Novo equipamento desenvolvido pelo exército dos EUA tem potencial de transformar qualquer tanque em um robô de combate, segundo a edição Warrior Maven.
"Um conjunto de hardware e software pode ser instalado em diferentes veículos terrestres para aumentar o seu nível de autonomia", disse um engenheiro do exército à Warrior Maven. Enquanto o referido programa continua sendo algo ambíguo, a edição admitiu que os últimos desenvolvimentos estão ligados às tentativas do exército de produzir algoritmos que informem os veículos não tripulados para seguirem veículos tripulados no campo de batalha.
A vantagem é que os sistemas autônomos reduzem os riscos em combate e as baixas entre as tropas, bem como ajudam a controlar muitos espaços de combate 'fly by wire', onde os soldados não podem operar todos os sistemas com eficiência", disse o especialista militar Paul Wallis à Sputnik Internacional.
De fato, as tecnologias do exército "estão focadas em como você navega e detecta sua posição em ambientes de GPS negados ou indisponíveis, onde há terrenos complicados ou um inimigo está bloqueando você", disse o engenheiro do exército dos EUA, Osie David, em entrevista ao Warrior Maven.
Alguns detalhes do novo software sugerem a possibilidade de o equipamento baseado na "inteligência artificial" não ser realmente um novo desenvolvimento, mas sim um sensor avançado que coleta e integra inteligência de várias fontes antes de enviá-la a um usuário para permitir uma tomada de decisão mais rápida. Os sensores têm sido um dos focos dos planejadores militares norte-americanos nos últimos anos. Por exemplo, fontes militares disseram a Sputnik Internacional que o F-35 é essencialmente um "computador voador" que coleta um monte de dados eletrônicos que podem ser transmitidos para outras unidades dentro da força conjunta.
Em vez de enviar informações a um posto de comando, os equipamentos autônomos podem permitir que os sensores detetem e identifiquem os alvos em tempo real […] e depois enviam essa informação aos soldados", revelou David.
Segundo Wallis, "precisamos de levar em conta o fato de que todos esses sistemas ainda não foram testados e estarão em conflito direto com toda uma nova classe de armas […]. Em interação com os seres humanos, os sistemas de inteligência artificial podem causar surpresas desagradáveis, lesões e um mercado negro de maneiras de atacar pessoas, letais ou não”.
"É preciso ter uma supervisão eficaz e, o que é mais importante, contramedidas adequadas para desligar e controlar qualquer sistema de inteligência artificial em interação com humanos", concluiu Wallis.
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