terça-feira, 27 de março de 2018

DOMO DE FERRO FALHA! NÃO HOUVE ATAQUE!

Força Aérea 2030

Vídeo: USAF mostra como será o combate aéreo na década de 2030

Assista no vídeo acima a partir dos 3 minutos, como a USAF imagina o combate aéreo na
década de 2030.


Como parte de uma iniciativa mais ampla para revigorar seu avançado trabalho de ciência e tecnologia e promover o aumento de parcerias com as universidades, a Força Aérea dos EUA lançou o vídeo mostrando como ela acha que a guerra aérea vai se parecer até o final da próxima década. É uma visão futurista, mas em muitos aspectos incompleta, repleta de jatos furtivos avançados, veículos aéreos de combate não tripulados e semiautônomos, lasers e outras armas de energia direcionada, e um backbone de rede potencialmente habilitado pela inteligência artificial que reúne tudo isso.
O Laboratório de Pesquisa da Força Aérea (AFRL), um dos principais braços de pesquisa e desenvolvimento dos EUA, colocou o vídeo no ar no início de março de 2018 como um “apelo à ação” para o projeto da Força Aérea 2030. A secretária da Força Aérea, Heather Wilson, anunciou pela primeira vez este plano na principal convenção anual e exposição da Associação da Força Aérea em 2017, que também marcou o 70º ano da USAF.
Conceito “Loyal Wingmen”
A primeira cena de combate mostra um F-35A Joint Strike Fighter trabalhando em conjunto com seis veículos aéreos de combate não tripulados ou UCAVs. Há anos, a Força Aérea e o AFRL, em particular, têm trabalhado nesse tipo de operação combinada entre aeronaves tripuladas e não tripuladas, dentro do conceito chamado de “Leal Wingmen” ou Alas Leais.
Em 2015, a Lockheed Martin, em cooperação com a CalSpan Corporation, demonstrou a capacidade de um F-16D Viper Block 50 biposto de voar em segurança com outro F-16 de teste modificado não tripulado. Na demosntração, o F-16 voou em formação, saiu dela para seguir uma rota pré-determinada de forma independente e, em seguida, voltou a entrar em formação com a aeronave tripulada.
Dois anos depois, durante um experimento chamado Have Raider II, o par de aeronaves realizou uma missão de ataque simulada. O F-16 sem piloto atacou alvos simulados no solo de forma autônoma com base em um conjunto estabelecido de parâmetros, mas também modificou seu padrão de voo em resposta a ameaças simuladas e outras condições ambientais variáveis.
Atacantes não tripulados furtivos
O vídeo além de apresentar os alas leais se comunicando com o piloto do F-35 através de uma interface homem-máquina avançada, também mostra um ataque com um enxame de drones, um míssil de cruzeiro de ataque eletromagnético, caças armados com laser e o futuro caça de 6ª geração.

