sexta-feira, 11 de maio de 2018

Irã ameaça 'destruir por completo' maiores cidades de Israel

A advertência foi transmitida através da televisão estatal iraniana na sexta-feira (11).
O clérigo iraniano de alto nível Ahmad Khatami afirmou no ar da televisão estatal que o Irã aniquilará a capital de Israel, Tel Aviv, e a terceira maior cidade, Haifa, se o país atuar "imprudentemente".
Não temos nada a ver com a bomba nuclear, ao invés disso, nossa política é uma política de contenção. Nessa direção, o poder de mísseis do Irã está crescendo a cada dia para que Israel não possa dormir, temendo essa força. Se Israel atuar imprudentemente, nós destruiremos Tel Aviv e Haifa por completo", declarou.
Na madrugada de 10 de abril as Forças de Defesa de Israel realizaram um ataque aéreo a posições do Irã na Síria em resposta a um suposto ataque com mísseis de Teerã a partir do território sírio.
Avaliando os ataques, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia ressaltou que um total de 28 caças participaram da operação. Foram lançados mais de 60 mísseis, tendo a maioria deles sido derrubada pela defesa antiaérea síria.

Israel mostra momento exato em que destrói sistemas sírios Pantsir-S1 (VÍDEO

Confira o momento em que um míssil israelense atinge sistemas de defesa móveis sírios.
No decurso do recente ataque realizado por Israel contra as posições iranianas na Síria, a aviação israelense enfrentou uma forte resposta dos sistemas de defesa antiaérea sírios, mas conseguiu destruir cinco deles, comunica o jornal The Jerusalem Post.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) publicaram em seu Twitter um vídeo que mostra a aproximação do míssil israelense Spike NLOS ao sistema de defesa antiaérea Pantsir-S1 do exército sírio.
O vídeo foi gravado pela câmara instalada no próprio projétil. Além disso, é possível observar um grupo de três pessoas que se encontra perto do Pantsir-S1.
Na madrugada de 10 de abril as Forças de Defesa de Israel realizaram um ataque aéreo a posições do Irã na Síria em resposta ao suposto ataque com mísseis de Teerã a partir do território sírio.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Classe Tamandaré: Damen e Wilson Sons realizam encontros para debater conteúdo local e desafios do mercado

Evento com fornecedores vai discutir a construção de Corvetas Classe Tamandaré para a Marinha do Brasil

A Damen Schelde Naval Shipbuilding, companhia holandesa e uma das líderes mundiais em construção naval, e a Wilson Sons Estaleiros realizam nos dias 9 e 10 de maio uma série de encontros com 18 fornecedores locais, no Guarujá (SP). O objetivo é unir esforços com os melhores prestadores de serviço no segmento de construção naval no Brasil para garantir o mais alto padrão de qualidade na execução do projeto de construção das Corvetas Classe Tamandaré para a Marinha do Brasil.
“Já temos experiência na construção de corvetas em três países – Holanda, México e Indonésia – e estamos preparados para mais esse contrato”, diz René Berkvens, CEO da Damen. “Nesses encontros, queremos compartilhar nossa visão com os fornecedores locais e discutir as oportunidades que a construção dessas corvetas trariam para as empresas envolvidas e para o mercado”.
Com mais de 9 mil funcionários, a Damen opera 33 estaleiros nos cinco continentes. Ao longo dos últimos 50 anos, a companhia construiu mais de 6 mil embarcações de diversos tipos e tamanhos. Na década de 1990, a Damen foi contratada pela Marinha do Brasil para a construção do veleiro Cisne Branco, embarcação que exerce funções diplomáticas e participou das comemorações dos 500 anos de descobrimento do país.
Se conquistar o contrato, as corvetas serão construídas nos estaleiros da Wilson Sons, no Guarujá. As duas empresas são parceiras há mais de 20 anos, com mais de 90 projetos elaborados em conjunto. Além de mais de 50 rebocadores e 20 embarcações de apoio offshore para clientes diversos, o portfólio dessa parceria conta também com 10 lanchas balizadoras para a Marinha do Brasil.
“Somos reconhecidos no mercado pelo nosso histórico de entregas dentro do prazo, dentro do orçamento, e seguindo as melhores práticas SMS e qualidade do mercado. Ter a Damen diretamente envolvida neste trabalho vai agregar ainda mais know-how para a construção das embarcações”, afirma o diretor executivo da Wilson Sons Estaleiros, Adalberto Souza.
Atualmente, a Wilson Sons Estaleiros está construindo quatro rebocadores com design Damen, além de estar trabalhando na conversão de um PSV (Platform Supply Vessel) para OSRV (Oil Spill Recovery Vessel). A companhia tem também programadas 18 docagens para 2018.

