sábado, 28 de julho de 2018

SH-3 Sea King, o rei dos mares

Shenyang J-31, o caça de 5ª geração "modelo exportação" da China

O S-400 na China

EUA desenvolvem tecnologia para converter seus tanques em robôs de combate

Novo equipamento desenvolvido pelo exército dos EUA tem potencial de transformar qualquer tanque em um robô de combate, segundo a edição Warrior Maven.
"Um conjunto de hardware e software pode ser instalado em diferentes veículos terrestres para aumentar o seu nível de autonomia", disse um engenheiro do exército à Warrior Maven. Enquanto o referido programa continua sendo algo ambíguo, a edição admitiu que os últimos desenvolvimentos estão ligados às tentativas do exército de produzir algoritmos que informem os veículos não tripulados para seguirem veículos tripulados no campo de batalha.
A vantagem é que os sistemas autônomos reduzem os riscos em combate e as baixas entre as tropas, bem como ajudam a controlar muitos espaços de combate 'fly by wire', onde os soldados não podem operar todos os sistemas com eficiência", disse o especialista militar Paul Wallis à Sputnik Internacional.
De fato, as tecnologias do exército "estão focadas em como você navega e detecta sua posição em ambientes de GPS negados ou indisponíveis, onde há terrenos complicados ou um inimigo está bloqueando você", disse o engenheiro do exército dos EUA, Osie David, em entrevista ao Warrior Maven.
Alguns detalhes do novo software sugerem a possibilidade de o equipamento baseado na "inteligência artificial" não ser realmente um novo desenvolvimento, mas sim um sensor avançado que coleta e integra inteligência de várias fontes antes de enviá-la a um usuário para permitir uma tomada de decisão mais rápida. Os sensores têm sido um dos focos dos planejadores militares norte-americanos nos últimos anos. Por exemplo, fontes militares disseram a Sputnik Internacional que o F-35 é essencialmente um "computador voador" que coleta um monte de dados eletrônicos que podem ser transmitidos para outras unidades dentro da força conjunta. 
Em vez de enviar informações a um posto de comando, os equipamentos autônomos podem permitir que os sensores detetem e identifiquem os alvos em tempo real […] e depois enviam essa informação aos soldados", revelou David.
Segundo Wallis, "precisamos de levar em conta o fato de que todos esses sistemas ainda não foram testados e estarão em conflito direto com toda uma nova classe de armas […]. Em interação com os seres humanos, os sistemas de inteligência artificial podem causar surpresas desagradáveis, lesões e um mercado negro de maneiras de atacar pessoas, letais ou não”.
"É preciso ter uma supervisão eficaz e, o que é mais importante, contramedidas adequadas para desligar e controlar qualquer sistema de inteligência artificial em interação com humanos", concluiu Wallis.

Marinha Rússia recebe novíssima fragata Admiral Gorshkov

A cerimônia de hasteamento da bandeira da Marinha da Rússia e de entrada em serviço da fragata foi realizada no estaleiro Severnaya Verf, em São Petersburgo.
"Segure essa bandeira com dignidade e honra", disse o vice-comandante da Marinha da Rússia, Viktor Bursuk, ao comandante da fragata.
A cerimônia foi realizada na véspera da parada militar dedicada ao Dia da Marinha da Rússia, que se realizará a 29 de Julho e da qual a Admiral Gorshkov também participará. O navio já entrou no golfo da Finlândia, após partir de Severomorsk junto com uma esquadra da Marinha do Norte, entre eles o cruzador de mísseis russo Marshal Ustinov, o submarino nuclear Orel e o destroier antissubmarino Severomorsk.
A fragata Admiral Gorshkov é o primeiro navio do projeto 22350. Os construtores foram encarregados de criar uma fragata baseada em princípios novos e equipada com as tecnologias mais avançadas, a maioria das quais nunca fora usada antes na Marinha. No total, o Ministério da Defesa russa passará a contar com quatro navios do projeto 22350.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

O que aconteceria se bomba nuclear mais potente explodisse na fossa das Marianas?

O portal alemão Kurzgesagt explicou o que aconteceria com o nosso planeta se a bomba soviética Tsar, a mais potente alguma vez criada, explodisse no fundo da fossa das Marianas.
Segundo explicaram os autores da publicação, uma vez que fosse detonada, a bomba de 50 megatons de TNT iluminaria pela primeira vez na história as profundidades da fossa.
Depois, o calor da explosão geraria uma enorme bolha composta por vapor de água, núcleos radioativos e os restos dos organismos marítimos. Esta bolha se ampliaria constantemente, evaporando a água em seu redor. A onda de choque causada pela explosão seria detectada pelas estações sismológicas de todo o mundo.
Entretanto, a onda iria parar. Mas porquê? Acontece que a atmosfera é incapaz de conter a onda explosiva, de modo que, na superfície da terra, a onda de choque poderia alcançar uns dez quilômetros de raio. Entretanto, a pressão no fundo da fossa, a uma profundidade de 11 quilômetros, é enorme, por isso a bolha começaria a se contrair uma vez que alcançasse um diâmetro de um quilômetro.
A seguir, a turbulência da água "cortaria" a bolha em inúmeros fragmentos radioativos que, por sua vez, iriam se mover em direção à superfície da água.
Deste modo, a detonação da bomba Tsar não levaria a nada mais que ao aparecimento de uma pequena onda e uma coluna de água radioativa no oceano Pacífico. Os autores do vídeo lembraram que terremotos fortes, comparáveis com a detonação de uma bomba nuclear, afetam o nosso planeta várias vezes por ano, sem causar o fim do mundo.