HMS Ocean descomissionado da Marinha Real, para ser vendido ao Brasil

HMS Ocean, que foi desativado da Marinha Real antes de ser vendido para o Brasil.
O HMS Ocean era o helicóptero da plataforma de pouso da Marinha Real Britânica e o Flagship da frota. Um transportador de helicópteros e um navio de assalto anfíbio, o Ocean foi projetado para transportar tropas para o centro da ação em helicópteros ou embarcações de desembarque.
Os recursos de aviação incluem seis pontos de operação de helicóptero em seu cockpit com espaço no hangar para manter, transportar e manter muito mais aeronaves. Complemento do Oceano A Companhia de 400 funcionários incluiu 9 Royal Marines do Esquadrão de Assalto (9 ASRM), que operaram os quatro Veículos e Pessoal de Embarcações de Desembarque Mk5 (LCVP), fornecendo a projeção da capacidade de combate em terra.
O navio de assalto anfíbio de 21.500 toneladas foi lançado em 1995, tem uma velocidade máxima de 16 nós e um alcance em excesso de 8.000 milhas em um único tanque de combustível.
Ao anunciar a venda da HMS Ocean, Clive Walker, chefe da Autoridade de Vendas de Equipamentos de Defesa, responsável pelo acordo, disse:
“Temos um histórico comprovado de suprimento de equipamentos de defesa excedentes em uma base de governo a governo. A venda bem-sucedida do HMS Ocean para a Marinha do Brasil proporcionará um retorno financeiro para o Reino Unido, que agora será reinvestido na defesa. ”
O próprio Brasil havia confirmado recentemente a compra do helicóptero britânico HMS Ocean. Fomos informados por uma fonte da comunidade de defesa brasileira que a embarcação foi vendida por £ 84 milhões. Roberto Lopes nos informou que a compra da HMS Ocean pela Marinha do Brasil foi confirmada na última semana pelo ministro da Defesa brasileiro, Raul Jungmann. Entendemos que o primeiro grupo de quatro oficiais brasileiros irá para o Reino Unido nas próximas semanas.
Notamos em março passado que o Brasil estava interessado no helicóptero HMS Ocean, agora confirmado pelo governo brasileiro. Então, em abril , informamos que a Marinha do Brasil havia enviado uma proposta para pagar o helicóptero HMS Ocean em parcelas.
A HMS Ocean é o único transportador de helicópteros do Reino Unido e o carro-chefe da frota da Royal Navy. Ela é projetada para apoiar operações de desembarque anfíbio e para apoiar a equipe do Commander UK Amphibious Force e Commander UK Landing Force.
Segundo o jornalista brasileiro Roberto Lopes em um e-mail para nós, o custo do navio para a Marinha do Brasil é fixado em 84,3 milhões de libras esterlinas (312 milhões de reais). O Comandante da Marinha do Brasil, Almirante Eduardo Leal Ferreira, afirmou que o preço do  Oceano  parecia “conveniente”. Então, no final do ano passado, a IHS Janes informou que o Ministério da Defesa do Brasil autorizou os esforços para comprar o Ocean assim que deixar o serviço no Reino Unido.
Entendemos por Roberto Lopes via e-mail, a fonte que nos informou que o Brasil já apresentou um plano de pagamento para a embarcação, que os oficiais envolvidos no processo de aquisição do navio estão otimistas e já estão discutindo detalhes além das avaliações técnicas e financeiras que foram feitas, como o nome do navio.
“Minas Gerais é a designação mais forte da época. O Rio de Janeiro foi 'salvo' para o futuro porta-aviões. No entanto, nada definido. Só com a execução da aquisição é que definido.

Nota.. SNB .... Caro amigos acho que os britânicos estão chorando muito a venda do seu porta helicóptero que não tem nem capacidade de operar caças do tipo  ser herrier 

Não houve golpe em 1964': Temer volta a dizer que povo quer 'poder central' no Brasil

O presidente Michel Temer (MDB) voltou a falar nesta segunda-feira sobre o desejo do povo brasileiro pela "centralização do poder", ao se referir ao Golpe de 1964, quando o presidente João Goulart foi derrubado, dando lugar a uma ditadura militar que durou até 1985.
Em encontro com empresários e políticos, na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), em São Paulo, o emedebista avaliou que a vontade popular se sobrepôs à ideia de um movimento antidemocrático à época.
"Em 64 novamente o povo se regozijou, porque, novamente, uma centralização absoluta do poder que, mais uma vez, durou de 64 a [19]88. É interessante quando se diz 'ah, mas não houve golpe de Estado. Houve um desejo de centralização'. A ideia do povo era de que deveria haver uma concentração do poder, como houve nesse período todo", afirmou.
Esta não foi a primeira vez que Temer indicou não considerar que o ocorrido em 1964 não foi um golpe de Estado. Em 15 de novembro do ano passado, em Itu (SP), o presidente disse considerar que o Brasil tem uma "tendência é sempre caminhar para os autoritarismos".
"A nossa vocação centralizadora e, convenhamos, quando os movimentos centralizadores ocorrem, não por um […] simplesmente um golpe de Estado, é porque o povo também quer, acaba desejando, no fundo é isso […] Nós temos uma certa, digamos, uma certa tendência para centralização", comentou.
"A nossa Constituição, que refundou o Estado brasileiro, é categórica: ou seja: todo poder emana do povo. As autoridades […] somos autoridades constituídas. Não somos autoridades diretas. O povo nos constitui como tais e, portanto, devemos ser sempre instrumento da vontade popular, porque exercemos mandatos meramente transitórios", emendou.
Durante o seu governo, Temer fortaleceu o papel das Forças Armadas – as instituições mais bem avaliadas hoje pela população –, com o ápice do prestígio se dando ao intervir na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, há pouco mais de um mês.