Sobre o Grupo Wilson Sons

O Grupo Wilson Sons é um dos maiores operadores integrados de logística portuária e marítima no mercado brasileiro e oferece soluções da cadeia de suprimento, com mais de 180 anos de experiência. A Companhia presta uma gama completa de serviços para as empresas que atuam na indústria de óleo e gás, no comércio internacional e na economia doméstica, conectando as melhores soluções aos resultados esperados pelos seus clientes. Com presença nacional, atua de forma inovadora, acompanhando as tendências do mercado.

Israel ataca dezenas de alvos iranianos na Síria

Israel: Forças iranianas dispararam foguetes contra as colinas de Golã

Israel x Irã - Síria: Os piores ataques nos últimos 45 anos!

O que está por trás dos ataques israelenses contra posições iranianas na Síria?

Israel comunicou que realizou ataque a instalações iranianas na Síria.
O especialista Vladimir Fitin, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, opinou sobre os possíveis objetivos dos militares israelenses na Síria.
"Israel está seguindo a mesma estratégia traçada há muito tempo que determina que a 'linha vermelha' é a permanência de bases militares iranianas com mísseis perto das fronteiras de Israel no território da Síria. Ele tem afirmado isso repetidamente e realizado consistentemente ações de destruição das bases militares no território sírio. E agora, sob a bandeira norte-americana, Israel intensificou seus ataques", disse o especialista.
Segundo ele, isso não deve levar a um conflito militar de grande escala entre Israel e Irã, porque cada uma das partes tem consciência das consequências catastróficas entre os maiores exércitos da região.
"Portanto, no momento, são apenas sinais demonstrados por Israel ao Irã: que ele não permitirá a intensificação da infraestrutura militar iraniana ao longo de suas fronteiras", ressalta.
Além disso, Jonathan Conricus, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, declarou que o Irá levará um longo tempo para se recuperar dos danos causados a suas forças na Síria pela Força Aérea de Israel e qualificou os ataques aéreos contra posições do Irã na Síria como uma das maiores operações aéreas de Israel nos últimos anos.

EUA aceleram desenvolvimento de armas hipersônicas para alcançar Rússia e China

A Força Aérea dos EUA lançou campanha ambiciosa para acelerar o desenvolvimento de armas hipersônicas em meio às preocupações de oficiais norte-americanos de que a Rússia e China podem estar deixando EUA para trás na elaboração destas armas.
"Estou trabalhando com a equipe para aceleração e estou seguro que aceleração significativa é possível", declarou Will Roper, porta-voz da Força Aérea para aquisição, tecnologia e logística, em entrevista à edição Warrior Maven
.O serviço quer ir adiante com a "solução 90%" eficaz ao invés de esperar muitos anos pela "solução 100%", segundo disse o oficial à mídia. No entanto, Will Roper não falou sobre o limite de tempo para as elaborações.
Armas ou veículos hipersônicos são aqueles cuja velocidade supera cinco vezes a velocidade do som, ou seja, superior a 3.800 m/h, limite este mal alcançado pela tecnologia de propulsão atual. A dinâmica fluída do ar a tal velocidade se comporta totalmente diferente a velocidades mais baixas da maioria dos mísseis e caças.
Roper ressaltou que a Força Aérea está desenvolvendo por um lado o protótipo de armas "boost glide" (com deslize aumentado) lançadas do ar para o espaço antes de usar a força de gravidade para atingir alvos a uma velocidade maior do que durante a descida. Além do mais, os engenheiros estão elaborando o segundo demonstrador para uma futura "Arma Hipersônica de Ataque Convencional", que conta com uma tecnologia mais madura.
"Os dois sistemas têm perfil de voo diferente, bem como tamanhos de carga diferentes e capacidades de ofensiva complementares", declarou o porta-voz à edição.
A corrida de desenvolver de armas hipersônicas foi assinalada mais cedo neste ano pelo comandante do Comando Estratégico dos EUA, John Hyten, que declarou em março que os EUA não têm nenhuma defesa capaz de neutralizar armas hipersônicas contra o país.
Hyten notou também que Moscou e Pequim "continuam se movendo depressa" na área do desenvolvimento de armas hipersônicas, em especial, de veículos deslizantes.