EUA e Grã-Bretanha encontram resposta para drone submarino russo do 'Juízo Final'

Militares dos EUA e da Grã-Bretanha estão pensando usar sensores subaquáticos e aeronaves antissubmarino para combater o drone submarino nuclear não tripulado russo Poseidon, noticia o portal Covert Shores.
O portal exemplifica: a deteção do submarino russo é possível com a ajuda de drones submarinos ACTUV (Navio Não Tripulado de Trilha Contínua de Guerra Antissubmarino). Outra maneira é usar uma rede de sensores subaquáticos, em particular boias hidroacústicas.
O submarino não tripulado Poseidon, originalmente conhecido como Status-6, tornou-se conhecido em novembro de 2015. Em março de 2018, o presidente russo Vladimir Putin confirmou oficialmente a existência do drone subaquático.
As características técnicas e táticas precisas do Poseidon não foram ainda oficialmente divulgadas. O que se sabe é que se trata de um submersível não tripulado equipado com um reator nuclear inovador capaz de se deslocar a grandes profundidades com alcance ilimitado, sendo uma arma projetada para destruir instalações econômicas do adversário.
Em abril, o Reino Unido chamou o submersível Status-6 de "arma do Juízo Final".

Nunca estivemos tão perto de concluir acordo Mercosul/União Europeia', diz Temer ao BRICS

O presidente Michel Temer discursou nesta quinta-feira (26) na 10ª Cúpula dos BRICS, na África do Sul, e defendeu o livre mercado com os sócios do Mercosul e outros países no contexto da guerra comercial travada entre os EUA e a China.
"Resgatamos a ideia do livre mercado com nossos sócios do Mercosul. Estamos eliminando barreiras, ao invés de erguê-las. Abrimos novas frentes com países da Aliança para o Pacífico, Coreia do Sul, Singapura, Canadá, Associação Europeia de Livre Comercio, Marrocos e Tunísia", disse Temer.
​O presidente brasileiro também destacou as negociações para um acordo entre o Mercosul e a União Europeia, com a finalidade de ter mais "abertura e modernização" na economia do país. 
"Nunca estivemos tão perto de concluir o acordo Mercosul/União Europeia. Buscamos mais abertura e modernização de nossa economia", afirmou. 

Líderes do BRICS firmam declaração conjunta após cúpula em Johannesburgo

Na declaração conjunta adotada durante a 10ª cúpula dos BRICS, realizada entre 25 e 27 de julho em Johannesburgo, os líderes do grupo confirmaram a sua fidelidade aos princípios de respeito mútuo, igualdade soberana e democracia.
Além disso, os líderes do grupo sublinharam a necessidade de lançar negociações sobre a convenção internacional contra os ataques do terrorismo químico.
Os chefes de Estado do grupo mostraram sua preocupação com o aumento da tensão no Oriente Médio e se pronunciaram contra o uso da força. Eles apelaram ao pleno respeito pelos compromissos no âmbito do acordo nuclear com o Irã, conhecido como Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA), bem como ao uso de esforços diplomáticos para resolver a crise palestino-israelense.
Declaramos mais uma vez a necessidade de reiniciar os esforços diplomáticos para chegar a uma solução duradoura, justa e abrangente do conflito palestino-israelense para atingir a paz e estabilidade no Oriente Médio, com base nas resoluções correspondentes da ONU, nos princípios de Madrid e na Iniciativa Árabe de Paz e outros acordos alcançados entre as partes durante as negociações sobre a criação do Estado palestino independente e unido, que existiria ao lado de Israel em condições de paz e segurança", lê-se na declaração.
O estatuto de Jerusalém também está entre as questões mais controversas e deve ser solucionada no âmbito das negociações entre Israel e Palestina. 
O conflito sírio também deve ser solucionado em conformidade com a Carta da ONU. O BRICS apela para uma resolução pacífica na Síria.
Os líderes do BRICS se manifestaram também a favor da desnuclearização da península da Coreia.
Os líderes do grupo condenam também o uso da força e as medidas de pressão unilaterais que violam a Carta das Nações Unidas.
"Perante os desafios internacionais que exigem nossos esforços conjuntos, declaramos a nossa adesão à formação de uma ordem mundial multipolar honesta e justa para a prosperidade de toda a humanidade, em que se respeite a proibição total de usar a força e as medidas de pressão unilaterais que violam a Carta da ONU", informa o comunicado, sublinhando que "nenhum país deve reforçar sua segurança à custa da segurança de outros países."
Quanto à situação econômica, os líderes dos países do BRICS declaram que as tensões comerciais e a política macroeconômica de alguns países ameaçam a estabilidade da economia global, acrescentando que o BRICS deve aumentar a cooperação econômica.
Segundo a declaração final da cúpula, os países do grupo BRICS estão preocupados com a possível corrida armamentista no espaço.
"Estamos muito preocupados com uma possível corrida armamentista no espaço e sua transformação em um palco de confrontação militar. Confirmamos mais uma vez que a prevenção da corrida armamentista no espaço, incluindo da instalação de armas, poderia ajudar a evitar uma grande ameaça para a paz e segurança internacional", lê-se no comunicado.
Além disso, "a Rússia, Índia, China e África do Sul estão prontos para prestar todo o apoio possível ao Brasil durante sua presidência do BRICS em 2019 e na realização da 11ª cúpula dos BRICS".