A todo o gás': como será tanque russo T-80BV modernizado? (VÍDEO

O veículo blindado será dotado de um sistema especial que lhe permitirá acelerar a grandes velocidades em muito pouco tempo.
O maior e mais conhecido produtor de tanques russos, a empresa Uralvagonzavod, publicou no seu canal em YouTube o vídeo dos testes do T-80BV.
Este tanque conta com um motor de turbinas de gás GTD-1250, que tem uma estrutura parecida com a dos motores de helicóptero.
Em caso de necessidade, serão necessárias somente 4 horas para substituir um motor deste tipo, enquanto a substituição do motor diesel requer três vezes mais tempo.
O blindado é capaz de operar em quaisquer condições meteorológicas independentemente do nível de umidade.
Graças ao regime especial denominado 'a todo o gás', este veículo modernizado será capaz de aumentar a potência do motor de 1.250 para 1.400 cavalos, o que lhe permite alcançar uma velocidade de 70 km/h.

EUA podem bloquear venda de caças F-35 por causa de sistemas S-400, diz deputado turco

O Congresso dos EUA pode proibir fornecimento de caças F-35 à Turquia em resposta às remessas do sistema de defesa antiaérea S-400, declarou o presidente da Comissão do parlamento turco para Assuntos Internacionais, Volkan Bozkir.
Na sexta-feira (23), um grupo de senadores democratas norte-americanos exigiu explicação do Departamento de Estado dos EUA se sanções serão ou não introduzidas contra a Turquia devido à prevista compra dos sistemas russos S-400.
"Os EUA atribuem grande atenção ao assunto dos S-400. Congressistas querem ligar os S-400 à venda de caças F-35 […] se comprarmos os S-400, o Congresso tomará decisão de proibir venda dos F-35. Os senadores não declaram isso abertamente, mas no decorrer de conversas com seus conselheiros, tal sinal foi recebido. Os mísseis S-400 e caças F-35 são temas completamente diferentes", declarou Bozkir em entrevista ao jornal Hurriyetapós visita aos EUA. Ele também sublinha que os EUA ameaçam indiretamente.
O deputado adicionou que a Turquia está pronta para considerar a oferta norte-americana sobre as remessas dos complexos antiaéreos Patriot caso o preço seja acessível. Nesta semana, a delegação estadunidense chegará à Turquia para negociar a venda de mísseis Patriot.
Em dezembro do ano passado, representantes russos e turcos assinaram em Ancara o acordo de crédito para fornecimento dos complexos antiaéreos S-400. Em conformidade com o contrato, Ancara deve comprar duas baterias do complexo e manutenção das mesmas será de sua responsabilidade. As partes acordaram cooperação tecnológica nesta esfera para desenvolvimento de complexos antiaéreos na Turquia.

Moro diz que decisão a favor de Lula pode beneficiar traficantes e pedófilos (VÍDEO

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o juiz federal Sérgio Moro defendeu a manutenção do entendimento de que réus podem ser presos após condenação em segunda instância, às vésperas do julgamento do caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 4 de março.
Moro considerou que rever o entendimento sobre o assunto seria um "desastre" e que o tema vai além do caso de Lula, podendo vir a beneficiar traficantes e pedófilos, por exemplo.
"Foi estabelecido um precedente importante, em 2016, pelo saudoso ministro Teori Zavascki. Se for esperar o último julgamento seria um desastre muito grande, porque levaria à impunidade, especialmente dos poderosos. É um assunto que transcende o ex-presidente Lula", disse Moro.
Têm lá peculatos milionários, dinheiro desviado da saúde, da educação, e que faz falta para a população. Tem traficante, tem pedófilo, doleiros, e isso estou falando dentro de um universo pequeno, de onde eu trabalho", continuou o magistrado, responsável pela condenação de Lula no caso do tríplex do Guarujá (SP) – a pena estipulada por ele (9 anos e 6 meses) foi aumentada para 12 anos e 1 mês pelo Tribunal Regional da 4ª Região).
Em favor do país não "dar um passo atrás", Moro ressaltou a conduta dos ministros do STF e se negou a acreditar na tese de uma possível benevolência da Corte com Lula. Ele mencionou especialmente a ministra Rosa Weber, tida por analistas como peça-chave para o julgamento do próximo dia 4.
"Tenho apreço especial pela ministra Rosa Weber, com quem trabalhei. Pude observar a seriedade da ministra, a qualidade técnica da ministra", comentou Moro.
Auxílio-moradia x aumento salarial
O juiz federal voltou a se posicionar a favor do recebimento de auxílio-moradia por juízes no Brasil. Para Moro, o pagamento de R$ 4,3 mil em benefício se justifica, sobretudo pela ausência de reajuste salarial dos magistrados há pelo menos três anos
Existe esse benefício, que é questionável e existe a previsão constitucional de que os subsídios do magistrado deveriam ser reajustados anualmente, o que não ocorre há três anos", opinou.
Moro foi mais contido ao comentar as eleições gerais de outubro. "Vejo bons candidatos, outros nem tanto. E outros que merecem juízo maior de censura", resumiu.
Sobrou tempo ainda para o juiz comentar a série O Mecanismo, de José Padilha, que estreou na semana passada e gerou revolta em setores da esquerda pela forma que a Lava Jato é mostrada. Segundo ele, tanto o seriado quanto o filme Polícia Federal — A lei é para todos foram dramáticos em excesso, e não se destacam pela veracidade, ainda que tenham qualidades.
"Não retratam uma realidade como aconteceu, mas existem pontos comuns. Essas produções culturais têm um valor e, por esses fatos estarem acontecendo agora, é difícil ser fiel. Mas é importante para informar. Ambos revelam que a corrupção é um problema. Se servir para chamar atenção nisso, já é um grande papel", concluiu.

