quarta-feira, 25 de julho de 2018
terça-feira, 24 de julho de 2018
Novíssimo navio da Marinha italiana pega fogo (VÍDEO
O navio Vulcano da Marinha italiana está em chamas, relata o portal Naval Today.
O incêndio aconteceu na casa de máquinas do navio, que estava ancorado no estaleiro da empresa Fincantieri, em La Spezia, na Itália. Os bombeiros demoraram várias horas para apagar o fogo.
Especialistas da empresa deverão estimar os danos causados ao navio, de 193 metros de comprimento que, devido ao incidente, ficou inclinado para um lado.
O Vulcano foi inaugurado no mês passado e estava programado para entrar em serviço em 2019.
Um porta-voz da Fincantieri confirmou que não houve vítimas durante o incêndio, pois ninguém estava a bordo no momento do acidente.
'Vimos a queda de impérios': ministro iraniano aconselha EUA a 'terem cuidado'
As ameaças de Donald Trump quanto às "consequências, como poucos sofreram algum dia na história" não impressionaram o Irã, que as escuta há 40 anos, segundo declarou Mohammad Javad Zarif, ministro das Relações Exteriores do Irã.
Por sua vez, os militares iranianos apoiaram a postura de seus dirigentes apresentando um novo míssil ar-ar.
Mohammad Javad Zarif publicou sua resposta através do Twitter.
NÃO NOS IMPRESSIONAM: O mundo ouviu arrogâncias ainda piores há alguns meses. E os iranianos têm ouvido isso deles — ainda que de forma mais civilizada – há 40 anos. Estamos aqui há milênios e vimos a queda de impérios, incluindo o nosso, que durou mais do que a vida de alguns países. TENHAM CUIDADO!
Uma forte discussão eclodiu depois que o presidente iraniano, Hassan Rouhani, advertiu os Estados Unidos para não desencadearem uma guerra contra o Irã porque esse conflito seria a "mãe de todas as guerras"
. As relações entre os dois países se deterioraram consideravelmente com a chegada da administração Trump.
Os EUA abandonaram unilateralmente o acordo nuclear firmado em 2015 que deveria acabar com o programa nuclear de Teerã em troca do cancelamento das sanções internacionais contra Teerã.
Além de ser um aliado de Israel, um "rival histórico" do Irã, Washington compartilha a posição de Tel Aviv sobre a inadmissibilidade da presença de forças iranianas na Síria.
Para dar mais peso à sua política, os EUA se empenham em sufocar economicamente o Irã através de sanções e pressionam seus aliados a não comprar petróleo iraniano, a mais importante fonte de renda de Teerã.
Militares de alta patente iranianos ecoaram as declarações de seus líderes e forneceram seus próprios comentários.
"As palavras de Trump sobre o Irã são guerra psicológica. Ele não está em posição de agir contra nós", afirmou o brigadeiro-general Qolam-Hossein Gheibparvar, citado pela rede PressTV iraniana.
Os militares asseguraram que o povo iraniano e as forças armadas do país "enfrentarão os expansionistas, as potências arrogantes e os assediadores" porque o caminho para a prosperidade exige "resistir e superar inimigos e criminosos".
"Os Estados Unidos só ficarão felizes com a nossa aniquilação", alertou o militar.
Na segunda-feira, 23 de julho, o Irã deu a conhecer a fábrica de produção do novo míssil ar-ar de médio alcance Fakour.
O novo projétil é o primeiro desse tipo fabricado pelo país e faz parte dos avanços de Teerã nesta área.
Apresar das sanções dos EUA contra a indústria militar do país, os militares iranianos ressaltaram que o país conseguiu criar um míssil poderoso e que a produção em massa do Fakour contribuirá para aumentar a capacidade de defesa do Irã.
"Hoje vivemos em um ambiente repleto de inimigos sem vergonha e pessoas mal-intencionadas, como os atuais líderes dos EUA e alguns de seus aliados, que não entendem nada além da linguagem da força", disse o ministro da Defesa iraniano Amir Hatami.
