terça-feira, 29 de maio de 2018

Marado, o novo "porta-aviões disfarçado" da Coreia do Sul

Israel ataca posições da Faixa de Gaza após ser bombardeado

Segundo comunicados da mídia, a Força Aérea de Israel atacou alvos no sul da Faixa de Gaza depois dos bombardeamentos de morteiros do território do enclave.
O Exército de Israel está atuando na Faixa de Gaza após os bombardeamentos dos palestinos, informa-se na declaração dos militares israelenses.
O exército da defesa de Israel agora está atuando na Faixa de Gaza. Isso tem relações com as explosões, que podem ser ouvidas daqui", relata a assessoria de imprensa do exército israelense.
As mídias palestinas informam sobre ataques aéreos contra a base do grupo radical Jihad Islâmica, que é culpado por israelenses pelo lançamento de quase 60 granadas de morteiro.
A agência de notícias palestina Safa disse que os aviões da Força Aérea de Israel lançaram ao menos sete mísseis contra a base da Jihad Islâmica na área sul do enclave.
Os bombardeamentos palestinos, uns dos mais massivos durante os últimos quatro anos, não causaram vítimas israelenses. Os militares dizem que a maior parte das granadas foi interceptada com ajuda dos sistemas antiaéreos Cúpula de Ferro.
Posteriormente, o exército israelense detalhou que a Força Aérea atacou 35 alvos na Faixa de Gaza, chamando os bombardeamentos do enclave os mais fortes durante os últimos quatro anos.

Aviões militares da Ucrânia levantam voo na zona de conflito em Donbass (VÍDEO

Aviões das Forças Armadas da Ucrânia levantaram voo durante Operação das Forças Conjuntas (OOS, na sigla em russo) em Donbass.
A assessoria de imprensa da OOS escreveu no Facebook sobre voo, notando que as unidades estavam testando prontidão de seus aviões para ações de combate. A aviação treinou o apoio do ar das ações de outras unidades.
"No decorrer do treinamento de atingir alvos de várias formas, a aviação completou a tarefa com sucesso", diz-se na declaração.
Agravamento da situação em Donbass
Ultimamente, o conflito em Donbass vem se agravando ainda mais. Por exemplo, na República Popular de Donetsk (RPD, na sigla em russo) relataram o agravamento da situação na região de Gorlovka. Além disso, em 27 de maio, o comando operacional da república comunicou que militantes posicionaram tanques e artilharia nos bairros residenciais da cidade de Dzerzhinsk, controlada por Kiev.
Em 28 de maio, as milícias independentistas da República Popular de Lugansk (RPL, na sigla em russo) contaram que militantes transportaram lançadores múltiplos de foguetes para a linha de contato.
Operação das Forças Conjuntas
Em 30 de abril, o presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, assinou decreto pondo fim à "operação antiterrorista" (assim em Kiev eram chamadas as ações dos militantes contra RPD e RPL) em Donbass que durou mais de quatro anos. Em vez disso, na região foi iniciada a Operação das Forças Conjuntas da Ucrânia, que não é mais controlada pelo Serviço de Segurança da Ucrânia como antes, mas por militares.
Entretanto, Poroshenko não excluiu a realização de "operações antiterroristas" caso "surja ameaça".

Colômbia se aproxima da OTAN: 'Surge grande plano para conquistar América Latina'