Rússia comprova que pode criar arma mais avançada do mundo, diz analista

As mídias norte-americanas listaram os países que terão os exércitos mais poderosos no futuro. Segundo especialista russo em assuntos políticos, Vladimir Olenchenko, essa publicação "multifuncional" tem como foco imediato vários objetivos.
Os Estados Unidos, Rússia, França, Índia e China terão os exércitos terrestres mais poderosos do mundo até o ano de 2030, escreve Robert Farley, especialista militar, em seu artigo para o jornal The National Interest
.Segundo ele, o exército dos EUA continuará sendo "padrão de ouro" mundial ao longo dos próximos 12 anos. Depois da Guerra Fria, o Pentágono tem acumulado experiência considerável em operações de combate, inclusive no Iraque e no Afeganistão. Ao mesmo tempo, os norte-americanos possuem um orçamento militar significativo, bem como a maior frota mundial de veículos não tripulados capazes de coletar informações precisas e fazer ataques certeiros de alvos.
Por sua vez, as Forças Armadas da Rússia passaram por um período extremamente difícil depois do colapso da União Soviética, diz o artigo. De acordo com Farley, em virtude do financiamento adequado, o exército russo, em particular suas divisões privilegiadas, renovou-se e agora "ameaça os vizinhos com seu tamanho e treinamento".
O exército russo permanecerá como uma força mortal em 2030, no entanto, enfrentará problemas sérios. O acesso à tecnologia pode representar o maior problema no futuro", acredita Farley.
Em entrevista concedida ao serviço russo da Rádio Sputnik, Vladimir Olenchenko afirma que essa suposição está longe de ser verdade.
Acredito que isso é escrito para leitores norte-americanos desinformados, já que a Rússia demonstrou sua capacidade de criar armas que ultrapassam as de outros países. Portanto, dizer que podemos nos distanciar da tecnologia, não é apenas um exagero, mas uma distorção da realidade", frisou Olenchenko.
O artigo aponta a França como o único país europeu que preservará o poderio de suas forças armadas. A Índia está na retaguarda de seus concorrentes em tecnologias militares, entretanto, não economiza em adquiri-las dos EUA, Rússia e Europa.
Segundo Fraley, o exército terrestre da China ainda não tem experiência suficiente em combates militares reais. Além disso, ao contrário da aeronáutica e marinha, não dispõe dos recursos financeiros necessários. Ao mesmo tempo, Pequim tem acesso a "efetivo praticamente ilimitado".
Vladimir Olenchenko supôs como surgiu o artigo.
"Estou longe de pensar que a publicação nasceu como resultado de alguns esforços intelectuais e emocionais. Provavelmente, o artigo pretendia ser um 'incentivo' que, por um lado, deve justificar novos gastos dos EUA e, por outro, 'empurrar' o conflito entre a Índia e a China. Acho que essa publicação tem um objetivo 'multifuncional'", concluiu Olenchenko.

