quarta-feira, 28 de março de 2012

Brasil e China realizam novos testes no satélite Cbers-3


Especialistas brasileiros e chineses realizaram testes de compatibilidade com o segmento de aplicação do satélite Cbers-3 entre os dias 29 de fevereiro e 7 de março, na China.
Em parceria com a Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mantém o Programa Cbers. O Brasil possui o domínio da tecnologia para o fornecimento de dados de sensoriamento remoto, e divide igualmente com a China o desenvolvimento dos Cbers-3 e 4.
De modo a garantir o perfeito funcionamento do quarto satélite a ser lançado pelo programa, foi verificada a comunicação entre os equipamentos dos subsistemas transmissores de dados do satélite e o software do sistema de ingestão e gravação desenvolvido pela empresa AMS Kepler. Nesta etapa foram validadas as alterações implantadas no sistema para atender às alterações nos formatos dos dados. Foram ainda criadas ferramentas de apoio para permitir a investigação de anomalias nos dados e a identificação de suas causas.
Em março de 2011, a AMS Kepler também esteve presente em Cuiabá onde participou dos testes de compatibilidade entre o satélite e as estações terrenas para garantir a recepção das imagens e a correta decodificação e recuperação dos dados auxiliares transmitidos junto a elas, tais como os dados de telemetria das câmeras e os dados de órbita e altitude. De acordo com o Plano de Desenvolvimento e Testes do Programa Cbers, no próximo mês serão realizados na China os testes no modelo de voo do sistema.
Com informações da AMS Kepler..segurança nacional

Segurança nacional: Universidad Austral de Chile mostra protótipo do r...

Segurança nacional: Universidad Austral de Chile mostra protótipo do r...: CHILE, 22 de março (2012) -. A Escola de Engenharia de Computação da Universidad Austral de Chile Puerto Montt sede terá uma grande afl...

Universidad Austral de Chile mostra protótipo do robô lunar FIDAE 2012


CHILE, 22 de março (2012) -. A Escola de Engenharia de Computação da Universidad Austral de Chile Puerto Montt sede terá uma grande afluência às urnas na próxima Feira Internacional do Ar e Espaço (FIDAE 2012), a ser realizada em Santiago em 27 março - 1 abril, porque vai expor o protótipo do robô lunar pronto dentro do X Prêmio Google.
Lembre-se que o Google X Prize é uma competição científica mundial destinada a equipes do setor privado, que deve desenvolver um robô e os mecanismos associados que permitem que ele seja lançado da Terra e chegar à lua, onde devem viajar pelo menos 500 metros da superfície lunar na transmissão de resolução de vídeo padrão para a Terra em tempo real e informações de gravação de vídeo em formato HD.
A Escola de Engenharia de Computação e Robótica grupo REAL, foram convidados a participar neste projecto pela Equipe Angelicum, que é uma das duas equipes norte-americanas concorrentes (com um brasileiro).
A concepção do robô recolheu louvor e até mesmo internacionalmente, uma vez que equilibra sobre duas rodas apenas, que também consistem em hastes finas, que lembra à mobilidade dos insectos.
Fonte: Universidad Austral de Chile segurança nacional

Eurocopter FIDAE mostrado na sua liderança e compromisso com os clientes na América Latina


FRANÇA, 20 de março (2012) -. Eurocopter participar do International Air Fair e Espaço (FIDAE), em Santiago do Chile, que sublinham a sua forte presença na América Latina e contará com uma gama competitiva de produtos perfeitamente adaptados às necessidades crescentes clientes na região.
Com mais de 1200 helicópteros operacionais, a Eurocopter é uma empresa líder na América Latina, com uma quota no mercado civil e parapúblico superior a 50%. Sua liderança reconhece uma série de confiança, competitivo e adaptável à grande variedade de condições de funcionamento característicos do continente. Eurocopter oferece a seus clientes latino-americanos a mais ampla gama de mercado e helicópteros na região de jogar uma variedade de missões incluindo a segurança interna e vigilância das fronteiras, o trabalho policial, busca e salvamento, evacuação médica, transporte executivo e mar e vários trabalhos aéreos.
"Somos gratos pela confiança de mais de 30 anos, dá-nos os operadores civis e militares na América Latina." Mesrob disse Karalekian, vice-presidente de vendas e relações com clientes da América Latina. "A Eurocopter vai continuar a investir na região e ampliando sua oferta para suportar o crescimento de seus clientes."
Na exposição estática irá destacar a Eurocopter EC725, a melhor dupla na categoria de 11 toneladas, operado pela Força Aérea Brasileira. Este é um dos três helicópteros já entregues às Forças Armadas do Brasil, dentro do contrato para 50 EC725 para o transporte e as missões de segurança civil. Helibras, subsidiária brasileira da Eurocopter em breve abrir novas instalações para a montagem final do helicóptero em Itajubá. Última versão militar do Super Puma / Cougar, o EC725 tem um aviônicos de última geração com 4-eixo piloto automático e controles eletrônicos também estão disponíveis para AS532 Cougar AL +.
A indústria de aviação privada, especialmente importante mercado latino-americano onde mais de 1.000 helicópteros Eurocopter em operação, será representado pelo EC135 luz bimotor, também favoritos serviços parapúblico e mid-range helicóptero AS365 N3 Dauphin da família famosa. Particularmente eficaz em condições meteorológicas difíceis, o Dauphin também é altamente valorizada pelos serviços de guarda costeira e salvamento marítimo.
Também é muito famosa na região, a família Ecureuil tem mais de 700 helicópteros em serviço com cerca de 400 operadores. Para ajudá-los, em 29 de março, a Eurocopter Ecureuil organizou um seminário que contará com mais de 100 participantes. "Somos uma prioridade para apoiar os nossos clientes a tirar o máximo proveito do seu helicóptero e tem os mais altos padrões de segurança em suas frotas", disse Alexandre Ceccacci, CEO da Eurocopter do Cone Sul. "Nós também estamos orgulhosos de novo membro da família presentarlesel Ecureuil, o EC130 T2, que foi lançado com grande sucesso neste ano Heli-Expo".
Dois modelos da família Ecureuil AS350 B3, o B4 e EC130, exposições voar realizadas durante o show.
O B3 AS350 é capaz de realizar um grande número de missões de segurança pública e de busca e salvamento, graças à sua força, velocidade e excelente visibilidade que ele proporciona. O baixo nível de vibrações no solo e cabine desobstruída também permitir a instalação de câmeras de infravermelho, consolas e outras táticas de equipamentos de última geração.
Também executar ar mostra o B4 EC130, apreciado pela sua fiabilidade e custos de manutenção reduzidos.
Os participantes também ver um modelo em escala 1/5 do demonstrador híbrido X 3, que combina a decolagem e pouso vertical de um helicóptero com a velocidade de cruzeiro de alta de um avião. A 3 X excedeu a velocidade de 220 nós, confirmando as soluções excepcionalmente produtivas deste conceito para várias missões, como resgate de longa distância, transporte offshore e de ligação entre as cidades.
Eurocopter comemorou recentemente o 10 º aniversário de sua subsidiária no Cone Sul, responsável pela venda e personalização de helicópteros, treinamento de pilotos e técnicos de manutenção e uma frota de mais de 270 helicópteros. O grupo Eurocopter também tem filiais no Brasil (Helibras) e México (EMSA) e emprega cerca de 900 pessoas na América Latina...Eurocopte FIDAE segurança nacional