Pelo visto, esta semana marcou o limite entre um período do antes e outro do depois. O presidente colombiano, Manuel Santos, comunicou em sua conta no Twitter que breve será formalizado o estatuto do país como "parceiro global da OTAN".
"Seremos o único país da América Latina com este privilégio", assegurou o mandatário, ao acrescentar que isso contribuirá para "melhorar a imagem da Colômbia" e permitirá que o país "tenha muito mais presença no palco internacional".
A aprovação do estatuto está agendada para o dia 31 de maio no decorrer da visita de Santos a Bruxelas.
"Em Bruxelas teremos reuniões com dirigentes da União Europeia. Em breve formalizaremos o estatuto da Colômbia como parceiro global da OTAN. Isto permite realizar treinamentos e compartilhar informações sobre o crime organizado", declarou.
Santos explicou que o programa visa melhorar a integridade das Forças Armadas do país e que a Colômb
ia não se tornará membro da OTAN nem começará a participar das operações militares da Aliança.
"Não significa que nós nos vamos tornar um membro com plenos direitos", afirmou o presidente colombiano, nomeando entre as vantagens do novo estatuto a colaboração na área de segurança cibernética e em procedimentos de compra de armas.
Apesar da explicação do presidente, o anúncio de Santos causou preocupação em vários países da região, especialmente na Venezuela. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, destacou a ameaça que, segundo ele, representa para a região da América Latina e Caribe a participação de um de seus países em uma aliança militar com capacidade nuclear. "Isto constitui uma séria ameaça à paz e à estabilidade regional", disse.
O analista venezuelano entrevistado pela Sputnik Mundo, Oglis Ramos, não descartou que "comece a surgir um plano de grande escala para conquistar a região e, neste caso, trata-se da conquista ou intervenção militar na Venezuela, sendo este país um dos focos mais resistentes às políticas imperialistas na região"
De acordo com o especialista, o anúncio feito pelo presidente colombiano está relacionado aos "resultados das eleições [na Venezuela] que resultaram na vitória do presidente Nicolás Maduro".
Ele acrescentou que foi reafirmado o estatuto da Colômbia como "porta-aviões dos EUA na América do Sul" e recordou que este país conta com muitas bases militares norte-americanas.
O professor espanhol Javier Colomo Ugarte tampouco duvida que a iniciativa da Colômbia "vise principalmente a Venezuela".
"Isso é feito para utilizar a Colômbia como ponta de lança de agressão, já que a OTAN na verdade é um bloco agressivo, não defensivo, que foi criado para atacar de várias maneiras", frisou o especialista.
Além disso, ele destacou que por trás deste acontecimento se esconde a preocupação de Washington com o "avanço da China e da Rússia na América Latina".
Esta opinião é compartilhada por Oglis Ramos. O analista apontou que os EUA estão buscando romper os "laços muito fortes" de Caracas com Moscou e com Pequim.

Especialista: Tomahawk abatidos na Síria são presentes valiosos para Rússia

A Rússia planeja criar novos sistemas de guerra eletrônica com base nas tecnologias dos mísseis de cruzeiro norte-americanos Tomahawk abatidos na Síria.
O especialista militar Viktor Baranets comentou os planos em entrevista concedida ao serviço russo da Rádio Sputnik enfatizando que a Rússia evoluiu significativamente nessa área.  
Além disso, ele observou que a Rússia obteve uma experiência valiosa no âmbito da guerra eletrônica.
"A Rússia usou mais de 400 tipos de armas e equipamentos militares na Síria. Isto é muito certo, porque somente aquele armamento que passa pela guerra e que foi testado em situação de combate real pode ser considerado confiável […] O presente mais valioso para nós foi o fato de que a inteligência da síria concedeu à Rússia alguns mísseis Tomahawk intactos. Naturalmente o dispositivo eletrônico dos mísseis é de maior interesse para os nossos especialistas, seu 'cérebro eletrônico', geradores, unidades e outros componentes podem ajudar a desenvolver receitas de combate contra as armas estrangeiras", disse o analista.
Ele enfatizou que a Rússia alcançou grandes sucessos no ramo do desenvolvimento de sistemas de guerra eletrônica e o estudo de mísseis norte-americanos pode ajudar a avançar ainda mais.
Os próprios norte-americanos reconhecem que a Rússia criou um sistema potente de guerra eletrônica nos últimos anos. E, sem dúvidas, a experiência síria é inestimável nesse sentido. Agora conhecemos o 'passaporte' do inimigo. Podemos abrir esses mísseis, entender seu sistema de controle e vamos elaborar nosso sistema com base nesta experiência", concluiu Baranets.
Na manhã de 14 de abril, Estados Unidos, Grã-Bretanha e França dispararam mísseis sobre instalações sírias que, segundo o governo desses três países, são usadas para produzir armas químicas. No total, as forças dessa coalizão lançaram 105 mísseis.
Estados Unidos, Inglaterra e França argumentam que todos os mísseis atingiram o alvo designado. No entanto, o Estado-Maior russo negou essas informações depois de uma análise detalhada. Os fragmentos recolhidos e o estudo das crateras provocadas pelos mísseis levaram à conclusão de que os alvos não foram atingidos por mais de 22 mísseis. A maioria dos mísseis "inteligentes" atingiu instalações agrícolas que não tinham relação com alvos militares.
Não houve mortes em decorrência dos bombardeios e os danos também foram mínimos. O exército sírio repeliu o ataque com sistemas de defesa antiaérea S-200, S-125, entre outros.