Ataques de Israel contra Síria matam ao menos 23 combatentes, relata mídia

Ao menos três pessoas morreram e mais duas ficaram feridas na sequência dos ataques israelenses contra a Síria, declarou na quarta-feira (10) o Comando Geral do Exército da Síria.
"Os ataques com vários mísseis do inimigo israelense causaram a morte de três pessoas, e outras duas ficaram gravemente feridas. Os nossos sistemas de defesa aérea conseguiram eficazmente e eficientemente repelir e destruir a maioria dos […] mísseis israelenses [lançados] um após o outro hoje de manhã contra uma série de instalações militares", cita a agência de notícias SANA a declaração do Comando Geral.
De acordo com o exército sírio, os mísseis de Israel também causaram danos à propriedade, em particular, à estação de radar, a um armazém de munição e a várias unidades de defesa antiaérea que foram destruídas.
Previamente, a agência de notícias AFP informou que os ataques israelenses contra várias áreas da Síria, na madrugada do dia 10 de maio, mataram ao menos 23 combatentes, incluindo 5 membros das tropas sírias e 18 soldados das forças aliadas.
Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos com base no Reino Unido, morreu um oficial das tropas sírias durante os ataques, adicionando que dentre outras vítimas também incluíram sírios e estrangeiros, comunica a AFP
.Dezenas de alvos iranianos na Síria foram atingidos pela Força Aérea de Israel depois das forças iranianas alegadamente terem anteriormente lançado cerca de 20 mísseis contra as posições israelenses na Síria.
No entanto, a informação sobre as vítimas não foi confirmada. Os alvos das forças israelenses supostamente incluíram armazéns de armas, instalações logísticas e centros de inteligência utilizados pelas forças de elite iranianas na Síria.
Conforme Israel, o ataque destruiu cinco sistemas antiaéreos sírios na sequência de severos bombardeamentos. Pela informação existente, nenhum avião militar foi atingido.
Por sua vez, o deputado iraniano para assuntos de segurança e política externa, Abolfazl Hassan Beigi, afirmou: "O Irã não tem presença militar na Síria, não tem bases. Israel está mentindo. Foi a Síria que efetuou os ataques ontem em resposta aos repetidos ataques contra o país. Israel deve perceber que a situação mudou e que agressão não ficará sem resposta".
Entretanto, o Ministério da Defesa da Rússia informou que 28 aviões F-15 e F-16 foram usados no ataque, com mais de 60 mísseis ar-terra lançados contra várias partes da Síria, sendo que metade não atingiu seus alvos. Israel também lançou mais de dez mísseis táticos do tipo terra-terra, diz-se no comunicado do ministério.
Na madrugada de 10 de maio, as forças antiaéreas sírias repeliram um ataque israelense. No entanto, Israel afirma que os ataques aéreos contra a Síria são represália ao ataque de mísseis pelas forças iranianas posicionadas no território sírio. Este já é o segundo ataque israelense contra a Síria nesta semana. Na madrugada de quarta-feira (9), Israel bombardeou os arredores a sul de Damasco.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

O bombardeiro furtivo H-20 dado um primeiro olhar em um vídeo do grampo do Promo da aviação de China

Um dos aviões militares russos em ação: Tu-22M (vista incrível)

Análise estrangeira: Brasil inicia trabalhos para construção de submarino nuclear