África do Sul começou a projetar avião não tripulado de ataque


A companhia sul-africana Denel Dynamics começou a projetar o aparelho voador não tripulado de ataque Snyper. O avião cria-se à base do aparelho de inteligência Seeker 400.
Conforme as expectativas, a produção serial do último será iniciada na África do Sul no final do ano 2012, a do aparelho não tripulado Snyper – em 2013. Planeja-se equipar o Snyper com dois mísseis antitanqueMokopa. O avião poderá ficar no ar no decorrer de cinco horas, cobrindo uma distância de cerca de 250 km.segurança nacional

Brasil lançará satélite que levará banda larga a todo País


AFP
NOVA DÉLHI - O Brasil prepara o lançamento de um satélite geoestacionário de comunicação para proporcionar banda larga a todos os municípios do País, anunciou nesta quarta-feira, 28, em Nova Délhi o ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp.
O País busca na Índia uma cooperação técnica para o satélite. A construção e o lançamento, sob responsabilidade da Telebras e da Embraer, têm um custo avaliado de R$ 750 milhões.
"Vamos fazer um concurso internacional que abre a possibilidade a uma cooperação tecnológica importante", disse o ministro.
O satélite de comunicação dará opção a todos os municípios brasileiros a acessar a banda larga para os serviços de internet e telefonia móvel 3G.
Brasil, Índia e África do Sul também discutirão nos próximos dias o lançamento de outro satélite para a observação do clima no Atlântico Sul, o que permitirá fazer as medições necessárias para "entender as anomalias com o campo magnético terrestre que deixam passar as radiações ultravioletas".
Com a China, país com o qual mantém uma intensa cooperação desde a década de 1980 - com o lançamento conjunto de três satélites -, o Brasil prevê o lançamento de um satélite este ano e outro em 2014, informou o ministro, que considera "estratégica" a cooperação.
Raupp integra a delegação da presidente Dilma Rousseff na reunião de cúpula desta quarta-feira dos Brics - bloco dos países emergentes - na capital indiana.
Durante a visita bilateral à Índia na sexta-feira, Raupp assinará com as autoridades indianas um acordo para o programa "Ciências Sem Fronteiras", que permitirá o treinamento no exterior de estudantes e especialistas brasileiros nas áreas das ciências naturais e engenharia.
No caso da Índia, o Brasil espera estimular o intercâmbio nas áreas de tecnologia, saúde, em particular o combate a Aids, malária e turberculose, assim como a farmacêutica, a nanotecnologia e as ciências de forma geral.
segurança nacional

terça-feira, 27 de março de 2012

IWI: Lança a UZI PRO

Ramat Ha'Sharon, Israel-  A Israel Weapon Industries (IWI),líder na produção de  armas leves provadas  em  uso por organizções governamentais, forças armadas e agencias de segurança de todo o mundo, apresentará a nova submetralladora UZI (SMG) de 9 mm, a UZI PRO, na FIDAE, la Feria Internacional del Aire y del Espacio (Santiago, Chile, Marzo 27-Abril 1) e na  LAAD Security (Río de Janeiro, Brasil, Abril 10-12). Serão as primeiras apresentações desta arma em feiras internacionais.

Desenvolvida em colaboração com as Forrças de Defesa de Israel (IDF), a SMG UZI PRO de 9 mm  é a mais nova membra da legendária família UZI, uma das famílias de armas mais populares, com milhões de unidades vendidas em todo el mundo.  Excepcionalmente leve e compacta, aa UZI PRO é a  solução  ideal para portar de modo discreto (oculta) ou de forma ostensiva na missões de imposição da lei e proteção de  VIPs e Forças Especiais (SOF).

Ergonomicamente projetada e  fácil de usar tanto por destros como canhotos, oferece operação com con ferolho fechadodo para máxima precisão e segurança. Com muitos de seus componentes fabricados em  materiais poliméricos avanzados, as características da UZI PRO incluem trilho Picatinny, culatra ergonômica, e botão de liberação do carregador de munição id~entico aos de pistolas. Disparo totalmente automático e  tiro a tiro  e culatra adaptável ao ombro.