Exército russo torna seus soldados invisíveis para câmeras de infravermelho

O exército russo já possui uma nova camuflagem, capaz de tornar os soldados "invisíveis" no espectro infravermelho, informou Oleg Faustov, engenheiro sênior do fabricante de armas TsNIITochMash.

Já temos isso", disse o engenheiro à mídia russa
Segundo explicou, a camuflagem utiliza os chamados "materiais com remissão de infravermelho".
Para ser mais claro: trata-se de diferente intensidade de reflexão de ondas luminosas de certo comprimento em elementos diferentes ou nas manchas da camuflagem", detalhou.
Segundo Faustov, "isso faz com que as silhuetas humanas, ao serem observadas através de dispositivos de visão noturna (câmeras de infravermelho), sejam 'divididas em partes' e, assim, mais difíceis de detectar."
Os materiais com remissão de infravermelho já são utilizados no avançado equipamento russo de proteção individual Ratnik, que foi adotado pelo Exército. Os militares russos esperam receber 50 mil novas unidades deste equipamento anualmente. Até 2022, está planejado equipar os soldados com uma nova geração do Ratnik.

Russia Offers Verba MANPADS to India

Top 10 BEST Anti Ship Missile |AShM| 2017

segunda-feira, 26 de março de 2018

O míssil AV-TM 300 é utilizado para destruir alvos estratégicos

Durante o voo de cruzeiro, subsônico, o míssil tem o comportamento de uma pequena aeronave – a propulsão é feita por uma turbina desenvolvida também pela AVIBRAS. Ela foi construída para durar 40 horas, dez vezes mais que as quatro horas do tempo máximo de uma missão de ataque. A navegação é feita por uma combinação de plataforma inercial e GPS. O míssil faz acompanhamento do terreno com um sensor ótico-eletrônico, corrigindo o curso em conformidade com as coordenadas armazenadas a bordo.
Regras. A arma está no limite do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis, o MTCR, do qual o Brasil é signatário. O acordo restringe o raio de ação máximo a 300 quilômetros e as ogivas a 500 quilos. O MTC-300 está dentro da distância fixada e atua com folga no peso, sustenta o presidente da AVIBRAS, João Brasil de Carvalho Leite.
O míssil ainda não tem o radar necessário para buscar alvos móveis. O recurso permitiria realizar por exemplo, um disparo múltiplo contra uma frota naval, liderada por um porta-aviões, navegando a até 300 quilômetros do litoral – no caso do Brasil, eventualmente ameaçando províncias petrolíferas em alto-mar. Uma bateria do sistema é composta por seis carretas lançadora com suporte de apoio de viaturas remuniciadoras, um blindado de comando, um carro-radar de tiro, um veículo-estação meteorológica, um de manutenção e, quando houver uso do míssil, um de preparo de combate.
O MTC-300 é disparado por rampas duplas – cada carreta levará quatro unidades. O Astros 2020 completo pode utilizar quatro diferentes tipos de foguetes. 
 
-  SS-30 ( +- 30km) salvas de 32 foguetes
-  SS-40  (+- 40km) salvas  16.foguetres
-  SS-60  (+-70 km), e,.
-  SS-80  (+- 90 km), ambos de três em três foguetes.

O grupo se desloca a 100 km/hora em estrada preparada e precisa de apenas 15 minutos de preparação antes do lançamento. Cumprida a missão, deixa o local deslocando-se para outro ponto da ação, antes que possa ser detectado.
O mercado internacional para o produto é amplo. Uma prospecção feita há dois anos pela AVIBRAS entre países clientes, operadores das versões mais antigas do sistema de foguetes – Arábia Saudita, Malásia, Indonésia e Catar, além de três novos interessados, não identificados – indicou um potencial de negócios entre US$ 2,5 bilhões e US$ 3,5 bilhões a serem definidos até 2025. A empresa, que atravessou uma séria crise até 2015, quando registrou receita bruta de R$ 1,1 bilhão, cresceu 20% em 2017, obtendo receita liquida de R$ 1,7 bilhões.

Míssil brasileiro de precisão entra em fase final

Míssil de precisão entra em fase final

Exército retoma voos de testes do MTC-300, capaz de atingir um alvo a 300 km de distância; primeiras entregas estão previstas para 2023


O primeiro míssil brasileiro de cruzeiro, o MTC-300, com 300 km de alcance e precisão na escala de 50 metros, entra na fase final de desenvolvimento esse ano, com a retomada dos voos de teste. As primeiras entregas para o Exército estão previstas para 2020 – encomenda inicial de 100 unidades, definida em 2016, está sendo negociada e será entregue em lotes sequenciais até 2023. O investimento no programa é estimado em R$ 2,45 bilhões. 

