Silvana Mautone, da Agência Estado   segurança nacional

Mísseis da Coreia do Norte eram falsos, dizem analistas


estadão.com.br
TÓQUIO - Especialistas alemães que estudaram fotos dos mísseis da Coreia do Norte garantiram, nesta quarta-feira, 25, que eles são falsos. As fotos foram reveladas por Pyongyang e retratavam a apresentação das armas durante a última parada militar que celebrou os cem anos do aniversário do fundador do país, Kim Il Sung."Sem dúvida os mísseis eram falsos", disseram Markus Schiller e Robert Schmucker, o instituto alemão Schmucker Technologie. Eles escreveram um artigo,publicado no site Armscontrolwonk.com, que listava as discrepâncias das armas apresentadas. "O que permanece incerto é se eles foram feitos desse jeito para confundir analistas estrangeiros ou se os designers simplesmente fizeram um trabalho ruim", completam no texto.
Os mísseis, chamados de KN-08s, foram postos no veículo mais largo de lançamentos que a Coreia do Norte já mostrou. As autoridades do país quiseram destacar a sua apresentação, deixando-os para o final da marcha.
Desde o lançamento falho do foguete, militares de Pyongyang fizeram declarações de que se orgulhavam do poder das suas armas. Nesta quarta-feira, 25, o Vice Marechal Ri Yong Ho disse que seu país é capaz de se defender dos Estados Unidos "numa única explosão". Na segunda-feira, 23, a Coreia do Norte prometeu "ações especiais" que reduziriam o governo da Coreia do Sul a cinzas em minutos.
As armas apresentadas no dia 15 de abril aparentemente apresentam uma confusão entre combustível líquido e sólido, que nunca poderiam fazer com que o aparelho voasse.
As coberturas onduladas do míssil sugerem que o metal é muito fino para aguentar um voo. Cada míssil era um pouco diferente do outro e não cabiam nos dispositivos de lançamento em que foram apresentados.
Os mísseis provocaram burburinho entre a comunidade internacional. Eles aparentavam ser novos e feita para ataques de longa distância. Além do desenvolvimento de armas nucleares, a preocupação estrangeira se pautou na suspeita de que a Coreia do Norte também estivesse desenvolvendo um míssil intercontinental, capaz de atingir os Estados Unidos.
Os cientistas da Otan foram avisados pelos cientistas de que Pyongyang parece estar longe de um míssil digno de crédito. "Ainda não há evidências de que a Coreia do Norte tenha um míssil intercontinental", concluíram no documento.
Theodore Postol, professor do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, na sigla em inglês) e antigo consultor de operações navais dos EUA, declarou que "O único jeito de a Coreia do Norte desenvolver tal míssil com sua economia pífia é se alguém fornecesse essa tecnologia a eles", em entrevista à agência AP.
O professor chama atenção para os dispositivos de lançamento que foram apresentados na Parada. Especialistas acreditam que eles tenham incluído chassis de feitos na China. O país é proibido, por sanções da ONU, de vender armamentos ou tecnologia a Pyongyang.
Com informações da AP..segurança nacional