Segundo Uri Amit, CEO da IWI, “Temos orgulho de apresentar a próxima generação  da UZI, provavelmente a família de armas más renomada e amplamente vendida em todo o mundo, depois de extenso desenvolvimento  em colaboração con as Forças de Defesa de Israel (IDF). Nosso objetivo era incorporar os últimos avanços tecnológicos sem comprometerla extremamente comfiável e mundialmente reconhecida UZI, a fim de torná-la mais  ergonômica e fácil de usar e equipada para responder ao leque completo de cenários em que são empregadas as armas modernas.  Este objetivo foi a alcançado plenamente. Mesmo que recentemente apresentada ao mercado,nossos clientes já mostram um grande interêsse  e confiamos que este já teremos milhares de armas vendidas em todo o mundo”. Defesa Net  segurança nacional

MBDA - EXOCET


A família do modelo EXOCET da MBDA compreende uma gama de mísseis de fácil uso, furtivos com modo de espera “Fire and Forget” de vôo deslizante, para ser usado contra alvos marítimos importantes, e com grande flexibilidade para ser lançado por todas plataformas marítimas – navios de superfície, submarinos, aviões de asa fixa, helicópteros e baterias costeiras.

O EXOCET, em produção desde 1972, foi o primeiro míssil de longo alcance do ocidente de modelo “Fire and Forget” e de vôo deslizante.

O EXOCET é uma família de produtos completa de mísseis antinavios pesados para qualquer clima, adptáveis a todos os tipos de plataformas. Ele é disposto em várias versões:
  • Superfície-superfície (MM) para navios
  • Ar-mar (AM) para aeronaves e helicópteros
  • Submarino-superfície (SM)
  • Terra-mar (BC) para baterias costeiras

O EXOCET possui uma capacidade de lançamento OTH (Over The Horizon) e outras capacidades operacionais, incluindo:
  • Sinais baixos
  • Ativação tardia de localizador
  • Modo de vôo deslizante em baixa altitude
  • Identificação avançada de alvos e ECOM
  • Alto poder de penetração contra defesas navais aéreas modernas
 
A MBDA desenvolveu a última geração desta família bem sucedida de mísseis com o EXOCET MM40 Block3, compatível com os lançadores já existentes MM40. O MM40 Block3 possui um alcance operacional significativamente maior, na categoria de 200km e de funcionalidade em mar aberto, litoral e território costeiro. Disponível para navios de superfície e baterias costeiras.
 
O EXOCET AM39 pode ser lançado de uma variedade de plataformas: aeronaves de combate, patrulhas aéreas marítimas e helicópteros médios ou pesados em distâncias seguras.
 
O EXOCET SM39 é lançado de um tubos de torpedos submarinos dentro de uma VSM (Véhicule Sous Mairn). O VSM, um recipiente guiado auto propulsor, manobra somente depois de estar na superfície para que não seja revelada a posição do submarino. Uma vez no ar, o míssil EXOCET deixa o VSM e procede ao alvo como uma variante de superfície normal.
 
Status do Programa
 
Desde sua entrada em serviço em 1972, 3.600 mísseis EXOCET, em todas as suas configurações foram vendidos a 35 países.
 
O EXOCET MM40 Block2, categoria de 70km, está em serviço na marinha Francesa e em muitas outras no mundo.
 
O EXOCET MM40 Block3 foi encomendado pela marinha Francesa e irá equipar a variante da fragata FREMM franco-italiana. O modelo também foi encomendado por muitos outros clientes. Em abril de 2007, o MM40 Block3 realizou seu lançamento final de qualificação. Em março de 2010, a marinha Francesa realizou um lançamento operacional de um EXOCET MM40 Block3 da fragata de classe Horizon Chevalier Paul. A produção em série do EXCOCET MM40 Block3 começou em abril de 2008 e teve as entregas iniciadas em abril de 2009.
 
O EXOCET AM39 está em serviço nas forças armadas Francesas e em 11 marinhas de outros países. Em janeiro de 2004, o DGA (Direction Générale de L’Armement) Francês concedeu à MBDA o contrato de suporte para o desenvolvimento de ambos os EXOCET AM39 Block2 Mod2 e o EXOCET MM40 Block3. Em junho de 2007, a último desenvolvimento do Mod2 do míssil EXOCET AM39 Block2 completou seu lançamento de validação final por uma aeronave naval Rafale F3, e este mesmo lançamento serviu de validação da variante F3 do Rafale. A evolução para o Mod2 é vista como a “digitalização” do míssil EXOCET AM39 Block2, adaptação feita de acordo com os requerimentos da última geração de aeronaves de asa fixa ou rotatória, como o Rafale F3.
 
O EXOCET SM39 está em serviço na marinha Francesa e outras. Este modelo tem sido requisitado por muitas outras marinhas para ser equipado por submarinos de classe Scorpène.segurança nacional

BRICS - Dilma vai a reunião na Índia e discutirá compra de caças


Brasília - A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, participará esta semana de uma reunião das potências emergentes que compõem o Brics - cujas parcerias podem ajudar o Brasil a assegurar seu posto sexta economia mundial - em Nova Délhi e aproveitará a viagem para obter informações sobre o caça francês Rafale, que tem sido analisado pelo governo indiano.

Os líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se reunirão pela quarta vez na quinta-feira, com uma agenda principalmente econômica em meio à crise internacional, explicou a subsecretária política da chancelaria brasileira, Maria Edileuza Reis.

"O principal ponto da agenda é a proposta de criar (no futuro) um banco dos Brics" destinado a financiar investimentos e projetos de infraestrutura, informou o ministro de Indústria, Fernando Pimentel.

Dilma terá também encontros bilaterais com cada um dos líderes fora da cúpula, na qual o Brasil chega como a sexta economia do planeta, depois de superar a Grã-Bretanha.