Polônia quer pagar 2 bilhões de dólares por uma base fixa dos EUA

Irã encontra alternativa para extrair água potável

As autoridades iranianas pretendem explorar o território do país em busca de cavernas cársticas para extrair e utilizar água potável em situações críticas.
Estudos geológicos realizados há dois anos indicam que as cavernas cársticas abrangem 11% do solo iraniano.
Cavernas cársticas são cavidades subterrâneas formadas através da infiltração da água, que dissolvem quimicamente as rochas. As rochas mais solúveis são os calcários, já no ponto de vista químico – o carbonato de cálcio e o gesso.
O foco de interesse dos pesquisadores é a água de zonas cársticas, cuja composição química é instável. A maioria das fontes que flui das rochas carbonáticas fornece água fresca. Em algumas áreas de desenvolvimento de carstes salgados são encontradas águas altamente mineralizadas e salobras.
O especialista em geofísica e hidrologia Mohammad Arianmanesh da Universidade de Teerã concedeu entrevista à Sputnik Persa falando sobre a exploração das cavernas cársticas no país persa e sobre a utilização da água.
Segundo ele, há condições geológicas e recursos naturais excepcionais no Irã. Um desses recursos é a água de áreas cársticas, que pode ser consumida sem causar problema à saúde.
O especialista enfatizou que há confirmações geológicas da existência de fontes de águas cársticas e profundas, em particular, essa água é utilizada para consumo.
Segundo Arianmanesh, há no Irã uma fonte aquífera significativa que não é usada adequadamente.
"Por outro lado, o Irã não utiliza totalmente as águas residuais e dessalinizadas. Há um grande potencial valioso nisso que desafia e refuta a teoria da crise de água no Irã. Aqueles que dizem isso, aparentemente, estão tentando enfraquecer a agricultura iraniana. As características naturais e a posição geofísica do Irã confirmam a disponibilidade de valiosas fontes aquíferas que podem proporcionar garantias ao país", comentou.
Respondendo a uma pergunta sobre o impacto negativo sobre a superfície da terra como resultado da exploração de água de zonas cársticas, o especialista advertiu que o uso sustentável da água de cavernas cársticas é necessário, de modo a não secar as fontes.
"O uso de água cárstica não causa o aluimento de terras. O fato é que a água cárstica é de muito boa qualidade porque é formada em rochas carbonáticas. É verdade que a perfuração nessas rochas é mais cara do que a perfuração em solos aluviais. De qualquer modo, o uso de água cárstica deve ser racional para não secar as fontes de onde os carstes são formados", concluiu.

Rússia lançará em breve seu mais novo e moderno míssil de aviação

Os testes do mais novo míssil de aviação S-8 serão concluídos até o final deste ano, disse o diretor-geral da Tekhmash, Vladimir Lepin, aos jornalistas.
"Sim, queremos concluir e começar a fornecê-lo às tropas, se tudo correr bem", reportou ele, enfatizando que o míssil confirma plenamente suas características.
Dependendo das configurações, o míssil é capaz de explodir antes de atingir o obstáculo, durante a colisão ou depois do obstáculo, atravessando-o sem explodir.
O S-8 foi projetado para equipar aviões de ataque ao solo Su-25 e helicópteros Mi-8.
Lepin também relatou sobre os trabalhos de desenvolvimento do novo sistema de colocação remota de minas Zemledelie e do sistema de lança-chamas pesado Tosochka.
"Devemos terminar os testes preliminares ainda neste ano", comentou se referindo ao sistema de colocação remota de minas.
Segundo ele, o sistema de lança-chamas pesado também se encontra na mesma fase de testes.
Começaram a desenvolvê-lo, o trabalho está em andamento. Tais sistemas complexos não podem ser feitos em um dia", explicou.
Além disso, o diretor-geral contou que as negociações sobre a montagem de munições russas na Indonésia estão em andamento. Trata-se de projéteis de artilharia e também, possivelmente, de sistemas de lançadores múltiplos de foguetes.