Segundo dados disponíveis, o Fakour pode ser lançado de qualquer aeronave de combate, incluindo os caças F-14 em serviço no Irã, e tem um alcance entre 100 e 150 quilômetros. Se as características anunciadas forem reais, o projétil pode ser comparável com análogos recentes fabricados por diferentes países.
Conheça o submarino russo 'mais avançado de sua classe'
O jornal norte-americano Military Watch destaca que em breve a Marinha russa será reforçada com novos submarinos de diferentes classes. O foco principal é colocado nos submarinos do projeto Yasen.
Ao estimar o estado atual da indústria naval russa, o jornal indica que a construção de submarinos é a área que a Rússia melhor desenvolveu após a desintegração da URSS.
Especialistas sugerem que, no futuro próximo, a indústria militar russa pode se concentrar no desenvolvimento de embarcações do tipo Yasen e Varshavyanka.
Os submarinos da classe Varshavianka irão ficar ao serviço da Marinha russa, mas também serão exportados para outros países, incluindo a China, Irã, Argélia e Vietnã.
Entre os navios mais inovadores e que representam maior ameaça para as forças adversárias, o jornal destaca os navios dos projetos Yasen e Khaski, que ainda estão em desenvolvimento.
Os submersíveis desta classe são conhecidos como "buracos negros" por serem extremamente silenciosos e difíceis de detectar. Alguns deles equipam a Frota do Mar Negro, sendo uma das armas mais poderosas deste agrupamento naval.
"O submarino [Yasen] é, provavelmente, o navio mais avançado de sua classe. Estas embarcações colossais têm um alcance ilimitado e são capazes de transportar até 40 mísseis de cruzeiro Kalibr e Kh-101, além de torpedos", explicam especialistas.
A mídia acrescenta que esses navios também podem transportar 32 mísseis de cruzeiro Oniks.
"Apesar de seu tamanho, a tripulação desses submarinos é de apenas 90 homens, o que indica um alto nível de automação, consideravelmente superior ao dos [navios] equivalentes americanos e chineses", observam os analistas.
Os navios de 4ª geração do Projeto 885 Yasen são os submarinos nucleares polivalentes mais modernos e caros da Rússia. O primeiro submersível desse tipo entrou em serviço em 2014.
A principal capacidade dos Yasen é a destruição de alvos terrestres e submarinos. Eles podem navegar de modo autônomo por 100 dias e atingir uma velocidade submarina de 31 nós (57 km/h).
Irã fechará estreito de Ormuz se EUA impedirem exportações de petróleo, avisa exército
Caso os EUA e seus aliados impeçam as exportações de petróleo iraniano, as Forças Armadas iranianas defenderão os interesses do país, avisou o general de brigada Kiomars Heidari, comandante das Forças Terrestres do Exército iraniano.
O general assegurou que as Forças Armadas apoiam a posição do presidente Hassan Rouhani sobre o estreito de Ormuz, segundo a edição Fars News
.Apoiamos a advertência do presidente Rouhani de fechar o estreito de Ormuz. As Forças Armadas do Irã avisaram sobre isso há anos", disse.
Anteriormente, o chefe do Corpo de Guardiões da Revolução islâmica, o general Mohammad Ali Jafari, já tinha feito um aviso parecido.
Estamos prontos a pôr em prática a posição recente do presidente Hassan Rouhani de que, se Teerã não for capaz de exportar seu petróleo através do estreito de Ormuz, nenhum outro país o poderá fazer", disse Jafari.
Enquanto isso, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse que Washington está tentando recuperar a posição de que desfrutava no Irã antes da Revolução Islâmica de 1979 e não parará até o conseguir.
Por sua parte, o presidente iraniano afirmou que Teerã continuará cooperando com a Europa caso as negociações que decorreram em 6 de julho em Viena mostrem bons sinais.