Os países membros do Brics (termo cunhado no início da década passada para denominar as grandes economias emergentes e de rápido crescimento do planeta) representam cerca de 19% do PIB mundial. Estima-se que este ano, os Brics contribuirão com cerca de 56% do crescimento mundial e os países do G7 somente com 9%, segundo dados do governo brasileiro.

"Roussef vê nos Brics a oportunidade de diversificar as relações econômicas do Brasil e fortalecer os laços com os países emergentes", explicou Oliver Stuenkel, coordenador da Escola de História e Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas, que participou da delegação brasileira em um recente fórum de intelectuais do grupo.

Apesar de ser visto como um grupo improvável, que reúne nações com tamanhos e interesses absolutamente díspares, "não há dúvidas de que o Brics continuará se encontrando e os laços se fortalecerão", avalia Stuenkel, para quem o "grande desafio (...) será criar uma agenda" que vá "mais além" dessa imagem de oposição que propõem as grandes nações industrializadas.

Herdeira política de Luis Inácio Lula da Silva, que apostou em aprofundar relações com outros países emergentes, Dilma Rousseff partiu no domingo à noite em direção à Índia.

Cooperação militar e caças

Depois da cúpula do grupo Brics, Dilma dará início a uma visita bilateral a Índia, com quem o Brasil integrou em 2003 o fórum IBAS (Índia-Brasil-África do Sul) e que pode ser chave para a decisão de Brasília sobre a compra de 36 aviões caças.

Na licitação, estimada em 5 bilhões de dólares, competem os caças Rafale da francesa Dassault, o F/A-18 Super Hornet da americana Boeing e o Gripen NG da sueca Saab.

Analistas e fontes do governo brasileiro disseram que a decisão da Índia de entrar em negociações exclusivas com a França para a compra de 126 Rafales - uma licitação estimada em 12 bilhões de dólares - pode ajudar a convencer o Brasil a optar pelo mesmo avião.

A subsecretária política da chancelaria brasileira reconheceu o interesse do Brasil por uma "troca de ideias e impressões" sobre a recente opção indiana pelo Rafale.

"A decisão da Índia, não formalizada, pode ter um impacto na decisão do Brasil, porque mostra que o Rafale (que até agora nunca foi vendido a outro país) já tem um cliente", disse à AFP o diretor do site especializado Defesanet, Nelson During.

O Brasil e a Índia poderiam ressuscitar "um velho projeto debatido entre ambos os países em 2002, de se articular para produzir um mesmo avião", nessa época o francês Mirage, acrescentou During.

O Brasil e a Índia negociam um possível acordo técnico-militar, explicou a responsável da chancelaria. "É extremamente interessante" que os dois países debatam um acordo militar, já que "poderia haver muitas complementaridades na área industrial", disse During.

O Brasil não tomará uma decisão sobre os aviões caças antes da viagem de Dilma à Índia, sua reunião com o presidente americano Barack Obama na Casa Branca dia 9 de abril e as eleições francesas de maio, informou recentemente uma alta fonte do governo.
segurança nacional

Cientistas franceses desenvolvem nova técnica de 'camuflagem térmica'


Cientistas franceses apresentaram um modo de "camuflar" o calor de objetos, segundo a publicação científica Optics Express, especializada no assunto. A ideia, de acordo com a revista, vai além de encontrar um modo de fazer objetos não serem captados por dispositivos que detectam altas temperaturas via imagem.
A região 'camuflada' aparece no centro do mapa térmico nesta imagem da 'Optics Express' - Reprodução/BBC
Reprodução/BBC
A região 'camuflada' aparece no centro do mapa térmico nesta imagem da 'Optics Express'
Desde 2006, quando ganhou força o conceito de transformação ótica, que propôs meios para que fosse criada um tipo de camuflagem ótica, a pesquisa da área se desenvolveu, mas as experiências entretanto esbarravam em questões técnicas. Recentemente, entretanto, algumas ideias similares foram usadas para "esconder" objetos de campos magnéticos ou mesmo ondas sonoras.
Todas essas ideias têm como base a manipulação de ondas para conseguir o efeito de camuflagem. Mas para Sebastien Guenneau, do Institut Fresnel, da França, explica que lidar com o calor é diferente. "O calor não é uma onda. Ele simplesmente de difunde de regiões quentes para as frias", disse.
O físico continua. "A matemática e a física têm um papel muito diferente. Por exemplo, uma onda pode viajar por longas distâncias com poucos fatores de atenuação, enquanto a temperatura de difunde por pequenas áreas", detalha.
O desafio foi aplicar a matemática das transformações óticas às equações que descrevem as difusões. O resultado obtido pelo doutor Guenneau e seus colegas foi um modo de fazer o calor se dissipar sem dificuldades.
O experimento envolveu uma técnica fundamentalmente diferente dos dispositivos de térmicas que ativamente esquentam e resfriam o objeto para "escondê-lo". Com a nova técnica, os pesquisadores propõem uma capa composta por 20 anéis, cada um feito de um material com um nível de dissipação de calor diferente do outro.
"Podemos fazer uma capa que dissipa o calor para uma região invisível, que fica protegida das altas temperaturas", diz Guenneau. "Ou podemos fazer o calor se concentrar em um volume bem pequeno, que então esquentará rapidamente", completa.
É a capacidade de direcionar e concentrar calor que deve encontrar suas primeiras aplicações práticas, por exemplo, na indústria de microeletrônicos, onde o controle da carga de calor em determinadas áreas ainda é um desafio para os engenheiros.Segurança nacional

Londres critica Argentina por fala sobre 'submarino nuclear'