A saída dos EUA do Acordo Nuclear do Irã. O que isso significa

China testa seu novo caça de 5ª geração

O caça chinês J-20 de 5ª geração, que foi adotado pela Força Aérea do país no início de fevereiro deste ano, participou recentemente de testes de combate, segundo informou Shen Jinke, representante oficial da Força Aérea do Exército Popular de Libertação da China.
Jinke também observou que a adoção do J-20 permitiu aumentar as capacidades militares da tripulação e os treinamentos se tornaram regulares em condições que simulam ações militares reais. Ele também acrescenta que os treinamentos de combate foram combinados com a participação dos caças J-16 e J-10C.
"Os exercícios desempenham um papel importante na manutenção e melhoria das capacidades militares da Força Aérea do Exército Popular de Libertação. A adoção do J-20 e sua participação em treinamentos de combate ajudarão à Força Aérea a cumprir a responsabilidade de proteger a soberania do Estado, segurança e integridade territorial da China", afirmou o representante oficial.
Há dois anos a China apresentou o J-20 durante a feira de aviação Airshow China 2016 na cidade de Zhuhai, província de Guangdong. O desenvolvimento da aeronave está sob responsabilidade da Chengdu Aircraft Industry Corporation. O caça realizou seu primeiro voo de teste no início de 2011.
Além do J-20, a China está desenvolvendo mais um caça de 5ª geração – o J-31. Segundo Sergei Kornev, chefe do departamento da Força Aérea Russa, o caça chinês será equipado com o motor russo RD-93. O J-31 realizou seu primeiro voo em 31 de outubro de 2012 e encontra-se em desenvolvimento ativo.

Inteligência dos EUA suspeita que Irã esteja prestes a atacar Israel

As Forças de Defesa de Israel permanecem em alerta máximo depois de terem detectado uma "atividade irregular das forças iranianas na Síria".
A CNN citou várias fontes de inteligência dos EUA dizendo que o Irã está alegadamente prestes a atacar Israel, mas não está claro quando o ataque poderia acontecer. 
"Se houver um ataque, não seria imediatamente claro que é o Irã", observou uma das fontes. 
Representantes da coalização liderada pelos EUA na Síria, por sua vez, declararam que não notaram nenhuma mudança no comportamento das forças apoiadas pelo Irã que operam no território Sírio. 
"Não notamos nenhuma mudança […] Monitoramos de perto todas as ameaças às nossas forças e, como vocês sabem, manteremos nosso direito de autodefesa se precisarmos, mas não percebemos nenhuma mudança", enfatizou Felix Gedne, major-general do Exército do Reino Unido. 
As declarações chegaram junto com os relatos de que as Forças de Defesa de Israel "estão em alerta máximo a um ataque" depois que os militantes observaram uma "atividade irregular das forças iranianas na Síria".
Tel Aviv também teria instruído autoridades locais nas Colinas de Golã ocupadas por Israel para "destrancar e preparar abrigos (antibomba)".
As instruções vieram logo depois da imposição das sanções dos EUA contra Teerã e a retirada de Washington do acordo nuclear com o Irã, também conhecido como Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), anunciado pelo presidente Donald Trump.
Em um desenvolvimento separado, o exército sírio repeliu os supostos ataques com mísseis israelenses perto do assentamento de Al-Kiswah, localizado a 23 quilômetros ao sul de Damasco, reportou a televisão estatal síria, citando uma fonte militar.
Anteriormente, uma fonte no Aeroporto Internacional de Beirute disse à Sputnik que a aeronave de combate israelense estava no espaço aéreo libanês no suposto momento da investida na Síria. Os militares israelenses se recusaram a comentar as reportagens sobre o suposto envolvimento no ataque.
Com a recusa de Teerã em reconhecer Israel, Tel Aviv afirma que o Irã está expandindo o alcance de seus mísseis com capacidade nuclear, o que está em desacordo com o JCPOA. Segundo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Israel tem milhares de documentos revelando como Teerã supostamente mentiu para o mundo depois de assinar o acordo nuclear.
As relações entre os dois países se deterioraram ainda mais no contexto da situação na Síria, de onde o Irã pode supostamente lançar um ataque contra Israel, reportou a mídia israelense.
Segundo o pessoal de segurança, o Irã pode realizar um ataque de mísseis de retaliação contra alvos militares no norte de Israel depois do ataque do mês passado a uma base na Síria.
Tel Aviv afirma que o Irã supostamente implantou forças militares na Síria com o propósito de atacar Israel. Teerã nega as alegações justificando que está apenas enviando assessores militares para a República Árabe.