O míssil é o vetor mais sofisticado do desenvolvimento do Astros 2020, a sexta geração de um sistema lançador múltiplo de foguetes de artilharia criado há cerca de 35 anos pela empresa Avibras, de São José dos Campos. O Programa Estratégico Astros 2020 cobre a compra e a modernização de uma frota de 67 carretas lançadoras e de veículos de apoio, a pesquisa do MTC-300 e também a de um novo foguete guiado, o SS40G, de 45 km de raio de ação. No pacote entra a instalação do Forte Santa Bárbara, em Formosa (GO), sede do grupo, que já opera 53 viaturas da versão 2020.

O míssil expande a capacidade de dissuasão do País e confere ao Exército apoio de fogo de longo alcance com elevados índices de precisão e letalidade porém com mínimos danos colaterais”, analisa um oficial da Força ligado ao empreendimento. É um recurso empregado para missões de destruição de infraestrutura, como uma central geradora de energia ou um complexo industrial. A cabeça de guerra de 200 kg de explosivos é significativa. “Com duas delas é possível comprometer o funcionamento de uma refinaria de petróleo de grande porte”, considera o engenheiro militar. 
A configuração do MTC 300 é o resultado de 13 anos de aperfeiçoamento. O desenho é moderno, compacto, e utiliza asas retráteis que se abrem depois do disparo partir do casulo transportado por uma carreta. O motor de aceleração usa combustível sólido e só é ativado no lançamento. Até agora foram realizados 16 voos de ensaio. Há ao menos mais quatro em fase de agendamento antes do começo da produção de pré-série. 
Durante o voo de cruzeiro, subsônico, o míssil tem o comportamento de uma pequena aeronave – a propulsão é feita por uma turbina desenvolvida também pela Avibrás. Ela foi construída para durar 40 horas, dez vezes mais que as quatro horas do tempo máximo de uma missão de ataque. A navegação é feita por uma combinação de caixa inercial e GPS. O míssil faz acompanhamento do terreno com um sensor ótico-eletrônico, corrigindo o curso em conformidade com as coordenadas armazenadas a bordo.
Regras. A arma está no limite do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis, o MTCR, do qual o Brasil é signatário. O acordo restringe o raio de ação máximo a 300 quilômetros e as ogivas a 500 quilos. O MTC-300 está dentro da distância fixada e atua com folga no peso, sustenta o presidente da Avibras, João Brasil de Carvalho Leite.
O míssil ainda não tem o radar necessário para buscar alvos móveis. O recurso permitiria realizar por exemplo, um disparo múltiplo contra uma frota naval, liderada por um porta-aviões, navegando a até 300 quilômetros do litoral – no caso do Brasil, eventualmente ameaçando províncias petrolíferas em alto-mar. Uma bateria do sistema é composta por seis carretas lançadora com suporte de apoio de viaturas remuniciadoras, um blindado de comando, um carro-radar de tiro, um veículo-estação meteorológica, um de manutenção e, quando houver uso do míssil, um de preparo de combate.
O MTC-300 é disparado por rampas duplas – cada carreta levará quatro unidades. O Astros 2020 completo pode utilizar quatro diferentes tipos de foguetes. O modelo SS-30 atua em salvas de 32 unidades e o SS-40, de 16. Os maiores, SS-60 (70 km de alcance) e SS-80 (cerca de 90 km), de três em três. O grupo se desloca a 100 km/hora em estrada preparada e precisa de apenas 15 minutos de preparação antes do lançamento. Cumprida a missão, deixa o local deslocando-se para outro ponto da ação, antes que possa ser detectado.
O mercado internacional para o produto é amplo. Uma prospecção feita há dois anos pela Avibras entre países clientes, operadores das versões mais antigas do sistema de foguetes – Arábia Saudita, Malásia, Indonésia e Catar, além de três novos interessados, não identificados – indicou um potencial de negócios entre US$ 2,5 bilhões e US$ 3,5 bilhões a serem definidos até 2025. A empresa, que atravessou uma séria crise até 2015, quando registrou receita bruta de R$ 1,1 bilhão, cresceu 20% em 2017, obtendo receita liquida de R$ 1,7 bilhões.