REUTERS
Argentina e Grã-Bretanha tiveram um atrito nesta terça-feira em Seul depois que o chanceler argentino, participando de uma cúpula sobre segurança nuclear, acusou uma "potência extrarregional" de enviar ao Atlântico Sul um submarino capaz de transportar armas nucleares.
As tensões entre Londres e Buenos Aires recrudesceram às vésperas do 30º aniversário da guerra travada entre dois países pela posse das ilhas Malvinas (ou Falklands), que durou dez semanas e resultou na morte de 650 militares da Argentina e 255 da Grã-Bretanha.
A Grã-Bretanha ficou indignada com as declarações do ministro Hector Timerman, e o vice-premiê britânico, Nick Clegg, re-escreveu seu discurso para apresentar uma resposta.
"Receio ter a obrigação de responder às insinuações feitas pela delegação argentina sobre a militarização do Atlântico Sul pelo governo britânico", disse ele. "São insinuações infundadas e sem base."
A Grã-Bretanha, que venceu a guerra e controla as ilhas, diz que só aceita discutir a soberania do arquipélago caso os seus 3 mil habitantes solicitem, o que parece improvável num futuro próximo. segurança nacional

segunda-feira, 26 de março de 2012

Brasil é mais que um mercado para a Boeing

Os planos da Boeing para o Brasil vão além da parceria comercial. A promessa é da nova presidente da empresa no País, a americana Donna Hrinak, que há seis semanas está no País para comandar a companhia. “Não estamos olhando o País somente como mercado. Estamos olhando o Brasil como parceiro e centro de tecnologia e pesquisa”, afirma ela, especialista em Brasil - foi embaixadora dos Estados Unidos no País entre 2002 e 2004.

Na área comercial, a grande ambição da Boeing é ser escolhida pelo governo para a compra de 36 caças da Força Aérea Brasileira (FAB). A empresa americana enfrenta a francesa Dassault e a sueca Saab. A troca dos caças foi anunciada pelo ex-presidente Lula em 2007, mas se arrasta desde então. A presidente Dilma Rousseff já sinalizou que deve definir a escolha ainda no primeiro semestre. 

Neste fim de semana, a Boeing deu provas de que quer aumentar a influência no Brasil. A empresa patrocinou um encontro de pesquisadores canadenses e brasileiros que debateu o uso da tecnologia visual analytics (visualização analítica de dados). 

A ação da gigante americana pode ser analisada como um reconhecimento de que o País pode fornecer tecnologia de ponta. “Estamos falando de uma maneira de fazer pesquisa tecnológica que pode trazer soluções para problemas do mundo real”, diz Donna, que inaugurou o workshop Brava Initiative, em São Paulo.

Atualmente, a Boeing já patrocina estudantes brasileiros no programa do governo federal Ciências sem Fronteira. “Acho que estamos respondendo a uma iniciativa da presidente Dilma. Ela também vê a necessidade de promover a educação na ciência e tecnologia, engenharia e matemática”, afirma a executiva. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. Segurança Nacional

Centro de Comando e Controle - EMBRAER Defesa e Segurança

segurança nacional

França começa a fabricar mísseis “Fire Shadow” para a Inglaterra

A renomada empresa fabricante de mísseis francesa, a MBDA, começou a fabricar para o Exército Britânico modernos mísseis do tipo “Fire Shadow”. Esses mísseis são do tipo “loitering”, ou seja, esse tipo de míssil pode ficar planando por hora antes de atacar um alvo apropriado.
“Completamos os lançamentos de testes”, afirmou Steve Wadey, diretor executivo técnico da MBDA e seu gerente na Inglaterra. Ele agregou que “todos os lançamentos, efetuados contra uma série de veículos fixos e movimento, foram um sucesso total”. A MBDA já conclui a entrega dos primeiros exemplares do Fire Shadow para o Exército Britânico, disse Wadey. No entanto, ele se recusou a especificar quando e onde os mísseis serão colocados em serviço operacional.
Os mísseis Fire Shadow pesam menos de 200 kg, têm um alcance de até 100 km, podemo voar a uma altura de 4.600 metros e permanecer até 6 horas voando sobre o campo de batalha, esperando o momento apropriado para atacar os objetivos terrestres e navais apropriados. Podem ser usados pelo UAVs e helicópteros de ataque para garantir a precisão do ataque.
Segundo Wadey, a MBDA planejar iniciar as consultas com outros clientes potenciais para “assegurar um interesse mais amplo para o Fire Shadow.Fonte: O INFORMANTE plano brasil segurança nacional

Colômbia diz ter matado 32 guerrilheiros das Farc


Forças colombianas mataram ao menos 32 suspeitos de pertencerem ao grupo guerrilheiro Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e prenderam outros quatro, segundo disse nesta segunda-feira o presidente do país, Juan Manuel Santos.
Santos fez o anúncio em encontro de seu gabinete de segurança na cidade de Villavicencio, menos de uma semana após o Exército colombiano ter matado outros 33 guerrilheiros em um bombardeio contra um acampamento das Farc.
O presidente colombiano elogiou os "ótimos resultados" do Exército e disse que duas das pessoas detidas na operação são mulheres.
"Às 3h30 desta manhã teve início uma operação", disse Santos.
Outra operação
Santos disse que os resultados da ação se somam "aos da operação ocorridas em Arauca na semana passada" na qual foram mortos outros 33 guerrilheiros das Farc.
O bombardeio atingiu um acampamento da guerrilha no Departamento (Província) de Arauca, no nordeste do país, próximo à fronteira com a Venezuela.
Outros 12 rebeldes foram capturados. Santos disse que as operações foram um "grande golpe" contra as Farc.
No último fim de semana, os rebeldes mataram 11 soldados em uma emboscada em Arauca - o maior ataque da guerrilha em meses.
Greve de fome
A nova onda de violência ocorre após a proposta de paz das Farc, julgada insuficiente pelo governo.
O comando da guerrilha disse no mês passado que pretende libertar 10 militares sequestrados.
As Farc anunciaram, ainda, planos de libertar seis policiais e quatro soldados que mantêm cativos. A guerrilha afirmou também que irá abandonar a prática dos sequestros por dinheiro.
Também na semana passada, um grupo de ex-guerrilheiros das Farc detidos em mais de 10 penitenciárias colombianas começou uma greve de fome em protesto à negativa do governo em reconhecê-los como prisioneiros políticos.
O grupo também reivindica que o governo de Santos autorize uma visita humanitária às prisões da Colômbia.
Oficialmente a Colômbia tem cerca de 8 mil presos nestas condições. A Corporação Arco-Íris, que estuda o conflito armado colombiano, estima que 9,5 mil ex-guerrilheiros das Farc e de outras guerrilhas, como o Exército de Libertação Nacional (ELN), estejam detidos em presídios do país e dos Estados Unidos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. Segurança Nacional