Combustível para protestos: após caminhoneiros, petroleiros também anunciam greve

Em meio ao caos provocado pela greve dos caminhoneiros, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) também anunciou uma paralisação de 72 horas para protestar contra as políticas do atual governo para o setor dos combustíveis. Em entrevista à Sputnik Brasil, o diretor da FUP, Simão Zanardi, esclareceu melhor os motivos de sua mobilização.
De acordo com Zanardi, que é também presidente do Sindicato de Petroleiros de Duque de Caxias (Sindipetro), as mudanças anunciadas pela Petrobras no ano passado, como o repasse de refinarias e terminais de logísticas para parceiros e o alinhamento dos preços da gasolina, do diesel e do gás liquefeito de petróleo (GLP) ao mercado internacional, foram percebidas pelos trabalhadores da área como fonte de grandes prejuízos para o povo brasileiro, uma vez que essas alterações teriam como único objetivo atender os interesses de acionistas e empresários estrangeiros. Para ele e seus colegas, essas e outras medidas adotadas pela atual administração não fazem sentido do ponto de vista da população e estão mergulhando o país numa grande crise. 
A paralisação convocada pela FUP, a partir do primeiro minuto de quarta-feira, 30 de maio, visa a baixar os preços do gás de cozinha e dos combustíveis, protestar contra a privatização da Petrobras e a importação de derivados de petróleo e pedir a saída imediata do presidente da empresa, Pedro Parente, visto pelos petroleiros como um dos maiores responsáveis pelos atuais problemas do setor. 

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Nova lancha antissabotagem integra grupo naval da Marinha da Rússia no Mediterrâneo

Uma lancha para operações antissabotagem do projeto 21980, denominada Grachonok, se incorporou ao grupo naval permanente da Marinha da Rússia no Mediterrâneo.
A lancha, pertencente à Frota do Mar Negro, é encarregada de proteger os navios nos portos e garantir a segurança das bases, comunicou o porta-voz da Frota do Mar Negro, Vyacheslav Trukhachev.
As lanchas de classe Grachonok têm 31 metros de comprimento e 7,4 metros de largura, um deslocamento de 139 toneladas, velocidade de 23 nós, autonomia de cinco dias e uma tripulação de oito homens.
Dispõem de metralhadoras de grande calibre, lança-granadas e mísseis portáteis, bem como de radares e sonares para detectar navios inimigos. A primeira lancha desta série se incorporou à Marinha russa em 2010.

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domingo, 27 de maio de 2018

Pentágono planeja testar exoesqueleto militar neste ano (VÍDEO

O Exército dos EUA está se preparando para testar o exoesqueleto militar desenvolvido pela Lockheed Martin. O início dos testes está programado para dezembro de 2018 e terá como objetivo acumular dados para criar uma segunda versão melhorada do dispositivo.
Trata-se do exoesqueleto ONYX, projetado para aliviar o peso transferido para as pernas dos militares, explica o portal Breaking Defense.
O projeto é menos sofisticado do que de alguns dos exoesqueletos pesados existentes, mas incorpora motores e pode ser considerado um exoesqueleto robótico de pleno direito. 
A mídia dá uma visão geral da história do projeto da Lockheed Martin, recordando o exoesqueleto HULC, muito mais complicado mas menos confortável, assim como a interação "analógica" – sem motores ativos – do exoesqueleto industrial Fortis. 
Essencialmente, o ONYX é a evolução do Fortis com a adição de motores que aumentam ativamente a força cada vez que os joelhos se movimentam. 
O aparelho não faz nada de excepcional quando se anda normalmente em uma superfície plana. Mas as capacidades do ONYX se demonstram arrojadas quando submetidas às tarefas de superar colinas e montanhas ou subir escadas transportando uma carga considerável. 
Pelo menos, esta é a teoria. O exoesqueleto começará os testes em dezembro e passará por três ciclos de provas intensas. Em seguida, os dados acumulados serão usados para reprojetar o dispositivo. 
A segunda versão deverá passar por testes novamente antes do final de 2020 e, se tudo correr bem, será parte dos equipamentos em serviço da infantaria dos EUA.

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