Porém, destaca a edição, as negociações em Viena entre os ministros das Relações Exteriores do Irã e de cinco potências (China, França, Alemanha, Rússia e Reino Unido) sobre o programa nuclear iraniano não ofereceram nada de novo.
Posteriormente, o parlamento iraniano revelou uma lista de medidas para mitigar os efeitos negativos das sanções norte-americanas. Segundo a Fars News, o plano consiste em um pacote de medidas sociais e culturais para fomentar a economia e a infraestrutura iranianas frente às restrições dos EUA, que entrarão em vigor em 4 de novembro.
Em maio, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a retirada do seu país do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), conhecido como acordo nuclear do Irã.
O líder estadunidense decidiu voltar a impor sanções contra Teerã, que haviam sido canceladas após o compromisso do Irã de manter apenas um programa nuclear civil.
segunda-feira, 23 de julho de 2018
China está desenvolvendo submarinos 'gigantes' com inteligência artificial, diz mídia
Os cientistas chineses estão desenvolvendo um novo submarino não tripulado, equipado com inteligência artificial e capaz de realizar várias tarefas desde reconhecimento até instalação de minas, informou o jornal South China Morning Post, citando um dos participantes do projeto.
Segundo a fonte do jornal, o novo submarino, além de ser inteligente e de grande porte, será bastante barato.
Planeja-se que tais submarinos sejam enviados principalmente ao mar do Sul da China e ao oeste do Pacífico, áreas disputadas entre Pequim, os países vizinhos e os EUA.
Os novos submarinos autônomos robotizados poderão entrar no serviço já no início da próxima década. O pesquisador citado pelo jornal sublinhou que os submarinos não tripulados não poderão substituir completamente os comuns e não se coloca tal objetivo, mas serão capazes de fazer concorrência a estes.
Os submarinos serão desenhados de modo a serem capazes realizar uma missão sem participação humana: vão sair ao mar, realizar a missão e voltar à sua base conforme o programa.
Ao mesmo tempo, os desenvolvedores sublinham que tais submersíveis têm suas restrições e, no início, realizarão apenas missões mais fáceis. Vale destacar também que a decisão sobre um possível ataque será tomada apenas por operadores humanos, pois nesta questão a inteligência artificial não poderá substitui-los.
Mesmo assim, a inteligência artificial será responsável pela tomada de decisões diversas e complexas, como a mudança de direção e profundidade para evitar vigilância, determinar o tipo de embarcação próxima, escolher a rota mais apropriada até o destino e até realizar ataques suicidas contra embarcações inimigas.
Os futuros drones submarinos serão "gigantes" em comparação com os veículos submarinos não tripulados existentes, diz o cientista chinês, tendo bastante espaço para carregar cargas pesadas, incluindo torpedos, mísseis e equipamento de grande porte.
O projeto está sendo realizado no âmbito de um programa estatal chinês que visa aumentar as capacidades do exército por meio da introdução de inteligência artificial.
Míssil de cruzeiro lançado de submarino russo Tomsk destrói 'adversário' (VÍDEO
A Marinha da Rússia realizou com sucesso o lançamento do míssil de cruzeiro a partir do submarino Tomsk.
O canal de televisão russo Zvezda, compartilhou as imagens que mostram o lançamento do míssil de cruzeiro antinavio, que foi efetuado pela Frota do Pacífico nas águas do mar de Okhotsk.
Durante os treinamentos, o míssil disparado atingiu o alvo que imitava o navio de um adversário convencional. Destaca-se que o alvo em questão encontrava-se à distância de 150 quilômetros do submarino.
Além disso, também participaram das manobras os caças MiG-31, drones de aviação marítima da Frota do Pacífico e aproximadamente uma dezena de navios de combate e outras embarcações adicionais.
O submarino russo Tomsk é capaz de transportar mais mísseis de cruzeiro que qualquer outro navio da Marinha da Rússia: no total, pode ser equipado com 24 mísseis antinavio P-700 Granit, capazes de atingir alvos na superfície à distância máxima de 650 km.
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