sábado, 24 de março de 2012

O falso debate sobre o Irã


É COLUNISTA, ESCRITOR, ROGER, COHEN, THE NEW YORK TIMES, É COLUNISTA, ESCRITOR, ROGER, COHEN, THE NEW YORK TIMES - O Estado de S.Paulo
Jeffrey Goldberg, da revista The Atlantic, tem sido talvez a voz mais vigorosa, influente e informada a transmitir a opinião de que o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, enxerga a liderança iraniana como um "culto messiânico apocalíptico" e pretende bombardear o Irã para deter seu programa nuclear.
Numa matéria que ganhou a capa da Atlantic em setembro de 2010, ele previu que Israel atacaria o Irã com uma centena de aviões no primeiro semestre de 2011. Este mês, depois que Netanyahu se reuniu com o presidente Barack Obama, ele escreveu para a Bloomberg que as palavras de Obama - "Garanto a segurança de Israel" - significaram alguma coisa, mas não foram "suficientes para deter Netanyahu".
Então ocorreu a virada. Goldberg escreveu outro artigo complementar para a Bloomberg dizendo que "Netanyahu poderia estar blefando". Tudo que o premiê israelense estava mobilizando eram "grandes saraivadas de palavras embebidas de dramaticidade que profetizavam uma catástrofe". As variações de Goldberg, vindas de um jornalista que entrevistou tanto Netanyahu quanto Obama a respeito do Irã, são dignas de nota.
Nunca acreditei que, mesmo sem o apoio dos EUA, Netanyahu se arriscaria a atacar o Irã - cujo intermitente programa nuclear ainda está um pouco distante da capacidade de criar uma bomba, que dirá produzi-la. A análise da relação custo-benefício não justificaria tal rumo: não é preciso ser Meir Dagan, ex-chefão do Mossad, para perceber isso.
Dar início a um conflito regional, enfurecer os EUA, isolar a república islâmica durante toda uma geração, e levar o Estado moderno de Israel a uma guerra contra a Pérsia pela primeira vez para conseguir como resultado um atraso de poucos anos no zigue-zague nuclear do enfraquecido Irã? Os israelenses não são mais loucos do que os iranianos.
Por outro lado, parece evidente que, se um dia o Irã afastar-se de sua zona de conforto, expulsar os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que monitoram suas operações de enriquecimento de urânio, combinar os elementos de suas pesquisas nucleares e balísticas e acelerar a busca pela bomba, o país enfrentaria um ataque conjunto por parte de Israel e dos EUA. Nenhum dos dois pode permitir uma mudança tão decisiva na equação estratégica do Oriente Médio. Obama fala sério quando diz que a contenção de um Irã nuclear não é uma opção.
Neste sentido, todo o debate envolvendo o Irã - com suas "linhas vermelhas" que avançam e recuam, suas cambiantes "zonas de imunidade", suas ameaças e contra ameaças, suas metáforas péssimas e símiles ainda piores - é falso. Sabemos aquilo que pode dar início a uma guerra e aquilo que não levará a esse resultado. Ao menos, deveríamos saber.
Como os EUA aprenderam na última década, erros podem ocorrer sob a forma de escolhas irracionais impulsionadas pela política. Agora, depois do acúmulo de sanções ocidentais, e depois que os árabes fizeram mais do que o Ocidente para enfraquecer a república islâmica ao exigir que fé e democracia caminhem juntas, as negociações serão retomadas no dia 13 entre Irã, EUA, Rússia, China, Grã-Bretanha, França e Alemanha. Já vimos antes este péssimo filme. Se não queremos uma reprise do seu final (ou falta de final), vale a pena a tentativa de pensar grande.
Minha visão da psicologia iraniana, com base nas cinco semanas que passei no país em duas visitas ocorridas em 2009 e na atenta observação que mantive desde então, inclui estes elementos. O programa nuclear é o equivalente moderno da nacionalização da indústria do petróleo anunciada pelo primeiro-ministro Mohammed Mossadegh- uma afirmação do orgulho persa contra a tutela do Ocidente, afirmação cuja determinação e força de vontade dos iranianos não permitirão que termine numa humilhação como a queda de Mossadegh no golpe orquestrado por britânicos e americanos em 1953.
Influência. Trata-se de uma jogada pela ampliação da influência regional, de um protesto contra o tratamento diferenciado (Israel, Paquistão e Índia têm armas nucleares), uma pedra de toque nacionalista para um cansado regime revolucionário e uma proteção calculada - o líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, é o "guardião da revolução" e deve equilibrar afirmação e preservação, levando ao comportamento limítrofe que mantém o Irã a poucos passos do limiar que, segundo seus cálculos, daria início a uma guerra.
É difícil passar por Teerã sem que alguém arregace uma manga da camisa, mostre uma cicatriz apavorante e diga "Estados Unidos". Os ferimentos foram causados pelos ataques com gás durante o conflito entre Irã e Iraque, no qual o Ocidente forneceu armas químicas a Saddam Hussein. A geração de jovens oficiais que combateram na guerra entre 1980 e 1988 está agora no comando no Irã.
A guerra teve seu impacto sobre eles. Como observou John Limbert, um americano que foi mantido refém no Irã, o país enxerga os EUA como um país "beligerante, farisaico, imoral e sem Deus, materialista, calculista, intimidador, explorador, arrogante e dado a interferências". Os EUA, por sua vez, enxergam o Irã como um país "indigno de confiança, falso, fanático, violento e incompreensível".
Este é o marco zero das negociações que estão prestes a começar. É o que temos depois de 30 anos de perigosa recusa em manter a comunicação.
Haverá uma maneira de superar este impasse? Talvez não: Khamenei é um personagem brejneviano de ideias imutáveis, em cuja visão de mundo os EUA são o grande satã. Mas talvez haja uma saída, se concessões reais forem feitas por ambos os lados e a questão nuclear não for tratada isoladamente.
A pergunta fundamental que o Ocidente precisa responder é como satisfazer o orgulho do Irã e afastá-lo dos ressentimentos históricos ao mesmo tempo em que se limita as atividades de enriquecimento nuclear do país a níveis baixos e rigorosamente inspecionados, distantes do necessário para a fabricação de armas (acho difícil uma solução que não permita certo nível de enriquecimento). A pergunta fundamental para a republica islâmica é se ela será capaz de se abrir para o Ocidente e preservar seu sistema, um risco que a China decidiu correr há 40 anos - saindo vitoriosa. Tudo o mais não passa de "grandes saraivadas de palavras". / TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL
Segurança Nacional

Companhia Sukhoi apresentará Su-35 na exposição no Chile


A companhia Sukhoi apresentará o seu caça multifuncional de geração “4++” Su-35 no 17º Salão Aeroespacial Internacional FIDAE-2012, que abrirá em 27 de março em Santiago (Chile), informa o serviço de imprensa da companhia.
Atualmente, a Sukhoi está negociando com clientes estrangeiros interessados em reequipar suas forças aéreas. Os caças Su-35 deverão ser fornecidos a países do Sudeste Asiático, Oriente Médio e América do Sul. Os novos contratos garantirão alta competitividade da Rússia no mercado global destes aviões até o surgimento no mercado dos caças da quinta geração em 2016-2025.Voz da Russia Segurança Nacional

sexta-feira, 23 de março de 2012

Bloomberg avaliou grupo BRICS


De acordo com um estudo da agência Bloomberg, a Rússia, a Índia e a China constam no rating dos melhores países para a promoção de negócios. Os peritos constatam que, durante o ano passado, estes países conseguiram diminuir as despesas com que os empresários arcam e melhorar outros índices de investimento. Ao mesmo tempo, eles reputam que, para melhorar as suas posições, Moscou deve resolver o problema de corrupção e diminuir a influência do Estado sobre a economia.
A agência Bloomberg analisou os índices de 160 países, mas pôs na lista final apenas cinquenta deles, incluindo a Rússia. Foram avaliados os seguintes critérios: o grau de integração econômica, a dependência em relação ao mercado global, o custo da mão-de-obra, o custo de transporte de produtos, etc. Foi também levado em consideração se o país faz parte da Organização Mundial de Comércio, ou não. “Bloomberg” pôs em primeiro lugar Hong-Kong. Os EUA estão em terceiro lugar. Mas, de acordo com os dados dos analistas da agência, são especialmente interessantes os índices dos países emergentes, sobretudo dos que integram o grupo BRICS. Portanto, a China, a Rússia e a Índia constam na lista de países que melhoraram sensivelmente as suas posições. O progresso é evidente se levarmos em consideração os índices macroeconómicos dos maiores países, - afirma o economista Maksim Braterski.
No tocante a alguns índices a Rússia ultrapassa os seus vizinhos no BRICS. Isto diz respeito, em particular, ao grau da dependência em relação ao comércio mundial e à capacidade aquisitiva da população. Quanto ao último critério, estamos bem perto do líder do rating, a Alemanha. Grandes despesas com o transporte exercem influência negativa sobre o rating da Rússia, mas o seu ingresso na Organização Mundial de Comércio pode ajudar a resolver estes problemas, - reputa o economista Aleksei Deviatov.
"As estimativas da Bloomberg são adequadas. Com efeito, a Rússia é um grande mercado que ainda não está saturado apesar de vinte anos de existência da economia de mercado. O nível de tarifas é relativamente baixo, da ordem de 10%, o que corresponde ao nível médio de tarifas de importação. Depois do ingresso da Rússia na Organização Mundial de Comércio este índice vai baixar aproximadamente ao nível de 7-8 %. Portanto, o potencial é bom. Temos outros problemas, relacionados certos aspetos nacionais, bastante bem conhecidos – a burocracia, a corrupção, etc. Estes problemas são realmente graves. Se for possível resolvê-los, teremos excelentes perspetivas."
Maksim Braterski reputa que o rating da Bloomberg é interessante por ter adotado um enfoque novo e mais ponderado em relação a economias emergentes e aos índices da Rússia.
"As conclusões são bastante interessantes, é possível que se trate da tendência de reavaliação do mercado russo. Certamente, este processo não será rápido mas, a julgar por tudo, o primeiro passo já foi dado. Com efeito, no tocante a alguns índices, a Bloomberg nos coloca abaixo de Hong-Kong e da Alemanha. Mas isto está mais perto da realidade do que o quadro pintado por outras instituições internacionais. Se as medidas com vista a melhorar o clima de investimentos, declaradas pelo atual presidente e pelo presidente eleito, forem concretizadas, teremos chances de nos erguermos proximamente. Não espero um salto mas a situação vai melhorar."
Entre as medidas prioritárias que podem elevar o rating da Rússia aponta-se a reforma dos monopólios e o melhoramento da legislação destinada a defender a propriedade privada. Os peritos apontam também a necessidade de fazer alterações na esfera tributária. Falando a propósito, nesta esfera já se tomam medidas concretas. Na véspera, o Ministério de Desenvolvimento Econômico declarou que trabalha na esfera da chamada “manobra tributária”. Esta tarefa foi formulada por Vladimir Putin no seu artigo pré-eleitoral, dedicado a problemas econômicos.
Voz Russia Segurança nacional

Força Aérea dos EUA estende investigação de contrato de aviões


REUTERS
WASHINGTON, MAR - A Força Aérea dos Estados Unidos afirmou nesta sexta-feira que está estendendo a investigação sobre o contrato de 20 aviões de ataque leve para o Afeganistão que foi abruptamente cancelado neste mês, mas disse que espera uma decisão para as próximas semanas.
A Força Aérea havia concedido um contrato de 355 milhões de dólares para a norte-americana Sierra Nevada e a brasileira Embraer em janeiro, mas cancelou o acordo após descobrir que a licitação havia sido mal documentada.
A Siera Nevada superou a Hawker Beechcraft para fornecer 20 aviões de ataque leve para o governo do Afeganistão, com opção de aviões adicionais que poderiam levar o valor total do acordo para 1 bilhão de dólares.
(Reportagem de Andrea Shalal-Esa) 
segurança nacional

Embraer, Airbus e Boeing se unem por novo combustível


Jamil Chade, de O Estado de S. Paulo
GENEBRA - Diante da alta do preço do petróleo e da crise mundial, as três maiores fabricantes de aviões do mundo - Airbus, Boeing e a brasileira Embraer - se unem e firmam um raro acordo em Genebra para acelerar as pesquisas para criação de um biocombustível para a aviação. O esforço, na prática, caminha para estabelecer um padrão mundial de combustível para a próxima geração de jatos e harmonizar a corrida pela alternativa ao petróleo.
Até hoje, 1,5 mil voos testes foram realizados com biocombustíveis. Em junho, será a vez de a Embraer fazer seu primeiro voo, com a Azul. Mas o grande obstáculo, segundo as empresas, é garantir que haja a produção de um combustível a preço competitivo e um jato possa ser abastecido com o mesmo etanol no Brasil, na África ou na Europa.
"Há muita pesquisa. Mas não existe uma produção em escala que permita que seja econômico", disse ao Estado o presidente da divisão de Aviação Civil da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva. "Hoje, o preço do biocombustível é três vezes maior que o combustível que usamos."
Para superar esses desafios, a estratégia das fabricantes é de unir esforços para convencer governos a financiar pesquisas, dar incentivos a produtores e encontrar parceiros que possam fabricar em grande escala o novo combustível. Na avaliação do executivo brasileiro, o acordo permitirá uma aceleração nos resultados das pesquisas e na adoção do novo combustível no mercado.
Outro fator que promete ajudar é o envolvimento dos três maiores atores do mercado, o que garantirá que o combustível será o adotado por todo o mundo. "Há momentos para competir e há momentos para cooperar", disse Jim Albaugh, presidente da Boeing, que já tem projetos com a Embraer no Brasil.
Juntas, as três empresas concorrem por um mercado anual de US$ 100 bilhões e a disputa principalmente entre a Airbus e Boeing chega a se transformar em batalhas judiciais. Ontem, as empresas colocaram as rivalidades de lado para apostar numa alternativa. "Duas das maiores ameaças à nossa indústria são o preço do petróleo e o impacto do tráfego aéreo comercial no meio ambiente", afirmou Albaugh. Segundo ele, as patentes que sairão dessas pesquisas serão compartilhadas entre as empresas.
O objetivo do plano também é permitir que a meta do setor, de ter um crescimento neutro em emissões de CO2 após 2020, possa ocorrer. Até 2050, a meta é reduzir as emissões em 50%. "A produção de biocombustíveis é fundamental nisso", disse Tom Enders, presidente da Airbus. Para ele, porém, chegou a hora de governos abrirem seus cofres e dar incentivos à empreitada.
Guerra. A união entre as maiores fabricantes não se limita ao combustível. As três gigantes do setor deixaram claro ontem seu apelo para que a Europa abandone a ideia de exigir que empresas aéreas estrangeiras que ultrapassem um teto de emissões de CO2 a partir de 2013 sejam obrigadas a comprar créditos de carbono. China, EUA, Índia, Rússia e Brasil já assinaram um documento se opondo à iniciativa e prometendo retaliações se suas empresas forem multadas pela UE.
Enders, da europeia Airbus, disse ontem que a China já deixou de comprar seus aviões desde que a UE passou a ameaçá-la. O congelamento da encomenda de 55 jatos pode trazer prejuízos de US$ 14 bilhões à empresa e ameaçar 2 mil empregos.
As grandes empresas e governos apelaram ontem para que seja suspensa qualquer medida pelos próximos dois anos, dando espaço a um acordo no marco da Organização d a Aviação Civil Internacional (Icao). "Na prática, alguns de nossos maiores mercados poderão nos retaliar", disse Enders.
A Embraer também é contra a iniciativa. Mas acredita que o Brasil não seguirá o caminho da China de impor retaliações. "O diálogo é a característica do Brasil", disse uma fonte da empresa. Tanto a Boeing quanto a Airbus estimam que o crescimento do PIB brasileiro fará com que empresas aéreas tenham de se equipar no Brasil. "Temos ótimas perspectivas para o Brasil. Sempre que há um crescimento do PIB há um crescimento de passageiros", disse Albaugh.
 Estado de S. Paulo segurança nacional